Themyscira:

O duelo entre Elka e Ártemis evoluira para um combate corpo a corpo, nem uma das duas queria perder; estão esgotadas Ártemis erra um golpe, que poderia acabar com todos e "Elka" se aproveita para imobilizar a ruiva. Ao ver isso Hipolita se levanta.e estende o braço.

—Enfim temos uma campeã! -A rainha branda, assim como todos as espectadores. -Peço que ambas venham até mim.

As duas chegam até onde a rainha estava, Trevor também estava lá amarrado pelo laço dourado da verdade.

—Aqui nossa campeã! -Ela apresenta a vencedora. -Gostaria de olhar em seus olhos, e falou que estou orgulhosa de você, Diana. -Elka retira o elmo revelando ser Diana a princesa da Ilha Paraíso.

—Como sabia que era eu? -Diana parecia decepcionada.

—Conheço minha filha, até no Tartaro. -Hipolita se volta para Trevor para interroga-lo novamente. -Seu governo sabe da existência desta ilha?

—Não, ninguém sabe sobre essa ilha.

—De onde você veio?

—Meu esquadrão estava fazendo ronda e retornaram para Metrópolis, Estados Unidos.

—Estados Unidos. -Hipolita se lembra do tempo em que foi a Mulher-Maravilha. -Tem mais alguma coisa que queira dizer em sua defesa?

—Sua filha é gostosa. -Trevor fica nervoso por ter seus pensamentos invadidos. -Merda!

—Desconheço essa palavra o que significa?

—Dejetos.

—Mais que vulgar. -Hipolita fica seria ao ouvir a resposta dado por ele, Ártemis ia punir o homem pelo linguajar, mas foi impedida por uma explosão vindo da prisão. Imediatamente a rainha chama seu cavalo alado, assim como Ártemis, porém Diana optou por montar sua egua negra.

—Grande Hera. -A rainha clama ao contemplar a cena, inúmeros ciclopes e quimeras quebrando os monumentos da cidade, mas não foi isso que despertou o espanto da rainha.

—Olá, Hipolita. -Uma mulher pairava no ar, circulada de um fogo roxo.

—Circe! -Hipolita retira sua espada da bainha e toma posição de luta.

—Hipolita, sempre resolvendo as diferenças em uma luta. -Circe zomba da rainha. -Acha mesmo que vim aqui somente para lutar contra você. -Circe faz gestos com a mão e uma porta é arrancada de dentro da prisão Amazona, uma nuvem de fumaça negra surge, saindo do buraco deixado, onde antes havia uma porta.

—Quando tempo, Hipolita. -Uma voz fria e sedenta por sangue sai da prisão vinda de um homem pálido de olhos completamente vermelhos vestido com trapos velhos, era estranho imaginar quem ele poderia ser.

—Como ousa falar com a rainha. –Ártemis grita para o homem e atira sua lança na direção dele. O alvo de Ártemis estende o braço, na esperança de deter a arma com um golpe mágico.

—Não! -Circe, se lembra de um fato sobre o homem, e faz a lança explodir em chamas roxas.

—Circe! -Hipolita corre ordenando um ataque aos dois seres, que estavam nas portas da prisão, mas antes dela chegar para golpea-los Circe conjura um portar e os dois desaparecem. -Contenham as bestas! -Furiosa ela redireciona o ataque para os outros fugitivos.

Ciclopes caíram sob cortas e quimeras foram encurraladas e acorrentadas. Hipolita não ficou para auxilia-las na tomada de controle. Assim que acabaram Diana e Ártemis foram para o Palácio Real.

—Mãe, que era aquele homem? Achei que o único homem era Trevor. -Diana nunca vira a mãe tão tremula e irritada como ela estava.

—Aquele é um ser movido pelo ódio do coração humano, um ser que foi responsável pelas muitas Amazonas mortas antes de sediarmos esta ilha. -Á rtemis falava sombria, o mesmo sentimento que Hipolita sentia passava por Ártemis.

—Quem? -Diana ainda não tinha compreendido a historia toda.

—Aquele era... -Hipolita faz uma pausa para respirar, se vira para contemplar o céu. -Aquele era Ares, o Deus da Guerra.

—Ares!? -Diana se espanta ao descobrir aquilo, afinal as Amazonas tinham aprisionado um Deus. -Como?

—Há muito tempo... -Uma memória tão velha quanto Themyscira passa pela mente da rainha, um fato do passado que muitas vezes perturba as noites da rainha.

Foi no tempo da Antiga Grécia, um campo cheio de Amazonas mortas assim como soldados do sexo masculino, uma cidade em chamas e completamente destruída. As Amazonas combatiam o terrível exercito de Ares, o som de espadas, lanças e flechas era muito alto, além dos gritos de perdas e de dor. Hipolita estava cercada por três soldados homens e dois demônios, por sorte Ártemis veio ao auxilio dela, correndo o risco de ser morta Hipolita corre em direção do templo onde o próprio Ares admirava seu feito.

—Só mesmo você para me enfrentar em uma batalha, depois de ter me enfrentado na cama. -Ares infla seu peito de orgulho.

—Espero que seja mais habilidoso nesta arena. -Hipolita parte para o ataque com sua espada de prata, os dois líderes lutavam furiosamente.

—Pode ser a rainha das Amazonas, mas eu sou o Deus da Guerra! -Ares dá um soco em Hipolita que a faz colidir em um pilar. Perto dali o filho nascido da união profana de Ares e Hipolita, matava violentamente as Amazonas.

—Ouça o som Hipolita. Esse é o som do filho de você me deu. -Ares tenta acerta sua espada em Hipolita.

—Eu não lhe dei nada, você me impôs um filho como uma maldição! -Hipolita esquiva do golpe e ergue Ares do chão com um soco no rosto e assovia. Um cavalo alado voa em sua direção. Hipolita o conduz até o filho que ela concebeu que assassinava suas irmãs as Amazonas.

—Hipolita, não! -Ares monta em um dragão e prossegue a rainha, mas chega tarde Hipolita salta do cavalo e olhando nos olhos do filho o decapita antes de chegar ao chão. O Deus da guerra cai perante a cabeça do filho, Hipolita o segura pelos cabelos se preparando para decapitar Ares também...

Basta! -Uma voz igual a um trovão rompe o céu. -Hipolita não mate meu filho!

—Como pode me pedir tal ato!? Veja Zeus o rubro do sangue de minhas irmãs, seu filho as escravizou por décadas, mulheres que sempre serviram a você, só irei executar a sentença que ele mesmo assinou. -Zeus não gostou das palavras da rainha, os céus se enchem de raios.

—Não me desafie criança!! -Um raio parte o solo próximo de Hipolita.

—Não se preocupe minha filha. Não permita que meu marido a irrite, ele sabe quando ser teimoso. Porém temos que obedecê-lo. Você deixar Ares viver. -Um raio cai sobre o Deus da Guerra. -Estes braceletes o impedi-lo de usar seus dons divinos, ele será como um mortal sob suas ordens, a não ser que outro Deus os tire dele. Vocês Amazonas serão salvas do ódio mortal, serão preservadas onde o Tempo não tem domínio.

—Mãe, você está bem? -Diana pergunta para a rainha que parecia viajar em seus pensamentos.

—Majestade, o que fazemos? Ares está a solta e Circe o esta ajudando. -Ártemis traz Hipolita de volta a razão.

—Diana, parece que sua missão de levar Trevor para o mundo do patriarcado se estendeu. -Hipolita sai da sala e retorna com uma caixa dourada. - É hora de volta a ação. -A rainha tira um uniforme vermelho e azul. –Teverá vestir as cores da Nação que te hospedará, levará o laço da verdade, para não ser enganada pela lábia dos homens e leve a coroa da casa real, assim todos saberão quem você é uma filha de Themyscira. -Hipolita e seu exercito caminham para a praia, e aguardam Diana chegar trajada com sua roupa.

—Diana têm mais uma coisa para você. -Hipolita caminha até a filha e lhe entrega dois braceletes de prata. -Eles te protegerão. -Agora o uniforme de Diana estava completo, mas como iriam sair da Ilha Paraíso e irem para os Estados Unidos, a Ilha era cercada pelo Oceano, não poderia levar um cavalo alado. -Querida, tem outra coisa que teve usar. -Um som de nave passa pelo céu Amazona. -O avião invisível vai te levar para a chamada Metrópolis. -Diana braça a mãe e entra na cabine do jato invisível com Trevor, é claro que ela guiaria; o que deixou o piloto irritado.

—Tem certeza que ela é a melhor indicada pra isso, minha rainha. -Ártemis questiona Hipolita olhando para o céu.

— Não, mas é a melhor entre nós duas. -Hipolita confia em Diana aquela missão tão importante, olhando para o céu ela deixa a praia.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.