Narrador P.O.V.
- Nunca fui recusado - Oliver Sykes falou em um tom frio e baixo segurando forte o braço de Arya.
Talvez ele estivesse só bêbado, ou estivesse realmente com ódio. Mas ao contrario de Bryan, aquele que Oliver vira quase abusando da garota, ele não a machucaria.
Com algum tom de violencia, jogou Arya com força no chão. Não com o intuito de machucá-la. Apenas afastando-a de si mesmo. Em passos firmes, entrou no carro já acelerando. Seu coração batia forte. Hesitante, cansado, ele olhou para trás se arrependendo, mas não parou. Havia muito a perder. E não queria seu coração quebrado... De novo.

Arya P.O.V.

Jogada no chão, com as mãos nas pedras úmidas, olhei o carro de Oliver se afastar. Levantei-me em um só impulso, o meu corpo sentia o efeito do álcool. Sem prestar atenção em nada, caminhei o mais rápido que pude para casa. Meus olhos ardiam na luz clara da sala. Já não tinha mais energia para me manter em pé. Apaguei as luzes e fui para o banheiro ligando o chuveiro bem quente. Lentamente, tirei minhas roupas, fechando os olhos, evitando olhar para a minha própria imagem no espelho. Não tinha certeza de quando tinha me perdido, na minha própria confusão. Perdi-me nos meus próprios erros. De repente, peguei-me pensando no olhar caramelo de Oliver Sykes debaixo da água quente. Era patético pensar que estava apaixonada por um cara tão estúpido e ridiculo. Oliver era arrogante, egoísta, com um ego inflado...
Naquela noite acabei dormindo mais rápido do que eu imaginei. Por dias não pisei fora de casa. Não queria ver o mundo. Por hora, o meu já estava confuso o suficiente.

Oliver P.O.V.

Não sei como acabei dormindo, mas na manhã seguinte, sóbrio, tentei procurar Arya. Inutilmente. Não encontrei-a em lugar algum. Mas prometi a mim mesmo, que a acharia. Ao menos para me desculpar