Lady Never - HIATUS
Unusual party
– Feliz aniversário!...
–hum, obrigada – eu disse olhando o presente em minhas mãos – realmente, eu achei que não viesse
–e perder uma festa? Claro que não
–seu tom irônico nunca muda, não é?
–velhos hábitos custam a morrer. – ele disse enquanto varria o olhar pela festa
–só tem VIP – falei brincando ele me olhou confuso
–VIP? – perguntou
–velho idoso e pé na cova. – ele com certeza não esperava aquela resposta por isso sua reação foi diferente; ele não me olhou como se eu fosse louca, fez totalmente ao contrario, riu, riu de um jeito novo pra mim.
–você é hilária! – eu também não esperava aquela “Afirmação” mais não pude deixar de rir.
–Uh, as pessoas não costumam falar isso pra mim!
–sempre tem uma primeira vez.
–vem dançar comigo!? – eu disse segurando sua mão e praticamente lhe puxando pra pista improvisada.
–o que? Não? – disse confuso encontrei Dafne no caminho ela me olhou acusadoramente mais eu não liguei e lhe entreguei o presente que estava em minhas mãos ela murmurou algo como “vou colocar junto aos outros” e eu segue meu caminho puxando o emburrado Malfoy.
–vamos La Draco, sempre tem uma primeira vez pra tudo! – eu disse com pouco de desdém na voz
–ironia cruel? Isso não combina muito com você. – eu ri alto mais o som da musica que agora era agitada, com certeza obra de Dafne, a abafou.
–você esta tendo a honra de dança com a aniversariante! Se solte. – eu disse descontraída enquanto já estávamos na pista improvisada e ele me olhava como se eu tivesse obrigando a torturar alguém.
–digamos que eu não sou muito bom quando a palavra chave é a “Dança” – ele disse e eu revirei os olhos me aproximando mais do loiro que me olhava mais confuso que o normal
–não sei notou Astoria, mas o estilo de dança não condiz com o ritmo – ele disse rindo pelo nariz quando eu coloquei meus braços envolta de seu pescoço
–e isso importa?
–pra você não! Pelo que vejo. – foi minha vez de rir
–mais eu fiz a pergunta pra você.
–não! – ele disse revirando os olhos e colocando os braços ao redor da minha cintura.
–somos dois idiotas? – perguntei der repente
–você é. Eu não! – eu sabia que ele estava brincando, entretanto não pude conter a vontade de bater em seu ombro.
–você é muito agressiva – ele sussurrou no meu ouvido
–Muito, é melhor você se acostumar! – disse fazendo o mesmo que ele
–vem comigo!... – disse e me puxou o que atraiu olhares da maioria das pessoas que estavam La, o que não era poucas, mais não nos importamos... Nunca nos importávamos, pelo menos da minha parte
–ficou louco Malfoy? – perguntei rindo quando finalmente paramos, eu apoiei a mãos nos joelhos tentando recuperar o fôlego – o que estamos fazendo aqui afinal? – perguntei ficando ereta novamente e olhando em volta
–gostei daqui! – afirmou sentando no banco, era o lugar que viemos quando ele veio entregar o “bilhete nem mais tão anônimo” para Dafne.
–é, temos isso em comum... – eu disse me sentando ao seu lado
–estou te fazendo perder sua festa! – ele disse,na verdade afirmou, se virando pra me encarar
–não! Digamos que você esta me salvando daquela comemoração chata. – falei revirando os olhos e ele abriu um sorriso de lado. Mais o que me surpreendeu foi quando ele aproximou seu rosto do meu eu engoli em seco mais não me afastei
–você me acharia muito pretensioso se eu dissesse que o que vou fazer agora é a segunda parte de seu presente? – eu sorri rapidamente mais logo voltei a ficar séria focando meu olhar em seus lábios
–Eu já acho você muito pretensioso... Você não tem com que se preocupar em relação a isso - Eu disse levantando minha mãe para acariciar seu rosto ele fechou os olhos apreciando o toque e aproximou seus rosto do meu eu também fechei meus olhos, aquele foi um ato involuntário, e finalmente nossos lábios estavam colados, parecia que estamos esperando por isso a muito tempo, e na minha opinião deveríamos ter feito isso a muito tempo. Eu tirei minha mão de seu rosto passando a mesma para sua nuca o puxando mais pra mim ele pois sua mão em minha cintura estávamos um de frente pro outro naquele, que der repente se tornou minúsculo, bando o que tornou mais fácil quando ele me puxou pra mais perto eu abre minha boca levemente mais o suficiente para que ele introduzisse sua língua explorando ali, eu não perde e fiz o mesmo. Nós separamos depois de alguns minutos ofegos, eu fui a primeira a abrir os olhos já que quando consegui o visualizar novamente ele mantinha os olhos fechados e mantinha um sorrisinho no canto dos lábios, o que também me fez sorrir.
O Loiro a minha frente finalmente abriu os olhos e eu não Possi dizer que não fiquei encantada com seus olhos metálicos que estavam mais escuros que o normal. Ele encostou nossas testas e nossas respirações começaram a se misturar novamente.
–parece que... Infelizmente vamos perder sua festa. – ele disse irônico eu sorri, ele nunca perdia aquele tom irônico
–é uma pena!... O bolo deve estar delicioso. – nós rimos juntos eu me aproximei mais e foi minha vez de beijá-lo porem foi só um selinho rápido e na medida do possível
–temos que ir! – ele disse se levantando
–por quê? – eu disse e ele riu dizendo que eu estava fazendo bico
–por que não quero morrer... e é o que seus pais farão se souberem que estou fazendo a pequena deles perderem sua festa de aniversário – eu dei língua pra ele – tem certeza que não é sua festa de 10 anos?
–você teria coragem de beijar uma garotinha de 10 anos Malfoy? – perguntei fingindo esta incrédula
–me responde, o que você estava fazendo na Corvinal? – ele perguntou me fazendo gargalhar e finalmente me levantar do banco
–vamos logo. – falei me pondo ao seu lado e pegando sua mãe se Hesitar, ele não pareceu se importar e a maioria dos bruxos juravam que anunciaríamos algum tipo de noivado mesmo...
–vamos – ele disse e começamos a andar em direção a festa, porem ele parou olhando para os lados der repente
–o que foi? – perguntei quando ele me puxou pelo braço me fazendo ficar mais próxima a ele mais logo sua expressão se suavizou e ele relaxou afrouxando o aperto de sua mão em meu braço.
–nada... Jurei ter visto alguma coisa mais deve ter sido impressão minha – eu assente e por puro reflexo comecei a olhar para os lados a procura d alguma coisa – Hey – chamou me fazendo voltar minha atenção a ele – não foi nada, esquece isso. – disse aproximando seu rosto novamente, eu estava começando a gostar de mais dessas “aproximações repentinas” mais dessa vez ele não pode concretizar o que queria fazer, pois eu o empurrei rindo de sua expressão incrédula
–que tal uma corrida? – falei andando pra trás enquanto ele se aproximava com um sorriso maroto nos lábios
–uma corrida?
–é!
–e por que eu faria isso?
–vença, e pode me beijar!
Não estou tão desesperado assim – disse sorrindo de lado
–mesmo? – falou me aproximando dele não dando a mínima para suas palavras anteriores, realmente não sei de onde veio tanta autoconfiança – não acredito nisso! – afirmei mordiscando seu lábio inferior ele enlaçou seus braços envolta a minha cintura como já havia feito mais eu fui mais rápida e me soltei – como eu disse, não acredito nisso.
–espero que você não se importe em correr de salto – disse piscando eu sorri piscando para o mesmo e saímos quase que em disparada até o lugar de movimentação
–Desista Malfoy! eu sabia.Pessoas que se gabam de mais não são de nada – gritei rindo e o provocando, e eu não devia ter feito aquilo, ele levou aquilo muito a sério e quando eu vi já estava ao meu lado, eu o fuzilei com os olhos quando ele sorriu desdenhoso, éramos com toda certeza muito competitivos, desaceleramos os passamos quando vimos que já estávamos próximo o bastante da movimentação que tinha ali no centro do quintal. Mais claro ainda queríamos saber quem era o vencedor
–ganhei. – falei finalmente parando sorrindo satisfeita quando vi que eu fui a primeira a chegar na “entrada” da festa
–eu deixei você ganhar – disse presunçoso e eu cruzei os braços
–mal perdedor – falei bufando – eu ganhei nem adianta reclamar e... – e mais uma vez seus lábios estavam contra os meus eu sorri dentre o beijo e quando ele me soltou.
– Hey você não ganhou! – eu disse sorrindo mais claro sem me importar nem um pouco para o que ele havia feito
–premio de consolação? – eu não pude deixar de rir e finalmente voltamos para festa, mais paramos no centro da mesma quando vimos o que se passava mais a frente. E não, não era um novo convidado que havia chegado, ou mais um dos vários presentes, era uma cena mais que incomum e eu riria na cara de alguém que me contasse o chamando de mentiroso se não tivesse vendo com meus próprios olhos... Esse com certeza não séria um aniversário comum.
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