Love Or Hate?

Noite longa.


NARRADO PELA CARLA.

Acordei quando mais um trovão se quebrou no céu, eu realmente odiava trovões.
Procurei pelo o meu celular, olhei a hora, eram 1:57h, as horas não passavam, eu não tinha o que fazer na completa escuridão, e pra piorar eu esta morrendo de fome, não tinha comido nada o dia inteiro.
Meu estomago roncou.
Será que o Tomás tinha comido algo?
Eu não sei se ele me odeia ou se ele gosta de mim, isso era um labirinto pra mim, um labirinto sem saída.
Eu queria muito poder entrar na mente dele.
E o pior e que não tem mais como eu negar, o meu coração estar com sintomas de paixão.
Eu estava apaixonada por ele?
Não sei, paixão é uma palavra muito forte.
Mas, eu tinha certeza absoluta de meu meu coração gostava dele.
Era tão difícil admitir isso.
Mas, o que me faz sofrer não são as palavras amargas, o que me faz sofrer mais e o risco dele não corresponder o meu coração, dele não me corresponder.
Será que os seus sentimentos eram iguais ao meu?
Duvido muito disso.
Ele era um desses caras que jura nunca se apaixonar.
E eu suplico para que isso não aconteça.
A grande diferença entre os contos, a novela, os livros. E que na vida real nem sempre se tem o famoso “felizes para sempre”.
Era impossível ele gostar de mim, essa era a verdade.
Eu não quero me iludir, ou dar falsas esperanças para o meu coração.
A verdade e que ele me odeia, e eu nem sei o motivo.
Eu sorri contra a minha vontade.
Agora ele tinha um motivo para me odiar.
Me virei de lado na cama, puxei o coberto, fechei meus olhos e me lembrei das palavras dele:
“Eu odeio você” ; “Você não é importante” ; “ Eu nunca sairia com uma garota como ela” ; “É realmente, pra um cara se interessar por você ele tem que ser cego.” ; “Escuta bem, Pirralha, a gente nunca vai ficar juntos” .
Cortei a linha de pensamento, apertei minhas mãos no coberto, enquanto as lagrimas escorria pelo o meu rosto.
As palavras machucam sim, e muito. Elas parecem que são facas invisíveis que penetram em nosso coração.
Isso é muito injusto, a gente devia ter o direito de mandar no coração, porque parece que o coração só sabe escolher errado.
Eu me sentei na cama, olhando a chuva cair, observando os pingos que eram quebrados na minha janela, e logo em seguida eles escorriam pelo o vidro.
Parecia que o céu estava chorando também.
Então ficou lá, eu e a chuva chorando.
A chuva caia forte e rápido, e as minhas lágrimas caiam dolorosamente e lentamente.
Fechei meus olhos, sentindo toda dor, sentindo as lagrimas escorrem do meu rosto.
Meu coração batia fracamente, ele também estava machucado.
Me lembrei da frase: "Mão fria, coração quente."
Minha mão estava quente, mas é meu coração? E possível ele ficar frio?
Voltei a me deitar, e adormeci no meio das lagrimas.
Acordei novamente, mais dessa vez foi por fome.
Eu ainda estava com medo de ir lá fora, e o Tomás me bater, sei lá, mas, acho que ele me jogaria da janela.
Meu estomago roncou de novo, eu ia ser consumida pela a fome.
Olhei as horas no meu celular eram 3:03h.
Já vi que ia ser uma noite longa.

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Olhei novamente no relógio, era 3:30h.
Por que? Era pra ser oito da manhã.
Meu estomago não parava de roncar, ele doía de tanta fome.
Ok, eu iria arriscar.
Eu acho ate que ele estava dormindo.
Me levantei da cama, destranquei a porta, abri lentamente, tentei olhar pra ver se tinha alguém lá, mas, estava muito escuro e não dei pra mim ver nada.
Eu praticamente corri ate a geladeira, eu escancarei a porta, e peguei um bolo, eu tirei um pedaço com a mão mesmo.
Comi rapidamente, quase não mastigava, eu já ia engolindo.
Peguei um leite em caixa que tinha na geladeira, e bebi na caixa mesmo, ataquei outro pedaço de bolo, avistei na geladeira um sanduiche, e o peguei.
Eu comi um pedaço do bolo, depois do sanduiche, bebia o leite. E assim eu fiz ate me satisfazer.
Passei a mão na minha boca para limpar ela.
Me levantei do chão, agora sim eu estava pronta pra dormir.
De repente a mão dele segura o meu braço um pouco forte.
Tomás: Finalmente decidiu sair da toca coelhinho.
Carla: Tomás...
Tomás: Carla, já te falaram que a vingança e um prato que se come frio? É bom, a vingança e doce, e chegou a horar de ter a minha.
Meu coração se acelerou, eu podia sentir o sangue fervendo dentro das minhas veias.
Adrenalina, era muita adrenalina.
Carla: O que você vai fazer?
Ele me virou de frente pra ele, seus braços tomaram conta do meu ombro, ele me empurrou em direção de algum lugar.
Quando minhas costas bateram em algo, eu tive a certeza que tínhamos chegado onde ele queria.
Muito agíeis, suas mãos foram para a minha cintura, e em um movimento brusco, ele me levantou me sentando em cima do balcão que ficava na cozinha.
Agora sim eu estava muito nervosa, o que ele pretendia fazer?
Carla: O que você ta fazendo? – eu sussurrei.
Tomás: Apenas experimentando a minha vingança. – depois de falar isso, suas mãos pousaram no meu joelho, ele abriu as minhas pernas, e entrou no meio delas, suas mãos o acompanharam, ela foram subindo de acordo que ele ia ficando mais entre as minhas perto, mais perto de mim, elas foram ate a minha coxa.
Eu estava delirando, ficando louca de vez, meu coração batia muito rápido, meu sangue corria 3 vezes mais rápido.
A vingança era doce e amarga.
Carla: Mas, foi você quem começou isso.
Tomás: E vai ser eu que vou acabar.
Suas mãos foram para a minha costa, ele me puxou contra o corpo dele, não havia espaço entre nós, eu sentia cada centímetro do seu corpo, seu rosto chegou bem perto do meu, seu nariz encostou no meu.
Carla: Você é um idiota – eu sussurrei.
Tomás: Você também. – ele sussurrou de voltou.
Seu hálito bateu contra a minha boca, o seu cheiro dominou dentro da minha boca, e a minha língua desejou conhecer o desconhecido.
Carla: Você é tão metido – eu sussurrei, coloquei meus minhas mãos em cima do seu braço.
Tomás: Você não é nada.
Carla: Sai de perto.
Tomás: Então pede para eu parar.
Eu não conseguia dizer nada, eu não queria parar, eu queria mais muito mais.
Eu juntei toda a força que me restava, e o empurrei, mas sua mão foi mais rápida, sua mão continuava nas minhas costas e a outra foi para a minha nuca, me puxando para ele.
Seus lábios finalmente encontraram os meus.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.