Limoeiro

Menos um.


Eu Lucas, Timot, Humberto e Nimbos tínhamos saído em busca do louro filho de uma...

Timot estava com fogo nos olhos afim de encontrar o louro e Nimbos tinha uma boa pista de seu paradeiro. Lucas estava com seu exo esqueleto pronto pra uma boa briga e eu bem armado. Nada sairia errado desta vez.

Claro que a criatura era poderosa de mais, só que ninguém pode se defender daquilo que não espera; e mesmo ele parecendo um demonio não tinha como ele estar preparado para o que eu estava armando daquela vez. Era simples de mais para parecer um plano meu; parecia era mais coisa do Cascão e seu jeito porco de fazer tudo mas devo dizer que era muito funcional... Simplesmente chegar perto com ele distraído e sentar o dedo no gatilho bem no meio da nuca dele para que ele não veja. Pratico e rápido.

Nenhum de nos queria ficar na base chorando sem saber como agir.

Transformamos nossa dor em ódio e partimos para a vingança.

Este havia se metido entre uma das gangues maiores.

A denominada Deuses, era um grupo estranho e parecia muito germofóbicos, sempre de luvas ou limpando tudo ate mesmo o cano das armas. Usavam roupas como os deuses do olimpo e possuíam generais; cada um com o nome de um deus. Sua marca, logo era engraçado: um sabonete.

Não me pergunte como mas Humberno conseguiu nos por la dentro e logo consigo reconhecer as louras e gordas gêmeas que seriam as lideres do lugar. Ninguém menos que Lara e Luísa duas solteironas malucas que não tinham mais o que fazer do que tentar dar banho no meu melhor amigo; Como tinham conseguido subir tanto assim de posto? Não importava! Tínhamos uma missão ali de todas as maiores gangues aquela era a mais... IDIOTA.

O lugar era tão branco e limpo que reluzia. Me senti dentro de um clinica cirúrgica ou coisa do gênero e as pessoas ali apreciam estranhamente assustadas.

—--- Estes desgraçados morrem de medo de serem contaminados e ganharem habilidades e virarem monstros. Muitas pessoas de bem ajudam este lugar a se manter ativo por que acreditam que eles vão os proteger do contagio. ---- Timot confirma mostrando que em todo lugar se via frascos com álcool em gel ou coisa do gênero. ---- Não se engane eles não tem habilidades mas são armados ate os dentes e esta base inteira pode se “esterilizar” caso for necessário.

—--- Com isso você quer dizer que o lugar todo pega fogo? Legal... ---- Nimbus balbuciei-a tonto ao imaginar o lugar explodindo em chamas.

Não vou negar.

Todos nós estávamos bastante nervosos com tudo aquilo. Humberto tinha mais conhecimento das plantas das bases principais doque eu podia imaginar, e o mudinho tinha sido muito inteligente em conseguir alguns uniformes para nos infiltrarmos sem problemas. Mas logo avisto o louro alvo sentado sobre uma mesa a comer e conversar com outra pessoas.

O mesmo papo mole de vitima.

Desta vez dizia não se lembrar do próprio nome e estar aliviado pelo teste ter dado que ele não estava contaminado.

Como era possível?

Ah...! Idiota ele controlou a probabilidade do teste dar errado? Como pode ser isso!!!!

Isso não era de deus ele era mesmo um demônio!

—--- Desgraçado! ---- o grito do Timoti ecoou no lugar. ---- Matou meu melhor amigo! Vai pagar por isso! Vai pagar caro por isso! ---- ele saca a arma no meio do salão e dispara quase na cara do louro. Descarrega o pente mesmo sem dó nem piedade ou pensar duas vezes, todo descontrolado pelas emoções.

Você sabe quais são as probabilidades de uma arma travar?

Bem...

Nem eu.

O lugar praticamente mirou em nós e admito que tinha sido muita burrice da parte dele, mas ele estava claramente fora de si com a dor da perca do amigo. A burrice foi nossa em permitirem o trazer conosco. Fui mole, permissivo de mais.

Ninguém naquele lugar além de mim e do próprio demônio tínhamos poderes e ele sabia disso. Ficava me encarando na hora que toda briga começou.

Mesmo com Luca fazendo um belo estrago com a armadura que Fank fez para ele, mesmo com Timot matando todos com uma mira magica, mesmo com Humberto usando do sistema contra eles próprios, mesmo com tudo isso acontecendo no meio daquela guerra ele não tirava os olhos de mim.

—--- Temos que sail daqui! É uma base toda contla só nós! ---- grito já guiando o caminho. ---- Ela pala sel um ataque fultivo dloga! Você estlagou tudo Timot agola ele sabe que estamos atlás dele seu imbecil!

Não medi as palavras estava puto e nem ai para o luto dele. Que chorase na cama e não viesse fuder meus planos. Ele não tinha nos visto não podia usar os poderes se não tinha nos visto!

Saímos correndo como mariquinhas e isso me irritou muito.

Queria explodir aquele lugar e...

BUM



O que ouve ali?

O lugar explodiu mesmo?

To poderoso assim?



—--- Mas k.... pidalolas alguém me explica! ---- grito e uma risada abafada me chama a atenção. Era Humberto e seu sonzinho costumeiro. ---- O que foi? Fala animal!

—--- Pusemos bombas no lugar careca. ---- o “da roda” responde alegre. ---- Enquanto invadimos os mini robôs do Franjinha se espalharam pelo lugar e se auto destruiram. Era o plano dele. Desculpa cara eu... Nós só te chamamos porque você é o planejador e todos achariam que você estava bolando tudo e não veria o nosso plano.

Admito foi bem legal.

Mas fiquei muito P da vida em ser enganado e enfiei a mão na cara de todos eles.

—--- Foi um ótimo plano. Mas nunca mais me enganem estão entendidos? ---- questiono vendo eles caídos no chão pondo a mão nos proprios rostos. ---- Vamos embol...

Antes que concluísse o pensamento o urro de dor de Luca me calou.

Quais são as probabilidades do exo esqueleto dar problema?

Olhei em direção aos escombros em chamas e pude ver...

Parado ali olhando para nós com os olhos azuis faiscantes de tão claros e os cabelos louros dançando entre as chamas. Olhando para nós no meio de tudo, completamente intacto.

—--- Façam alguma coisa. Tilem isso dele agola! ---- gritei tentando tirar a maquina que ajudava nosso amigo a andar mas não conseguia. Tudo estava travado e preso nele como se alguém tivesse fundido a sua pele. ---- Não que sail. Essa coisa não sai! Temos que queblal, chama a Monica! Chama a Magali o Cascão! Qualquel um que palta isso ao meio! Anda!

Gritava enquanto tentava forçar aquilo com meus poderes mas não funcionava. Aquilo ia torcendo as pernas do Luca ate que ouvi um estalo e depois outro e mais um; ele se contorcia e urrava de dor.

Humberto saiu correndo em direção da base que era longe de mais pegando nosso único carro. Se almenos tivéssemos Xaveco ali...

Timot tenta ligar pra a base e convoca Denise para conseguir auxilio e Nimbos invoca seu irmão psicopata novamente. Mas eu só conseguia me concentrar em Luca.

Aquilo girava e o torcia e eu não conseguia tira dele de jeito nenhum, quase chegou a prender minhas mãos varias vezes mas eu não desistia.

—--- Eu vou te salval Luca! Ninguém mais vai molel! ---- gritava inutilmente ninguém ali ouvia ninguém.

Minha respiração quase parou quando senti minha perna molhar com o sangue dele. As fraturas expostas e aquela coisa se enfincando em seu corpo.

—--- Lu-ca... ---- minha voz nem saiu.

Voltei a olhar o demônio que nos observava em meio as chamas.

Como ele podia estar ali?

Como?

No meio do fogo... limpo depois de um prédio explodir sobre ele.

Voltei a olhar para Luca que se contorcia em pura agonia e não consegui imaginar destino piro que aquela tortura que estava vivendo.

Pus minha mão sobre sua cabeça e fiz a maior força que pude.

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—--- Cebolinha? ---- ele me questiona se vendo em um lugar completamente branco, quase não podendo definir o que era chao parede ou teto, com só eu e ele presentes. Ainda trajávamos as mesmas roupas. ---- Onde estamos?

—--- No mesmo lugar. ---- respondi serio, o coração aperta no peito quase me sufocando. ---- Luca... me perdoa?

Não consegui conter as lagrimas e ele entendeu consentindo que sim

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Tirei minhas mãos de sua cabeça e peguei uma arma que estava caída no chão. A mesma que Timot usava e havia largado ali para pedir socorro.

Engatilhei e apontei para sua cabeça.

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—--- Me promete que vão conseguir. Que não vão desistir. ---- ele me obriga a consentir e sorri um sorriso triste abaixando o resto mas mesmo assim consigo ver suas lagrimas cairem sobre a camisa. ---- Promete não me esquecerem?

—--- Clalo que não. Você semple vai sel o “da loda” seu mané. Vamos batizal o palquinho assim depois que lecostruilmos o bailo e nossos filhos blincalem la.

—--- Obrigado. Obrigado por tudo Cebolinha...

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Foi a primeira vez que pequei em uma arma.

Que senti seu coice...

Seu peso

Sua culpa.

Ass: Negi Menezes da Silva _I_