Little Red Riding Hood-Klaroline.
Capítulo 1:Um conto de Terror. Será?
P.O.V. Narrador.
Era uma vez uma jovem chamada Caroline Anne Forbes, ela era cortejada por todos os rapazes do vilarejo onde morava.
A mais bela entre as belas. Com cabelos da cor do sol e mais macios que a pura seda, pele branca como a neve, bochechas rubras e lábios vermelhos como o sangue.
Em seu aniversário de 17 anos sua avó lhe fez uma linda capa vermelha que ficava tão bem nela que ela usava praticamente todos os dias e assim ganhou o apelido de chapeuzinho vermelho.
Um belo dia, sua mãe lhe arrumou um casamento com o ferreiro da vila Henry Lazar, mas não era isso o que ela queria.
Caroline sonhava em se casar com um homem que ela realmente amasse, com uma paixão avassaladora que a consumisse.Por tanto, a jovem donzela decidiu fugir.
Pegou provisões, curativos, alguns de seus vestidos e um cavalo. Assim, no meio da noite a menina sumiu na mata densa.
Depois de cavalgar uma boa distância do vilarejo ela parou para descansar. Acendeu uma fogueira, amarrou o cavalo em uma árvore e comeu um pouco.
P.O.V. Klaus.
De nada me vale ser o ser mais poderoso do mundo e ter a eternidade á minha frente se vou passa-la sozinho.
Ester amaldiçoou a mim e a meus irmãos, nos condenou a viver para sempre na fria e escura desolação.
—Irmão?
—Sim Elijah?
—Por acaso você foi ao vilarejo?
—Não, porque?
—Uma moça está desaparecida e pensei que algum de vocês a tivesse...
—Matado? Não.
Começo a ouvir um cavalo se aproximando e rápido.
—Ouviu isso?
—Ouvi. Deve ser a Rebekah.
—Não. O trote do cavalo dela é diferente.
—Caroline! Volte aqui imediatamente!
—Nunca! Não vou me casar com ele!
—Sou seu pai e estou mandando!
A moça desceu do cavalo e o amarrou.
—Até que enfim uma decisão coerente menina.
—Fique longe ou eu juro que me mato!
—Deixe de ser escandalosa garota.
Ouvi uma lâmina ser retirada da bainha.
—Caroline, minha filha é para o seu bem.
—Não é! Não sinto que seja meu casamento, sinto que...
estou sendo vendida.
—Querida, eu não amava sua mãe quando casei com ela, mas com o tempo aprendi a amá-la.
—Prefiro morrer do que viver uma vida sem amor de verdade.
O sangue começou a escorrer do pescoço dela.
—Não minha filha! Pelo amor de Deus!
—Me deixe ir embora e nunca mais procurem por mim.
—Tudo bem minha filha, só não faça nenhuma bobagem.
—Saia! Agora!
O pai montou no cavalo e foi embora.
—Ai. Isso dói pra burro.
—Senhorita?
—Quem é você? De onde saiu?
—Fique calma. Venha comigo.
Ela olhou desconfiada para Elijah.
—Quem é você?
—Elijah Mikaelson.
—Caroline Anne Forbes.
—Vamos, suba no cavalo. Não estamos muito longe da minha residência.
P.O.V. Caroline.
O rapaz morava em um enorme castelo que parecia aqueles dos reis.
—Você é Rei por acaso?
—Não. Sou só um Lorde.
—Só um Lorde?! Minha nossa.
Depois de instalada a donzela bebeu uma taça de vinho na qual Elijah colocou um pouco de seu sangue e de verbena.
—Esse vinho tem um gosto estranho. Bom, deve ser coisa de gente rica.
—Isso mesmo.
—Ai! O meu ferimento está repuxando.
Ela se olhou no espelho e ao limpar o sangue viu que o ferimento havia cicatrizado sem deixar nenhuma marca.
—Que bruxaria é essa?
—Eu curei você.
—Porque?
—É minha hóspede agora. Que tal um banho?
—Seria bom. Obrigado milorde.
Então um lindo rapaz desce as escadas. Acho que morri e fui pro céu.
—Olá. Posso saber quem é você?
—Caroline.
—Eu sou Klaus.
—É um prazer conhecê-la.
—Venha senhorita. Elena vai preparar um banho quente para vós.
—Obrigado milorde.
—Disponha senhorita.
Eu nunca tinha tomado banho numa banheira antes. No vilarejo nos banhávamos no rio e na água fria.
—Qual é o seu nome?
—Elena Jenna Gilbert.
—Caroline Anne Forbes.
—É um prazer conhecê-la milady.
—Milady? Que nada, eu sou a Care.
—Tudo bem, Care.
—Onde você mora?
—Durmo num quarto ali embaixo.
—E os seus pais permitem?
—Eles faleceram.
—Oh, me desculpe.
—Tudo bem.
—Como se chamavam?
—Miranda e Grayson.
—Como eles faleceram?
—Morreram afogados enquanto atravessávamos o rio para chegar em casa. A correnteza os levou.
—Nossa! Que terrível.
—Tudo bem. Amanhã você poderá conhecer a Bonnie.
—Bonnie?
—Isso. Ela também trabalha no castelo, mas teve que ir ao vilarejo comprar alimentos.
Que coisa. Pobre Elena.
—E os seus pais milady?
—Eles tentaram me forçar a casar com o ferreiro da nossa vila, mas eu fugi e agora aqui estou.
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