Love conquers all

Verônica bitch e perda de sanidade mental.


POV Pamela Parker – Marra

Acordei na segunda – feira com uma tremenda dor nas costas, pois acabei pegando no sono junto com Jonas no sofá enquanto assistíamos a um filme.

–Pam? – Jonas chamou-me sonolento assim que me levantei.

–Sim, darling? –falei me virando para olhá-lo.

–Me ajuda? – perguntou ele me estendendo o braço e eu não pude deixar de rir. Depois fui até o sofá e puxei seu braço, o ajudando a levantar.

–Minhas costas estão me matando. – Jonas disse, gemendo de dor. – Será que a Megan voltou para casa? – perguntou em seguida, lembrando-se que tem filhos.

–Não sei, vamos ali ao quarto dela ver.

Quando abrimos a porta do quarto de Megan nos deparamos com a seguinte cena: Megan e Manu dormindo juntas na cama só de lingerie. Davi dormindo todo torto no sofá só de cueca box e Arthur também só de cueca box jogado no meio de uma pilha de almofadas em cima do tapete do quarto.

–Acho que eles beberam um pouquinho de mais essa noite. – disse Jonas.

–Ow really? – perguntei irônica e revirei os olhos.

–Vamos lá, vamos deixar esses quatro bebuns dormir mais um pouco, pois eles já vão acordar na maior ressaca. – ele disse me puxando, fazendo com que eu andasse ao lado dele até o nosso quarto. – E pelas as minhas experiências, não tem coisa pior do que acordar cedo de ressaca. – Jonas completou e entrou no banheiro, ainda me arrastando com ele.

Apenas revirei os olhos e peguei minha escova e comecei a escovar os dentes, Jonas fez o mesmo depois de ligar a água para encher a hidromassagem. Assim que a mesma encheu ele entrou e escorou-se para trás, fechando os olhos.

Sem perder tempo eu fiz um coque frouxo nos cabelos e me despi, entrando na banheira silenciosamente. Ele só percebeu que eu estava lá dentro depois que eu sentei em seu colo e escorei a cabeça em seu peito.

–Agora sim esse banho está perfeito. – Jonas sussurrou em meu ouvido e beijou meu pescoço, me causando fortes arrepios. – Não acha Pam? – me perguntou com uma voz sedutora ao pé do ouvido, apertando minha coxa.

Eu não me controlei e acabei deixando escapar um gemido, fazendo com que ele risse contra meu pescoço.

–Não me provoque Jonas Marra, você sabe que eu posso cometer loucuras dentro de uma banheira de hidromassagem. – falei ofegante.

–Eu sei dear, é por isso que eu te provoco.

Pra mim isso foi a gota d’água. Eu não resisti, acabamos transando dentro da banheira.

Meia hora depois da minha “recaída” digamos assim, eu já estava vestida e em frente ao espelho do banheiro secando os cabelos, até Jonas chegar já arrumado também e me abraçar por trás, descansando a cabeça no meu ombro.

–Vamos tomar café? – perguntou-me e depositou um beijo em minha bochecha.

–Vamos honey. – respondi sorrindo enquanto terminava de pentear os cabelos.

Assim que chegamos à sala de jantar nos deparamos com quatro beldades praticamente dormindo em cima de seus próprios cafés.

– Hey vocês quatro, já não dormiram o suficiente não? – perguntou Jonas, meio bravo e meio rindo, e imediatamente eles deram um pulo em seus lugares.

–Bom dia crianças. –falei rindo das caras deles.

–Bom dia só pra vocês né mom? Por que pra nós o dia será péssimo. – disse Megan indignada e eu ri.

–Quem manda ficarem até de madrugada na farra? Agora aguentem. – disse Jonas. – A propósito, que horas vocês chegaram ontem?

–Pai, agente não sabe nem como chegamos aqui, você acha mesmo que vamos lembrar a hora? – perguntou Davi bocejando.

–Com licença Seu Jonas, Dona Pamela, desculpem eu me intrometer, mas eu só queria dizer que fui eu quem trouxe eles para casa ontem, depois da Rita, tia do Davi me ligar e dizer que eles estavam quase entrando em coma alcoólico. – disse Edmilson entrando na cozinha.

–Ah, claro! Tanks Edmilson. –agradeci e ele assentiu. – Ah! Edmilson! – gritei antes que ele saísse. – Prepare o carro, sairei em 15 minutos. – falei e ele assentiu novamente. Dessa vez o deixei ir.

–Acho que a minha cabeça vai explodir. – lamentou-se Manuela, passando a uma mão na testa e segurando um café com a outra.

–A sua sorte norinha querida... – (É assim que Jonas a chama). – é que eu estou disponível hoje e vou poder cobrir você e o Seu Arthur. –falou observando o genro que estava quase dormindo sentado.

–Bem, eu tenho que ir. – falei virando o resto de chá da xícara. – Bye. – disse por fim, me levantando.

–Espera honey, eu vou com você. –disse Jonas, levantando em seguida.

–Ok, só me deixe ir até o quarto pegar minha bolsa. – falei indo em direção ao quarto e em minutos estava de volta a sala. – Vamos? – perguntei a Jonas que estava distraído no MarraPhone.

–Claro. – ele sorriu e abraçou-me pela cintura.

Assim que chegamos à garagem Jonas abriu a porta para mim e entrou logo depois.

– Nossa, quanto cavalheirismo. – sorri meio surpresa.

–É que eu ganhei um ótimo “Bom Dia”. – ele sussurrou no meu ouvido e sorriu sacana. Eu sabia exatamente do que estava falando e sorri de volta, apertando discretamente seu membro que estava sob a calça.

–Não me provoque Pamela, por que se não eu te agarro aqui mesmo. –Jonas sussurrou em meu ouvido e abafou um gemido mordendo o lóbulo da minha orelha. Eu soltei uma risada baixinha de aprovação e quando percebi já estávamos em frente a Marra Brasil

–Até mais dear. – disse e lhe dei um selinho. Ele logo saiu do carro e nós seguimos até a Parker TV, onde eu tive um milhão de problemas para resolver. Acabei almoçando por lá mesmo, na companhia de Moreira e Gaspar.

Eram mais ou menos 15h00min quando recebi a seguinte mensagem de Jonas:

“Honey vem pra cá A-G-O-R-A!

♥ JM”

Eu nem discuti, apenas pedi para Edmilson ir voando até lá e em cerca de 20 minutos eu já estava dentro da Marra.

Me dirigi aos elevadores e subi até o ultimo andar. Assim que o elevador chegou eu me dirigi até a sala de Jonas, mas fui barrada por Murphy que se encontrava atrás de sua mesa.

–Lamento Mrs. Marra, mas a senhora não pode entrar na sala do Boss. – falou ele com seu tablet embaixo do braço.

–E por que não Murphy? – perguntei curiosa e quando ele ia abrir a boca para responder escutei gritos vindos da sala de Jonas.

–CHEGA VERONICA! EU NÃO QUERO MAIS SABER DE VOCÊ VINDO ATÉ AQUI PARA FALAR MAL DA MINHA MULHER E DIZER UM MONTE DE BABOSEIRAS.

–Mas Jonas ela não te ama de verdade, ela nunca te amou, você sabe disso, sabe que ela só esta com você por interesse. –Nesse momento meu sangue ferveu nas veias e tudo o que eu queria era ir até lá e cortar a garganta daquela bitch.

–JÁ CHEGA! MURPHYYYYY! – Chamou Jonas e ele saiu correndo em direção a sala de MEU marido. –Chame o Tommy Lee e o Will Smith agora, vai Murphy. – o ouvi dizendo e logo o indiano saiu correndo, passando por mim como se fosse um raio e voltando logo depois acompanhado pelos dois seguranças, ambos da altura de um poste.

Eles seguiram Murphy até a sala de Jonas e eu fui logo atrás, mas diferentemente deles eu parei um pouco antes do batente da porta e eles entraram.

Cinco minutos depois eles saíram arrastando Verônica, que gritava feito uma louca.

–Eu ainda vou me vingar de você sua vadia, eu ainda terei Jonas Marra só para mim. – ela falou apontando o dedo na minha cara e logo foi arrastada novamente pelos seguranças.

Eu fiquei paralisada diante do que ela falou. Com os olhos arregalados e imóvel.

–Pamela? – uma lágrima escorreu por meu rosto ao ouvir a voz preocupada de Jonas vindo da sala. Eu caminhei lentamente até a porta e o olhei. – Me desculpe por isso meu amor, você não era para ter ouvido nada disso. – ele disse e me abraçou.

Minha única reação foi enterrar a cabeça em seu peito e chorar baixinho.

Nós ficamos assim por pelo menos cinco minutos até ele beijar minha testa e me afastar de si.

–Você esta bem? – perguntou-me com o semblante sério.

–Estou sim. – falei limpando as lágrimas do rosto. – Não se preocupe, não vai ser por causa daquelazinha que eu vou entrar em depressão. – disse e ele me abraçou novamente, me beijando ternamente nos lábios. –Mas por que você me mandou uma mensagem para eu vir até aqui urgentemente? – falei depois que nos separamos.

–É que eu tinha esperanças de você chegar aqui antes dela e a xingasse. – falou beijando meu pescoço, me causando arrepios.

–Ok. – falei fechando os olhos e passando os braços por seu pescoço.

–Vamos pra casa? – perguntou-me perto do ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha.

–Uhum. – respondi em transe, mas logo sai do mesmo quando Jonas me soltou e pegou minha mão. Soltei um suspiro pesado em reprovação e ele riu. –Posso saber do que você esta rindo Jonas Marra? – perguntei.

–De você, Pamela Parker – Marra. – respondeu ele, imitando meu gesto.

–Esta debochando de mim? – perguntei parando para olhá-lo e arqueando uma sobrancelha.

–Claro que não meu amor. – Jonas respondeu com um sorriso brincalhão nos lábios.

–Acho bom mesmo. – falei séria e voltei a andar. Ouvi ele soltando uma risadinha e logo estava caminhando ao meu lado.

Cerca de meia hora depois nós já estávamos em casa.

Jonas foi direto para o banho e depois de vinte minutos saiu do banheiro só com uma calça de moletom. E bom, eu nunca disse isso a ele, mas vê-lo nesse estado sempre me deixou completamente excitada.

Mordi o lábio inferior com esse pensamente e acordei do meu pequeno transe, seguindo até o banheiro e tomando um banho quase frio. Depois vesti minha camisola verde e o hobby da mesma tonalidade.

Assim que saí do banheiro me deparei com um Jonas Marra somente de box preta deitado na cama enquanto mexia no MarraTablet.

Não disse nada, caso o contrário perderia o controle. Apenas tire o hobby e deitei na cama, fechando os olhos, mas não demorou muito para um certo alguém( lê-se Jonas Marra) começar a beijar meu pescoço, me provocando.

–Da pra você parar? – perguntei com dificuldade e ele riu.

–Não. – falou simplesmente e me tomou os lábios em um beijo totalmente possessivo. Separamos-nos por falta de ar e Jonas começou a descer beijos pelo me pescoço e ombro.

Logo ele começou a tirar minha camisola e espalhar beijos por todo o meu corpo.

Não demorou muito e ele jogou longe sua única peça de roupa, e junto com ela o que me restava de sanidade mental.