Limoeiro

Efeito borboleta.


Fomos voltando muito rápido ou eu que estava tão distante em pensamentos que não me toquei.

Não importa.



Eu tinha que resolver tudo de uma vez por todas...

Cheguei já olhando aquele lugar de ponta a ponta. Como eu detestava aquela base horrível! Mal conseguia lembrar o que era antes.... eu era muito jovem mas creio me lembrar vagamente.

Era um shopping popular, um daqueles mini shoppings de bairro com galerias e andares. Eles tinham rebocado tudo por fora e dado este “ar” vil a tudo, e aproveitado os espaços de dentro de seu próprio jeito.

Não sei por que parei para analisar isso naquele momento.

Acho que tentei entender ele.

Como se fosse algo humanamente possível.

Como ele pode se afiliar ao demônio loiro e como ela pode sair para dar uma volta junto com ele sem me dizer nada!?!

Revoltei pesado queria descontar toda esta minha raiva em algo, preferível em alguém! Mas não o fiz. Fiquei escorado em uma parede em frente ao covil dele resmungando e agourando, e não foi difícil ver uma Magali saindo de lá as pressas e revoltada de um jeito que nunca imaginei ver nela.

Segurei ela pelo pulso e ela me olhou como se quisesse brigar ali mesmo. Mas logo respirou fundo me abraçou forte e sem que eu tivesse que pedir me explicou o que a estava incomodando e ca-se-te!

Ela falava e andava de um lado para o outro, me deixando ate zonzo, mas a deixei que terminasse seu relato de ódio. ---- Bem... É uma versão. Só isso. Nada de mais, ate alguém provar. ---- falei tão serio que ela parou de falar e voltou a me abraçar.

E...

Ah!

Agente já ta se “pegando” há um tempo. Não é novidade eu aproveitar este momento pra lascar um beijo nela, e um bem dado ainda.

Mas logo nos chamam para explicar o tal plano. Saaako!

Eles falam, falam e falam; discutem pra um caralho e meio, negam e renegam. E no fim eu não entendo nada e nos vamos fazer o plano de qualquer jeito. É. Serviu de nada, só tempo perdido.

Também não entendi o por que de termos de ir ate o campinho, e não fazer isso lá mesmo onde estávamos mas tudo bem. Só queria resolver logo isso.

A porrada foi tremenda cai no chão e fiquei todo dormente, mas o demente do Careca já saiu correndo na frente, e todos o seguimos.

—--- Tudo bem. Todos estão bem? ---- disse ainda zonzo, minha cabeça ainda rodava um pouco, eu devia ter fechado os olhos mas quis prestar atenção no que ocorria e agora estava meio mal, mas não queria assumir isso para eles. ---- Por onde começamos? ---- tento parecer serio mas estava bem mal mesmo. Aquilo me pegou de jeito e pior não conseguia me lembrar direito do que vi. Fazendo a coisa toda de olhar ter sido em vão. ---- Quero fazer tantas coisas!

—--- Pela flablica dos infelnos! ---- ele já toma a dianteira indo ate o local, e eu apensa sigo. Por que sim. Não me chama de capanga!.

Com minhas habilidades adquiridas com os anos de pratica, invadimos o lugar e nos dividimos para encontrar tudo o que precisávamos. Mas o que vi ali eu jamais poderia “desver”...

—--- O chefe já não mandou vocês se livrarem destes tonéis a meses? Isso vai dar merda! Cassete! ---- vi uma daquelas criaturas de sujeira falar e me espantei. Não sabia que eles falavam nesta época ou no futuro. Pelo menos estavam pequenos e rechonchudos como eu me lembrava que eram.

—--- Não da pra tirar tudo isso daqui sem um cuidado especial. Precisamos de um lugar para jogar isso se não este planeta inútil será condenado. ---- um coelhinho colorido vem falando todo pintoso e nervosinho.

—--- Não quero nem saber. De um jeito nisso. ---- a coisa de lixo só sai andando. E eu então o sigo imaginando que ele me levaria ate seu criador.

E estava certo.

Abaixo da tal fabricas vários tonéis se acumulavam, cada um com uma cor diferente e ele estava a os olhar como se analisasse os líquido. ---- Chefe. Eu já mandei de novo eles se livrarem disso. Mas o Coelhorde fica só enrolado e dando desculpinhas.

—--- Ordene aos Tumba. ---- ele fala serio ao olhar para um em especifico que continha varias tonalidades de azul que não se mesclavam ficando realmente bonito e chamativo. ---- Que leve alguns destes a Viviane e chame o doutor Span aqui. Quero falar com ele.

—--- Sim senhor! ---- a coisinha sai correndo todo torto, ate a cabeça gira para economizar tempo de virar o corpo todo.

E logo um homem estranho magro como uma vara, com os cabelos cor de rosa, um óculos enorme roxo e uma postura bizarra surge já a falar, sem esperar saber se estava sendo ouvido. ---- O progresso é assombroso. Logo poderá estar trazendo as quatro crianças e dando um fim em tudo isso. Eu só não entendo o porque um homem tão poderoso abriria mão de tudo isso. Você pode voar, é extremamente forte e resistente a ate mesmo tiros alem de poder criar vida. Ainda não vimos à total extensão de seus poderes e não encontramos limitação alguma fora a água.

O home falava todo empolgado, mas o Capitão Feio não parecia dar a mínima, apenas o ignorava.

—--- Tem certeza que isso vai me curar certo? ---- comenta serio por fim mostrando não dar mesmo a mínima para a opinião do cara.

—--- An. Sim. ---- fala todo desmotivado. ---- Se é o que quer sim. E todos os “contribuintes” ficarão felizes com sua parte no acordo.

—--- Ótimo para mim.

O que estava havendo ali?

Curar ele? Tirar seus poderes? Essa fabrica era para isso? Mas o que eu e meus amigos tinhamos haver com toda esta meleca? Eu não estava entendendo nada. Pra variar.
O Careca era quem devia estar ali e não eu.

Mas me exforsei para entender tudo.

Ate roubei um bolo de folhas para anotar tudo o que eu via ali. Mesmo não sendo muito.

—--- Eu só não consigo entender uma parte do plano. ---- consigo ver uma pessoa passar quase no meu nariz, sem que me percebe-se já que não esperava ver uma criança ali. ---- Por que ele implica em pegar as quatro crianças? O que tem haver tirar seus poderes com elas? ---- consigo reconhecer o ser como sendo o Dr Olimpo que caminhava ao lado de uma gata de camelos negros, que eu nunca tinha visto antes.

—--- Antes de entender isso, você precisa entender que “ele” não é um “vilão. ---- ela da enfase a sua fala e eu os sigo por entre os canos das maquinas. ---- As crianças... Se elas crescerem com “isso” no corpo, este componente ira crescer com elas e se alastrar. E logo não poderão ter vidas comuns como ele. Ele quer salva-las deste destino.

Que?

Pera....

O C.F. é do bem?

Ass: Cássio Marques de Araújo >_O”