Love Chronicle

Alguns xingamentos na sua cara, bitch


E então tudo voltou a ficar escuro.

Senti-me entrando naquele mundo de sombras e gritos novamente e suspirei. Quando esses testes vão acabar? Eu não quero mais ver cenas dos meus amigos em meio ao sangue. Não quero assustar ou fazer mal a Sakura-chan. Não quero ficar presa naquele mundo dentro de mim mesma, daquele o qual eu não posso fugir.

Tanto não posso fugir que aqui estou de novamente. Andando em meio a escuridão completa. Dessa vez não há ninguém aqui. Não há sons, cores, cheiros ou qualquer base para me dizer que eu não enlouqueci. Que eu não sou a única pessoa que sobrou no mundo.

Se é que existe tal mundo.

Pode muito bem ter sido só invenção da minha mente. Lembranças de tempos felizes parecem tão distantes. Isso realmente aconteceu? Tais pessoas estiveram comigo? Quando? Por quê? Essa existência é chamada do que mesmo?... amigos?

Esse som gostoso e calmante vem da parte deles? Como se chama?... “Riso”?...

Tem um que especialmente faz o meu sistema entrar em colapso. Porque o desconfigurar da boca dessa pessoa para mostrar os dentes faz o meu coração pular dessa forma? Por que, quando ela fecha os olhos de uma forma um pouco mais suave, ou mexe os ombros delicadamente, eu já sinto esse aperto no peito, como se estivesse tendo falta de ar?

Eu estou com alguma doença? Porque o balançar do vento nesses cabelos castanhos faz com que os cantos da minha boca se virem para cima?

Eh? Eu estou com fogo no rosto? Por que as minhas bochechas fumegam dessa forma? Por que o seu tocar na minha pele me deixa contorcida? Os seus dedos são tão finos e gentis....

Gentis? Que termo é este que eu estou usando? Não lembro dele nos dados...

Por que esse garoto me deixa em tal situação?

É isso o que chamam de... amor?

Ouvi um som de algum ponto da escuridão. Virei-me, surpresa. Existem realmente esses seres que aparecem de relance na minha mente de quando em quando? Mesmo que eu já não saiba mais a quanto tempo estou aqui. Acho que na verdade, este é o verdadeiro mundo. Monótono. Eu só continuo a andar para sempre.

Então por que eu estou correndo tão desesperadamente na direção dessa voz? Ela parece tão... melodiosa. Parece que se eu esticar a mão, irei sentir algo aveludado. Dá vontade de pegar essa voz na mão como se fosse um pequeno passarinho e colocar junto ao peito.

*Nanka... atatakai.

É a voz do garoto que mexe com o meu sistema?

Meu peito pareceu querer contorcer-se para dentro a fim de conseguir acabar com o pular contínuo e frenético do meu coração.

Continuei a correr sem parar, forçando quase o limite da exaustão. Por que tudo ficou quieto novamente? Não! Eu não quero ser deixada nessa escuridão! Eu quero sentir aquele calor no peito! Eu quero ouvir relances daquele riso... Eu quero tocar naquela pele.

Olhei pra cima, a procura de algo que pudesse me guiar. Mas não tem nada aqui. Por que não tem? E por que eu estou me importando com isso agora? Este é o mundo real! É aonde eu sempre vivi. Aonde eu preciso me adaptar.

Então por que... por que caem partículas dos meus olhos? Elas queimam. Elas me sufocam. Mesmo que o sistema diga para elas pararem, elas não param. Mesmo que eu avise que já é o bastante, se eu tentar fazer elas pararem... tudo se consome e de repente esse mundo não parece o bastante.

Mas como pode não ser o bastante? O que eu poderia fazer quanto a isso? Por que é tão... preso? Por que eu tenho de continuar a correr mesmo que eu não esteja respirando? Por que eu tenho de me forçar a esquecer essas vozes?

Elas me confundem. Este mundo não é o bastante? A escuridão foi o que eu sempre quis... não foi? Então por que aquela voz me fez sentir tão...

Solitária?

Eu quero sentir aquele fulgor de novo! Eu quero... tentei puxar o ar para dentro dos meus pulmões e falhei. Estava prestes a cair quando vi uma abertura a minha frente e gritei. Uma passagem! Um outro lugar! Aquelas sensações irão voltar? Este vazio que eu estou sentindo vai parar?

Mas antes que eu consiga alcançar aquela brecha, as minhas pernas cedem ao cansaço. Não!

Tentei esticar os meus braços o máximo que pude, mesmo sabendo que ainda estava longe. Algum dia realmente estaria perto? Eu mereço isso? Afinal eu sempre vivi nessas trevas, que é o lugar aonde pertenço. Aqueles seres, que perturbam o silêncio, conseguiriam suportar essa dor que eu suporto?

Mesmo sabendo que eu não mereço... que eu não deveria ser... Egoísta?... a ponto de tentar compartilhar essa agonia com os outros, ainda assim eu quero. Eu quero sentir o calor, sentir que estou chegando ao meu limite. Eu quero pelo menos sentir uma brecha daquilo que eu senti ao ver aquele garoto.

Mas o ar não vem e cada vez mais eu pareço afundar em meio a minha visão embaçada. Os meus dedos esticados não conseguem ao menor ter um vislumbre... o meu peito parece consumir a si próprio e eu já quase não aguento. Eu quero ver aquele garoto de novo. Eu sei... só sei... que se eu estiver perto dele nada disso vai importar.

Se ele... ele... gostar... daquela outra garota... também não vai importar? Eu... realmente... só quero ficar perto dele eu?... Eu realmente...

Olhei por uma última vez aquela luz no meio daquele espaço sem lógica. O sorriso dele estava lá. As lágrimas escorreram enquanto eu sorria e eu finalmente... finalmente me lembrei de quem ele era. Isso... este fulgor delicioso, triste, reconfortante e ao mesmo tempo agonizante é...

Amor?

E tudo sumiu.

–*-

Olhei meu cabelo espalhado ao meu redor enquanto a luz começava a entrar pela pequena janela da prisão.

Eu... sobre o Syaoran...

Encarei minha mão se fechando em um soco e senti duas lágrimas meio perdidas escorrerem pelas minhas bochechas.

Eu e o amo?...

Senti aquele calor novamente e me abracei, começando a chorar sem perceber. A Sakura se remexeu.

Yana: O que você fez Yana?...

*-*-*

O tempo passava, mas a luz não aumentava. Nada mudava, a não ser a minha vontade de gritar. Mas a única coisa que fiz foi continuar chorando. Porque o que eu desejo não importa e nunca importou. Eu estraguei tudo. De novo. E vou continuar estragando. Não importa o que eu faça.

E novamente, aquela risada contínua que soava nos meus ouvidos desde que vim parar aqui, voltou. Mais alta, mais persistente. Pensei que não importasse o que fosse, eu não me surpreenderia. Eu sou louca não é mesmo? Eu quase matei a Sakura-chan hoje. Ela me negou quando perguntei, mas eu sei que foi isso porque... a vontade continua impulsionando minhas mãos. Engoli em seco fechando os olhos com força, tentando ignorar o riso na minha cabeça. Mal sabia eu que ele não estava ali. Quando abri os olhos, fui pra trás assustada, vendo uma garota com os olhos vermelhos e sangue pingando de seus dedos, onde as unhas estavam arrancadas e a pele em carne viva. O seu cabelo era incrivelmente longo e desarrumado, e os seus olhos grandes e penetrantes. A sua boca, que sorria, disse:

Yana: Sentiu minha falta, querida?

–*-*-*-

To com medo gente, traumatizei, não quero mais saber da Yana... agora a Aira é a maioral

Yana-que-fumou-cocaína-e-ficou-doidona: TA DIZENDO O QUE? NUM GOSTA DE COMO EU PINTEI A UNHA NÉ? VOLTA AQUI MALDITA, VOU TE MATAR!

Nããão!! – possuída pelo Luke Skywalker

Aira

Sorri enquanto o observava do outro lado da sala. Como uma pessoa tão alegre poderia ter um passado tão triste? Ele riu quando o Kuro-chan tentou o chutar, escorregando em um pano de chão, caindo e começando a xingar até a Peppa Pig. Me deixei escorrer pela parede, me sentindo o ser mais sortudo do planeta. O que é Nutella perto do que eu tenho? Vi-o parando de rir por um momento e preferindo olhar pra mim. Um sorriso colgate automaticamente me possuiu (exorciza em nome de nosso santíssimo São Jorge do suquinho natural!!) e ele me lançou um olhar malicioso. Revirei os olhos e sussurrei:

Aira: Idiota De Terceiro Grau.

Fay: Será que sou mesmo? E por que eu sou?- abre um sorriso gigante e sexy.

Aira: Por mim com certeza. – dei uma risadinha e sem perceber mordi o lábio inferior. Ele levantou uma sobrancelha maliciosamente. Meu coração dançou ragatanga dando uma de Nick Minaji (tudo certo, tudo haver). Desviei o olhar, me sentindo perto do limite. Como podia estar sendo tão egoísta? A Yana está em algum lugar, ou morta ou ferida, ou pior... com fome!!! (Rony possuindo a Kaede: você tem de rever os seus conceitos mina, na boa – SAIII CAPETA!) Enquanto eu fico pensando só em mim mesma, nos meus desejos. Que tipo de pessoa horrível eu sou? Nós devíamos estar procurando pistas e não...

Fay: Você está bem, my lady? – caí e bati a cabeça na parede quando ele começou a me massagear nos ombros. Mas é claro que esse maldito não pararia nem se eu estivesse com o nariz sangrando nutella. Respirei fundo, me odiando por não conseguir me focar e nem lhe dar um bom chute no seu País das Maravilhas. – Cuidado Madame... você poderia ter se machucado seriamente. Isso pegaria mal pra mim, sabia? – soprou as palavras no meu ouvido enquanto eu tentava pensar na Yana. Suspirei. – O que exatamente está te perturbando? Pode contar pra mim, juro que tomo conta do caso. – filho de uma capivara com aids.

Aira: E quando você entrou pra CSI, eu não sei né. – fiz um esforço enorme pra revirar os olhos. Devia estar parecendo mais que o capiroto decidiu treinar sapateado na minha cara. Como se não fosse o bastante ter o corpo usado (estuprado mentalmente) por espíritos leprosos ele foi lá e fez o que?! Ah é, decidiu descer aquelas estupidamente deliciosas mãos para as minhas costas, mudando a massagem para aquele lugar. Oi? Yana? Quem é essa mesmo? Virei uma pocinha suja e alegre da calçada.

Fay: Eu não preciso. Eu sei de tudo porque eu mando nessa bagaça toda. – dava até pra ver o sorriso retardado dele de anime feliz mesmo de costas (tenho olhos em todos os lugares, bitches, eu divo mais que Apolo). – Sei, por exemplo, que você está um pouco tensa. Qual o motivo, senhorita? – ele riu. – Quer que eu conserte isso? – ele abriu os botões de trás do meu vestido. MINHA MAINHA DA CONSTELAÇÃO CHAPADA DE SÃO JORGE ALGUÉM CHAMA O SAMU. – Sou o único que pode te salvar. – se aproxima – Mesmo que seja eu quem te coloca em perigo.

Kuro-estraga-felicidade-gane: Será que dá pra parar de putaria aí? Se o Fay decidiu mudar de sexo e virar homem não é problema meu.

Mokona: Turn Down For What! – mas nem Mokona pode ser feliz, porque Kuro-lala o derruba no chão com um nocaute decisivo no meio da cara.

Kuro-que-é-o-what-que-as-pessoas-down-gane: Não se intromete cria de carne vegetal.

Aira: Cala a boca que você nem ao menos sabe xingar, seu pedaço mutante de aborto. – ele abriu a boca para me rebater enquanto eu sorria, orgulhosa da minha incrível criatividade, quando uma dor terrível tomou conta do fundo dos meus olhos e eu tinha apenas uma ideia vaga de que estava gritando, segurando minha cabeça. Risos embanhados de sangue tomaram a minha visão e eu apenas presenciava tudo aquilo de novo, sem poder fazer nada para impedir. Já podia sentir as lágrimas quentes escorrendo, me sentindo presa ao meu passado novamente, quando alguém me estendeu a mão. Respirei fundo, tendo certeza que seria minha irmã. Afinal, quem mais teria para me ajudar naquela situação? Mas ao levantar os olhos para confirmar, não vi o seu sorriso contagiante. Vi apenas uma tesoura em suas mãos, e um olhar que me fez recuar de medo. A única coisa que consegui fazer foi gritar loucamente, tentando impedir que aquela cena se repetisse. –Por favor, não!! Lembre-se de quem você é! Hanami-nee, Hanami-nee!!!– e então apenas um vermelho intoxicante do meu sangue. Podia sentir minha alma se esvaindo enquanto morria, mas senti algo pigando em minhas mãos, então abri os olhos, me deparando com todos a minha volta, o que me fez suspirar de alívio. Foi apenas um sonho, eles realmente estão aqui. Corei ao perceber que deixei todos preocupados... o Fay com a cabeça encostada em meu ombro, o Mokona chorando, o Syaoran me encarando com preocupação, e incrivelmente o Kuro-chan também... com a mesma cara de merda de sempre, mas ali. Olhei pra baixo, e escorria sangue por meus dedos, o que fez a minha garganta fechar e o meu coração parar por um segundo. – Está acontecendo de novo... – fechei meus olhos, me sentindo tonta. – Eu... eu preciso descansar um pouco...

Kurogane: Que porra é essa que acabou de acontecer aqui?!- e é claro que o Kuro gritou pra acordar até os mendigos. Claro, por que não? Meu sonho de consumo! - O que foi toda essa cena?! E você não ouse posar de princesinha Bela Adormecida e ir dormir, porque nós não estamos de servos aqui não! – o observei, dando um sorriso fraco. Ele se preocupava afinal de contas.

Fay: Deixa ela em paz, Kuro-chan. – a voz brincalhona veio de perto da janela (quando foi que ele saiu daqui?!). Já é noite? Mas até agora há pouco...

Kurogane: Mas!... – já estava me preparando para ouvir outra gritaria, mas o Syao-tan colocou a mão em seu ombro tenso calmamente.

Aira: Quanto tempo... eu fiquei assim? – arregalei os olhos ao perceber que a minha garganta riscada doía. Fechei os olhos com força, tentando tirar o passado da cabeça.

Mokona: Aira-chan!! Eu pensei que você ia morrer!! – Moko-chan me abraçou e eu sorri, sentindo meu rosto todo melado por lágrimas. Dei um beijinho em seu rosto, impossibilitada de falar mais alguma coisa sem que os flashs voltassem. – Por quase duas horas! – mordi o lábio, sentindo o gosto de sangue ali também. Está realmente voltando... pensei que andando com eles finalmente iria parar. Parece que eu não tenho escapatória da pessoa que eu sou... – Você não parava de gritar coisas horríveis, e em um momento você tentou estrangular o Kuro-wan, Aira-chan! O que aconteceu?!!­ – ele começou a soluçar e eu respirei fundo, continuando em silêncio. Olhei na direção do Mutante Irritadinho, que estava sério.

Kurogane: Quando decidir parar de ser ridícula me avise. Estamos tentando te ajudar aqui. – ele se dirigiu pra porta, e Mokona pulou em seu ombro, em uma situação tão triste que eu tive de desviar os olhos. – Mas se a senhorita quer ser idiota e se recusar a falar alguma coisa pras pessoas que aguentaram duas horas de gritaria, seja feliz junto com o Fay. – e então lançou um olhar desconfiado à ele e depois pra mim, que engoli em seco, culpada por saber de seu passado. Então ele bateu a porta, me deixando sozinha com o meu... namorado? Já nem sei o que somos. Se eu o mereço.

Ele não riu, não fez piada, não fez sermão. Apenas deitou ao meu lado. Me agarrei a ele, esperando que os barulhos fossem embora.

–*-*-

Ele ficou me encarando, mesmo que as horas passassem e eu continuasse quieta. Podia sentir a desconfiança na sua presença, podia ver que o poder dele sabia... que eu não era a sua salvação. Na verdade, sou o que vai leva-lo para o abismo. O que vai piorar a situação, pois eu não sou melhor que ele. Somos iguais, somos dois que estragamos tudo o que tínhamos. Claro que a situação dele é pior... pelo menos é o que a essência dele me passa quando nos tocamos. Soltei uma risadinha, ao ver o quanto éramos desprezíveis. Os dois criando barreiras para esconder as memórias um do outro; mesmo agora estou usando parte dos meus poderes para que ele não saiba o que eu estou pensando. O casal perfeito. Fui me virando devagar, tomando coragem para enfrenta-lo, me sentindo cada vez mais culpada por pensar aquelas coisas dele, mesmo que ele esteja sendo a gota de chocolate do meu cookie. Ele é infinitamente melhor que eu, pois mesmo que o seu passado esteja meio embaçado, sei que não teve escolha. Eu tive, e muitas, eu poderia ter ajudado, ela poderia estar aqui agora. Tudo poderia ser diferente, eu poderia usar meu poder para ajuda-lo, poderíamos ficar juntos de verdade, não como agora, como fugitivos. Se eu apenas...

“Hanami: Aira-nee-chan! Vem logo, estão todos te esperando desde hoje a tarde! Precisamos decidir nosso presente de natal! – ela riu enquanto girava comigo pela entrada da mansão. Um leve sorriso apareceu no meu rosto.”

Fay: Aira... – soltei o ar que estava prendendo ao sentir sua mão encostar de leve no meu ombro. Fechei os olhos, sentindo a barreira tremer. – Sei que não tenho moral pra dizer nada, e que somos as duas pessoas mais instáveis, e menos confiáveis. Sei que o que estamos fazendo, o que somos, tudo é um perigo para o grupo, mas que somos egoístas demais para irmos embora. Sei de tudo isso. Mas também sei que o que sinto é de verdade. – seus olhos azuis se fixaram no meu rosto, que ficou um pouco tenso, sabendo que estava por vir. Ele colocou a mão em cima do meu coração (HÁ! Que boa desculpa pra pegar nos meus peitos), que deu um pulinho. – sei que o seu coração abrange tanto, que mal aguenta tudo o que está acontecendo.A Yana longe, eu, a Sakura... tudo... tudo isso. E sei que você provavelmente tudo o que quer dar um soco máster no meu pênis para que eu nunca mais fique ereto novamente mas... – te denunciar por ler meus pensamentos, PROCON VEM CÁ – saiba que eu não vou desaparecer. Eu posso te odiar (improvável), posso matar todos ao seu redor, mas saiba que nunca vou te deixar, nunca vou te esquecer, nunca vou esquecer o que estou sentindo agora. – e com lágrimas escorrendo pelo meu nariz, a barreira se desfez e, com a voz tremendo de medo por saber o que ia acontecer, que os flashbacks voltariam com mais intensidade, eu disse:

Aira: Eu matei a minha irmã.