Laços de Sangue no Paraíso
Capítulo 1 - Dias de Solidão
Subaru estava deitado no chão frio daquela tarde chuvosa.
O vento forte fazia um zumbido dentro do apartamento, e o barulho da chuva era o único som que se ouvia. Ele estava deitado em silencio desde as 11:00 da manhã, e estava refletindo sobre seus antigos dias de felicidades, sobre o estranho sentimento de afeto pelo qual ele tinha pelo senhor Seishiro que foi o responsável pelo assassinato de sua irmã Hokuto e por fim sobre como sua vida era fria, vazia e solitária.
Ele continuou deitado por mais alguns minutos, até que seu telefone começou a tocar...
Trim... trim..trim...
– Subaru Sumeragi falando – disse ele com uma voz de tédio profundo.
– Aló, Subaru, sou eu sua avó, só estou ligando para saber se você está bem?
– Eu estou ótimo vovó, por que eu não estaria – Subaru falou em um tom sarcástico.
– Bom... é que hoje faz exatos 11 anos que a Hokuto nós deixou, então eu liguei para saber se você esta bem.
– Quando você diz que ela “nós deixou” você quer dizer que foi quando assassinaram ela?
Manteve-se um pequeno silêncio durante a ligação
– Desculpe Subaru, mas eu tenho que desligar – dessa vez a voz da avó de Subaru sai tremula.
– Tudo bem vovó, até ano que vem, afinal a senhora só se lembra de ligar para min quando chega o dia em que minha irmã morreu – após dizer isso Subaru desligou antes que sua avó pudesse dizer qualquer coisa.
Era visível que ultimamente Subaru havia se tornado uma pessoa amarga e fria, diferente do que ele era antigamente, mas ele tinha os seus motivos, o fato era que ele simplesmente queria vingança, talvez se esse insaciável desejo de querer matar o homem que tirou a vida de sua irmã passasse provavelmente ele voltaria a ser quem ele já foi um dia, ou quem sabe ele poderia de vez se afogar em seu ódio e solidão.
Ele deitou-se novamente sobre o chão gelado e pensou que talvez tivesse sido um pouco rude com sua avó, mas tudo bem, afinal ela sempre o perdoava, por mais ignorante que ele fosse com ela.
Trim... trim... trim, mais uma vez o telefone tocava, agora Subaru levantou irritado e atendeu e atendeu o telefone quase que gritando.
– Aló? – disse ele com a voz um pouco alterada
Durante um pequeno tempo tudo ficou em silêncio e então Subaru repetiu a frase.
– Aló? Aló? – Subaru continuou a pergunta durante mais duas vezes até que a pessoa na linha respondeu.
– Subaru? É você Subaru??
Subaru rapidamente reconheceu aquela voz e com isso ficou pálido e abismado, pois aquela era a voz de sua falecida irmã Hokuto, mas como isso era possível afinal ela já estava morta a mais de 11 anos.
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