Ligados Pelo Destino

67 - Me deixem cuidar disso.


Rachel

- Bom, então vamos voltar. – Santana disse.

- Eu vou junto. Ainda não acredito que esteja tudo bem. – falei.

- Não acho que seja uma boa idéia. – meu pai disse.

- Podemos mandar outra pessoa... – meu tio começou.

- Vocês podem calar a boca e me deixar cuidar disso. – gritei.

- Rachel...

- Olha, essa história com a Sue já ta um tanto quanto pessoal. Eu só paro quando ela estiver presa. Ou morta. De preferência morta.

- Você não vai. – meu pai disse.

- Você não vai me impedir.

- Parem todos vocês. Vocês estão discutindo a minha segurança. – a Santana falou – Alguém aqui já se perguntou o que eu quero?

- Acredite Sant, você não vai querer interferir. – meu tio avisou.

- Você ta errado.

- Então, qual a sua opinião? – meu pai perguntou.

- Eu quero sim que a Rach vá comigo. Mas a questão agora é se isso seria seguro. E a resposta obviamente é não.

- Eu to grávida, não com uma doença contagiosa.

- Rach, você é minha irmã e...

- Você sabe o que não é seguro Santana? Você ficar desprotegida.

- Você não é a única que pode proteger ela. – a Quinn interferiu.

- É um complô agora? Se vocês não me mandarem, vão mandar quem? O Dwayne?

- Rach...

- Eu não confio em mais ninguém para proteger minha irmã. E vocês não vão me impedir de ir. – gritei e respirei fundo – Encontro vocês no hotel.

Levantei e sai. Precisava pensar um pouco. Me acalmar.

Quinn

- Alguém me explica o que acabou de acontecer? – a Sant pediu.

- Eu não quero nem ouvir. – falei – Ninguém vai conseguir impedir a Rach de ir. Vamos discutir isso pra que?

- Você tem razão. – o Kurt disse – Temos algo mais importante para resolver agora.

- E eu tenho que ir atrás da Rach.

- Não acho que seja uma boa idéia. – o Kurt disse.

- Por quê?

- Ela ta nervosa. Da pelo menos meia hora para ela.

Eu respirei fundo e subi as escadas.

Rachel

Parei o carro na frente da casa do meu pai e respirei fundo.

Eu não sabia por que estava fazendo isso, mas sentia que precisava.

Desci do carro e encarei a porta por alguns segundos antes de entrar.

Encostei a porta e fui em direção às escadas.

- Pensei que você não viria. – eu ouvi o Brody dizer e me virei para encará-lo.

- Como você... O que você ta fazendo aqui? – gaguejei.

- Te esperando. – ele sorriu de um jeito que me deu arrepios.