Like a Vampire 4: Endgame

Capítulo 16- A mulher de vermelho


Narração Daayene

Eu estava automaticamente tensa sentada no sofá.

Os meninos foram receber a nova "visita", o que me deixava ainda mais nervosa.

—Quem é você?- Victoria questionou, olhando a mulher de cima a baixo.

A mulher não parecia muito velha. Tinha a altura de Sarah, mas era bem mais magra. Sua pele era branca feito giz, e seus cabelos negros até os ombros formavam ninhos de nós.

Seus olhos analisavam quase friamente a sala cheia, as orbes negras passando de rosto em rosto.

Sua roupa também era toda negra, e ela tirou o capuz para revelar o resto do emaranhado do seu cabelo.

—Eu te conheço?- Lua questionou, sua testa se franzindo.

—Muito provavelmente.- A voz da mulher era rouca porém meio aguda- Venho seguindo as senhoritas por bastante tempo.

—O…k. Isso é assustador.- Haruka estranhou.

—Não. E…eu acho que ela quer ajudar.- Anna se intrometeu.

Pequeno momento de silêncio.

—Bem, o que você quer aqui?- Nikki cruzou os braços.

—É como a senhorita falou, venho buscando ajudar vocês a muito tempo.- A mulher misteriosa respondeu.

—Então ajude, ué.- Kino deu de ombros.

—Kino.- Haruka revirou os olhos.

—Ele tá certo.- Ayato brigou- Se você veio ajudar, mocinha, ajude. Não é como se fossemos negar.

—Se tem uma coisa que precisamos, é um bom conselho, eu diria.- Ruki retrucou.

A mulher tirou o capuz negro, deixando um vestido vermelho de estampa familiar ser mostrado.

—Profeta.- Grunhi- Escuta aqui, se você veio pra brigar comigo, acredita que eu vou partir pra porr…

—Nunca vim para buscar a senhorita, Daayene.- Ela pareceu quase ofendida- É exatamente por eu ser profeta que eu posso ajudar.

—Finalmente, você vai contar as coisas que a Diana não pode contar?- Subaru pareceu aliviado.

—Não pode, ou não quer.- Kanato retrucou.

—Bem, existem coisas impossíveis de se contar.- Ela respondeu.- Sempre existiram. Se pudéssemos nos apoiar em profecias pra nos salvar de guerra e morte, então os profrtas seriam bem mais ricos.

Fazia sentido.

—Então. Fale o pior.- Sol se apoiou nos braços.

—Vocês ainda não desvendaram todos os mistérios que precisavam.- Ela olhou para nós- Muitas ondas ainda devem rolar pra vocês. Antes da batalha final.

—Ah, é claro que a gente não descobriu tudo ainda.- Sarah ironizou- O mundo gosta da gente tanto que é claro que a gente tem mais um bilhão de coisas pra descobrir.

—É o que eu disse. Para ir pra frente, devem ir pra trás.- A mulher respondeu.

—Então… pra entender o futuro, devemos entender o passado?- Sugeri.

A mulher concordou brevemente.

—Logo ficarão todos unidos. Estão a caminho.- Ela olhou para a janela- A discórdia vai trilhar o caminho de vocês, então precisam ter cuidado.

—Ah, pronto.- Yuma brigou- Agora a gente tem discórdia no futuro.

—Grande novidade.- Shu murmurou.

—E Reijii?- Victoria mordeu o lábio inferior.

Ela analisou Victoria, os olhos negros parecendo penetrar a pele dela.

—Ainda não acabou. A história dele. As escolhas de vocês decidem o destino do rapaz, é claro. Mas não sabem da história toda.

—E você sabe?- Jackson questionou.

—Por que não podemos ter alguma resposta concreta?- Yui questionou.- Entendo hesitação pra contar sobre batalhas e mortes. Mas podíamos pelo menos saber as "tais histórias do passado", não?

—Bem, não é tão simples quanto parece.- Ela deu de ombros- Eu poderia repetir as coisas que disse pra algumas pessoas daqui. Eu poderia falar pra pessoas diferentes. Mas qual seria a graça da vida?

—Sei lá, que tal a parte da vida onde a gente tem as respostas e não precisa morrer pra isso?- Victoria resmungou- Eu pessoalmente não quero perder mais ninguém…

—Talvez não deva se preocupar tanto com essa parte, senhorita.- A mulher sorriu- Eu, particularmente, tomaria cuidado em quem você confia.

Um silêncio desconfortável preencheu o quarto.

—O que isso deveria significar?- Victoria ia se levantar, mas Yuma a segurou e a colocou de volta no sofá.

—Bem, significa que nem todos que você confia mereçam sua confiança.- Ela repetiu.

—Você tá querendo insinuar alguma coisa?- Kino pareceu quase ofendido.

—Talvez.- Ela arqueou as sobrancelhas.- Vocês pediram coisas concretas, e eu dei.

—Como assim?!- Victoria estava exaltada- Por que diabos eu tenho que tomar cuidado com quem eu confio?

—Você sabe no fundo do coração quem é. Ou saberá.- A mulher misteriosa nem parecia incomodada pela informação.

—Eu preciso de mais informação que isso!- Dessa vez a Herbert desviou da puxada de Yuma e se levantou até ficar de frente pra profeta.- Você quer que eu fique como com essa informação? Paranoica? Maluca? Porque é isso que vai acontecer se não for sensata e me dar algo certo.

—Muito bem então. Se quer algo certo, lhe darei.- A profeta estendeu o rosto- Alguém que está nesse comôdo está divulgando coisas sobre você pra fontes inimigas…

—Eu aposto no Kino.- Lua levantou a mão.

—Por que eu?- Kino brigou.

—Você é o novato aqui. Além disso, seria o com mais motivos pra trair a gente.- Sarah concordou.

—Eu cheguei tipo, ontem! E eu estava com vocês o resto do tempo!- Kino retrucou.

—Não é o Kino, ele não é inteligente o suficiente pra ser espião.- Haruka pensou alto.

—…Eu preferia ser considerado espião nessa história.- Kino sussurrou.

—Então talvez seja você, Haruka.- Kou acusou.

—Eu?- Haruka ficou confusa- E por que caralhas eu faria isso?

—Você e suas irmãs chegaram do nada perto das meninas e de repente viraram super amigas.- Akira pensou alto- Devo admitir que é suspeito.

—Além disso, vocês também teriam muito a ganhar.- Shu continuou- O que vocês não fariam pra dar a coroa pra sua irmã mais velha?

—Faria muitas coisas com esse propósito, admito.- Haruka continuou- Mas isso não me faz uma traíra. Sou uma pessoa de palavra. E nem tente passar a culpa pra Eliza e Cousie.

—Não é a Haruka. Eu saberia, namorei com ela durante meses no ano passado. Ela é confiável.- Mao comentou.

—Ou talvez seja exatamente isso que ela quer que você pense.- Ayato acusou.

—As informações, coincidentemente ou não, tem sido vendidas desde o seu casamento, senhorita.- A profeta respondeu.

—Tá vendo?- Haruka brigou- Eu nem conhecia vocês naquela época. Nem eu nem minhas irmãs!

—Eu também estou fora de cogitação.- Kino levantou a mão.

—E os Tsukanami também…- Anna sussurrou.

—Sinto que devo ir.- Ela colocou o capuz de novo- Nos veremos novamente, se tomarem as decisões corretas.

E, antes que qualquer um de nós pudesse impedir, a profeta saiu sem cerimônia nenhuma pela mesma porta que entrou.

—Por que não o Reijii?- Yuma voltou ao assunto- No fim das contas, não seria a primeira vez que ele iria trair a confiança da Victoria.

—E pra quem que Reijii ia vender as informações de Victoria?- Subaru questionou- Odeio Reijii tanto quanto qualquer um nessa sala, mas ele não ganharia nada. Não precisa de dinheiro nem de conquista política.

Victoria estava calada, seus olhos brevemente se moveram pra mim e Anna:

—Vocês.

—Ih, começou a decadência.- Eu sussurrei.

—Não tem como ser mais ninguém nessa sala.- Victoria parecia emburrada.

—É claro. Tem umas vinte pessoas nessa sala, e claramente as únicas opções que sobram é a minha família. Faz sentido.- Revirei os olhos.

—Por favor. Minhas irmãs nunca fariam algo do tipo comigo. Os Sakamaki não tem nada a ganhar dessa história. E eu duvido muito que os Mukami sejam capazes de uma traição dessas.

—Por que? Porque o cara que você pega a cinco meses é daquela família? Não que eu esteja suspeitando dos Mukami, longe de mim.- Eu estava ficando nervosa- Mas somos suas amigas a três anos, e acho uma sacanagem você suspeitar mais da gente do que deles.

—Vocês são as que mais tem a ganhar com essa história toda!- Victoria brigou.

—Irmã, já deu.- Sarah puxou Vic pelo braço, sem ter muito sucesso.

—Fala na minha cara então, por que você acha que eu teria coragem de fazer isso!- Briguei alto.

—Talvez porque você seja uma vadia anônima profeta que ninguém liga!- Victoria se exaltou.

Todo mundo congelou.

—É. Já deu. Já deu muito.- Nikki puxou Victoria de vez.

—Você me chamou do que?- Senti minha garganta tremer.

—…Desculpa, Daay, eu me arrependi assim que falei.- Victoria arregalou os olhos- Não quis dizer isso…

—Não, você quis sim.- Olhei pro teto, tentando engolir o choro- Sabe, eu estava acostumada a me sentir um lixo e ser xingada disso no mundo todo.

Minhas pernas tremeram:

—Eu só não achei que ia sentir isso por causa de vocês.

Fui embora sem olhar pra trás, e fiz questão de bater a porta na saída.

—Daay! DAAY!- O berro de Anna me fez dar um pulo.

Chegando no meu quarto, bati a porta na cara dela.

—Daay!- Anna abriu a porta e fechou atrás dela.- Ei, calma. Sou só eu.

Olhei pra ela e desabei no choro.

Anna se sentou na cama ao meu lado, e colocou minha cabeça nas pernas dela.

—Eu tô tão cansada.- Respirei fundo.

Anna fez carinho no meu cabelo:

—Eu sei. Eu também tô.

—Não, Anna. Eu cansei mesmo.- Me virei pra ela, mordendo a bochecha.- Eu não quero mais ter visões. Toda vez que eu durmo, tudo que eu vejo é sangue.

—Você é a garota mais poderosa.- Anna suspirou- Grandes poderes vem grandes responsabilidades, né?

—E ainda tem a Priya e a Brunna.- Eu continuei falando.- E agora isso. Eu não sei quanto tempo mais eu aguento nessa pressão.

—A nossa família é profissional em aguentar a pressão. A gente sabe disso mais do que nunca.- Anna apertou a minha mão.

—É. Acho que sim.- Eu olhei pra ela- Mas quando ela me chamou de…

—Eu sei.- Anna me olhou com cautela.- Eu sei.

Uma batida na porta.

Anna abriu a porta sem sair do lugar.

—Ah. Eu só queria fugir do climão que ficou lá embaixo. E ver se você tava bem.- Kou se assustou ao me ver acompanhada.

—Posso sair, se quiserem.- Anna ofereceu.

Ele me olhou como se perguntasse o que eu achava disso. Concordei com a cabeça. Ela saiu e gesticulou com as mãos que ia ficar na porta.

Kou fechou a porta atrás de si.

—Foi bem grosseiro o que Victoria disse.- Kou afirmou.

—Eu sei disso.- Dei de ombros- Estou furiosa. Só isso. Com ela me acusando assim.

—Você não é anônima.- Kou disse sem hesitação.

—Não foi essa parte que me magoou. Você sabe disso.

—Não vou repetir o que ela disse.- Kou retrucou- Não é verdade. Nada daquilo.

—Eu só achei que a parte da desconfiança já tinha passado. Achei que tinha me provado boa o suficiente.

—Eu sei que não foi você. Você é esperta, mas é gentil demais pra fazer algo desse tipo.- Kou se sentou do meu lado.

—Nem minhas irmãs.- Afirmei.

—Nem suas irmãs.- Ele concordou.- Tenho certeza que todos sabem.

—Não muda a forma como me vêem.- Dei de ombros- Uma vadia.

—Não fala isso.

—Não é tão longe da realidade.

—O que você fez no passado nunca vai definir quem você é hoje.- Kou se aproximou de mim- Foi você que me ensinou isso.

Olhei pro rosto dele perto do meu e me levantei rapidamente.

—É. Acho que ensinei sim.- Estava de costas pra ele.

Ficamos segundos em silêncio.

—Bem, eu vou indo.- Kou pigarreou- MNeko-chan, se precisar de mim, estou no quarto ao lado.

Olhei pra minha figura acabada e vermelha no espelho.

Me deitei tentando ignorar o quanto meu coração estava acelerado e meu rosto estava molhado.

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—Você fez O QUE?- O berro de Marie foi tão agudo que perfurou os ouvidos de todos.

—Ela chamou a Daayene de…- Eliza tentou explicar.

—Foi uma pergunta retórica.- Haruka avisou.

—Victoria, você PIROU?- Marie estava ficando vermelha de raiva.

—Olha, eu fiquei dominada pela raiva e falei umas coisas ruins que eu não devia. Isso eu admito.- Victoria levantou as mãos.

—Que bom. Porque minha colega, você conseguiu falar mais bosta do que eu.- Sarah admitiu.

—Todo mundo aqui é tão autodepreciativo sempre?- Kino questionou.

—Relaxa, já aconteceu muito pior.- Mao sussurrou de volta.

—Essa nem é tão a questão.- Marie retrucou- Eles falaram que você desconfiou das Hudison venderem informações sobre você?!

—Foi exatamente isso que ela fez.- Ayato concordou.

—Ela ainda disse que seria a família com mais a ganhar.- Kanato completou.

—E aí a Daayene questionou por que que ela desconfiava das Hudison e não dos Mukami.- Shu continuou contando.

—E por que será?- Nikki fingiu uma tosse.

—Ei, não me transformem na vilã assim do nada!- Victoria- Eu acabei de descobrir que alguém que está no nosso círculo interno está falando meus segredos pra alguém de fora daqui.

—Há um impostor entre nós.- Lua riu.

—Eu peguei essa referência.- Kino sorriu.

Os dois deram um highfive.

—E eu permaneço com a minha opinião. - Victoria ignorou os dois- Ainda acho que as quatro são as únicas que teriam ganhos e motivos pra fazer isso.

—E qual é o motivo?- Subaru questionou.

—Bem, as Hudison nunca foram com a minha cara naquela época.- Victoria deu de ombros.- A única que gostava de mim era a Priya. E ela teoricamente teria motivo, porque ela gostava de mim mas eu era casa…

—Ah, n..ão. Você... não vai

..falar isso.- Azusa se assustou.

—Talvez ela fizesse por cíumes.- Victoria deu de ombros- E Daayene tem acesso fácil a informação, por ser uma profeta, então...

—…Eu seriamente estou considerando a opção de socar você agora.- Marie franziu o cenho.

—Não se force, por favor.- Laito a impediu.

—Victoria.- Yuma se levantou- Acho que está enganada acusando as Hudison.

—Está se acusando?- Victoria questionou.

—Acho injusto apontar o dedo pra quatro garotas que são suas amigas sem prova nenhuma.- Yuma a segurou pelas mãos.- Sempre apoio todas suas decisões, mas essa é uma má ideia.

Victoria se afastou dele.

—Por que estão me tratando como se eu fosse a grande vilã?

—Pelo mesmo motivo que eu fui a vilã ano passado.- Sarah reclamou- Ações idiotas. Falta de noção.

—Você pirou por nada! Não tem motivos pra ter agido do jeito que agiu. Eu estou em estado de estresse desde quando cheguei aqui!- Victoria brigou.

—Ei, abaixa a bola, Victoria. Não esquece que a gente é sua família.- Nikki grunhiu.

—Somos todos sua família.- Yui opinou.

—É por isso que você tem que pedir desculpas pras Hudison.- Lua afirmou.

—Pedir desculpas sem se sentir culpada é falsidade.- Victoria revirou os olho- Exagerei na minha fala, mas não me arrependo do cerne do que eu falei.

—Por favor, nos prive de ouvir seus motivos idiotas pelo qual você desconfia das Hudison.- Ruki resmungou- É uma causa perdida.

—E o que você tem a ver com isso?- Victoria brigou.

—O que eu tenho a ver com você acusando a minha namorada e sua família de traição?- Ruki manteve o rosto gelado- Muita coisa.

—Ruki está certo. É uma causa perdida.- Haruka deu de ombros.

—Pessoal, é exatamente isso que esse tal grupo inimigo quer que a gente faça!- Sol interrompeu- Discórdia, lembra? Querem que briguemos e escolhamos brigas entre nós. Se ficarmos fracos entre nós, não conseguimos salvar Reijii. Nem derrotar a rebelião e os profetas. Muito menos KarlHeinz.

—Eu concordo com a Sol.- Akira pegou a mão da namorada- Podemos nos odiar e discordar de tudo. Mas devemos trabalhar juntos se quisermos chegar até o final.

Silêncio.

—Bem, vou considerar isso como um "Sim, Sol, todos nós concordamos".- Nikki deu de ombros.

—Bem, eu vou voltar pro meu quarto antes que eu me estresse mais ainda.- Marie parecia irritada.

Eliza tossiu. De forma seca e dolorida. Suas pernas tremeram e Kino a segurou:

—Segura aí, Tonks.

O cabelo dela ficou rosa na mesma hora.

Seu rosto estava avermelhado. Ela limpou um pouco de sangue da boca.

—Eu posso te ajud…- Haruka se aproximou.

—Por favor não.- Eliza olhou pra irmã- É contagioso por sangue. Não vou correr esse risco.

Haruka exibiu um rosto derrotado.

—Bem, então acho que vamos.- Lua desceu do balcão onde estava sentada com a ajuda de Subaru.

—Vocês ouviram a mulher. Os outros devem chegar logo.- Nikki olhou pra todos.- E devemos estar prontos.

—Já era hora.- Ayato suspirou.

—É. Até demais.- Sarah foi a primeira a ir embora, mão na mão de Kanato.

Todos foram indo embora aos poucos, deixando Yuma e Victoria sozinhos.

—Achei que você sempre me defenderia.- Victoria opinou.

—Eu nunca achei que você pudesse estar tão equivocada.- Yuma deu de ombros.

—Eu não acho que esse seja o motivo.- Victoria abaixou os olhos- E você também sabe.

—Não sei o que quer insinuar com isso.- Yuma parecia confuso.

—Quer que eu soletre pra você?- Victoria estava com os olhos cheios de lágrima- Sabe, quando eu fui levada pra mansão de vocês, eu só percebi o quanto gostava do Reijii por causa da distância.

Yuma olhou pra ela confuso.

—E enquanto eu ficava com a Priya. Eu sei como é ficar com uma pessoa enquanto gosta da outra.

—Victoria, eu não…

Victoria só começou a andar e fechou as portas da sala.