LOVE AND LIES

CAPITULO 13

No distrito o capitão recebia uma certa ordem, e seu sorriso sabia que seu detetive estaria mais seguro depois que o dia amanhecesse, ele sabia que alguém iria aparecer para tentar proteger a filha de sua amiga. Quando os primeiros raios do sol dão sinais.

M – Bom dia, caiu da cama?

JH – Não dormir direito, a ex do Richard esteve aqui, armou um escândalo. Ela vai querer aprontar.

M – Quando meu filho está começando a ser feliz depois de muito tempo, ela vem estragar tudo, e ainda pode respingar na menina.

JH – Eu preciso fazer algo, para afastar está maluca dele, quer café?

M – Quero, obrigada,

Enquanto isto o casal ainda dorme, mas o escritor começa a acordar e trazer para o cotidiano sua musa.

RC – Ei amor você precisa acordar, vamos preguiçosa, acorda amor.

KB – Não quero, ainda estou com sono, e não sou preguiçosa, a culpa é sua, me deixou beber vinho.

RC - Minha culpa, você estava adorando, além do mais o vinho te deixa tão mais carinhosa, precisamos repetir a noite, eu amei cada ataque seu.

KB – Não preciso de vinho para te dominar.

RC – Fica à vontade, não me importo de ser dominado pela minha musa.

KB – Você está me acostumando mal, está tão bom aqui.

RC – Eu sei que você ama me fazer de travesseiro, eu não me importo, vou preparar um café enquanto você toma banho.

Depois de um rápido beijo, o escritor foi em busca de café para sua musa e encontrou os pais conversando provando um café frasquinho.

M – Bom dia Kiddo.

RC – Bom dia mãe, pai, caíram da cama?

JH – Não dormir direito, tem café, senta aí para a gente conversar.

RC – Rapidamente, vou levar um café para Kate. Não se preocupe pai, hoje inicio meu plano. Vou levar o café, depois chamar minha pequena ruiva, atualmente ela está mio preguiçosa.

No quarto a musa ainda estava ditada esperando seu café e o escritor outra vez cheio de carinho, um café com bastante significado.

KB – Eu amo seu café.

RC – Meu pai fez, eu só preparei do jeito que você gosta.

RC – Vou acordar Alexis, volto logo.

A – Já está na hora papai?

RC – Já meu amor, tomar banho, que eu vou preparar seu café, você quer panquecas?

A – Quero, a Kate vai me levar também?

RC – Você quer que ela vá?

A – Se ela quiser ir, vocês vão mesmo casar?

RC – No futuro, eu pretendo casar com ela, mas não vai ser agora, você gostaria que eu casasse com a Kate?

A – Eu gostaria papai, eu já falei.

RC – Falando em casar, sua mãe esteve aqui ontem à noite, já era tarde eu não te chamei, nós discutimos, ela desrespeitou a Kate e eu não gostei, mas está tudo bem, quando voe quer falar ou ver sua mãe eu nunca vou colocar obstáculos, mas nunca vou me separar de você.

A – Eu não quero me separar de você papai nunca.

RC – Nem eu vou deixar, agora vamos, levante-se, tome um banho, a escola nos espera.

Antes de descer o escritor voltou ao quarto, queria pedir para Kate ir junto, queria alegrar sua pequena ruiva.

RC – Vejo, que tomou um rápido banho, mas está tão cheirosa, como sempre, querendo me enlouquecer.

KB – Não foi preparar o café?

RC – Fui acordar Alexis, você poderia ir conosco até a escola? Eu te deixo no distrito depois.

KB – Ela te pediu isto?

RC – Não. Ela só comentou que gostaria que você fosse, perguntou quando a gente ia casar, minha filha gosta mesmo de você.

KB – Eu vou vê-la, saber se quer alguma coisa, agora escritor pare de me olhar deste jeito, e vá fazer umas panquecas.

RC – Que jeito que eu te olho, detetive?

KB – Deixa de ser bobo, vem, vamos antes que nos atrasemos.

RC – Panquecas, estarão esperando vocês.

KB – Alexis, cadê você?

A – No banho, já vou.

KB – Espera, está lavando o cabelo?

A – Não, você faria uma trança no meu cabelo?

KB – Sim, pode lavar o cabelo, que eu dou um jeito, vou terminar de me arrumar e já volto.

Desceram antes para tomar café, depois a detetive foi arrumar a ruivinha.

A – Kate, você ficou zangada com meu papai e com minha mãe?

KB – Não, estou zangada com seu pai nem com sua mãe, só não gostei da maneira que ele desrespeitou a mim e a seu pai, mas não fique preocupada com isto, você é criança não deve se preocupar com isto.

RC – Olha só as duas mulheres de minha vida, lindas como sempre.

A – Foi a kate quem fez papai.

Na escola a menina estava radiante, louca para se mostrar diante das coleguinhas, seu penteado seria o mais bonito.

KB – Está entregue, boa aula.

RC – Minha abobora, vê se continua estudiosa, te amo.

A – Também te amo papai, mas eu sou a melhor, tchau Kate.

No caminho para o distrito a detetive teve que abrir seu coração.

KB - Alexis está preocupada sobre nós, não deveria ter contado sobre a discursão com a mãe dela.

RC – Eu conto tudo a minha filha, não vou deixar ela nas mãos da maluca da Meredith, não se preocupe, ela sabe quem é a mãe e apesar de pequena, sou muito abençoado por ter uma filha como ela.

KB – So acho isto um grande erro, ela é tão pequena, eu estou me apegando muito a ela, quem não se encanta?

RC – Pronto está entregue, bom trabalho.

No lot, a matriarca continuava se culpando, com o que ela havia feito.

M – Se o Richard desconfia nunca vai me perdoar, a minha sorte é que ele é desligado com esta história de dinheiro, ele gasta, mas não é apegado.

JH – Ele totalmente diferente daquele desumano, o Richard, é meu orgulho, as vezes eu fico me culpando onde eu errei com o Mathews?

M – Você não errou, as circunstâncias levaram você a fazer o que fez.

JH – Você já me perdoou? Diz que sim, eu nunca esqueci de vocês, sempre te rondava quando podia só não podia chegar perto, deveria ter largado tudo, talvez meu filho não tivesse se perdido, e hoje fosse como Richard.

M – Na minha idade, não me dou o luxo de guardar rancor, quero viver meus restos de dias em paz.

JH - Você fala como se fosse uma velha, mas ainda é cheia de vida e linda.

M – Querido já passamos do meio século, não se engane.

JH – Idade não é motivo para não mais amar, e eu sempre te amei.

M – Não vem com suas ideias, não há mais tempo para nós.

JH – Se você não se casou é porque no fundo tinha esperança que eu voltasse, uma mulher linda como você deve ter tido muitos pretendentes, eu sei de dois, um eu coloquei para correr, lembras do fazendeiro metidinho? Cheguei no ouvido dele e mandei cair fora.

M – Não acredito, até da vontade de te dar uns tapas.

JH – Não seria melhor beijos? Porque você não dá uma chance para nós?

M – Já te dei um dia, agora é tarde.

JH – Não é, por favor, nós dois merecemos uma segunda chance, me deixa provar isto.

Enquanto os pais do escritor estavam começando a se entender, no escritório do prefeito o escritor aguardava sua vez.

Pref. – Olha meu amigo escritor, desculpa a demora, como você está?

RC – Desculpas aceitas, estou ansioso, então está tudo certo?

Pref. – Sim, já mandei a autorização, agora leva isto pessoalmente e entrega ao capitão.

No distrito, a detetive tinha saído para uma ocorrência, quando chegasse iria ter uma grande surpresa.

RM – Eu conheço a Kate vai ficar furiosa.

RC – Eu acho que não, vamos ser parceiros, na vida e no crime.

Depois de contar seu Plano para o capitão, Castle começou a ter a simpatia do mesmo, mas a detetive realmente surtou com a ideia e saiu puxando o escritor pela orelha até uma sala.

KB – Você enlouqueceu? Não posso fazer isto, seria muita responsabilidade, não tenho como garantir sua segurança.

RC – Escuta, eu não vou brincar, olha meu colete, me ajuda a colocar? Preciso desta pesquisa, além do mais seremos parceiros na vida e no crime, já falei com o prefeito eu vou ficar.

KB – Você não falou comigo, agiu pelas minhas costas.

RC – Eu só quis te fazer uma surpresa, eu tinha que falar com o prefeito, o capitão não iria aceitar, por favor Kate, me deixar ficar, eu te amo, tudo será ótimo.

KB – Fazer o que, sou voto vencido, mas estou com muita raiva de você, e não ficaremos mais juntos.

RC – Não faz isto, você não vai me deixar.

KB – A política da NYPD, não quer relacionamentos entre parceiros.

RC – Aqui a gente finge que não é um casal, estamos bem?

KB – Se você não me obedecer, eu mesmo atiro em você.

RC – Eu te amo detetive, posso te beijar aqui.

KB – Não, nem beijo, nem abraço, mas isto pode.

A detetive saiu novamente arrastando o escritor pelas orelhas até o meio do distrito, depois sentou-se em sua mesa e bem ao lado o escritor sentou-se em uma cadeira que ele mesmo puxara e ficou admirando sua musa, até receber um sorriso que encheu seu coração de mais amor.

E – Temos um corpo Ryan.

KB – Você vem Castle?

Começava a saga do escritor para proteger sua amada.

L – A coisa está feia, não deixaram marcas, levem-no vou ver o que posso fazer?

RC – Posso ver este símbolo na camisa dele?

L – Menino escritor você quer dá um de legista.

RC – É o símbolo da máfia Rússia acho que este cara estava metido em algo grande, acho que elas deveriam começar por algum bar e concentração de russos vai que aparece alguém para reclamar o corpo.

E – Não venha me ensinar como agir.

RC – Mas este cara está envolvido com a máfia.

Três horas depois eles já estavam montando o quadro, e o escritor continuava com suas teorias até que a detetive o chamou.

KB – Meninos chequem as câmeras vizinhas eu e Castle vamos a algum bar de comunidade russa.

RC – Eu sei como te colocar em um, vamos.

No primeiro bar não obtiveram sucesso, mas o escritor não desistiu.

RC – Vamos Kate, me dá um credito, sei que este cara vai ter alguém em algum destes bares, aquela roupa é específica deles, o símbolo, só mais um bar e agente desiste. Uma hora depois lá estavam eles frente a frente com um dos amigos da vítima que ao ver a detetive tentou correr, mas foi impedido quando a mesma sacou a arma bem na sua cara.

KB – Paradinho, coloca as mãos para trás e não tentar bancar o esperto.

RC – Faz o que ela manda, não tenta correr.

S1- Eu não fiz, está me prendendo por quê?

KB – Rotina investigativa, faremos algumas perguntas se você não for quem esperamos sai hoje mesmo.

Levado o sujeito para o distrito o escritor lembrou de sua ruiva pequena. O escritor correu para pegar sua pequena e voltar o mais breve possível, deixando sua musa pronta para interrogar o suspeito.

KB – Vamos lá desembucha, quem matou seu amigo, Andrey Druvov?

S1 – O nome dele não é Andrey, e eu não o conheço e nem o matei.

KB – Acabou de afirmar que o nome dele não é Andrey e diz que não o conhece?

S1 – O nome dele é Egorr e trabalhava para um cara por nome VulcanSimmons, podem conferir, e todos têm medo dele, mas a gente ainda acaba com aquele cinismo.

KB – Porque este tal de vulcam Simmons queria matá-lo.

S1- O Egorr traiu a confiança dele, e saiu espalhando alguns boatos, ele perdeu algum dinheiro, e veio se vingar.

KB – Tudo bem pode it, mas não vá muito longe,

E – Você acreditou nele, vai deixa-lo sair?

KB - acreditei em parte, coloca alguém para segui-lo e vamos achar Vulcan Simmons, carreguem bem suas armas, consegui levantar algo contra ele Ryan?

R – Ficha extensa, mas muito escorregadio, o bom seria se já tivéssemos a certeza qual arma foi usada contra a vítima.

E – Vou ver o que a Lanie diz.

L – A arma que foi usada foi uma Colt M1900, mas não foi a causa da morte, as principais causas foram afogamento e envenenamento os pulmões cheios d’água e veneno por todos os poros. Os tiros foram para embaraçar a causa morte.

Embora o escritor tenha voado, quando voltou ao distrito a detetive já estava com o sujeito pronto para ser interrogado, mas não estava bem, ele era velho conhecido dela e do capitão, na época da morte de sua mãe ele teria sido indicado com um dos suspeitos a ajudar a fazer a armadilha no beco pegando Joanna totalmente indefesa, ela estava tentando se recompor para entrar na sala de interrogatório, e o escritor chegou na hora exata.

E – Se você quiser eu faço isto, não precisa se expor tanto, ele é muito cínico, me deixa cuidar dele.

KB – É meu dever vou pegar este filho de uma....

RC – Kate, o que está acontecendo? Desculpe custei muito, mas estou aqui e você vai me dizer o porquê de estar assim.

E – O sujeito é um dos que tiveram os nomes envolvidos na morte da mãe dela, e o cara é cínico.

RC – Eu vou entrar com você naquela sala de qualquer jeito.

VS – Precisam de um batalhão para uma simples interrogação?

KB – Desembucha que estou sem paciência, qual sua ligação na morte do russo, eu digo o verdadeiro motivo para tê-lo matado.

VS – Eu não matei ninguém, não tenho nada com esta estória, qual é detetive quer me punir porque nunca conseguiu realmente saber quem matou sua mãe, parece que to vendo advogada pensou que fosse alguma coisa, toda retalhada.

Foi a vez do detetive partir para cima dele com tudo, o jogou contra parardes sendo impedida por Esposito de cometer algo mais grave.

E – Tira ela daqui Castle, agora.

Na sala de descanso o escritor procurava acalma-la.

RC – Kate este cara sabe muito mais, não creio que ele é a pessoa que matou sua mãe, ele no mínimo foi uma marionete, ele está se borrando de medo, algo me diz que a morte deste russo, é uma avalanche de crimes que despencou em cima dele.

KB – Como assim? Você não viu ele debochar de minha dor, queria entrar lá e acabar com o cinismo dele.

RC – Amor, foi esta maneira que ele achou para te tirar do foco, tem algo por traz disto tudo maior do que ele, e se dedurar ele vai morrer pior do que o russo, se acalma, deixa ele preso até amanhã, que vocês vão se entender.

KB – Você e sua mania de conspiração.

RC – Raciocine, esta não é a detetive que eu conheço, você é melhor do que isto, tem com detê-lo até amanhã? Fala com o capitão, ele dará um jeito.

KB – Minha cabeça está estourando, vou falar com o Esposito ver o que ele descobriu.

Enquanto a detetive fala com o colega de trabalho o escritor estava na sala do capitão, e seus argumentos eram tão fortes quanto os dele.

RM – Com certeza, tem algo por traz disto, pode deixar vou segura-lo até amanhã.

KB – Este merda, está pensando o que? Se preciso arranco os dentes dele, mas ele vai falar, ele sabe algo sobre quem matou mina mãe.

E – Kate, se você não se acalmar, vamos ficar neste impasse, eu estou tentando, mas ele sabe que não é obrigado a falar, vai chamar um advogado manhã e vai para rua sem acordo.

RM – Eu me responsabilizo, amanhã à tarde, vocês o interrogarão, durante a manhã mexam-se e me tragam mais provas sobre o assassinato.

KB – Capitão, não pode fazer isto, não poderemos apenas deixa-lo vencer, dá tempo a ele, e nosso plantão ainda não acabou.

RM – Detetive, eu assumo neste instante, amanhã faro o que eu disse, agora vocês preenchem este restinho de tempo com busca por mais provas e depois vão para casa.

Ainda saltaram por meia hora colhendo pingo de informações, até que cansados chegaram ao fim do dia. A detetive só queria chegar em casa e relaxar se isto era possível, agradeceu não ter ido para seu apartamento, lá iria beber até adormecer, mas estava segura no lot, teria toda atenção que precisava.

A – Papai, olha o que eu fiz no colégio, vou mostrar a Kate.

RC – Meu amor a Kate está cansado com dor de cabeça, deixa para depois.

KB – Não tem problemas, vem Alexis me mostre o que fez, depois eu vou subir tomar um banho e deitar um pouco, mas antes quero ver o que ela fez.

A – Eu fiz o desenho da família e pintei, eu, papai, você, vovó e vovó.

KB – Que lindo Alexis, obrigada por pensar em mim como sua família e este coração aqui?

A – É para meu irmãozinho, um dia eu vou ter um irmão, não vou papai?

RC – Se depender de mim, vai sim, ter uns dois ou três irmãos, agora deixa Kate descansar.

M – Eu fiz uma macarronada, mas acho que você deveria preparar algo mais leve.

RC – Vou fazer uma sopa, enquanto ela toma banho, vem Alexis, você precisa jantar, aliás vocês podem jantar sem mim, vou levar a sopa e vou tomar também.

Vinte minutos depois a sopa preparada com legumes e lentilha e uma pequena porção de frango desfiado já estava quase pronta, faltando acrescentar uma pitada de pimenta, assim baixou o fogo enquanto arrumava os pratos em uma bandeja com umas torradas e café fresquinho feito naquele momento. Arrumado tudo, lá subiu o escritor e seu mine banquete, seguido por sua filha com um pedaço de torta para sobremesa.

A – Kate, trouxemos sua sopa.

Anisa de roupão e uma toalha secando o cabelo a detetive não podia deixar de sorrir com aquela cena, seu coração apertava, a menina estava mesmo apegada a ela.

KB – Acho que vocês, estão me mimando demais.

A – Eu trouxer torta para sobremesa.

RC – Senta para toma a sopa, você Alexis toma um pouco comigo, para que Kate tome também.

KB – Tudo bem, vou tomar tudinho, mas to de olho na torta que Alexis trouxe.

A – Eu falei que ela iria gostar da torta.

Depois de satisfeitos a menina quase morre de felicidade.

KB – Eu estou bastante relaxada apesar de cansada, mas tenho uma coisa para te perguntar Alexis, quer dormir aqui com a gente, olha que é só hoje.

A – Posso papai?

RC – Claro que sim.

Depois que as duas adormeceram o escritor deixou o quarto, a cama estava pequena, ambos eram muito espaçosos, mas ele não reclamava. Dormiram como anjos e ao serem acordadas o escritor via o nível de felicidades das duas mulheres de sua vida.

KB – Bom dia baby, agora será que você nos da licença? Aqui tem duas damas que vão se arrumar, e precisam de privacidade, estou certa Alexis?

A – Bom dia papai, somos meninas, temos que nos arrumar, da licença.

RC – Era só o que me faltava, não vou embora em sem um beijo.

A – Sanduiche de papai Kate, vamos atacar.

Depois de beijado e abraçado o escritor deixou as duas se arrumando e foi para a cozinha fazer o café, depois do café sua rotina predileta começava, levar sua ruiva a escola e seguir sua musa durante o dia todo. Enquanto que no distrito o capitão já tinha acalmado Vulcan Simmons.

RM – Vamos começar o dia, vão em busca de mais provas, depois ele e todo de vocês.

KB – Não acredito nisto, minha vontade é entrar naquela sala e bater naquele idiota até ele abrir a boca.

RC – Calma amor, vamos nos infiltrar nos redutos russos novamente, vamos observar, quem sabe não descobrimos alguém mais ligado a vítima.

KB – Será bom respirar um pouco, vamos, Ryan você poderia rastrear mais alguma do Vulcan? Coisas bem do passado?

E – Vem Ryan, acho que sei quem pode nos ajudar.

Através de um velho amigo Esposito conseguiu descobrir que de um certo modo tinha um ex policial do distrito, já aposentado, que mantinha um certo relacionamento com o acusado, de imediato eles avisam a detetive que volta de imediato para fazer o interrogatório sendo surpreendida por Vulcan Simmons.

VS – Quero falar sozinho com a detetive ou não falo com ninguém.

RC – Kate, não é prudente.

KB – Eu falo com ele, podem sair, agora.

VS – Sem microfone detetive, se não nada feito, depois do que você vai ouvir, quero sair livre, não matei o russo.

KB – Tudo bem, se as informações forem quentes, vou te ajudar.

VS – Está mexendo em um vespeiro detetive, procure um cara chamado Hal Lockwood, ele será a chave para tudo, se prepare, vai enfrentar gente muito poderosa, você não faz ideia.

KB – Como posso achar este tal Lockwood?

VS – Você é detetive, vai saber muito bem encontra-lo, agora estou livre?

KB – Não vá muito longe, porque se esta sua estória não bater, eu vou te arrastar de volta ao distrito como se tivesse arrastando um saco de pancadas.

E – Vai libera-lo assim?

KB – Solte-o temos muito o que fazer, Ryan, vamos ver o que encontramos sobre Hal Lockwood, vamos varar a noite se precisar.

Não demorou muito para que Ryan ligasse o nome do ex policial Gary McCallister, mas antes chamou Esposito a parte e o avisou.

E – Temos que contar tudo a Kate, agora.

Depois da descoberta a detetive e o escritor partiram, para falar com o ex-policial, em um bar próximo, a quando já estavam reunidos, Lockwood o matou, levando pânico ao local. Enlouquecendo- a detetive, quando viu o escritor todo sujo sangue. Desesperada pediu apoio, mas ela estava mesmo preocupada era com o escritor.

KB – Castle, você está bem, este sangue é seu?

RC – Estou bem, calma, eu tentei segura-lo e acabei me sujando todo.

KB – Nunca mais faça isto, você enlouqueceu, não vai me seguir, você poderia ter morrido, e Martha e Alexis como ficariam?

RC – Se acalme, eu estou bem, não é nada demais

Reforço chegando, perícia e confirmação da morte do ex policial, após fazerem todos os procedimentos, a detetive e sua equipe voltaram ao distrito, queriam discutir estratégias, para seguirem o rastro do Lockwood, a detetive estava tão atordoada que não notara seu escritor na sala do capitão.

RM – Tem que detê-la Castle, ela está chegando perto, vou falar com os rapazes, quero este cara morto, assim ela não vai prosseguir com a busca, esta sede de justiça dela, vai leva-la a morte.

RC – Se eu não puder detê-la, não a deixarei sozinha.

Meia hora de procura e nada de encontrar o suspeito, finalmente a equipe já estava exausta.

E – Por hoje chega, eu não vou passar a noite neste distrito. Sinto muito, mas mereço um descanso.

RM – Todos nós merecemos, sem perguntas, vão para casa e descanse amanhã teremos um longo dia.

Ao chegar no lot o escritor enfrentou o susto da mãe e o medo da pequena.

RC – Estou bem, fui ajudar alguém que estava machucado e me sujei só isto, não se preocupe Alexis, vou tomar banho e já desço para jantar. Alexis, peça duas pizzas, em total descontração jantaram, mas o escritor notara uma sombra no olhar de sua musa, depois de colocar a pequena na cama e novamente tranquilizar, o escritor sua musa com rugas de preocupação.

RC – Amor, não aconteceu nada demais, vamos dormir amanhã o dia será difícil não?

KB – Como fingir? Eu quase te perdi hoje, como eu vou ficar se algum ruim acontecer com você, e sua família? Será que tudo que começa a me fazer bem e feliz tem que ser tirado de mim?

RC – Isto é muito bom, você ficar preocupada comigo, mas nada, do que você fizer ou falar para me afastar de você será inútil, eu te amo, e não te deixar.

Mais que urgente eles se viram abraçados, as mãos do escritor afloravam o desejo em sua pele, a necessidade de sentirem seus corpos se movendo em uma dança só deles, toques possessivos, uma busca de se pertencerem como se fosse a última vez, sem palavras apenas o silêncio sendo quebrado por gemidos e sons que emanavam o prazer de se amarem como nenhum outro casal jamais amou.

KB – Eu não posso te perder....

RC – Não vai amor, eu sei me cuidar, agora você precisa dormir...

Na noite fria sob o calor de seus corpos, escritor e musa adormecem, enquanto inimigos tramam como roubaram a paz que eles viviam na força do amor que entre eles cresciam.

LKT – Você é mesmo um atrevido idiota, matou o ex policial, mas amanhã eu já faço algo para que você suma por uns tempos.

LCW – Eu posso matar os dois também.

LKT - Cala a boca e faz o que eu mando, agora tenho que cuidar de outras coisas.

MTH – Você quer que eu faça isto? Não vou me expor deste jeito.

LKT – Você quer que eu mande outra pessoa? Mandarei, mas não terei piedade de você.

MTH – Não precisa me ameaçar, eu faço conforme combinado.

LKT – Não se preocupe você só estará fazendo apenas seu papel de mãe, além do mais, sua conta bancaria está bem abastecida.