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Mariana Montéz, 19 anos, Portuguesa. A minha família? Bah, que família? A minha mãe passa os dias todos fechada naquele escritório horrível dela... O meu pai fechado naquela multinacional dele.O que é que eu faço? Bem, ser uma miúda normal não é de certeza! Os papparazzi adoram andar atrás de mim e de um bom escândalo. Nas horas livres sou modelo, horas livres... Esta deu para rir! Todo o meu tempo são "horas livres".O maior presente que os meus pais me podiam ter dado foi o momento em que me construiram um Estúdio de música... Só para mim!

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Agora a minha outra distração está aqui. A minha tablet...

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Bem, nelas tenho toda a minha vida... As minhas lembranças... Os meus textos e as minhas lindas histórias que posta no Nyah! - pois, a maioria de vocês não conhece este site mas ele é brasileiro e tem milhões de fic's de pessoas que adoram escrever... Como eu!
O que dizer do resto da casa? O meu quarto é lindo e perfeito... Pelo menos é o sonho de qualquer rapariga.

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O resto da casa? Nem me preocupo muito... Com excepção do jardim e da piscina que eu adoro!

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Resolvi subir até ao meu estúdio e passar um pouco do meu tempo a descarregar baterias. Liguei o microfone e comecei a cantar...


"What doesn't kill you makes you stronger, stand a little taller, doesn't mean I'm lonely when I'm alone.What doesn't kill you makes a fighter, footsteps even lighter, doesn't mean I'm over cause you're gone."


– MARIANA, BAIXA A MÚSICA!

– Ana! - dei-lhe um abraço. - Há tanto tempo que eu não te via!

– É, finalmente voltaste... Como foi a viagem?

– Grécia está linda, quer dizer tem a crise, não é? Mas está tudo bem por lá com a minha família.

– Óptimo!

– E tu, como estás?

– Estou bem... Eu soube que voltaste hoje e vim visitar-te.

– Fizeste muito bem! Eu também queria ver-te.

– É, a tua mãe disse-me para subir que estavas cá enfiada à horas...

– Tenho de treinar senão começo a enferrujar. - ela riu-se. - Anda, vou-te mostrar as fotos da viagem!

– Boa... – olhei para o lado e a minha tablet tinha desaparecido.– Onde está a minha tablet?

– Tem calma. De certeza que a deixaste por aí em algum lado...– ela sabia que isso não era verdade. A minha tablet estava sempre comigo...

– Patrícia! – gritei pela minha empregada que logo veio a correr. – Onde está a minha tablet?

– Eu não sei menina...

– Ajude-me a procura-la, por favor. – virei o estúdio ao contrário e não a encontrei. – ONDE ESTÁ A MINHA MALDITA TABLET?

– MARIANA, PÁRA DE GRITAR! – respirei bem fundo e olhei para ela. A minha mãe era sempre assim comigo... Pelo menos desta vez eu consegui tirá-la daquele escritório! – Agora está melhor! A tablet está em cima da mesa.– corri a pegar nela. – Um dia ainda descubro o que tens de tão valioso aí... – sai com a Ana pela mão e sussurei-lhe: "As magnificas histórias do Nyah que se ela descobrisse matava-me". Fomos até ao jardim e conversamos um pouco sobre a minha viagem.

– E as coisas com o Bruno como estão?– pois é, vocês ainda não sabemos mas não sou só eu que sou filhinha da mamã. A minha querida melhor amiga Ana tem um relacionamento com o Senhor Bruno Mars. É, nós não nos podemos queixar da vida que temos.

– Está tudo maravilhoso! E tu? Encontraste algum gatinho lá na Grécia? – suspirei bem fundo e acabei rindo com ela.

– Achas mesmo? Eu não me interesso por gregos!

– Está bem, está bem. Nem por gregos, nem por nenhum de outra nacionalidade até agora... E o tal jantar pelo teu aniversário que a tua mãe tanto quer? – é, além de todas as caracteristicas que vocês já sabem que eu tenho aqui têm mais uma: irritar a minha mãe e negar tudo o que ela queira que eu faça.

– Não vou fazer nenhum jantar!– ela olhou-me admirada...– Nós vamos viajar no meu barco, está bem?

– NÓS?

– Sim! Tu, eu e o Bruno... Para longe daqui! Está bem?

– Isso é uma óptima ideia! Mas... Vamos onde?

– Eu gostava que voltassemos a Londres...

– Tu e essa obsessão por Londres!

– Tens algo contra?

– Não, por mim tudo bem então...

– Óptimo! E onde anda o Sr. "when you smile, the whole world stops and stares for a while"?– rimos as duas.

– Estou aqui!– olhei para o portão e ali estava ele. Que saudades!

– BRUNO! – abracei-o. Ele é como meu irmão, por isso não havia nenhum problema neste abraço.

– Então como foi Grécia?

– Excelente! - olhei para a Ana.

– Bem, eu e a Ana temos algo para te sugerir...

– Ui, eu até tenho medo dessa proposta!

– E eu aposto que aceitas mas... nós só podemos contar durante o jantar!

– Eu já sabia que vinha aí coisa... – Bem, era o meu aniversário. Ele não podia recusar... Podia?

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