Legendary Lovers
Ian
–Eu vou para biblioteca, não quero você nem perto de lá. -Disse Jared para mim, antes de abrir a porta para Mel.
–Vai pegar ela?-Perguntei provocando Jared.
–Nem perto. -Disse ele nervoso.
Fui para meu quarto e me arrumei. Eu tinha um encontro com a irmã de Mel, Peg.
Tomei banho e escolhi uma roupa nem muito casual e nem muito formal, arrumei o cabelo e fui para casa de Mel.
Resolvi mandar uma mensagem quando chegasse e logo depois que eu mandei a mensagem ela já estava do lado de fora.
–Oi.-Ela disse entrando no carro.
–Oi.-Eu sorri e beijei o rosto dela.
Conversamos sobre algumas coisas durante o caminho, Peg era legal, mas nada seria sério com ela, seria apenas uma amizade colorida, eu acho.
Vimos uma comédia e Peg não parava de rir, mas seu riso me parecia um pouco nervoso.
Sem querer encostei nela e percebi que ela estava gelada.
–Você está bem? Está com frio? -Perguntei preocupado.
–Sim, estou com um pouco de frio.
Tirei um casaco que eu havia levado para caso eu sentisse frio e entreguei a ela, só depois percebi que isso parecia coisa de filme.
–Obrigado. -Disse Mel sorrindo, agora seu sorriso era mais tranquilo, não era como sua risada nervosa.
Depois do filme nos fomos até a praça de alimentação e compramos sorvete.
–Quais são suas ambições? -Perguntei e ela ficou pensativa.
–Não conta para ninguém, muito menos para minha irmã, mas eu quero ser professora de história. -Disse ela, parecendo estar em outro mundo. -Li todos os livros dela de história e acabei gostando.
A resposta dela me surpreendeu, pensei que sua ambição fosse ser famosa ou algo do tipo.
–Mas e a sua ambição, qual é?-Perguntou ela me fazendo pensar.
–Quero ser médico. -Disse decidido.
–Porque? -Perguntou Melanie.
–Quero descobrir qual foi a doença que matou meu avô Jeb.-Disse me lembrando de meu avô.
Melanie ficou um pouco desconfortável, mas logo seu rosto estava explodindo compaixão. Ela levou sua mão até a minha e fez carinho nela, mas não acho que tenha sido algo mais que compaixão. Eu gostava da idéia de nossa mão juntas, mesmo que fosse pena, eu gostava daquilo e então eu pensei que queria beija-la.
Depois do sorvete fomos para o carro e levei ela para casa.
–Muito obrigado pelo dia, foi ótimo. -Ela disse sorrindo.
Eu não disse nada, apenas me aproximei dela para que nossos lábios se tocassem e ela não saiu, o que era um bom começo. Nos beijamos por mais um tempo até que ela se afastou, seu rosto estava vermelho e isto a deixava mais bonita ainda.
–Até segunda. -Ela disse e saiu do carro.
Eu ainda estava tonto, o beijo dela era calmo, mas ao me tempo venenoso e agora eu estava sob o efeito desse veneno e por mim essa não seria a última vez.
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