Algum tempo antes...

— Irá obedecer seu irmão, e vai ter um corpo humano nada de magia ou qual quer coisa a mais que possa te dar alguma vantagem – falava Odin explicando sua sentença – com isso – falou mostrando um colar de uma pedra de um tom verde impressionante – será preso ao seu irmão – fala agora mostrando outro colar com uma pedra azul – se ele te fizer uma pergunta ou mandar , ouça bem Loki, você vai obedece-lo.

Loki encarava a pedra que agora estava sendo colocada ao redor do seu pescoço e rindo logo descobriu que o plano do Pai de todos tinha um defeito.

— e se eu tirar o colar? – falou sorrindo segurando a pedra.

— se conseguir – respondeu o pai de todos o encarando fazendo uma cara misteriosa.

Loki tentou tirar a joia do pescoço, porem, o objeto não passava pela cabeça de Loki parecia que diminuía de tamanho enquanto ele puxava.

— além disso Loki – continua Odin – você não terá poderes, isso significa que terá um corpo humano, esta susceptível a qual quer coisa até a morte, e se tentar tocar no colar do seu irmão você virará uma estatua.

Loki encarou o deus supremo com um olhar incrédulo:

— espero que se lembre que vou ser caçado por Thanos – fala o deus.

— para quem você deve não é problema meu Loki – fala Odin asperamente – se precisar de proteção vai ter que se virar com o que tem.

O deus da trapaça sabia que o Pai de Todos falava sério, a única coisa que podia fazer agora era aceitar.

— muito obrigado PAI – ele disse a ultima palavra de forma irônica.


...

Stark conduziu o loiro até a mesa, Loki não sabendo o que fazer foi atrás. Stark deu a volta em sua mesa se sentou, pegou alguns papeis que estava na mesa deu uma olhada, pegou uma caneta que estava do lado e começou a escrever algo e no mesmo tempo ele disse:

— devo dizer que fiquei muito surpreso quando Thor me contou que vocês estavam voltando para pagar o que deve.

— Stark espero que vos cuideis bem do meu irmão – comenta Thor se sentando na cadeira da frente.

Loki que usava uma camisa social verde, na verdade roupas bem comum sem luxo, parou atrás da cadeira de Thor e ficou observando os dois, parece o que havia acontecido (toda aquela guerra) acabou unido aquele grupo no mínimo estranho.

Loki sorria com uma face irônica:

— acha que vou obedecer, esse reles humano?

— vai – fala Thor se levantando e encarando o irmão – não sei se lembras de que papai nos disse – continua o loiro apontando o dedo para o colar – você não pode tocar no colar que eu tenho, e tem quem me obedecer, incondicionalmente, é só eu ter a pedra azul comigo.

— você tem a pedra – fala Loki não entendendo onde o irmão queria chegar – como o verme–aponta para Tony– vai conseguir alguma coisa?

Stark encarou o deus da trapaça com uma cara de “como assim? Verme eu?”.

— simples – responde Thor, agora tirando o colar azul do pescoço e entregando ao Stark – fazendo isso.

Loki não conseguiu conter o espanto, seu queixo caiu levemente e franziu o cenho e Stark pegou o colar:

— esse trequinho – fala olhando a pedra azul – vai fazer ele me obedecer?

— sim – fala Thor – esse é o Dominiehen, qualquer um que esteja usando a outra parte dele é subjugado.

Stark gargalhou ou ver Loki tão desprotegido.

— é sua situação esta feia – fala apontando para o outro moreno – mas pode ficar tranquilo não irei te dar trabalho, só muito.

Ele voltou a rir, e Thor olhava com preocupação para Stark e para seu irmão, mas ele não podia ficar muito em Midgard, pois o Sono de Odin se aproximava e decidiu arriscar deixando por conta do “homem de metal”.


...


Ane, estava na sua sala sentada na sua cadeira giratória, ela jogava seu corpo contra o encosto da cadeira fazia aquilo pensando em alguma solução para o Nathan e sua irmã. Não havia notado o ser sentado no seu sofá enfiado a cara em um livro. Ela foi apenas sair dos seus pensamentos quando o garoto gargalhou.

Ela girou sua cadeira e viu quem era; ele estava com uma camisa do AC/DC, e calça jeans, e um all star no pé. A garota deu uma meia risadinha, foi perguntando:

— o que esta lendo?

— mitologia – ele falou abaixando o livro.

— egípcia? – pergunta a loira.

O moreno se mexeu, se ajeitando no sofá parecia que cruzar as pernas não lhe estava confortável.

— não – responde sorrindo – se acertar te dou um doce – abrindo um sorriso irônico.

— mitologia romana? – falou com descaso e começou a girar com a cadeira.

Ela tombou a cabeça pra traz, ela fazia quando estava pensativa, ou quando estava entediada.

— não – ele riu – só tem mais duas chances.

— mitologia asteca? – chutou a resposta e parou de rodar encarando o mais novo.

— não, ultima chance!

— mitologia nórdica – falou ela abrindo um lindo sorriso, sabendo que era a opção certa.

O garoto encarou a loira deixando o queixo cair, ela deu um sorriso irônico.

— você já sabia? – perguntou o garoto indignado depois de ver a reação da irmã.

Ane piscou e disse:

— eu sei tudo sobre você – fala ficando séria – você é meu irmãozinho, esqueceu?

— como sabia? – pergunta o moreno ainda incrédulo.

— você deixou o comprovante cair – mostra o papel com os dedos.

Ele riu, se levantou foi ate a irmã pegando o papel pode ver que a garota tinha problemas.

— Thom, me ajuda com os Vereit? – fala Ane mudando de expressão.

— estão dando trabalho de novo? –perguntou o garoto.

— o Nathan na verdade – responde a jovem com uma feição séria.

— a Kel não? –ele perguntou com um tom de interesse na voz.

— não, porque? – responde e pergunta notando o interesse do mais novo.

— ela anda estranha – ele respondeu pensando um pouco.

— como assim? – fala Ane não entendendo muito o irmão.

— na escola sabe!? – ele olha a irmã como quisesse dizer algo, mas não possuía coragem.

— não sei – não entendendo o que o garoto queria dizer– como assim?

O jovem voltou ao sofá, segurando o livro ele marcou a pagina onde estava e colocou no móvel novamente, deixando o livro com as paginas abertas.

— ela tá ficando com um garoto – fala o menino de uma vez.

— ela tá? É daqui? – Ane pergunta interessada.

— não ele mora no centro, é de família rica, ele é bem popular.

— vai ser difícil pra ela – fala a garota.

— se quer uma solução pra aqueles dois é arrumar alguém que adote ambos – fala o menino com raiva na voz.

— eu sei disso maninho, mas você sabe quem ninguém quer adotar dois irmãos que já passaram dos cinco anos de idade– fala Ane notando a raiva.

Ane meditou o irmão por alguns instantes, ela desconfiava de alguma coisa, porem não sabia se devi falar logo com o garoto. Preferiu manter o silencio por enquanto.

O moreno deu um sorriso sem graça e começou a olhar para o chão disse:

— se não fosse o Nick cuidando de nós.

Ane fez um sim, e parou por um momento de silencio. O garoto se levantou e foi andando até a porta e disse a irmã:

— você cuidou e cuida de mim, vai conseguir achar alguma solução – ele sorriu – quer alguma coisa?

— quero, o meu doce mocinho esqueceu? – fala a garota sorrindo.

Ele jogou um pacote para a garota, e foi saindo deixando o livro aberto em cima do sofá. Ane já ia gritando o irmão de volta quando pegou o livro e leu o titulo do capitulo.

“Loki o deus da trapaça”.

...


Aquele local mal iluminado, não dava para identificar quem se movia. O ser ajoelhado possuía uma armadura prateada que o deixava mais pálido, seu elmo cobria a maioria da sua face.

— conversei com Yiskah – fala o que reverenciava – ficou muito alegre da noticia.

— o que quer? – fala quem estava no trono que mal dava para enxergar.

— propôs um acordo – o subordinado – quer liderar as tropas contra a Terra, em troca as magias necessárias para sairmos desse lugar.

— ótimo – fala o que estava no trono – leve a noticia de que aceitamos a proposta.

— só que tem alguma coisa – interrompeu o servo.

— e o que seria? – falou bravo por ter feito isso depois das noticias.

— Yiskah conhece Loki.

— que interessante – abriu um sorriso maléfico – isso faz com que eu queria isso ainda mais.

O servo fez uma reverencia, se levantou e saiu daquele lugar gélido e solitário.