Ligados Pelo Destino
46 - Isso ta ficando confuso e complicado
Rachel
- O que eu não entendo é porque o nome da Sue não ta nessa lista. – o tio Will disse.
- Realmente é difícil de entender. – meu pai disse – O Johnson nunca fez nada errado e...
- Esse é o ponto chave. – eu o interrompi – Ele nunca fez nada errado. E não errou de novo.
- Como assim Rachel?
- Ele trabalha para eles.
- E como vamos provar isso? – meu pai perguntou.
- Não temos como provar. – o tio Will disse.
- Não podemos provar, mas podemos tomar cuidado. – eu disse.
- Você tem razão Rachel. – meu pai falou – É bom ficar de olho.
- Não sei não. – meu tio disse – Eu confio no Johnson.
- Outro motivo.
- E talvez ele não esteja fazendo isso por querer. – meu pai disse.
- Como assim? – perguntei.
- Eu fiz o que fiz para proteger você e a Santana. Ele pode estar tentando proteger alguém.
- Ferrando a gente? – meu tio falou.
- Faz sentido. – eu disse.
- A questão é: o que ele ganharia com isso? – meu tio perguntou.
- Talvez não seja o que ele ganharia, mas o que ele não perderia. – eu disse.
- Ele pode estar sendo chantageado. – meu tio disse – Isso faria mais sentido.
- É claro que faria. – meu pai falou – O Johnson é esperto, mas quando você mexe com a família de um homem, ele não pensa direito.
- A Sue conseguia as informações e de brinde viria à confiança que você tem no Johnson, o que sem duvida rendeu mais informações para ela. – eu disse.
- Sem duvida. – meu tio disse – Mas o que ele estaria protegendo?
- Talvez seja quem. Não tem como saber. – meu pai disse.
- Você sabe se ele tem família? – eu perguntei para o tio Will.
- Acho que sim. Por quê?
- Problema resolvido. Não é o que, mas quem. – eu disse.
- E quem seria? – o tio Will perguntou.
- Não tem como saber. Agora só podemos esperar. – eu disse.
- E tirar vocês daqui. – meu pai falou.
- Por quê?
- Seu pai tem razão Rachel. Se o Johnson realmente “mudou de lado”...
- Aqui não é mais seguro. – completei.
- Exatamente.
- E nós vamos para onde?
- Não sei.
Eu olhei para eles e respirei fundo.
- Não vamos mais chegar a lugar nenhum. – eu disse.
- Você tem razão. – meu pai concordou.
- Vamos logo falar para os outros que vocês vão ter que ir pra outro lugar. – meu tio falou levantando.
Nós saímos do escritório conversando e rindo.
- Cadê a Sant? – eu perguntei quando chegamos na sala.
- Saiu do escritório e foi direto para o quarto. – a Demi disse.
- E a Britt?
- Bancou a namorada perfeita e foi atrás. – o Sam respondeu.
- As duas tão namorando? Eu to ficando velho mesmo.
- Relaxa pai. – eu disse rindo e fui até a escada – Sant! Britt! Vem aqui! – eu gritei e sentei no sofá ao lado da Quinn.
- Pelo visto você e seu pai fizeram as pazes. – ela disse e eu encostei a cabeça no ombro dela.
- Nós resolvemos as coisas. – eu disse e olhei sorrindo para o meu pai.
- O que foi? – a Santana perguntou descendo as escadas com a Britt atrás dela.
- Precisamos falar com vocês. – o tio Will disse e a Brittany sentou no chão, encostando em um sofá, e a Santana sentou entre as pernas dela.
- Bom, aconteceram algumas coisas e vocês vão ter que ficar em outro lugar. – meu pai disse.
- Onde? – a Brittany perguntou.
- Não sabemos ainda. – eu respondi – Mas temos que sair daqui o mais rápido possível.
- Que tal minha casa de campo? – o Kurt sugeriu.
- Será que seus pais importariam? – meu pai perguntou.
- Ela é minha agora. – o Kurt respondeu sorrindo.
- Ótimo. – o tio Will falou.
- Fica muito longe? – o Sam perguntou.
- Uma hora de carro. – ele respondeu.
- Vamos quando? – a Quinn perguntou.
- Hoje mesmo. – eu disse e olhei o relógio – Se sairmos em até duas horas conseguimos chegar antes de escurecer.
- Ninguém entra lá já faz uns três meses. – o Kurt falou.
- Então acho melhor irmos amanha. – a Santana disse.
- Concordo com você Santana. – meu pai disse – Eu trago a van amanha dez horas. Alguém aqui sabe dirigir?
- Todos sabemos pai. – eu disse.
- É isso que da ficar longe por quatorze anos. – ele murmurou e eu ri.
- Você dirige Sam? – eu perguntei.
- Sem problema.
- Então a gente já arruma tudo hoje. – completei.
- E antes de ir já aproveitamos e passamos em um mercado. – o Blaine disse.
- Vocês só pensam em comer heim! – a Demi disse rindo.
- Não enche. – o Sam respondeu, rindo também.
- Will eu preciso falar com você. – o Kurt disse levantando.
- Claro. – o tio Will disse e os dois subiram.
- Brittany, Quinn, precisamos conversar. – meu pai disse.
- Pai, por favor. – eu disse.
- Prometo que não vou tentar matar ninguém. – meu pai disse rindo.
- Se você promete. – a Britt disse levantando e ela e a Quinn seguiram meu pai até o escritório.
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