Capítulo 30: Eu quero minhas drogas.

Meu hormônios decidiram não me matar mais, graças a Deus. Eu já não aguentava mais as provocações de Glenn, ele fazia de tudo para me deixar exitada. Quando acordei, Glenn ainda estava na cama, finalmente, já que toda vez que eu acordava ele já estava fazendo algumas das suas funções. Sorri como bom dia e recebi um beijo.

- O que faz aqui coreano ?. - perguntei com ironia.

- Eu tenho uma mulher. Ela precisa de mim, e eu preciso dela. - ele respondeu.

- Você... vai saber como é ser casado com Maggie Grenne. - sussurrei em seu ouvido.

Puxei Glenn ate a cama e passei minhas pernas para cima do colo dele. Selei nosso lábios e o beijei com intensidade. Glenn deslisou sua mão pelo meu corpo ate minha bunda, da qual ele apertou com força provocando um grande arrepio no meu corpo. Aos poucos fui tirando toda a roupa de Glenn e ele tirou minha lingerie , nunca fui de dormi com roupa. Glenn me penetrou e eu estremeci na cama, mordi meus lábios para não gemer mas não consegui. Senti uma gota de suor passear pela minha barriga, aquilo era provocante, Glenn me provocada a cada segundo. Minha respiração estava ofegante, em uma ótima sintonia com à de Glenn. Meu pescoço tinha alguns roxos e a costas de Glenn estava toda arranhada, sexo selvagem é bom, muito bom. [...]

Estava deitada na cama, retomando minha respiração, só um leve lençol me cobria, enquanto Glenn já estava de pé arrumando suas armas, apenas de cueca, maldita cueca que não caí. Aquilo era uma bela cena. Senti meu rosto corar quando meu pai entrou na cela e nos encarou, cobri a outra metade do meu corpo e encarei Glenn. Glenn sempre respeitou meu pai, ele não sabia se desvia o olhar ou continuava a encarar o velho barbudo.

- Você deixou suas pílulas com Beth ?. - Meu pai perguntou.

- Sim. - respondi. - Eu... eu, eu esqueci de pegar.

- Bom, pegue com ela depois. - ele suspirou. - É você quem precisa, não ela.

Assenti minha cabeça e meu pai saiu da cela. Vamos lá, agora ele sabe que sua filha transa antes de realmente acorda.

- As pílulas não são de Beth ?. - Glenn perguntou confuso.

- São. - respondi. - Ela só não soube cuidar direito, depois eu falo com ela.

Coloquei uma roupa adequada, já que meu pai acabou de estragar qualquer intenção minha. Sempre que andava ao lado de Glenn, nenhuma das mulheres jogavam piadinhas, era ate melhor assim. Um pequeno grupo ia à uma faculdade de veterinária, Daryl, Andrew, Brian, Michonne e Kath iria conosco. Eu não sei se seria fácil aguentar a vadia esquecida e o idiota.

- Atrasados. - Daryl exclamou.

- Bom dia pra você também. - retruquei.

Ninguém deixou eu ajuda-los à arrumar as coisas no carro, iriamos passar à noite fora já que era bem longe a faculdade da prisão. Minha única opção era observa as crianças correndo no pátio principal. Ouvi alguns passos atrás de mim, era Rick.

- Viu Lize ?. - ele perguntou.

- Não. - respondi. - Por que ?.

- Eu.. eu, eu e ela meio que brigamos. - ele respondeu.

- Vocês e seus romances - murmurei.

- Não é um romance... é só um... é só um caso.

- Deixa esse medo pra lá. Não é porque uma pessoa não soube te fazer feliz que você tem que que fechar as portas para todas. - suspirei.

Um silêncio surgiu. Rick não falou nada, só ficou me encarando. Ouvi Daryl me chamar e entrei no carro. Daryl e Andrew iria comigo e Glenn. Ótima escolha. Daryl estava dirigindo, Glenn acariciava meus cabelos enquanto eu observava a paisagem, que realmente era linda. Uma coisa que Deus deixou intacta. O sol não queria aparecer muito, tudo estava nublado. Eu segurava o colar de Melissa, era uma forma minha de lembrar dela, ela fazia falta, muita. Eu tinha aquilo como meu amuleto da sorte.

- Merda. - Daryl exclamou.

Olhei para frente e vi o motivo de tanta irritação. Milhares de zumbis nos encaravam. Daryl fez um sinal para o outro carro foi andando de ré para trás. Os zumbis se aproximavam mais e mais, o carro já estava rodeado por zumbis, sai dali não iria dar, a gente tinha que sair do carro.

- Vamos pra mata. - gritei.

Saímos do carro e começamos a atirar, Daryl mandou eu ficar na cobertura de Kath, Isso, eu que nem consigo correr direito vou ter que cuidar de idiota. Brian e Andrew voltaram para o carro e pegaram algumas coisas. Glenn agarrou meu braço e me puxou mata à dentro, Obrigado por me salvar me machucando. Estávamos correndo à meia-hora, meus olhos começaram à pesar, minhas pernas não queriam me obedecer, minha respiração voltava à falhar, Mais uma vez não, só desta vez.

- Glenn...não consigo...respirar. - falei pausadamente.

Glenn me tomou pelo braço e acompanhou meu andar, os zumbis já não seguiam a gente e minha respiração já estava ficando normal, minhas pernas voltaram e me obedecer e eu já podia voltar à ser normal igual ao restante. Agradeci Glenn pela ajuda e fui falar com Michonne, que estava quieta como sempre.

- Que bom que você veio. - Sorri.

- Não podia deixar vocês na mão de Daryl. - Ela sorriu de volta.

- Vai ficar conosco por quanto tempo ?. - perguntei.

- Bom... por uma ou duas semanas. - ela respondeu. A fugitiva, iria fugir de novo.

Acabamos encontrando uma casinha no meio da floresta, já era noite, não podíamos ficar dando molhe em qualquer lugar. Brian fez uma coisa realmente inteligente e achou alguns enlatados. Andrew fez com o forno uma fogueira improvisada para todos. A noite era fria e ventada muito, Glenn me deu uma jaqueta de couro o que fez Kath revirar os olhos de ciúmes. Glenn sentou atrás de mim, meu corpo estava 'no meio' do seu corpo. Ficamos conversando sobre como chegar a tal faculdade sem chamar muita atenção, precisávamos de carros para chegar lá e não poderíamos gastar muita munição. Andrew e Daryl ficaram de vigias essa noite, eles insistiam em falar que eu precisava descansar, precisava respirar para continuar com eles, amigos malditos.

- Glenn... minhas pílulas. - choraminguei.

Nós íamos dormi em um dos quartos da casa, devia ser o quarto dos 'velhos' afinal, só tinha coisa que velho gostava, fotos velhas de velhos, perfumes velhos, não que eu sinta algum preconceito com velhos, mas velho usa coisas velhas demais.

- O que tem suas pílulas Maggie ?. - Glenn perguntou.

- O que tem minhas pílulas ? O que tem é que eu preciso dela para depois não acorda enjoada ou vomitando. - respondi.

Era bem obvio para que eu queria minhas pílulas, eu precisava delas, precisava mesmo. Eu parecia um dependente precisando de droga, eu queria minha droga.