5° Capítulo - Por Jon

Fazia quase que meia hora, que a nossa agente havia ido embora e ainda estávamos sentados todos jogados pela sala como antes.

- Acho que já está na hora de irmos não acham? Ou vão querer ficar aqui até o ano que vem? – Perguntei a todos um pouco grosseiro já me levantando.

- Tá nervosinho Jon?

- E quando é que esse coisa, não está – Richie falou com ironicamente ao David que ficaram rindo da minha cara, um costume que vinha sendo muito frequente.

Chegamos ao estacionamento e fui em direção ao meu carro, percebi que estava sendo seguido por aqueles vagabundos.

- O que vocês estão fazendo atrás de mim, por acaso estão agindo como meus seguranças agora?

- Claro que não, só estamos admirando sua incrível beleza. – Olhei para Richie com cara de poucos amigos, apesar de minha cabeça não estar mais doendo como antes, eu ainda estava de mal humor. – É claro que nós

- O lance é que viemos de taxi e não to com vontade de pagar por um outro novamente.

Dei de ombros, não me importava de dar carona a eles, eram meus amigos e não morávamos tão longe uns dos outros. O transito estava super lendo e caótico como sempre, esse era um problema de Nova Iorque, minha mente era uma bagunça, mesmo depois de meses eu ainda ficava tentando entender o que pode ter dado errado no meu casamento.

- Porra! Mas que merda é essa? – Me assustei com o grito de Richie

Baby, baby, baby oooh
My baby, baby, baby noo
My baby, baby, baby oooh
I thought you`d always be mine, oh oh


- É um cantorzinho novo ai…Biba..Bibeir...Biber, aguma coisa assim... – E então começa a rir do que falou, acompanhamos mesmo não entendendo muito o motivo de estarmos rindo.

- Mas como você conhece isso? – Richie ficou fazendo cara de nojo

- Se vocês não se esqueceram eu tenho uma filha dessa idade que infelizmente gosta dessa porcaria...

- Coitado de você meu amigo... – Falei fazendo todos rirem de Tico, voltei minha atenção para o trânsito que estava melhorando a medida que saiamos do centro.

Cheguei em casa uma hora depois indo direto para a cosinha comer alguma coisa, já eram quase cinco da tarde e eu ainda não tinha comido nada, vasculhei a geladeira procurando alguma coisa, e acabei encontrando arroz e e frango que Ana fez no dia anterio, liguei o fogo esquentei o arroz e fritei rapido o frango, minha barriga já estava doendo de tanta fome. Depois que terminei de comer e lavar as coisas decidi ligar para os meus filhos, havia quase um mês que eu não falava com eles e eu sabia que não deveria fazer isso com eles, causar um distânciamento entre nós mesmo que não sedo uma coisa intencional eles não tinham culpa do que eu e a mãe deles estavamos fazendo.

Fiquei quase dez minutos pensando nisso, até que pego o telefone e lgo para a casa da mãe da Dorotheia, fiquei esperando alguem atender o que não aconteceu, desliguei e liguei novamente até que finalmente atenderam.

- Alô? – Reconheci de cara a voz da Hanna mãe da Dorotheia e perceb que essa converça não seria muito boa.

- Olá Hanna, aqui é o Jon queria fala com os meus filhos, tem como ocê chamar eles pra mim?

- Não.

Suspirei profundamente procurando controlar, tentar uma converça por mais cordial que fosse com Hanna era um exercicio de paciência.

- Hanna por favor eu não tenho muito tempo, poderia por favor fazer a gentileza de chamar os meus filhos para eu falar com eles!

- E quando é que você tem tempo hem Jon? Desde que sua banda começou a fazer sucesso você não tem mais tempo para a sua familia e deixa a minha filha sozinha em casa, saiba que eu dei total apoio para a separação de vocês. Tenha um bom dia.

Aquela velha desligou na minha cara, ela sempre havia sido contra o meu namoro com a Dorotheia e conseguentemente com o nosso casamento e por isso eu acabei tendo uma certa antipatia por ela, mas que por causa da Dorotheia e depois dos nossos filhos eu procurava ser o mais educado possivel.

Joguei o telefone o telefone na mesa e fui para o quarto tentar dorir um pouco e tentar ar aquela maldita música da minha cabeça.