Era um mundo de fogo. Essa era a melhor descrição para a paisagem que a criança contemplava. Lava para todo o lado, o cheiro tóxico de enxofre impregnava o ar e o pior era a raiva que o local emanava.

Assim era Mustafar. Um mundo onde só se via fogo e morte. Inabitável. E foi aqui, dentre todos os locais possíveis, que seu pai morrerá.

Sem qualquer controle sobre suas ações, suas pequenas pernas o levaram para o local onde a batalha tomava parte. Uma batalha entre a luz e as trevas. Entre os Jedi remanescentes e o lorde sombrio dos Sith. A luta que redimiu Anakin Skywalker.

Chegando naquele lugar, seus olhos azuis contemplaram a luta do destino. Seu pai defletia os raios de Sidious com toda sua força de vontade. O poder do lorde sombrio dos Sith era tal que o sabre de Anakin já dava sinais que estava para falhar.

Obi-wan e Yoda estavam desacordados, ambos com ferimentos graves. A criança quis ir ajudar o Jedi, porém o sonho era apenas isso, um sonho.

Sidious, vendo que o sabre de Anakin não aguentaria por muito mais tempo, soltou uma gargalhada maligna. Mesmo o cavaleiro Jedi podia ver isso. Sabendo que não havia muito o que fazer, ele decidiu o melhor curso de ação. Não havia garantia de sobrevivência, e o plano tinha altas chances de dar errado, mas Anakin Skywalker nunca foi um conhecido por sua paciência ou planos sensatos.

Usando o pouco de concentração que ele ainda tinha, ele sentiu o sabre de Obi-wan. Com um movimento dos olhos, ele ativou a arma e atirou a lâmina de luz contra Sidious. O Sith, vendo isso, usou seu sabre de luz para bloquear a tentativa falha.

O que ele não previu foi que aquilo era apenas uma cinta, uma feita para dar a Anakin a oportunidade que ele precisava.

Vendo que o relampejo parou, Anakin atraiu o sabre de Yoda e indo contra Sidious ele tentou o matar uma vez mais. O lorde sombrio, no entanto, viu o plano do jedi ainda a tempo. Usando o seu sabre de luz, vermelho encontrou azul.

Anakin, vendo a tentativa frustrada, usou o sabre que ele pegará emprestado de Yoda para continuar no duelo. Makashi era a forma escolhida por Sidious, enquanto Anakin escolheu confiar no Djem so, como sempre fizera, escolhendo atacar invés de ficar em uma posição passiva.

Sidious defendia-se com grande habilidade. A segunda forma era ideal para combates de sabre, sendo a preferida de conde Dooku. Anakin, vendo o estilo daquele que tirou sua mão sendo usado contra ele uma vez mais, se enfureceu.

O chão tremeu frente a ira do Skywalker, e Sidious vendo isso, sorriu.

─ É isso mesmo, Anakin! Deixe o lado negro te consumir uma vez mais. Torne-se Vader novamente! ─ O lorde dos Sith exclamou, partindo para a ofensiva.

Trocando o Djem so para o estilo preferido de Obi-wan, Soresu, Anakin tentou se defender do avanço de Sidious. O duelo continuou por mais uns minutos, até que Obi-wan acordou. Vendo a situação que seu antigo aprendiz e amigo estava, ele atraiu seu Sabre de Luz e novamente tentou ajudar.

Sidious, vendo que ambos estavam contra ele, decidiu misturar Makashi e Soresu, permitindo que Anakin voltasse a usar o Djem so.

Ambos os Jedi tentaram atacar, mas não havia falhas na defesa de Sidious. Ele era um verdadeiro mestre no sabre. Anakin e Obi-wan tentaram o empurrar com a força e Sidious usou a mesma tática, sendo capaz de igualar o poder usado pela dupla sem grandes dificuldades.

O duelo da Força continuou assim por mais alguns segundos. A pressão abalava o planeta em si, tremendo-o. Os rios da lava se afastavam, como se tivessem medo de serem pegos naquele embate.

Finalmente, cansado de jogar, Palpatine aumentou a força que aplicava até o limite, e Obi-wan e Anakin estavam quase desistindo, quando uma terceira força os auxiliou.

Era Yoda. O pequeno ancião verde auxiliou os outros Jedi com todo o seu poder. Agora era como se o planeta em si recuasse perante aquela pressão. A lava se afastava e a massa terrestre mudava de acordo com o lado vencedor.

Sidious, vendo-se sendo empurrado, acessou mais e mais da força, fazendo com que os três Jedi recuassem. O embate acabaria com a morte dos três se continuasse assim.

Vendo isso, Anakin decidiu usar uma velha técnica. Uma que ambos os Jedi e Sith usavam para conseguir derrotar oponentes mais poderosos. Era chamada de Tutaminis e seu foco era absorver a força, a redirecionando ou dissipando. Pegando a energia dos seus arredores, Anakin sentiu a força de Obi-wan. Ele sentiu a força de Yoda, e ele sentiu o lado sombrio gritando.

Obi-wan e Yoda ambos olharam para Anakin, surpresa evidente em seus olhos.

Darth Sidious não ficou feliz ao ver o que o Skywalker pretendia.

─ Anakin… você… ─ Obi-wan começou, sentindo-se impotente pela primeira vez desde seu último confronto com Maul.

─ Desculpe mestre… parece que esse é o fim. ─ Disse o Jedi, fazendo óbvio esforço para segurar a grande descarga de energia que preparava. ─ Nos vemos do outro lado. ─ E então com uma grande descarga de energia, o Skywalker usou tudo que tinha junto com o poder de Sidious e dos dois Jedi. O lorde sombrio foi mandado para longe, em direção a lava.

Infelizmente, o poder que Anakin usou estava muito além de suas capacidades atuais. Seu corpo não aguentou tal energia e seu coração estava prestes a parar. Antes de morrer, porém, ele se apoiou a Obi-wan e fez seu último pedido.

─ Por favor… cuide do meu filho como cuidou de mim… mestre… Obi-wan. ─ Anakin, após isso, caiu no frio abraço da morte.

Obi-wan e Yoda, vendo que o planeta estava prestes a colapsar, foram em direção a nave de Padme e, pegando a mesma, que estava desacordada no chão, eles saíram do planeta, vendo enquanto a plataforma era devorada pelas ondas da lava.

O corpo de Anakin e Sidious sendo consumido pelas chamas do planeta de Mustafar.

O garoto meramente observava a nave sair do planeta enquanto as ondas de lava continuamente derretiam a plataforma onde a batalha tomou lugar. Quando o local estava para cair em meio ao fogo, ele acordou.

Abrindo seus olhos azuis, os primeiros raios de sol o cegaram momentaneamente. Se levantando de sua cama sem quaisquer animo, ele foi até seu guarda-roupas e tirou dele seu uniforme.

Após vestir sua roupa, ele foi até o espelho que havia na parede do quarto. Tomou um pouco de tempo para ver sua aparência. Ele era uma criança, olhos azuis bem claros e um cabelo loiro como a areia era bagunçado, coisa que ele desistiu de consertar a muito tempo. O uniforme que ele usava consistia duma veste marrom com uma calça branca. Sua pele era branca e lisa e ele aparentava ter 5 anos de idade.

O youngling era chamado de Luke Skywalker. Filho do Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker, um herói que livrou a galáxia dos Sith… mas não era assim que os seus colegas e mestres viam o seu pai.

Suspirando, ele saiu do quarto. Não havia utilidade alguma em ficar divagando sobre coisas que não mudariam.

O jovem Skywalker foi até a cantina do templo para tomar seu café da manhã. Ao chegar lá, ele viu os outros younglings conversando tranquilamente sobre diversos assuntos, com um ou dois Padawan esfregando os olhos cansados. Uma visão familiar no santuário Jedi em Yavin 4.

Sentando-se junto aos outros Yonglings, Luke observou com tristeza o jeito como os seus colegas se levantaram e saíram da mesa. Era sempre assim, depois de tudo.

Nunca o viam como quem ele era, nunca o viam pelos seus esforços ou qualidades, apenas por quem era o seu pai. Isso o magoava profundamente.

─ É ele, não é? ─ Uma das crianças perguntou, ela tinha dois anos a mais que Luke, e estava quase concluindo o seu treino e se preparando para se tornar um Padawan.

─ É sim… eu soube que o pai dele era um Sith. ─ Outra criança, essa era uma garota da idade de Luke, disse. Receio claro em sua voz.

Mexendo em sua comida enquanto ouvia os comentários de seus colegas, Luke de repente perdera a fome.

Se levantando, ele vai em direção a saída da cantina. Ele tinha coisas a fazer e um pedido a realizar.

Indo até o local onde o antigo grão-mestre da ordem ficava, ele bateu levemente na porta, esperando uma resposta.

─ Preocupado parece você, jovem Skywalker. ─ falou a única alma que o entendia naquele inferno. A voz veio atrás de Luke, o que o fez dar um pulo com o susto que tomou.

─ Mestre Yoda, não me assuste assim. ─ Luke disse, se virando e encontrando o pequeno ser esverdeado atrás de si.

─ O que lhe preocupa, Hmm? ─ Yoda falou, com um riso no final. Luke sorriu, Yoda sempre o alegrava.

─ Bem, eu queria saber sobre quando eu poderei começar o treino para me tornar um Jedi. Já tenho cinco anos, e o conselho ainda está protelando isso. Os outros começaram a treinar com três… não tem como você fazer algo, Mestre?

Yoda pareceu pensar por um momento. Vendo a expressão determinada de Luke, ele suspirou pesadamente.

─ Para uma caminhada, você me acompanharia? ─ Yoda disse por fim. Luke apenas assentiu e caminhou ao lado de Yoda. O pequeno ser verde começou, com calma, a explicar a criança a sua frente os diversos motivos da situação atual. ─ Velho estou… poder nenhum sobre o conselho, minha palavra tem. Medo de você, tem eles.

─ Medo de mim? Mas o que eu poderia fazer contra eles? ─ Luke perguntou, inocentemente.

─ Medo do agora, não. Medo do que pode se tornar… medo do caminho que trilhar, você vai.

─ Eu não vou trilhar o mesmo caminho de meu pai…

─ Saber disso, como não há. As emoções de seu pai, muitas delas você tem. ─ Yoda disse, por fim. Ao ver a expressão de tristeza de Luke, Yoda suspirou. Acabaria por se arrepender do que faria agora. ─ Uma técnica de meditação, ensinarei a você. Manter suas emoções em cheque, deve.

Eles caminharam mais uns minutos, quando finalmente chegaram a um pequeno jardim com duas árvores gêmeas. Sentando-se na base da raiz, Yoda gesticulou para Luke sentar-se a sua frente.

Obedecendo, Luke fechou os olhos como Yoda havia instruído.

─ Acalme-se. Não pense em nada, confie na força. Poderosa aliada ela é… ela me mostra aquilo que eu preciso saber.

─ Ela controla as ações dos Jedi? ─ Luke perguntou, ainda de olhos fechados.

─ Um pouco. Mais como um farol, ela é. Cabe ao Jedi dar o passo. ─ Yoda respondeu, com um risinho.

Luke continuou no estado meditativo por mais alguns segundos. Foi quando ele sentiu.

Era algo indescritível. Ele se sentia forte, poderoso e completo. Mas também se sentia pequeno, frágil e com muito mais vontade de aprender sobre o estranho campo de força que havia ao seu redor.

─ Algo novo, aprendeu? Hmm? ─ Yoda perguntou, com um leve sorriso.

─ Sim… é incrível. ─ O yongling respondeu, abrindo os olhos com um sorriso radiante. A felicidade de Luke deixara Yoda feliz.

Para o ancião que a muito só podia ficar meditando, sem ter acesso as responsabilidades que antes tinha, fazer uma boa ação era algo que ele apreciava. A verdade é que o conselho o afastou. Ele estava velho, doente. A batalha contra Sidius tomou muita de sua energia que ainda restava. Ele concordou com a decisão, pois achou que não poderia proteger o conselho como o líder deles.

O que nos leva a situação atual. Os sobreviventes da ordem 66 foram levados para Yavin 4, onde estabeleceram um tempo Jedi com um novo conselho, liderado por Mace Windu. De alguma forma, o antigo aprendiz de Yoda sobreviverá a queda que teve. Ele, porém nunca mais foi o mesmo.

Amaldiçoando Anakin e sua linhagem, ele está tentando atrasar o treino de Luke, para ter certeza que ele não se torne um Jedi. Foi proibido que qualquer um dos mestres o ensinasse, e isso entristecia o ancião profundamente.

Foi com esse tipo de pensamento que os Jedi caíram nas guerras clônicas. Por mais que eles estejam se reerguendo, nem o conselho, nem a galáxia quer que os Jedi voltem depois da ordem 66.

Saindo dos pensamentos depressivos, Yoda se concentrou no jovem Luke. Ele voltará a meditar, e o mais interessante era que parecia ter uma facilidade natural para isso. O talento de seu pai nesse quesito era, de longe, extremamente baixo.

Uma pequena brisa soprou no local. A grama farfalhou, e algumas pedras começaram a levitar. Yoda, vendo isso, pegou seu cajado e, com um pouco de força, bateu na testa de Luke, o despertando do transe.

Luke gemeu um pouco com a dor, e massageou o local onde Yoda bateu.

─ Sua consciência na força, não pode desaparecer! Num transe perigoso, entrando estava Luke. Lembrar-se deve, a força guia, mas é você quem deve caminhar.

─ Sim mestre.

Após essa interação, Luke foi fazer suas tarefas. Os Yonglings geralmente são responsáveis por limpar o templo, ou era isso que fora dito ao Skywalker.

Indo em direção ao jardim que ele devia limpar, o garoto chegou a tempo de assistir uma das várias aulas de sabre de luz que Saesee Tiinlecionava. Pegando uma vassoura, Luke começou a juntar as folhas em diversos montes.

A tarefa porém, foi logo negligenciada quando o garoto achou mais interessante a aula de sabre. Tiin fora um dos poucos que sobreviveu a ordem 66 e era um ótimo duelista no sabre. Seu auge, porém, chegou ao fim quando foi mortalmente ferido por Palpatine.

O Skywalker tentou continuar o trabalho, porém a aula que ele dava era interessante demais para o jovem. Vendo como cada Padawan usava o sabre em um show de luzes quase hipnótico, Luke começou a imitar os movimentos dos outros aprendizes com o cabo de vassoura.

Imitando-os de um jeito desajeitado, seu nível fora aumentando conforme treinava. Cada golpe se tornava mais preciso e cada forma que ele repetia se aproximava mais e mais da perfeição.

Ele continuou o treino, até que uma voz grave tirou sua mente do local.

─ Impressionante. Conseguiu copiar bem os movimentos, jovem Skywalker. ─ Luke se virou para ver o estranho que havia chegado, e qual foi sua surpresa ao ver o grão-mestre do conselho, Mace Windu, o olhando calmamente.

─ Mestre. ─ Luke abaixou a cabeça em sinal de respeito. Não que fosse necessário, mas ele tinha medo de Mace Windu e seu olhar intenso e sério.

─ Diga-me, desde quando treina? ─ o grão-mestre perguntou, intrigado.

─ Mestre, eu comecei a treinar agora. Juntar as folhas estava muito monótono, e como eu gosto de observar as aulas do mestre Saesee Tiin, quis copiar os movimentos que ele mostrou. ─ Luke falou, com um pouco de receio. Windu não costumava falar com ele, e quando falava, era normal que não mostrasse tanto interesse quanto estava mostrando.

─ E a quanto tempo observa?

─ A uns dois dias.

─ Entendo… me mostre alguns dos movimentos que aprendeu. ─ Windu ordenou, e Luke obedeceu. Ele repetia cada forma que fora mostrada naquela aula com movimentos quase perfeitos. Se não fosse um ou outro detalhe, Mace acharia que ele seria um praticante de anos, invés de dias.

Ao final da segunda forma, Mace meramente se levantou e saiu do cômodo. Dando uma última olhada a Luke, ele disse em um tom curto e grosso.

─ Continue o bom trabalho e talvez eu considere que possa começar seu treino. ─Após essas palavras, Windu deixou o garoto sozinho, indo em direção a sala do conselho.

Luke sorriu com genuína felicidade. Esse dia estava ficando cada vez melhor.

Coruscant, sala do trono

No planeta cidade, onde outrora fora a velha república, um homem com pele vermelha sentava-se no trono que antes fora destinado a Palpatine.

Mesmo com a morte do anterior, a república fora desfeita. O Zabrak estava com seus olhos fechados, sentindo a força ao seu redor. De repente abrindo-os, ele observou o recém-chegado.

Um homem de pele e cabelos azuis estava a sua frente. Um gênio tático, de fato. Ele era um dos melhores estrategistas do império e a preferência pessoal do novo imperador quando se tratava conselhos. Mitth’raw’nuruodo ou, como era mais comumente chamado, apenas Thrawn.

─ Imperador Maul. ─ Thrawn falou, se curvando ante seu líder. Maul sorriu, adorava quando seus súditos mostravam respeito a ele.

─ Que notícias tem para me dar, Thrawn?

Pegando um datapad, de seu casaco, ele começa então a ler os relatórios que Pellaeon lhe dera.

─ Conquistamos 5% dos territórios da orla exterior, os insurgentes continuam em busca dos cavaleiros Jedi sobreviventes. Posso dizer, no entanto, que logo teremos a localização de ambos.

─ Excelente… se importa de me dizer qual método achou? ─ Maul falou, seu tom era empolgado. Ele adorava ouvir os métodos de Thrawn.

─ Estamos mapeando cada local onde os rebeldes estão indo. Sabemos que estão na orla exterior, e conforme nossos mapas estelares, eliminamos algumas dezenas de sistemas de acordo com o tempo em que os insurgentes estiveram em cada um. Acredito que em um ano, teremos o local exato onde os Jedi se escondem.

─ E então, finalmente poderemos acabar com o que Sidious começou. ─ Maul concluiu com um sorriso sombrio em seu rosto. Ele então vê Thrawn saindo do local, e entende que eram apenas essas notícias que o mesmo traria.

Fechando seus olhos uma vez mais, o sorriso de Maul se alargou. Ele sentiu, pela primeira vez em cinco anos, um distúrbio na força. Quem quer que tenha causado isso, daria um ótimo aprendiz.

Lothal, residência Bridger.

Numa sala de jantar, uma criança chorava. Ele tinha em torno de 5 anos, cabelos negros e longos, olhos azuis-celestes e uma pele clara, manchada de sangue.

Ele observava com medo, e tristeza seus pais, ambos mortos. Seu medo vinha de um grupo de Stormtroopers, caídos no chão, igualmente sem vida.

O garoto olha para suas mãos, com receio. Ele era jovem. Jovem o bastante para não saber o conceito de morte e tirar uma vida com uma idade tão nova, fora traumático demais. Finalmente tendo consciência do que ele fez, o garoto vomita o conteúdo de seu estômago ao sentir o sangue dos Stormtroopers misturado com ode seus pais em seus pés.

De repente, passos são ouvidos. O garoto, com medo, se esconde embaixo da mesa.

Um par de pés aparece em sua visão. Pertenciam a um adulto, disso ele tinha certeza. O que chamou a atenção dele, no entanto, foi a sensação que o estranho passava.

Era como o que ele sentirá antes, só que muito mais intenso. Fosse quem fosse aquele homem, ele era mais poderoso do que o menino abaixo da cama.

De repente, a sombra da mesa ficou cada vez menor, quando o garoto olhou para cima, seus olhos azuis se encontraram com os castanhos do estranho. Ele estava com sua mão levantada, levitando a mesa.

─ Ola criança. Me diga, o que ouve aqui. ─ O jovem disse, tentando ser o mais gentil possível. A criança olhou para ele assustada, com medo. Suspirando, ele decidiu tentar um outro caminho. ─ Certo, por que não me diz o seu nome? O meu é Caleb Dume.

─ Ezra Bridger. ─ A criança disse depois de alguns segundos de hesitação. Seu medo e incerteza eram claros em sua voz.

Dessa forma, com esse trágico encontro, as engrenagens do destino uma vez mais colocaram tudo em seu devido lugar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.