Limoeiro

Conflitos ----Monica


Nossa.

Faz tanto tempo que eu não narro que ate já me perdi no fio da miada.

Deixa eu ver onde estávamos...

Isso! Eu tinha saído com o Dc a outra eu desta dimensão e o ... Nico demo...

Ele me explicou que o que fizemos no passado na minha dimensão nada teve haver com isso que estava acontecendo agora nessa dimensão. Bem... Na verdade podia ter um pouco de envolvimento sim já que o passado era o mesmo, entretanto não tudo, como imaginávamos que tinha sido; uma leve alteração como tirar algumas pessoas de lá e nos preparar para o que vier não iria evitar a explosão como foi nessa dimensão. Afinal no nosso mundo fizemos a Aninha se mudar e nesse ela ainda mora aqui.
Mas eu não conseguia parar de pensar no que ouve no passado.

=~^~ ºº~^~=

Tinhamos um foco...

Estavamos no passado para cumprir uma única missão; que era extremamente importante. E alem disso tínhamos tempo para a executar e ele estava contra nos.

Mas do nada a Magali perdeu completamente o foco caminhando sozinha ate outro lugar. E parou bem em frente a uma garotinha ruiva e cheia de sardas que colhia flores no campinho. Eu não entendi aquilo, na verdade ninguém entendeu.

—--- Oi. Você se chama Ramona? ---- ela disse e a garotinha distraída deu um pulo no ar. Ela parecia mais nova que nós, quase chegando na idade do Dudu, mas ainda mais velha que ele, entre nos e ele para ser mais franca.

—--- S-sim. Como me conhece? ---- nesta hora a Magali estaguina e sai correndo desesperada de volta para nós. E fico sem entender mais ainda e guardo minhas duvidas para perguntar depois. Na verdade todos nos fazemos isso.
Afinal estavamos mesmo sem tempo.

Voltei então a me focar no garoto loiro que estava conosco e vi que o Cebolinha estava tentando fazer de tudo para o fazer se mudar (como contar da erosao abaixo dos predios), olhei para o Dc e o chamei de canto. Queria que ele me falasse sobre o amigo, mesmo ele não sendo muito de falar e interagir... Ai que me toquei. Crianças não eram tão quietas só por costumes. Será que ele era... Triste? Afinal no fim,... ele fugiu de casa não?
Um problema de cada vez Monica. Foco.

—--- Como o conheceu? --- falei toda esperançosa.

—--- Andando na rua.

—--- Aff... Seja mais especifico! ---- berrei e ele deu um passinho pra traz e logo tratou de tentar se lembrar.

—--- Não lembro. É importante?

—--- Não muito... Mas por que são amigos? ---- voltei a perguntar.

—--- Por que ele é legal.

Aff. O que eu estava esperando de uma criança de sete anos? Um puta discurso mega explicativo? Não dava mesmo.

Fiquei remoendo ali e tentando pensar no que eu poderia fazer por ele, ate o demônio louro já estávamos conseguindo ajudar, mas ele nada. Eu não podia voltar sem fazer nada por ele. Não podia o deixar daquele jeito no futuro. Tinha que o salvar!

—--- Monica? ---- fala docilmente ao me chamar de volta dos meus devaneios. ---- Você também é do futuro não é? ---- eu não sabia se ele estava falando serio ou se estava entrando na brincadeira. Ele me confundia ate sendo um pirralhinho... Meu deus.

—--- Sim. Eu sou do futuro. Nós quatro somos.

—--- Por que só vocês vieram? Limite de gente? Por que logo vocês quatro?

—--- Eu não sei. ---- respondi franca e ele parou olhando para o céu.

—--- O futuro é muito diferente? ---- diz ainda a olhar para o céu. Acho que ele imaginava se as nuvens não eram imutáveis, mas no meu futuro horrível ate elas tinha escurecido o céu deixando um eterno nublado horrível acinzentado por todo o lugar.

—--- Sim. ---- respondi fria tentando dizer o mínimo.
Eu não queria mesmo que ele soubesse do horror que viemos, não queria o assustar com seu destino terrivel, queria tanto o salvar o proteger.

—--- Monica... Você tem quantos anos agora? Você... Tem um namorado? ---- novamente ele me desperta dos meus pensamentos. Mas desta vez morro de vergonha ao me lembrar do pedido de namoro dele no futuro que me deu uma agonia de tristeza também, já que ele acha que vai morrer e quer passar seus últimos dias comigo.

Mas ele sempre foi gentil comigo.

Sempre pareceu gostar de mim. Será que ele já sabia destes sentimentos? Digo tinha noção... Sei que o Cebolinha não. Era criança de mais para se tocar do que sentia. Mas ele... Parecia sempre tão maduro. Acho que é por que era quieto e muito observador.

Droga!

Novamente eu comparando os dois como se fossem os meus... Aff nem sei como terminar esta frase!

—--- N-não eu não tenho. Tem muita coisa acontecendo para eu pensar nisso. Sempre acabo deixando pra lá.

—--- Não devia.

Me senti uma pedófila... Afinal ele era uma criança!

Eu não devia estar pensando assim dele de modo algum.

Tratei de afastar estes pensamentos da minha mente e bolar como o salvar do que parecia inevitável.

Afinal... Foi ele quem salvou todos os outros.

~~ºº~~

—--- Na minha opinião o que faz este universo estar em colapso nem é tão serio de se resolver. Mas vai dar trabalho pra caramba. ---- o loiro fala olhando para mim e eu desperto das minhas lembranças.

Eu sei que o foco na minha mente deveria ser a missão. Mas... novamente ela era a ultima coisa que eu pensava.

Essa eu deste mundo namorava com o Dc... E além disso ela já teve algo com o Cebolinha e não deu certo. Consegui saber um pouco do porque e não pude acreditar que tantas coisas tinham acontecido.
Uma parte minha sempre acreditou que ele era a pessoa. Sabe?

Mas ela estava com o Dc, e isso me fazia muito pensar em seu pedido.

—--- O que você acha que é? Por que não fala de uma vez? ---- ela fala, e noto como eu era... “enérgica”.

—--- A culpa é das maquinas do tempo do Franjinha. ---- ele fala simples dando de ombros, ocmo se não se importasse. ou ate como se achasse obvio. ---- Ele as... andou vendendo para conseguir mais dinheiro para novas experiências, e esses compradores fizeram merda no passado desestruturando o que deveria ser. ---- ele comenta pegando uma folha do chão e eu me surpreendo de como ele poderia saber tudo isso. ---- Digamos que dois vão e voltam para se tornar ricos, e acabam querendo ser donos da mesma companhia por que não tem idéias diferentes disso. Um não tem como saber da idéia do outro e criam um paradoxo no passado. O mesmo ocorre se duas pessoas voltam para fazer coisas opostas de mais, como salvar e matar a mesma pessoa. O problema foi que um bando de ricaços loucos compraram elas, sem ligar para conseqüências por que eles já acham que são deuses que podem de tudo por serem muito ricos e no poder.

—--- E como isso pode ser simples? E como você sabe disso? ---- o Dc pergunta o que eu e ela queríamos saber.

—--- Ah. Como eu sei? Bem... o irmão dela me contou. ---- ele apontou para a outra eu que se espanta. ---- Ele ficou sabendo e esta no grupo que esta tentando conter, mas... né?

—--- E como podemos evitar isso? Já não é mais fácil nos por nesse grupo? ---- falo meio indignada.

—--- Acha mesmo que eles vão aceitar um bando de crianças? Ou melhor viajantes de outra dimensão? No Maximo vão dissecar vocês vivos para ver se o coração não esta no lado oposto.

O jeito que ele fala me deixa ate sem graça.

Eu podia ficar com medo, mas depois de tudo que vi estava bem ok com isso. Se vierem me pegar iam tomar uma surra que ia entortar ate os seus ancestrais.

De algum modo este Nico Demo não me dava a mesma sensação horrível que o outro dava, mas... ele também não parecia ruim quando nos enganou no começo. Todos acharam que ele era apenas uma pobre vitima. Não tinha como saber que tinha ficado completamente louco.

—--- E você não tem nenhuma idéia de como resolver isso não é mesmo? ---- o Dc fala meio que debochando do amigo que da de ombros com um sorriso sem graça.

—--- Foram muitas maquinas para conseguir rastrear o que cada um fez e se revendeu ou ate alugou para alguém fazer merda também ou não. ---- responde dando de ombros.

Esse Franjinha daqui era uma anta?

Por que ele fez uma coisa destas?

Tão inconseqüente!

Viagem no tempo é algo tão perigoso!

Ficamos ali por um bom tempo bolando o que poderíamos fazer para consertar as falhas que estavam destruindo aquele mundo. O loiro dizia que seria melhor fugir, mas Dc insistia que não era uma opção. Deixar uma dimensão inteira morrer e fugir para a nossa.

Mas se não tivesse outro jeito...

Eu salvaria os meus amigos sim!

Eu sempre me empenho para salvar todos.

E sempre faria isso.


=~^~ ºº~^~=

Voltando aos meus devaneios do que fizemos no passado...

Eu não conseguia pensar no que fazer para salvar DC.

Por que com esse jeitinho dele, ele não fugiu como todos os demais.

Ele foi ate a fabrica e virou a alavanca evitando que o desastre fosse muito maior e a própria fabrica explodisse matando todos e fazendo o contagio ir muito mais longe do que ele chegou com o curto tempo de vazamento.

Então como evitar o pior e o salvar de ser tão contaminado?

—--- Desiste disso Monica. Palece cliança. ---- ele fala enquanto observamos se a forma de salvar Jeremias havia dado certo. Pois sem vir com Titi para resgatar Aninha ele não iria morrer daquela foram horrível. ---- Não da pla ajudal todos. O Dc é uma baixa aceitável pelto do que podelia sel.

O jeito que ele fala me irritava muito.

Eu sei que ele estava certo, mas não quer dizer que podia falar assim; como se nem se importasse; como se não fosse nem ao menos tentar.

—--- Cebolinha. Eu me nego a aceitar que você se tornou isso. ---- falei e sai andando. Eu tinha mais o que fazer do que ficar ali debatendo sobre moral e opiniões com ele.

Mas sabe o que é o pior?

Não importou o quanto eu me esforcei e tentei pensar em algo.

Nada parecia resolver esse dilema e por fim o tempo que tínhamos acabou.

Conseguimos ate mesmo ajudar Xaveco e Denise, que mesmo não tendo sofrendo tanto poderiam ficar mais preparados e em condições melhores.

Para ajudar o Xaveco falei com Xabel sobre o estagio espacial que ela queria tanto, e com nossos conhecimentos do futuro demos dicas para que ela já entrasse e conseguisse uma alta patente a tempo. Logico que não demos a cara, mas deixamos escrito entre os livros e agendas dela sem que ela percebesse. Claro que foi estranho para ela e provavelmente ela ficou procurando quem fez isso, mas a verdade é que ninguém recusa ajuda.

Agora com a Denise foi bem mais fácil. Só tínhamos de fazer com que os pais dela tambem saíssem do lugar mas... não estava sendo tao fácil depois do que fizemos para salvar a Aninha e por consequência o Titi e principalmente o Jeremias.

Os outros ate tentaram me ajudar.

Cascão e Magali entendiam muito bem o que era a dor e agonia que o Dc sentia todos os dias, e por talvez um motivo mais pessoal tentaram tanto quanto eu o salvar.

Mas...

A vida parecia que nunca seria justa. Que ela nunca iria nos ajudar.

Eu senti a esperança de resolver tudo, esvair do meu corpo. Tive que abandonar ele e a Denise. E nunca iria me perdoar por isso.

~~ºº~~

Ooooooooooooo Separaçao de Ficks ooooooooooooo

Nossa. OK....
Primeiro tem essa troca de narradores e ai veio a longa estadia em iatus que a escritora fez. E depois os outros ficaram narrando lá em Pitangueiras vários caps pra igualar o numero, e eu me perdi muito mesmo.
E você?

Mas o amigo do Dc falou algo serio que nunca imagine ter culpa do Franjinha.

Tínhamos que saber o que fazer e evitar qualquer conflito ali, mas parecia algo impossível, já que teríamos de pegar de volta todas as maquinas do tempo espalhadas para que a coisa não piorasse alem de reverter o que foi feito.

Mas como?

Debatemos por muito. Mas muito tempo mesmo.

Ficamos ali na praça e quando escureceu fomos ate a casa do loiro. Lá ficamos a escrever as idéias e por no papel debater e voltar a quebrar a cabeça.

Logo o irmão gêmeo dele chegou, nos cumprimentou, mas não se juntou a nós.

Quando ficou muito tarde minha mãe me ligou por que eu tinha mesmo perdido a hora, e o Dc deixou nós duas em casa.

A outra eu ficou o olhando de uma forma estranha enquanto ele saia. Não fechou a porta. Ficou olhando ate ele sumir na rua ai sim fechou a porta.

—--- Esta tudo bem? Ele também morreu? Você gostava dele? ---- eu não tinha motivos para não perguntar na maior cara de pau, a final ela era eu.

Mas ela me responde com um semblante tristonho.

—--- Não. Ele... esta vivo. ---- isso pareceu ate um lamento.

—--- O que ouve com ele? ---- perguntei aflita logo em seguida.

—--- Você não vai querer saber. Além disso esses caps cross over não podem ter tantas cenas pesadas como em Limoeiro ou hots como no Pitangueiras.

—--- Entendo. Mas... ele esta bem? ---- respondo ao conduzir a conversa ate o sofá, onde nos sentamos um pouco.

—--- Não mesmo. Estou pensando em como o ajudar. Mas não sei como. ---- ela fala ao se sentar sobre o sofá e ficar a olhar o teto. Acho que isso era algo que estava martelando sua mente faz um tempo.

Acho que ver o meu Dc fazia ela lembrar do Dc que ela deixou no mundo dela e que precisava de ajuda.

—--- Ei! ---- parei na frente dela e exigia atenção. ---- Se vamos salvar toda uma dimensão podemos salvar o seu Dc!

Falei isso e ela sorriu abertamente, esperançosa.
OK. Eu tinha mesmo uns dentinhos bem salientes mesmo, mas não era coisa pra ficar comentando o tempo todo.

Seja o que for que ouve com o Dc eu iria salvar ele quando fosse para o outro lado.

Mas logo a mãe da Magali nos ligou.

Ela queria falar com todos sobre alguma coisa então fomos ate a casa dela e lá estava o Dudu também. A outra eu só faltou abraçar o moleque de saudades. Disse que ainda não o tinha visto quando voltou ao Limoeiro destruído de seu mundo, mas que estava muito curiosa de como ele tinha ficado.

Tudo foi muito fofo.

Dudu parecia ter algum tipo de admiração pela aparência intimidadora do outro Cascão e ate mesmo parabenizar o Cascão pelo termino com a Cascuda.

Mas logo o assunto ficou muito tenso.

A mãe da Magali nos explicou sobre a Coven e suas regras, contou que foi expulsa e que manteve o segredo pois quanto menos soubesse menos magia a filha acabaria usando, por que a magia é algo meio psicológico, já Dudu era um caso especial por que se tratava de uma raça exclusivamente de mulheres e um homem bruxo era uma anomalia incrível.

O assunto girou em torno de tantas coisas que nem sei como resumir aqui. Acho que vou deixar para a vez da Magali mesmo ou ate outro que possa dar uma segunda revisada.

Mas em si as bruxas eram muito contra todo e qualquer humano sem magia, isso por conta de todas as descriminações e perseguições sofridas no passado. Com isso tornando as Covens (que são o nome dado aos grupos de bruxas) muito fechadas e as bruxas cheias de neuras com suas leis de não se envolver com humanos ou contar as verdades do mundo.

A Mãe da Magali contou como e quem fundou o Limoeiro e sobre essa organização que nossos pais já fizeram parte no passado. Sobre ela ser uma bruxa e essa raça de mulheres e de onde vieram e também sobre o mito da existência do Licurgo. Um homem que transponha toda e qualquer limitação, um bruxo homem como Dudu, que muito velho já havia vivido em todos os lugares e dimensões indo de uma a outra quando desse vontade e quase que controlando a realidade de tão poderoso.

Isso me impressionou menos que a organização dos nossos pais.

Principalmente por saber que eu seria forte assim por causa deles e da minha mãe, que o Cebolinha não era bem um ser humano e que o C.F. tinha sido um agente deles.

Mas depois de tudo isso Dudu por algum motivo desconhecido acabou desmaiando, todos acharam ser um ataque e os seis o levaram de lá.

Fiquei um pouco pensando que poderia ter sido o treinamento que o Cebolinha do outro mundo fez com o garoto já que eles passaram um dia todo fora, mas não comentei isso. mas quando fui saindo acabei flagrando o Cascão falando algo com a Mariazinha (que tinha vindo nos avisar toda em pânico sobre o desmaio do Dudu) e não consegui entender, então fui com eles para ver se entendia o que o cara insinuou e o que ele me contou me surpreendeu em muito.

Eu não podia deixar a garota sem saber o que era e o Cebolinha também então deixei o Dudu sobre os cuidados deles e chamei os irmãos ate em casa.

—--- O que foi Monica? O mundo esta acabando? ---- ele fala ao chegar junto da irmãzinha. E eu volto a pensar em como deveria contar as coisas a ela; mesmo ele sabendo um pouco já que não veio na reunião.

—--- Quase. Senta ai. ---- disse fechado a porta e a garotinha olhou para mim e para o irmão bem apreensiva. ---- Eu não sei como falar isso de uma forma tranqüila. Quem me contou tudo foram os do outro lado e um pouco da mãe da Magali.

Expliquei como pude, estávamos só nós três em casa já que a outra eu foi junto dos demais viajantes.

—--- Ao que entendi, quando eles eram mais novos eram exatamente como nós. Se metiam em vários problemas e tentavam salvar o mundo. Só que cresceram e fizeram disso um trabalho e montaram um time de verdade. Quem fazia parte era a minha mãe, o pai do Cascão junto com o irmão dele, a minha mãe, o pai da Marina como líder, a mãe da Magali e outros que estou esquecendo. ---- falei isso em um sopro sem saber como continuar sem parecer algo traumático. ---- O pai de vocês... era um inimigo. Ele era membro de um tipo de exercito de clones e o tio do Cascão viu nele um aliado e o deu uma chance de mudar de lado; ele parecia ser meio rebelde. Com isso eles derrotaram o inimigo e ele salvou um dos clones que ainda estava em construção e criou como filho junto de uma outra agente que era mais auxiliar e logo se casaram. Anos depois nasceu um ser mestiço entre esses guerreiros clones e humanos.

Eu não sabia mesmo como falar.

Eles ficaram meio quietos antes de reagir ou entender o que eu estava tentando explicar.

Acho que eu não era nada boa nisso.

—--- O que?! Eu não sou um ser humano? Sou clone igual meu pai? Ele não é meu pai? Sou clone de que?

—--- Eu sou hibrida entre humano e o que? O maninho não é meu irmão é tipo um tio?

Eu não tinha nem como julgar o pânico dos irmãos. Olha só o que eu estava falando para eles e como.

Tentei ao menos explicar tudo o que eu podia e tem tentar os fazer sentir melhor.

—--- Pelo que eu entendi. Fizeram um ser em laboratório para dominar o mundo, eles eram para ser mais capazes em tudo que um ser humano normal (tipo um super- soldado como o Capitão América) e tinham a habilidade especial de sugar energias. ---- falei ao me levantar e pegar o sansão que estava no sofá ao meu lado e dar a ele. ---- Energia de amor, por ex: o amor que uma criança tem com uma pelúcia pode os fortalecer. Ou ate a energia de uma bruxa. ---- falei olhando para a garotinha.

—--- Fui eu quem... apaguei o Dudu? ---- ela fala incrédula olhando para mim e erguendo se do sofá.

—--- Muito provável. Mas... Olha a Magali é uma bruxa e vocês humanos perfeitos! E eu... eu tenho a contaminação de algo alienígena que caiu na terra e me deu uma força desumana. Ninguém é normal no Limoeiro. Não se sintam mal por favor. ---- falei olhando a cara dele que ainda parecia incrédulo.

—--- Esta tudo bem Monica. ---- ele fala serio olhando a pelúcia. ---- Isso explica tudo. Pol fical pelto do anjinho antes de todos e pol mais tempo eu pude sentil essas mudanças, ate vel o outlo lado, se eu posso pegar a habilidade de alguém assim... Isso vai sel muito útil. ---- ele sorri.

Acho que me preocupei atoa.

Nada abalava esse cara.