POV CARTER
EM UM PASSADO IRRELEVANTE :

Hoje é a minha primeira viagem no tempo, e vou com minha linda esposa Milyes. Ela está bem animada, apesar de está preocupada com as crianças que ficaram em casa com a minha mãe. Olhando Milyes aqui comigo, lembro-me da primeira vez que nos conhecemos, eu tinha 10 anos e ela 8, tínhamos câncer, mas Milyes e eu enfrentamos juntos. Ela nunca se interessou por mim como eu sempre, por ela. Tudo em Milyes me encantou, ela não sabe, mas, já fiz várias loucuras por ela. A primeira foi quando tive de matar sua suposta melhor amiga, aquela maldita da Grace, ela queria que eu me separasse de Milyes e eu não queria isso, na primeira oportunidade causei um acidente de carro para Grace e ela se foi. Eu não me considero um assassino, mas, sim um romântico incorrigível. Faria tudo pela Milyes, passei quatorze anos de minhv vida amando a até que um dia ela aceitou ficar comigo, nenhum homem conseguia ficar perto dela, eu não deixava. A guerra foi muito difícil para nós, além do desafio de termos nossos gêmeos.

– Senhor e Senhora Carter, a maquina está pronta. - A doutora diz e pego a mão de Milyes que está tremendo. Ela sorri nervosa assim como eu a ela.

Entremos na máquina e nossa viagem começa até 2014. Ao chegarmos somos recebidos pelos doutores Emma Lincon e Robert Lumie. Eles nos dizem que a viagem até Erber Clusor de 1968 é perigosa pois quando acordarmos não saberemos onde. Milyes e eu concordamos de não tomarmos o liquido para dormimos na viagem. O risco era muito grande de acordamos em um lugar diferente. Assim que entramos na máquina,progamamos para 1968. Milyes antes de apertar o botão de partida,olha para mim nervosa e pensativa ela diz:

Eu queria perguntar uma coisa a muito tempo a você, mas, teve essa viagem e tudo mas... Carter, o que você sabe sobre a morte de Grace?- Pergunta ela séria, fazendo-me encara-la. Engoli em seco. Ela me olha tentando decifrar meus segredos como sempre faz.

– Eu contei tudo que havia, acontecido. - Falei em cautela. Ela está desconfiada. Então tomo a iniciativa. Aperto o botão e tudo começa a se apressar ao nosso redor. Ela grita e eu fecho os olhos. Tudo desaparece.
E me vejo em escuridão.

PASSADO OFF.

– Carter! - Ouço a voz de Milyes, me acordando de meus sonhos que não passam do meu passado irrelevante com ela. Não abro meus olhos, quero acalmar-me antes. Ontem matei a Christine Daae de meu passado irrelevante, para Salvar meu futuro com Milyes e não jantei com ela e a sua tataravô. Corri para me lavar e tirar as manchas de terra de minhas roupas. Já que tive de enterrar aquela praga.

Abro os olhos, e me deparo com Milyes mais linda do que nunca,com os cabelos presos em un coque ajeitado e um linda franja caindo sobre os olhos e seus rubros lábios pintados de una cor escarlate, debruçada sobre mim. Sorrio para ela e ela revira os olhos e ri , meu sorriso aumenta. E eu me levanto ficando sentando na cama. Estou sem camisa, só com uma cueca samba canção que me conforta. E ela fica em pé em minha frente de braços cruzados sob seu busto com o vestido preto, que me lembra do passado irrelevante. Sorriso para disfarça.

– Vamos, Milyene quer ajuda na loja. E quer que eu vá comprar as coisas para fazer o almoço, mas, para isso você deve se vestir e ir para loja. - Ela diz mandona. Dou mais um sorriso. Ela revira novamente os olhos.

– Por que sorri tanto? E mais uma coisa, ontem você não jantou conosco, fiquei esperando junto com Milyene.

– O que houve?- Pergunta ela, com aquele olhar de meu passado. A dias atrás, eu não lembrava de muita coisa sobre o que houve comigo, até que vi Milyes com o desgraçado do Fantasma, e tudo veio como uma bancada em minha cabeça assim como da outra vez outra vez onde eu a vi com ele eu sabia que ali já tinha começado a relação deles, e já sabia o que fazer. Dessa vez será tudo diferente.

PASSADO IRRELEVANTE ON:

Onde eu estava não havia luz, só escuridão. Até que vejo uma luz como de uma tocha, surgindo e clareando o lugar, parece uma prisão,uma prisão não, um calabouço. Existe isso nos anos 60?
Assim que a luz se torna mais forte, vejo um homem totalmente sombrio, com uma máscara, de roupas do século 19. Tinha uma expressão perversa no rosto. Abriu o cela e veio até a mim.

– Quem eres tu?- Ele pergunta alto.

– Meu nome é Henry Carter e o seu? - Pergunto, cautelosamente. Ele me olha com raiva.

– Não lhe interessa, quero saber o que fazes em meu calabouço! - Ele grita e eu franzo o cenho, ele fala de um jeito bem século 19.

– Desculpe senhor!- Falo entrando em seu modo.. requintado de falar. - Eu não sei como vim parar aqui, podes me ajudar a sair?- Pergunto-lhe.
Pela primeira vez em muito tempo, sinto medo da expressão de uma pessoa. Ele me olha de um modo totalmente perverso.

– Creio que não, Monsieur.- Ele diz colocando ainda mais o lampião em vosso rosto, recuo no chão. Quando ele está prestes a falar alguma coisa, nós ouvimos a voz de minha esposa.

– Carter! - Ouço ela exclamar de longe e assim, para salva-la parto para cima do homem de máscara, ele se ajusta no início, mas, me golpeia nas costelas, a dor é grande mais Bato novamente em seu rosto.
A luta cessa quando ele caí desacordado ao meu lado. Como eu consegui eu não sei, o cara é enorme.

– Querido!- Ouço a voz suave de Milyes e olho para ela que está com um vestido preto do seculo 19 e então eu tinha certeza. Ela olhou para o homem caído ao meu lado e seus olhos arregalaram, se aproximou dele, ficando de joelhos, pensei que iria me abraçar ou me beijar,mas, chegou mais perto de desconhecido e o tomou no colo. A cena é muito confusa nunca a tinha visto desse jeito, nem mesmo comigo.

– Você o locauteu?- Pergunta ela parecendo preocupada. Um ciúme que nunca houve antes, surgiu em mim. E de algum modo eu sabia que alguma coisa iria mudar.

POV MILYES

As ruas de Paris estão cheias hoje, já que amanha é o baile da Opera, não vejo a hora de ver todos novamente. Já que depois desse baile, pretendo não ver mais ninguém, muito menos Erik, pois sinto um aperto enorme só de pensar nele. As vezes penso como seria sua vida se ele não idolatrasse Christine, será que ele poderia.. Me amar? Sim, gostar de mim não só como uma atração, mas me amar, porque com certeza eu o amaria. Ou.. Amo... Que pensamento é esse? Eu não posso ama-lo, ele não gosta nem mesmo de mim.

– Senhorita Genebra? – Uma voz tira-me do transe viro-me, e um homem velho com roupas de camponês aborda-me. Coloco os legumes na cesta e o olho assustada, ele sabe meu nome verdadeiro.

– Q-quem é você ? – Pergunto de olhos cerrados. Ele se aproxima e fala baixinho

– Sou um amigo do fantasma, ele quer que volte para o teatro, necessita falar com a senhorita. – Fala ele e eu arregalo os olhos surpresa, Erik quer me ver?

– Porque? – Pergunto-lhe confusa. Ele da de ombros. Fico um pouco irritada, saí do teatro para não ter que lidar com Erik. – Pois diga a vosso fantasma, que amanha terá um baile, cujo, me convidou. – Falo arrogante, o senhor, me olha estupefato.

– Mas senho...

– Senhor, eu não posso voltar para o popularie hoje. – Falo e sigo andando pelas ruas de Paris, deixando um velho que acho ser o Doragia assustado para trás.
Erik não terá o que quer! Mas, uma Pontada de alegria me invade, pois ele quer me ver e me dizer algo. O que será?Quero ve-lo a todo instante! Quer merda è essa?


Por que estou com esse sentimento por ele? Erik nao ama ninguè alèm de Christine, e eu o estou... Amando! Isso nao è loucura, isso è triste, nunca serei correspondida da mesma forma. Seus sentimentos sao confusos, nao sao concretos, isso eu entendo, jà que o mesmo me beijou duas vezes, meio violento. De alguma forma ele senti alguma coisa, mas, nao amor. E o que eu faço com esse amor disturbado que sinto. Pensei atè que esse amor seria disturbado, pois sou sua fa "teoricamente falando" des dos 8 anos de idade ele foi minha lapide para afrontar meus obstaculos, dos quais nao foram poucos, mas, agora nao faço ideia!

POV CARTER

Estou na loja atendendo os clientes de Mileyene em quanto ela prepara o almoço que será especial, já que somos seus convidados. E eu não consigo para de pensar no meu passado irrelevante. Eu não sei porque me lembrei dele nesse presente. Eu não queria, pois sabia que isso iria me atormentar como agora. Lembrar de Milyes com o assassino e quando ela me magoou.

NO PASSADO IRRELEVANTE

– Carter, tem que me dizer a verdade sobre Grace oras!- Exclama minha Milyes com raiva, não sei como ela pôs isso na cabeça, de que eu sie o que realmente aconteceu com Grace. O pior que eu sei, mas, não posso lhe dizer.

– Meu amor, estou dizendo a verdade! – Falo indo atrás dela. Envolvo minha mão na sua, mas a mesma a tira. Des de Milyes entrou nesse teatro e encontrou o fantasma da Opera, o seu personagem preferido de seu livro preferido, ela se tornou distante, e isso não me agrada, se eu pudesse já o teria matado, assim como fiz com os outros homens que se aproximaram dela. Quando Milyes tinha 16 anos, conheceu um garoto nerd na escola onde eu também frequentava, com ela. O garoto era caído por ela, e eu odiava, houve um dia em que eu os vi se beijando atrás da escola. Foi seu primeiro beijo, o primeiro beijo que deveria ser meu. A raiva me consumiu, e então matei o garoto depois do baile. Ninguém desconfiou já que era tempos de guerra.

Ela ficou triste, mas, nada que eu não possa concertar consolando-a. Outros apareceram e tive de dar um jeito neles também.

– Henry, eu-e... – Ela não completa sua frase. Parece exasperada e não olha para mim. Normalmente, Milyes só fala meu primeiro nome quando tem algo importante para me contar. Espero pela sua resposta, ela está virada de costas para mim, estamos no quarto de Madame Giry.

– Mile...

– Eu não te amo mais. – Milyes diz virando-se der repente, com os olhos aflitos. Meu mundo caí.

Vejo-me a observando sem entender.

– Como assim? Temos dois filhos e somos casados, não me ama mais?- Pergunto levantando-me da poltrona e indo ao seu encontro, a mesma se afasta. Pois a raiva que rompe de mim é enorme.

– Carter, eu tentei te amar, juro que tentei, esses anos foram difíceis e você me acolheu em sua família, depois que Grace e meus pais morreram, mas, você sempre quis mais que amizade, e eu nunca quis, achei que ficando com você aplacaria minha dor, por que você era a única pessoa que não me abandonou, mas.. Carter, eu não posso mais mentir, eu te amo, mas como sempre amei, como um amigo um confidente, nada mais. – Ela diz já chorando. E só o que consigo sentir é ódio. – E eu sei, que no fundo vc já sabia disso. Só que nem eu e nem você queria acreditar. – Fala, a mesma tenta tocar o meu rosto, mas, antes disso, pego seu pulso e o aperto com raiva. A mesma me olha com espanto.

– Você me ama! Me ama mais do que uma merda de um amigo! Você é minha! E nenhuma aberração vai tirar você de mim!.- Eu grito apertando seu pulsa a cada frase! A fúria que emerge de mim é tão grande que poderia mata-la.

– Você está me machucando... – Ela sussurra.

– Largue-a. Agora!- Ouço a voz ameaçadora do fantasma. Viro-me para ele ainda com a mão no pulso de Milyes trazendo para minha frente e a enlaçando com força na cintura. O fantasma olha-me com ódio, e com uma adaga na mão.

– Ela é minha, e não vou solta-la. – Falo e abro um sorriso.

– Ela deixou de ser sua dês de que pus meus olhos nela. Acho que ela sempre foi minha. – Fala o fantasma com um sorriso que me irrita. Com uma raiva aperto ainda mais Milyes e ela geme de dor, sinta dor, a dor que estou sentindo agora!

– Carter, pense em nossa família. – Sussurra Milyes com meu aperto em sua cintura. Viro-a para mim com raiva e aperto-a.

– E você está pensando nela agora?! – Grito e ela chora. Ranjo os dentes e sem mais nem menos lhe dou um tapa forte no rosto e então eu apago.

ATUALMENTE

– Carter, Darling! – A voz da velha me acorda de minhas lembranças do meu passado, a mesma chega com um avental e sorri para mim. Forço um sorriso.

– O que deseja? – Pergunto tentando ser gentil.

– Podes concertar meu violino? Uma corda está solta. – Pergunta ela. Respiro fundo e lh abro um sorriso.

– Oh Claro! – Falo e vou para dentro de sua casa, essa mulher me irrita as vezes.

Assim que entro, vejo Milyes chegando com uma cesta enorme com vàrios legume, olho-a de cima a baixo, e sorrio.

– Olà pessoal! Tenho noticias da Opera!- Fala ela e meu sorriso se torna uma carranca.

– O que houve?- Pergunta a velha. Mile olha-me e jà sei que tem haver com o deformado.

– Um homem, de meia idade, me abordou hoje na feira, disse que estava ali a comando de uma pessoa...- Diz lançando-me um olhar significativo. O fantasma!

– Ele queria que eu fosse no teatro, mas resolvi deixar para amanha. - Diz Mile, dando um longo suspiro. A tensao toma conta de meu corpo, para ele està chamando a nòs dois, havera alguma coisa de importante. O que? Serà que è o idiota do Erber? Eu tenho que saber!

– E o que disse a ele, Mile?- Pergunto sentando na mesa de jantar, onde as mesmas se posicionam.

– Disse que como haverà o baile, falo com ele. - Disse ela. Eu tenho que repremir o meu nervosismo. Sò dou um aceno de cabeça afirmando que ela fez bem, mas, isso nao è nada bom! Eu jà arranjaria um metodo de coloca-la contra ele e agora isso? O que esse monstro quer? E se for mesmo o Erber? O que eu faço dessa vez?

PASSADO IRRELEVANTE ON :

Acordo em uma cama de lençois vermelhos, quando tento me mover, vejo que estou amarrado a cama esticado, nao posso me mover de nenhum modo. A raiva que sinto è imensa! Eles vao me pagar, ha se vao. Milyes escolheu ele a mim, a sua familia no nosso futuro! Nao! Ela nao tem escolha alguma! ela vai ficar comigo, cuidando de nossos filhos.

– Me tirem daqui!- Grito com raiva! Grito mais duas vezes, mas ninguem responde. Onde eles podem estar. A unica pessoa que poderia me ajudar seria a Christine Day! Aquela vaida de spartilho.

– Christine!!!!!- Grito o mais alto que posso, possivelmente essa vadia poderà ouvir. Jà que o visconde a deixou em seu quarto mais cedo. - Chris...

– Estou aqui, meu caro! - Exclama a mesma cegando com uma manta negra e um punha em maos.

– Tire-me daqui! - Falo e ela nem questiona,o que è estranho. Olho-a confusa.

– Os porcos estao voando?- Pergunto ironico, a mesma revira os olhos. E termina de desamarrar.

– Tu deves apresar-se! O fantasma e sua esposa estao prestes irem para o seu mundo! - Ela diz a pontando para mim. Arregalo os olhos confuso!

– O que? Como assim? O que està dizendo? - Falo impassivel.

– Um tal de Erber Clusor, veio de seu mundo, e disse que pode teletrans.. Alguma coisa.. para a sua epoca, que è tambèm a sua nao ?- Ela pergunta. E eu assinto.

– O que faço agora? - Pergunto- me.

– O que ele faria se alguèm entrasse em seu caminho.- Fala ela me passando o punhal.

– Quer mesmo que eles nao fiquem juntos nao è?- Pergunto sorrindo vitorioso.

– Sim! Preciso que sua esposa esteja longe de meu mentor, ou, nunca seriei a prima donna definitiva desse teatro.- Diz ela. Reviro os olhos. Que ridicula. Que tal mudarmos um pouco a història? Apesar do Fantasma, amar a minha Mile, ele ainda ama a tal Christine, se meus planos forem como planejado, ele nao terà Mile, mas tambèm nao quero que tenha Christine!

– Desculpe querida! - Falo me aproximando dela. A mesma se afasta confusa. Sorrio perversamente. - Acho que suas metas nao seram conquistadas. - E sem mas delongas enfio-lhe o punhal no peito. Tenho a meus braços para que de o seu ultimo suspiro.

– Por...por que fez isso...- Pergunta com fio de voz. As lagrimas escorrem pelo seu rosto assustado. Reviro os olhos.

– Porque eu quero ve-lo sofrer como eu sofri.- Falo entre dentes... Ela toce. e a deixo deita no chao.

– Voce è muito pior do que ele. - Fala e fecha os olhos. Pego um lenço em meu bolso e limpo minhas maos de seu sangue.

– Eu sou è, muito melhor do que ele. - Falo.

Agora è a vez de Erber Clousor.

PASSADO IRRELEVANTE OFF:

Como eu poderia ter esquecido? O imbecil daquele cientista logico que ele està aqui. Ele esteve em minha outra viagem. Mas jà sei o que fazer.

– Acho que devemos ir realemente amanha ao baile, e procurar a pessoa para que ela nos explique. .- Falo para Mile, que se surpreende.

– Sim! Exato, mas, pela minha expericencia essa pessoa, estarà là de todo o jeito. - Fala com um olhar pensante. Claro! amanha serà a noite daquele monstro.

– Sim! Vamos dormir amanha o dia serà cheio.- Diz a velha. E sim, pois devo montar o meu plano, para matar o cientista de uma vez por todas, mas, dessa vez, tenho duas vantagens.

A primeira; O fantasma e Mile, nao estam juntos. E a segunda e mais importante, para todos, sou um cordeiro e o fantasma o lobo.

PASSADO IRRELEVANTE ON :

Cautelosamente ando pelos corredores da Opera com o punhal escondido por dentro de meu sobre tudo. Passo pelos atores dando um aceno. Atè que encontro A pequena Meg.

– Senhorita Giry! - Exclamo, a mesma que falava com as outras bailarinas se vira. Sua reaçao ao me ver nao è a mesma de antes, è... Impassivel! O que quer dizer que ela sabe.

– Monsier Carter. - Sauda ela.

– Està tudo bem? Sua voz parece tremula. - Pergunto fingindo ser preocupado. Vejo ela engolir em seco.

– Sim... è.- è a minha gar-garganta. - Diz colocando a mao na garganta.

– A senhorita viu, Erber Clusor?- Pergunto e ela arregala os olhos, mas logo se reecomponhe. Eles advertiram ela, mas, coitadinha, nao sabe fingir. Dou-lhe um sorriso malicioso.

– S-sim.. està na plateia. - Diz ela. Lhe dou uma reverencia sarcastica e pisco o olho para ela, como aviso. E a mesma abre a boca. Viro-me para ir ao palco.

Ao chegar ao lugar, vejo um senhor de idade, sentado no meio da plateia, chego mais perto, sentando - me do seu lado. O mesmo se assusta. Dou-lhe um sorriso e ele faz o mesmo.

– Lindo nao?- Pergunto olhando ao redor como ele.

– Do belo ao extraordinario. - Diz olhando pensador. Reviro os olhos cansado. Nao tenho tempo para um conversinha. Pego o punha e o coloco perto de sua jugular. O mesmo grita mas coloco a mao em sua boca.

– Cale a boca Erber, ou te mato. Agora me diga, onde està a maquina? - Pergunto em um sussurro.

– Voce è Carter! - Exclama ele. Eles avisaram a todos.

– Sim! Sou eu o famoso Carter.- Falo ironico.

– Està no lugar onde terà a torre effel.- Fala.

– Voce me levarà atè là! Agora! Tenho que mudar essa merda!- Falo.

– Voce nao pode mudar o que jà esta feito. Sò recomeçar. - Diz. E a luz acende minha mente e um novo plano se cria.

POV ERIK

– Finalmente te encontrei! - A voz de Milyes acorda-me de um sonho conturbado. Assim que a vejo minha alma acende, pela primeira vez eu abro um sorriso.

– Mile! - Exclamo levantando. A mesma olha para todos os lados e corre até a mim. Se joga em meus braços, onde eu puxo e a aperto em meu braços, finalmente alguém que me quer, que me ama.

– Eu não tenho muito tempo.- Fala ela ao meu ouvido. A solto ,mas mantenho minhas mãos em sua cintura. Ela sorri e eu também. - Adoro quando abri um sorriso. - Fala ela com admiração.

– Deves falar com o seu...- Não consigo terminar a frase.

– Sim eu vou falar com ele hoje, ainda não acredito que ele foi capaz de matar as pessoas que amo.- Fala ela com a voz embargada, a prendo em meus braços.
E logo penso em mim mesmo, no que sou e que não sou muito diferente do que ele.

– Pare!- Exclama Milyes se afastando de meus braços, olhando-me com compaixão. O que sempre me desarma.

– Parar com o que, minha dama?- Pergunto-lhe tocando-lhe o rosto delicado e destemido. Ela tira minha mão de seu rosto bruscamente e me olha irritada.

– Eu sei que está se comparando com o meu futuro ex marido!- Exclama ela com desdém. - Você não é nada parecido com ele. - Diz minha amada tocando o lado de minha máscara. Fecho os olhos com um pouco de angústia, sempre sinto isso quando ela o toca. - Erik, ele matou pessoas que eu amava porque ele sabia que eu não podia ama-lo como ele gostaria, porque eu sempre soube que ele havia trevas, ele matou os pais porque eles o deixaram, só por não poder sustenta-lo. E mesmo assim ele não conheceu o terço da maldade que você conheceu, e mesmo assim tem a capacidade de amar e querer ser amado....

– Mile, ainda assim matei várias pessoas por Christine, mesmo sabendo que ela não poderia, jamais ,amar um homem como eu... Um dia eu fui um homem, hoje sou um monstro com a estadia eterna para o inferno, mais profundo que esse. - Falo e me viro de costas para Mile, pois sei que não vai desistir de me engrandecer.

– Isso não é verdade, sabes o porquê?- Diz ela puxando-me para olhar-la. Com muita dificuldade o faço e encaro com tristeza.

– Porque?- Questiono. Ela sorri com os olhos cheios de lagrimas.

– Porque, se você for realmente para esse inferno, você terá de me levar junto, pois esperei anos para encontrar minha alma gêmea e nem a morte e o inferno pode me separar dela .- Ela diz , e arregalo os olhos, em surpresa e pura angústia e ao mesmo tempo, mesmo parecendo loucura, felicidade.
Não me contenho , trago-a para meus braços pendendo seus cabelos pretos em meus dedos e tomando sua boca com voracidade, uma urgência, as lágrimas, antes contidas, soltam por nossos rostos, mesclando em nosso beijo. Rapidamente, puxo Milyes para meu colo a levando para meu leito, a deitando , sem tirar meus lábios dos seus. Longos beijos se passaram e nos separamos em buscar de ar. Quando minha amada, põe suas mãos delicadas em minhas vestes de cima a desfazendo e fazendo-a passar po meus ombros e tronco. Sem tirar nossa ligação, coloco minhas mãos em seu pequeno espartilho e o defaço na frente, expondo o fino tecido preto que cobre seu lindo corpo, quando estou prestes a tirar a única camada de tecido ela pega minhas mãos e me para.

– Meu amor, eu quero entregar meu corpo, minha alma e meu amor para ti, mas, sei que ainda existe uma amarra que vai além de minhas roupas.- Diz ela com um olhar triste.
Embevecido com sua beleza não paro de olha-la.

– O que seria?- Pergunto. Ela me olha com um pouco de frieza.

–Christine...

Christine!!!

– Monsier!! Acorde!! - A voz masculina me tira de um mundo que desconheço. Os meus olhos abrem de imediato, onde deparome com Erber e Doraga. Desorientado estou. E ainda mais confuso, tudo aquilo foi um sonho? Foi incrivelmente real, pude sentir os beijos, as carícias, as lagrimas, e seu copro quente. Como se o vivido foi vivido de verdade, mas, ao mesmo tempo não.

– Tenho notícias dos viajantes.- Diz Doraga e esqueço tudo para me concentrar nessa realidade.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.