NA CASA DE ALEJANDRO...

Inês despertou e no mesmo instante levantou correndo e como já conhecia a casa correu para o banheiro e vomitou, Alejandro correu ate ela e a amparou e quando ela soltou tudo que tinha e não tinha no estomago a levantou e a levou ate a pia a olhando seriamente e sem conseguir segurar perguntou.

— Você esta grávida Inês? – ela o encarou.

Inês o encarou que raio de pergunta era aquela? Era obvio que ela não estava grávida, era obvio... não, não era obvio ela poderia sim estar esperando um filho de Victoriano já que eles não se cuidavam apenas faziam amor com loucura sem se preocupar com as conseqüências e o rosto dela se iluminou e ela quase sorriu mais não podia e nem era hora pra pensar em uma possível gravidez. Olhou Alejandro dentro dos olhos e segurou suas mãos.

— Eu não sei! – ele sorriu.

— Podemos descobrir agora se a senhora quiser? – falou como se aquilo fosse à melhor das noticias e ele se sentiu tão feliz que nem sabia o porquê. – Eu posso ir comprar, quer? – Inês tocou o rosto dele.

— Eu só quero saber de Emiliano agora, Alejandro, você sabe dele? – o rosto mudou de novo.

— Eles ainda não voltaram, mas vamos tomar uma água pra melhorar esse gosto na boca! – ela sorriu e o abraçou.

— Obrigada por estar aqui! – ela falou e ele beijou seus cabelos.

— Eu vou estar sempre! Agora vamos.

Eles saíram do banheiro e foram para a cozinha, ela sentou e ele deu um copo de suco e abriu um bolo para ver se ela comia e ela nem pensou apenas devorou os pedaços enquanto era olhada por todos. Inês parou de comer e olhou para eles.

— Podem comer também! – ela riu e tomou seu suco.

Todos sentaram junto a ela e começaram a lanchar...

[...]

LONGE DALI...

Victoriano estava sentado na frente de Emiliano que tomava uma água já que ainda se recuperava de sua operação e mesmo querendo tomar umas tequilas, Victoriano não deixou e pediu uma água para os dois e esperou que ele falasse, sabia que estava doendo e estava doendo muito mais ele não sabia o que dizer e esperou o momento dele querer falar.

— Você sabia disso? – ele quebrou o silencio e o olhou. – Sabia que eu era um... – ele parou de falar.

— Não fale assim que sua mãe te ama e nunca te viu como o que você esta pensando! Sua mãe mata e morre por você, por você ela agüentou tudo calada. – respirou. – E eu não sabia ate um tempo atrás.

— Eu preciso ver a minha mãe! – ele levantou e colocou a mão na barriga.

Victoriano pagou a conta e eles foram para o carro e ele dirigiu ate o apartamento de Inês e ao chegar a viram sair da casa de Alejandro com suas amazonas. Ele sorriu ao ver o seu amor mais logo o sorriu sumiu e ele se lembrou do que Loreto havia dito e sentiu o coração disparar novamente.

Inês foi ate o filho e o abraçou forte o fazendo quase perder o ar por ela o apertar em seu ferimento, ele reclamou e ela o soltou se desculpando e tocando no rosto dele para ver se não tinha nenhum ferimento e não tinha. Inês beijou todo o rosto dele e depois foi ate Victoriano.

— Obrigada por trazer ele! – ele sorriu de leve e ela se abraçou a ele e o beijou nos lábios. – Eu amo você! – o beijou de novo. – Me espera ou vai embora?

— Eu te espero! – beijou os lábios dela e a soltou.

Inês sorriu para ele e subiu com o filho e mais uma vez conversou com ele, contou como as coisas aconteceram de novo e ele chorou muito e ela chorou junto a ele, sentia o coração despedaçado por ver o filho sofrer mais não tinha o que fazer era à verdade dela e ele era tão vitima quanto Inês naquela historia toda.

Ela ficou agarrada ao filho e depois que ele adormeceu, Inês saiu do quarto dele e desceu para falar com Victoriano que a esperava dentro do carro. Inês entrou no carro e se agarrou a ele e o beijou na boca com gosto demonstrando a ele toda a sua gratidão por ele ter trazido o filho de volta pra casa e sem nenhum machucado.

— Obrigada por ter trazido ele de volta! – acariciou o rosto dele. – Você se machucou? Emiliano me disse que você bateu em Loreto. – ele apenas a olhava sem dizer uma palavra. – O que foi?

— Vamos sair daqui? – ela assentiu.

Victoriano dirigiu em direção a fazenda e Inês estranhou e o olhou, ele nada dizia apenas estava serio e queria logo chegar a seu destino, ele não entrou pelo portão principal seguiu direto e foi pelo outro portão onde abriram para ele e ele entrou, seguiu dirigindo ate que parou na cachoeira. Inês desceu assim que ele abriu a porta para ela.

— Porque esta tão serio? – ela o enlaçou pelo pescoço.

Victoriano a abraçou pela cintura e a beijou nos lábios com carinho e a encostou no carro a fazendo gemer e ele a levantou em seu colo a fazendo enlaçar sua cintura.

— Eu preciso te perguntar uma coisa... – ele falou assim que o beijo terminou. – Mas antes quero fazer amor com você! – ela sorriu.

— Vamos fazer amor lá na água? – ele assentiu e a desceu do colo e eles tiraram as roupas e correram para a água.

Victoriano a grudou em seu corpo e a encheu de beijos ascendendo os corpos e quando estava pronto ele a penetrou fazendo Inês arfar, a grudou numa pedra e se moveu intensamente fazendo ela gemer alto em seus lábios. Victoriano a amou como homem que era a amou querendo que naquele momento ela desse a ele o que sempre quis dela: Um filho.

— Eu te amo Inês! Eu amo...

Ele beijou os lábios dela e se moveu intensamente ate que ambos gozaram juntos em uma explosão de prazer que os fez tremer e se agarrarem um ao outro para que não caíssem.

— Amor, eu acho que eu estou grávida... – falou num suspiro sentindo que o mundo era perfeito ali em seus braços e ele segurando o rosto dela a olhou nos olhos.

— Você... – ela sorriu lindamente para ele. – Inês...

— Amor, é só uma suspeita ainda preciso fazer os exames! – ele se agarrou ao corpo dela sorrindo feliz e foi nesse momento que eles ouviram dois tiros vindos em direção a eles. - Victoriano... – a voz dela ecoou.