Eram tempos difíceis na penitencia feminina de Litchfield.
O lugar nunca fora muito normal, mas estava mais fora de controle do que nunca. Agora as detentas temiam até por sua vida.
Tempos assim faziam Maritza desejar que sua mãe estivesse com ela, para lhe abraçar forte e deixar descansar em seu colo até dormir, mas aquilo não iria acontecer, não ali. Então ela recorreu a pessoa mais próxima que tinha no local, naquele momento ela precisava estar com alguém que amasse e confiasse.
Flaca.
Ela se dirigiu até o dormitório da amiga que ouvia algo em seu ipod. Ao ver a amiga parada ao lado de seu beliche, Flaca retirou os fones e bateu no colchão ao lado, indicando para a amiga sentar.
— O que foi? Parece que está preste a chorar. — Flaca aconchega a cabeça da mais baixa assim que ela se encosta em seu ombro.
— É só isso tudo que tá acontecendo. Acho que tá me afetando.
— Não fica assim, baby. Nada vai acontecer com você.
— Promete? — Maritza se ergue para olhar a amiga.
— Prometo — Flaca assenti lhe transmitindo segurança.
— Pode me dizer que vai ficar tudo bem e me abraçar até eu dormir? Minha mãe fazia isso.
Flaca pede para a amiga deitar a cabeça em suas pernas e faz o que ela pede. Ela faria qualquer coisa por aquela garota.
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