— E vamos começar esse chá de bebê! – Penelope foi convidada para arrumar a festa para os bebês de Callen e Elisa. – Bem, vamos começar com esse presente meu e de Luke.

Entregando o pacote colorido, Penelope se sentou e olhou com expectativa. Era algo que ela mesma havia feito para os bebês.

Elisa abriu o pacote e viu o que deixou uma lágrima cair. Era um conjuntinho de crochê para ambos os bebês. A menina ganharia o cobertorzinho cor de rosa e o menino o feito com verde.

— Meu Deus, é lindo, Pen. – Elisa a abraçou e Callen abriu o seu presente. – Ah, que lindo.

Pen havia feito um par de chaveiros de meninas e menino. Sophie também estava e ela sorriu.

— Conforme vocês dois tem seus filhos, podem colocar mais nele. – Penelope entregou diversos pingentes de meninos e meninas. – Eu realmente devo dizer que Luke e eu passamos um final de semana fazendo.

— É perfeito, prima. – Callen a abraçou e depois Luke. – Muito obrigado.

Sam passou sua caixa e olhou para o amigo.

— Como ganhou os cobertorzinhos, eu vou dar as roupinhas. – Sam sorriu quando ele viu Callen abrindo. – Eu realmente espero que tenhamos conseguido tudo.

Any olhou para os amigos, segurando Eliza nos braços. Ela vestia um conjuntinho rosa de verão e seu chapeuzinho.

Sophie estava nos braços de Rossi, que bateu uma foto da menina. Ele olhou para o sobrinho e desejou que sua irmã estivesse viva para ver como ele estava prosperando.

— Ah, meu Deus! – Elisa gritou de felicidades. – Roupinhas do Michael Jackson e da Madonna.

— Eu sei que vocês gostam de músicas. – Sam olhou para o amigo. – E pode ter sido isso que fez o amigo aqui a engravidar a esposa grávida.

— Sam. – Callen corou e todos sorriram. – Eu devo dizer onde você e Any conceberam Eliza então?

— Eu vou fazer isso voltar para você, Bro. – Sam deu um olhar aguçado para Callen. – Mas voltando ao assunto, o que vocês acharam das roupinhas?

— Adoramos. – Elisa deu uma risadinha fofa. - Vamos ter nosso próprio show em casa.

— Hahahaha. – Callen deu uma risada muito fofa. – Vamos fazer o nosso mini show então?

— Vamos, sim. – Elisa sorriu ao ver o tamanho do presente do tio. – Diga que você não comprou uma casa?

— Não, a casa de bonecas só chega semana que vem. – Ele empurrou a caixa. – Esse é mais pequeno em comparação a aquele.

— Deixa eu me levantar. – Elisa segurou seu ventre de cinco e quatro meses respectivamente. – Uau, Dave. Acho que não precisamos de berços.

— Esse negócio custa uns três mil reais. – Callen tentou não ter um ataque pelo valor. – Tio!

— Ah, o que foi? – Ele casualmente se sentou. – Você é meu sobrinho favorito e eu não vou levar nenhum centavo para o tumulo mesmo.

— Se isso te dá um pouco de sossego, ele deu um igual para mim. – Pen disse. – E eu ainda nem estou grávida.

— Certo, a gente não pode competir com o berço corcel, mas é um bom presente para o páreo. – Kensi entregou e Callen rasgou o papel. – Espero que Antonella goste.

— Kens. – Elisa olhou para a coleção de miniaturas que tinha. – Eu sempre quis um desses desde que lançou, mas na promotoria diziam que eram para crianças.

Olhando para os moveis de miniatura, feitos de madeira tipo craft, Elisa olhou para a amiga. Abraçando Kensi, ela sentiu que a mulher estava dando as coisas para ela.

— Serão perfeitos para a casa de bonecas. – Rossi disse casualmente. – Aliás, não é apenas para crianças. Somos eternas crianças.

O presente de Nell e Eric também era algo perfeito. Câmeras com visão noturnas. Elas tinham áudio e aplicativo de celular.

Hetty apareceu e entregou ao casal um lindo carrinho de bebê estilo antigo. Elisa adorou, pois, o modelo era atual ao mesmo tempo que vintage. E tinha espaço para dois bebês.

— Ele ainda tem um terceiro compartimento sob ele. – Hetty puxou e viu Elisa ficar fascinada com aquilo. – Você só vai precisar desse para levar os três.

Abby e Tim chegaram e deram a Elisa um kit de maternidade. Chupetas, mamadeiras e duas bombas para coletar leite materno.

Felizmente, Elisa e Callen estavam morando na nova casa. E como Dave adorava dizer, ele ajudou eles. A casa tinha quatro quartos embaixo, oito em cima e na parte do terraço, um sótão pronto para virar um lugar para brincar. A garagem tinha espaço para cinco carros, uma cozinha, sala de jantar, banheiros em baixo, em cima, no corredor superior e no quarto do casal.

Eles pagaram menos de 200 mil dólares. O desconto era porque ali funcionava uma casa de prostituição e o lugar foi completamente limpo, dedetizado e desinfetado para qualquer coisa, inclusive drogas e doenças.

E Elisa gostou que ali tivesse um grande jardim com piscina e casa de hospedes.

— Eu acredito em coisas boas. – Ela cortou o bolo em formato de bebê e sentiu uma tristeza em destruir a bela obra. – Deus, Abby e Penelope. Vocês duas estão sempre com os sabores em dia.

— Sim, eu achei que todos gostariam de Morangos, cerejas com chocolate e sorvete. – Pen sorriu e olhou para Abby. – E Abby fez outro bolo com o sabor já conhecido.

— Gostamos muito de bolo aqui. – Callen disse, com a boca já cheia de bolo. – Especialmente, ficaria muito feliz de receber um bolo assim.

— Pode deixar. – Pen mordeu o primeiro pedaço de bolo e sorriu. – Estou muito feliz por você estar tão feliz, G.

— E eu estou feliz que a minha prima e todos os nossos amigos estejam aqui. – Callen sorriu. – Será que a minha mãe sabe o quão feliz estou?

— Com certeza. – Dave sorriu. – Ela sempre quis que você fosse feliz. E agora você é.

— Estou com a mulher certa. – Callen olhou para Elisa radiante segurando Sophie enquanto a garotinha de seis meses implorava para ser deixada no chão. – Tem um celular? Deixei o meu lá dentro e quero filmar um pouco.

— Pegue o meu. – Pen entregou seu telefone Callen começou a filmar Elisa.

Sophie decidiu que estava cansada de ser levantada naquele dia. Então rapidamente, ela se segurou em uma das cadeiras pequenas que estavam espalhadas e ficou em pé.

Callen olhou para a filha e ela começou a caminhar, atraindo a atenção de todos. Elisa sorriu vendo a pequena já disposta a andar.

Ele por outro lado, estava filmando. Esse vídeo com certeza iria para seu cofre pessoal em um drive usb. O cofre era a prova de fogo e ele estava apaixonado por aquela cena.

Sophie olhou para o pai e decidiu que estava cansada. Ela se sentou no chão e começou a chorar.

Elisa a segurou e sorriu para a filha e a colocou nos braços, a acalmando.

— É isso que eu digo. – Rossi disse. – São essas coisas lindas que eu vou levar comigo e não meu dinheiro.

Callen não podia concordar mais com aquela frase. Ele devolveu o telefone para Penelope e ela enviou o vídeo para a nuvem de Callen. Mas ela deixou uma cópia do vídeo em seu telefone.

Era tão fofo e ela faria um vídeo lindo com todas as fotos e é claro com o vídeo.