Na livraria, Aziraphale colocou com cuidado o esfagno nas raízes da orquídea que Crowley o presenteara mais cedo, enquanto comentava, constrangido:

— Creio que finalmente entendi a mensagem do filme.

Crowley assentiu, aproximando-se dele. A resposta estava óbvia agora.

— Também entendi, anjo. — respondeu, encabulado.

Sem postergar mais, Crowley deu-lhe um casto beijo nos lábios. Dessa vez a destroca corpórea realmente aconteceu.

— Oh. Não era bem esse método que eu pensei.

Crowley corou até a raiz do cabelo.

— Não?!

— Mas... Foi curioso. Faremos novamente?

— ...A troca?

— O beijo, oras!

O demônio piscou surpreso, mas sorriu.

Deus gosta de um bom clichê, afinal.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.