Little Angel
Capítulo 6 - Monstros
Quando chegaram ao loft, todos ainda pareciam um tanto assustados com os últimos acontecimentos, exceto Magnus que parecia se divertir ao conjurar um copo de martini para si e uma mamadeira para o menino.
— Eu não sou um bebê. - Jace reclamou quando viu o objeto aparecer em sua mão.
— Mil desculpas. - Magnus estalou os dedos e a mamadeira virou uma garrafa de cerveja.
Ele riu quando o menino se assustou e olhou indignado.
— Não sou um adulto também.
E a cerveja se transformou em uma latinha de refrigerante.
— O que é isso? - Jace perguntou, inclinando a cabeça para o lado, claramente confuso, fazendo o feiticeiro rir novamente.
Alec só o olhou, balançando a cabeça até o abraçar.
— Como você não conhece coca-cola? Heresia. - Simon se abaixou até a altura do menino e o ensinou a abrir a latinha. Clary só o observava com um olhar doce.
— Implicando com criancinhas.
— Bom, não é todo dia que ganho uma criança de presente.
Isso chamou atenção de Jocelyn.
— Eu não te dei o meu filho, Magnus. Vou levá-lo assim que falar com Luke. - Comentou, fazendo Magnus levantar uma sobrancelha.
— Deveria ter pensado nisso antes. O que eu te falei quando nos conhecemos?
— Que não queria se envolver com shadowhunters.
— E eu deveria ter mantido a minha decisão, mas deixei você me convencer. Foram quantos anos apagando a memória da sua filha?
— Doze.
— E não contente, ainda me arrastou para essa briguinha familiar.
— E eu te devo por isso. Me deixe cuidar disso então.
— Acho que você já fez o bastante com esse menino. - Comentou maldoso se referindo ao fato dela ter tentado acertá-lo com uma besta quando ainda era adulto e tinha acabado de ser sequestrado pelo pai.
— Eu só estou tentando ajudar.
— Não, está fazendo o que sempre faz: manipulando as pessoas para que elas resolvam os seus problemas. E agora o filhote está pagando o preço. E adivinhe só, minha querida: o mundo não gira no seu umbigo. - Completou com um floreio dramático e um sorriso irônico. - Izzy escondeu um risinho diante do fora, apesar de Clary olhá-la com reprovação.
— Não é verdade.
— Então me prove o contrário.
— Ele sequer te conhece. — Alec se intrometeu. — Você o abandonou.
— Como é? Isso não é justo. Eu fui uma vítima! Valentim fez experimentos em mim enquanto eu estava grávida. Injetou sangue de demônio no meu filho e transformou meu bebê num monstro! - Ela gritou, chamando atenção do menino que fez uma expressão triste.
— Se acha que sangue de demônio faz de alguém um monstro, o seu lugar não é aqui, Jocelyn. - Magnus se levantou alterado. Seus olhos brilhavam amarelos como os de um gato. Sua voz estava mais grossa e ele parecia mais imponente do que nunca.
A energia que suas mãos emanava tinha um tom vermelho e num estalo de dedos a porta do loft se abriu.
— Saia. - Ordenou num tom que não dava brecha para discussão. — Se mais alguém partilha da mesma opinião dela está convidado a também se retirar. - Completou, se dirigindo aos demais presentes.
Ao ver que ninguém a seguiria, ou que sequer se pronunciaram para defendê-la, Jocelyn bufou de raiva e saiu. A porta do loft se fechou logo em seguida, selando novamente as proteções do local.
— Que vaca. — Izzy comentou.
— Ei!
— Me desculpe, Clary. Sei que é sua mãe e que você a ama, mas ela é extremamente sem noção. — Isabelle explicou enquanto acariciava os cabelos de Jace, chamando atenção do menino que além de não esquivar do contato, se aproximou ainda mais, fazendo-a sorrir.
— Tal mãe, tal filha. - Alec alfinetou em voz baixa. — Tudo bem? - perguntou ao namorado ao abraçá-lo.
— Estou ótimo. - Respondeu com um sorriso um tanto forçado.
— Bom, e você? Gostou do refri?
O menino balançou a cabeça, ainda parecendo desanimado.
— É muito doce e faz cosquinha. - Entregou a latinha para Simon.
— Primeira criança que eu vejo que não gosta de refrigerante. - O vampiro se abaixou e bagunçou o cabelo do menino quando Isabelle afastou sua mão, numa carícia meio brusca.
— Provavelmente nunca tinha bebido antes. - Alec afirmou e Jace confirmou depois de observá-lo um tempo.
— Bom, acho que apresentações são necessárias. Eu sou Magnus Bane, Alto feiticeiro do Brooklin, aqui é o meu lar e agora o seu enquanto estiver sobre minha proteção. Este lindo rapaz ridiculamente alto é o meu namorado Alexander Lightwood.
— O que não sabe meu nome. - Falou, fazendo todos rirem.
— Jonathan. - Alec resmungou, revirando os olhos, quando riram mais ainda.
— Bonito e ainda aprende rápido. É um pacote completo. - Piscou para o namorado que enrubesceu. — Essa é Isabelle Lightwood, irmã mais nova do Alexander. - Apontou para a morena, que sorriu para o menino, acariciando novamente seus cabelos. — Esse é Sherman, nosso alívio cômico.
— Isso é maldade, mas verdade. Meu nome é Simon.
— E essa é Clarissa…
— Minha irmã. - O menino abriu um sorriso enorme e correu para ela, que pareceu um tanto chocada.
Ela se deixou abraçar pelo menino que um dia tinha sido seu interesse amoroso, e que somente a pouco tempo tinha descoberto um parentesco como se a conhecesse a vida toda.
Não que ele não fosse fofo. Era adorável, como toda criança, mas não é como se pensasse nele realmente como um irmão. Muito menos como um irmão mais novo. Era muita coisa para processar.
E diante do olhar chocado dos demais, não era a única a não entender de onde vinha tanto reconhecimento.
— Você lembra dela? - Magnus por fim perguntou, chamando a atenção do menino.
— Não, bobo. - Jace riu. — Papai falou que era pra eu ficar perto dela quando a encontrasse. E eu encontrei. - Completou orgulhoso.
— Quando ele falou isso, querido? - Izzy trocou olhares com o irmão ao perguntar.
— Quando ele me escondeu das pessoas ruins.
— O que exatamente seu pai falou? - Alec tomou a frente.
— Pra eu ficar lá até as pessoas certas me acharem, e que depois era pra eu procurar a minha irmã Clarissa porque ela não iria deixar nada de ruim me acontecer.
Alec sorriu com a explicação.
— Agora é só esperar até ele vir buscar a gente. - Disse sorrindo para a irmã, chocando a todos.
— Até lá, você é meu, filhote. E acho bom obedecer, ou vou contar para o seu pai. - Magnus brincou ao dar tapinhas leves na cabeça do menino, como fazem com os cachorros, quebrando o clima chato. — Pode começar tomando um banho. Tesouro, subindo a escada naquela sala, tem o acesso para os quartos. Do lado esquerdo tem o de hóspedes. Podem usar o banheiro de lá que tem uma banheira enorme. Algum pedido especial para o banho?
— Bolhas!
— Fácil. - Estalou os dedos e sorriu. — Acredito que tudo o que precisarem já está lá. Acho que você e Shelson darão conta. - A intenção de tirar o menino de lá para conversarem era clara.
— Claro. Vamos, Jace.
— É Jonathan.
— Eu sei, mas você precisa de um apelido. Eu te chamo de Jace e você me chama de Clary. Que tal?
Ele pareceu pensar um pouco, e concordou.
— Então vamos lá. - Simon tirou o menino do chão com tudo e o colocou no seu ombro.
Jace arregalou os olhos assustado e se segurou com tudo no pescoço dele para não cair, e Clary os seguiu rindo.
Quando chegaram no banheiro, ficaram impressionados com o tamanho.
— Será que o Magnus me deixa morar nesse banheiro?
— É certamente melhor que a casa do barco.
— É maior que a casa do barco. - Simon comentou, fazendo a amiga rir. E foi preparar a banheira.
— E as bolhas?
— Tudo ao seu tempo, padawan. Veja e aprenda.
O garotinho colocou a mão na água e pareceu surpreso da água ser quentinha.
— Gostosa? - perguntou, ganhando uma afirmação enfática do menino, que os fez rir. — Só faltam as bolhas e voilá. Tudo pronto!
— Você é muito bom com crianças. - Clary observou, sorrindo para o amigo que pareceu sem graça.
— Ele é fofo. Calma aí, garotão. Precisa tirar essa roupa suja antes de entrar.
— Deixa que eu te ajudo.
— Não, você é menina.
— Eu sou sua irmã.
— É uma menina.
— Você quer que eu saia? - estava incerta e quase levantando já.
— Não! - Ele correu para segurar sua mão, olhando com enormes olhos pidões dignos do gato de botas. — Fica de costas.
Suspirando, ela então pegou um banquinho que tinha por lá e se sentou de costas para eles.
Jace então tirou as roupas, e Simon procurou não encarar muito. Não porque o menino estivesse sem graça, mas porque ele mesmo estava. Porém, não tinha como não olhar quando teve que ajudá-lo a entrar na banheira sem escorregar.
O garoto era magro demais, e além das runas que não perdeu, ele tinha ainda alguns hematomas que provavelmente não sararam direito, ou o suficiente. Era uma criança vítima de violência doméstica.
— Olha, Sr. Simon. - Mostrou feliz um monte de bolha colorida que juntou com as mãos.
O vampiro não pôde evitar abrir um sorriso quando viu o sorriso enorme que a criança tinha.
— Senhor? Eu nem tenho dezenove ainda. - Riu. — Ei, não fique só brincando. Tome banho também.
O menino largou as bolhas e jogou um pouco de água no adulto, rindo.
— Isso molha.
— Jace, se você não tomar banho direito, eu vou aí te dar um.
— Nãããooo. - Resmungou triste, por um segundo. Em seguida jogou água de novo em Simon, quando esse se distraiu.
— Seu pestinha. - Reclamou, enxugando o rosto, o que fez o menino rir de novo.
— Chega. Menina, ou não. Estou indo aí. - Avisou.
— Não, não. - Tentou se cobrir com as bolhas, o que era uma cena muito ridícula.
— Deixa de bobeira, Jace.
— Não. Vai pra lá.
— Jace! - Ralhou com o menino. - Simon, vê se tem algum brinquedo aí.
E Simon pegou a pilha de brinquedos de banho que encontrou lá e começou a selecionar alguns para o menino, que parecia hipnotizado.
Só aí que ela conseguiu realmente começar a dar banho nele, e tirar o sangue pisado e fuligem do menino.
— Olha, Clary. Um navio que nem o do papai. - Mostrou feliz o barquinho que tinha em mãos.
Ela trocou olhares com o amigo, e deu um sorriso amarelo para a criança.
— Que legal, mas já viu os outros brinquedos? - Tentou desconversar enquanto esfregava os cabelos do menino com shampoo.
— É, tem um montão deles.
— Põe a cabeça pra trás agora. - Instruiu, antes de jogar água para tirar a espuma dos cabelos do menino, que relaxou totalmente e travava uma batalha para ficar acordado.
— Olha só esse daqui. Uma família feliz. - Simon indicou um conjunto de patos de borracha que tinha a mãe embaixo, com os três patinhos nas costas.
Jace piscou, sem entender o que era aquilo. Piscou de novo e se afastou bruscamente do brinquedo, gemendo. E quando Simon fez menção de lhe dá-los, ele deu um grito aterrorizado tão grande, que quase matou o vampiro que sequer estava mais vivo do coração.
Ele parecia surtado com algo que só ele entendia o que era, e os dois ficaram sem saber o que fazer quando o menino começou a tentar sair da banheira de qualquer jeito.
E quanto mais Simon se aproximava dele com aqueles brinquedos, mais ele gritava. Quando ele começou a chorar e pedir ajuda, a porta do banheiro se escancarou e Alec entrou.
***
Assim quem Clary e Simon saíram com Jace, os três restantes começaram seu debate.
— Ele planejou tudo isso.
— Mas você viu o estado dele lá, Alec. Armadilha ou não, Não tínhamos como deixar o nosso irmão lá.
— Eu sei disso, mas não consigo entender ainda o porquê disso tudo. Por que transformá-lo numa criança? Ele tinha o melhor shadowhunter rendido.
— Talvez porque fosse melhor para controlá-lo. - Magnus, que estava andando pela sala, pensativo, comentou. — Pelo que Dorothea relatou, o loirinho não cedeu mesmo sob tortura.
— Jace nunca trairia sua família.
— Exato! E apesar de tudo, não matou o pai em todas as vezes que pôde.
— O que está dizendo, Magnus? Jace não é um traidor.
— Eu sei que não, minha querida. Mas ele ama o pai.
— Aquele homem é um psicopata.
— Nesse ponto é o único pai que ele conhece.
Izzy suspirou, passando a mão no rosto.
— E com essa idade, as chances dele bater de frente com o pai são mínimas. - Ela concluiu.
— Exato.
— Mas ele ainda soltou a Dot.
— Sim, porque mesmo pequeno o loirinho ainda é o loirinho. Acho que regras não são o forte dele. - Comentou, fazendo os outros dois sorrirem.
— Isso é, mas e agora? É claro que Valentim tem a intenção de sequestrar não só Jace, mas também a Clary.
— Não vamos deixar. Vamos manter os dois sob vigilância.
— Sim, não estava brincando quando enxotei Jocelyn daqui. Daqui o filhote não sai, a não ser que esteja mais seguro em outro lugar, ou eu por acaso consiga desfazer esse feitiço.
— Acha que é possível?
— Não sei, querida. Realmente não sei. Pelo que vi até agora, é o que já comentei, mas vou mandar uma mensagem de fogo para minha amiga Catarina e pedir que ela venha examiná-lo também. Talvez ela consiga perceber algo que deixei passar, quem sabe.
— Seria bom tentar descobrir o que mais Valentim falou. Talvez Jace tenha ouvido algo.
— Com tato. E nada de feitiços para memória ou runas. Ele é muito pequeno.
— Então, acho que seria melhor vocês dois tentarem. Ele não parece ter ido muito com a minha cara.
O feiticeiro o olhou e colocou a mão em seu ombro apertando.
— Ele estava assustado, Alexander.
— Mesmo assim. Ele gosta do vampiro mais do que de mim. E ninguém gosta do vampiro!
— Que dor de cotovelo, Alec. Simon é um cara legal. — Izzy riu.
— Ele me dá dor de cabeça.
— Não só em você, querido. - Magnus apoiou as duas mãos nos ombros do nephilim, massageando-os.
Notou que Alec, ao invés de relaxar, parecia cada vez mais tenso.
— Tudo bem?
Como que respondendo sua resposta, um grito de criança soou pela casa. Sem sequer hesitar, Alec pegou seu arco e correu em direção aos gritos.
Quando entrou no banheiro, Clary tentava segurar um Jace que se debatia todo ensopado gritando e chorando e Simon parecia desesperado sem saber o que fazer.
— Monstro! - Jace gritou, apontando para a banheira, e se soltando de Clary que escorregou no chão e não conseguiu pegá-lo..
— Não tem nada aqui. - Simon tentava convencê-lo.
Até que Alec identificou o problema, e rapidamente puxou uma flecha na direção de Simon para eliminar o problema.
— Não faz isso. - Simon pediu e se encolheu quando viu a flecha vindo em sua direção. Abriu os olhos quando viu que não foi acertado.
— Pronto, Jace. Matei os monstros. - Alec falou ao puxar uma toalha para cobrir o menino que chorava e tremia. — Estão mortos. - Disse pegando o menino, que se agarrou desesperado a ele, no colo. — Viu? Uma flecha bem no meio dos olhos. - Mostrou o pato mamãe de borracha que jazia todo estourado no chão do banheiro com uma flecha atravessando sua cabeça.
O menino olhou para checar com medo, e mesmo depois de ver que o “monstro” estava morto, continuou chorando baixinho agarrado a Alec, que fazia movimentos circulares em suas costas para acalmá-lo.
— Isso foi tudo por causa do pato?! - Clary estava indignada por estar ensopada e cheia de arranhões pelos braços e rosto, feitos pelo menino em seu desespero.
Magnus e Isabelle, que tinham chegado pouco antes de Alec heroicamente salvar Jace, estavam com a mão na boca, claramente para conter o riso.
— Ele tem fobia de patos. - Alec explicou.
— Isso existe?! - Simon ainda parecia assustado.
— Sim. É chamada Anatidaefobia. - Isabelle informou, mordendo os lábios.
— Acho melhor ir vesti-lo. - Alec falou, já indo na direção da porta, mas parou quando jace falou.
— Não, não. São demônios. Você tem que mandá-los embora.
— Estão mortos.
— Mas ainda estão ali. Vão voltar e me bicar até a morte!
E era claro para todos ali, que Alec seria incapaz de ignorar aquela expressão pidona e chorosa que lhe implorava algo absurdo.
Não só ele, pois não demorou para que Magnus estalasse os dedos e fizesse um pequeno pentagrama no chão.
— Tem total razão, filhote. Vamos mandá-lo de volta à Edom onde é seu lugar.
E com alguns movimentos suaves com as mãos na direção do pentagrama onde jaziam os patos de borracha, o fogo se fez consumindo tudo em segundos, e deixando somente poucas cinzas.
Jace então finalmente suspirou aliviado e deitou sua cabeça no ombro de Alec, ainda agarrado a ele.
Clary viu aquilo, balançou a cabeça e sem falar nada foi embora. Simon deu um tchauzinho sem graça a todos, fez um cafuné rápido em Jace e a seguiu.
— Eu vou indo na frente, Alec. Quero ver a bagunça que ficou lá no instituto.
— Eu acho que vou ficar por aqui hoje. - Ele respondeu. — Se não se incomodar. - Disse ao namorado.
— Só se eu fosse louco.
— Não façam nada que eu não faria. - Comentou fazendo o irmão corar, deu um beijinho em Jace e saiu.
Depois que todos saíram, Magnus sorriu ao ver o jeito que Alec tinha com o menino. Mesmo depois de um começo meio turbulento, lá estava ele com o menino totalmente entregue em seus braços, praticamente dormindo.
Certamente ele daria um ótimo pai um dia.
— Venha. Tenho algumas roupas para ele.
Depois que Jace estava vestido e arrumado para dormir, não tiveram coragem de deixá-lo sozinho no quarto de hóspedes e acabaram deixando que ele ficasse entre eles na cama do quarto de Magnus.
Assim que deitou, quase instantaneamente o menino virou para o seu parabatai se aconchegando em seu peito. Magnus sorriu e se aconchegou aos dois também.
***
Em Edom, um homem andava calmamente, apreciando seus dragões quando viu surgir algo inusitado.
Riu quando viu que se tratava de um brinquedo com uma flecha.
Seus olhos se abriram surpresos quando sentiu a quem aquela energia que envolvia o objeto pertencia: era de seu filho Magnus.
Talvez fosse hora de lhe fazer uma visita.
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