P.O.V. Maddie.

O que diabos estou fazendo aqui? Oh, sim eu preciso de livros, talvez haja um grimório no meio de todas as besteiras que os mundanos colecionam.

Ele me mandou uma mensagem e... aqui estou. Quero ir pra casa.

E vem aquela pessoa montada no cavalo branco. Isso ainda é esquisito. Então, aquele sorrisinho presunçoso.

—Eu sabia que viria.

—Pode prever o futuro por acaso? Não posso ficar muito.

—Solte o seu cabelo, para que eu possa ver.

—É um pedido meio estranho, mas... é justo.

Meu cabelo tinha crescido consideravelmente. Tirei uma das braguilhas e ele tirou a outra.

—Estou louco por você.

—Eu causo esse efeito nas pessoas.

—Estive pensando em você o dia todo.

—Não devia estar pensando na sua batalha? Para você, talvez seja a diferença entre a vida e a morta. Uma espadada no lugar certo e você cai morto.

—Isso é uma ameaça?

—Não. É a verdade.

Estávamos embaixo duma árvore de carvalho.

—Sente-se comigo.

Ele tirou a capa e botou no chão. Sabia onde ele queria chegar com isso.

Mas, sentei mesmo assim. Então, ele começou a beijar o meu pescoço, levantar a minha saia e a tirar o cinto.

—Não. Não. Não!

—Você veio me encontrar.

—Para negociar. Eu preciso de livros, assim posso tentar achar uma saída deste lugar.

Tentei me levantar.

—Não! Não fuja.

Ele pegou a minha mão. Com toda a sua força humana.

—Pelo amor de Deus, Medusa me deixe possuí-la.

—Possuir-me?! O que acha que eu sou um objeto? Já disse que não sou uma prostituta.

—Estou desesperado por você.

Ele pulou encima de mim.

—Não! Eu disse não!

Tentou me violentar! Mas, eu puxei uma das minhas adagas serafim e apontei pra ele.

—Aponta uma faca para mim?! Para o seu Rei?!

—Eu não tenho Rei. E uma coroa não te torna um Rei. Você é só mais um moleque mimado acostumado a ter tudo o que quer. Violentar uma garota? Sério?! Cadê a sua nobreza?

—Isso é traição.

—É? E o que vai fazer a respeito?