La Usurpadora... a história continua

Quero passar o resto dos meus dias ao seu lado


Horas depois...

Paulina e Carlos Daniel estavam reunidos na casa de Douglas e Paola, enquanto o jantar não era servido, estavam conversando e lembrando-se de alguns acontecimentos do passado.

— Eu até hoje não consigo entender como nem o Carlos Daniel nem ninguém na casa dos Bracho, além da Vovó Piedade, conseguiram descobrir a Paulina na época da usurpação.

— Nem eu. — Respondeu Carlos Daniel rindo de si mesmo. — Vocês duas eram idênticas na aparência, mas a personalidade completamente diferente e mesmo a Paulina se passando por você tendo chego dizendo que queria mudar, era visível que não podia ser a mesma pessoa, por mais que mudasse, jamais chegaria a ser dessa forma drástica.

— Pois é, a única que descobriu logo de cara, foi a vovó e ela não falava nada nem pra mim, por medo de que eu desistisse de tudo e fosse embora.

— O engraçado é que por mais ‘eu’ estivesse mudando, a Paulina fez coisas que eu jamais faria na época, mesmo em uma mudança mais radical, e mesmo assim por mais que achassem estranho, ninguém nunca desconfiou. — Comentou Paola.

— Já eu, quando vi a Paulina pela primeira vez, me recordei na hora da Noélia, por quem eu tinha sido apaixonado há alguns anos, e que fugiu sem deixar nenhuma pista. — Ele olhou para Paola fingindo cara de bravo.— Ela me lembrava muito meu antigo amor, mas, por outro lado, sua atitude era complemente diferente, o que me fez pensar que realmente não podia ser a mesma. Já quando a Paulina tinha fugido e a Paola voltou a ocupar o seu lugar, e veio me ver, ali eu tive a certeza na hora de que se tratava da Noélia, e que aquela sem nenhuma dúvida, não era a mesma senhora Bracho para quem eu havia emprestado os 2 milhões de dólares.

— Sim, eu quando vi a Paola, depois que ela tinha voltado, fiquei indignado comigo mesmo por não ter percebido antes que não era a mesma Paola.

Nisso, Lalinha chegou na sala com Beatriz nos braços.

— Olhem quem acordou. — Disse ela.

— Oi queridinha, você deve estar morrendo de fome né? — Falou Paola assim que pegou sua filha no colo.— Ela é tão dorminhoca que dorme por horas e acorda cheia de fome pobrezinha.

— Ela está cada dia mais parecida com você Paola. — Comentou Paulina se aproximando delas.

— Essa vai dar trabalho quando crescer. — Paola olhou para Douglas rindo.

— Imagina eu que tenho 3 meninas, não quero nem pensar. — Brincou Carlos Daniel.

Em seguida, o celular de Carlos Daniel tocou, e atendeu na hora quando viu que era o número de sua casa.

— Alô?

— Oi seu Carlos Daniel, que bom que atendeu.

— O que aconteceu Adelina? — Perguntou aflito.

— Quando eu fui levar a janta no quarto para a vovó Piedade eu a encontrei desmaiada, já chamamos a ambulância, mas é melhor vocês virem para cá o quanto antes, não sei o que pode ter acontecido. — Respondeu Adelina chorando.

— Obrigada por avisar Adelina, nos encontramos direto no hospital, por favor, peça para a Adélia ficar de olho nas crianças. — Carlos Daniel respondeu andando de um lado para o outro.

— O que aconteceu meu amor? — Perguntou Paulina aproximando-se do marido enquanto Paola e Douglas o olhavam preocupados.

— Eu não sei ao certo a Adelina disse que quando foi levar o jantar para a vovó no quarto a encontrou desmaiada e já chamou a ambulância. — Respondeu passando a mão em seu rosto já nervoso.

— Desmaiada? Meu Deus o que será que aconteceu? — Se perguntou Paulina.

— Eu não sei, mas precisamos ir direto ao hospital. Paola, Douglas, desculpem, mas precisamos ir. — Falou Carlos Daniel dirigindo-se ao casal.

— Não se preocupe Carlos Daniel, e assim que tiverem notícias da vovó, por favor, nos informem. — Respondeu Paola.

— Pode deixar Paola, assim que soubermos algo, eu aviso. — Disse Paulina e em seguida ela o marido despediram-se de Paola e Douglas e seguiram para o hospital.

— O que pode ter acontecido com a vovó? — Perguntou Paola enquanto terminava de amamentar sua filha.

— Eu não sei meu amor, esperamos que não seja nada grave, a vovó já está com uma idade muito avançada e precisa de mais cuidados do que nunca. — Respondeu Douglas sentando-se ao lado de Paola e acariciando a testa de Beatriz que mamava com tranquilidade.

— Vamos torcer para não ser nada de mais. — Paola suspirou.— Ela tem a sua boca. — Comentou ao perceber o olhar de Douglas vidrado na filha.

Douglas sorriu.— Ela é tão linda, saiu uma mistura dos dois, apesar de ser mais parecida com você. — Ambos riram.— Os olhos dela são iguaizinhos aos seus. — Ele passou a acariciar a face da amada.

Assim que terminou de amentar Beatriz, Lalinha foi brincar com a pequena enquanto o casal terminava o jantar e ficaram a espera de notícias sobre o estado da vovó Piedade.

No hospital...

Assim que Paulina e Carlos Daniel chegaram ao hospital, encontraram Adelina na recepção.

— Adelina, o que aconteceu com a vovó? — Perguntou Carlos Daniel assim que se aproximaram dela.

— Eu ainda não sei, quando chegamos, os médicos a levaram para examinar, mas ainda não disseram nada. — Respondeu Adelina chorando.

— Calma Adelina. — Paulina a abraçou. — A vovó não se queixou de nada hoje né?! É estranho ela ter desmaiado assim.

— Pois é logo agora que estava tudo em paz, ela estava tão bem, não dá para entender o que pode ter acontecido, espero que eles não demorem muito a darem noticias, eu não suporto ficar nessa aflição. — Carlos Daniel sentou-se em uma das poltronas e cobriu o rosto com as mãos.

— Vai dar tudo certo meu amor, se Deus quiser não vai ser nada demais. — Paulina sentou-se no braço da poltrona a abraçou Carlos Daniel. — Adelina e as crianças, elas viram alguma coisa?


— Não dona Paulina, eu pedi para a Adélia distrai-las no quarto para que não ficassem preocupadas.

— Melhor, assim que nos deixarem ver a vovó eu vou para casa cuidar das crianças, acho que a Adélia não vai conseguir convencê-las a irem dormir sem nós chegarmos.

— Verdade, eles não dormem sem o seu beijinho de boa noite.— Comentou Adelina e os três deram um leve sorriso.

Em seguida viram um médico se aproximar e levantaram-se.

— Familiares da senhora Bracho? — Perguntou o médico.

— Sim doutor eu sou o neto, o que ela tem? — Respondeu Carlos Daniel de imediato.

— Afortunadamente não foi nada grave, ela só teve uma queda de pressão devido à idade, e provavelmente o que tenha causado o desmaio foi o esquecimento de tomar algum dos remédios que controlam a pressão.

— Graças a Deus doutor. — Respondeu Paulina abraçando seu marido.

— E ela vai precisar passar a noite aqui? — Questionou Carlos Daniel.

— Sim, mas, é somente por garantia, para mantermos em observação e garantir que a pressão dela fique regulada novamente. — Respondeu o médico.

— E nós podemos vê-la doutor? — Perguntou Adelina.

— Podem, me acompanhem, acredito que daqui á alguns minutos ela já esteja acordada.

Os três acompanharam o médico e entraram no quarto onde estava a vovó Piedade.

— O que aconteceu? Onde eu estou? — Minutos depois a vovó perguntou assim que começou a despertar.

— A senhora teve um desmaio e teve que vir para o hospital, não se lembra de como desmaiou? — Respondeu Paulina se aproximando dela e dando-lhe um beijo em sua testa.

— Ai filha eu estava indo perguntar para a Adelina porque estava demorando a trazer o meu jantar e de repente tudo escureceu e agora acordei aqui. O doutor já falou o que eu tenho?

— Foi apenas uma queda de pressão vovó. — Respondeu Carlos Daniel se aproximando da cama. – A senhora vai passar a noite aqui porque o médico achou melhor, mas é somente uma precaução.

— Essa cama é horrível, eu quero dormir na minha cama. — Reclamou a vovó fazendo um biquinho e arrancando uma risada de todos.

— A senhora não tem jeito mesmo. — Brincou Adelina.— Não se preocupe que eu passarei a noite aqui com a senhora.

- Não precisa Adelina, pode ir para casa com a Paulina que eu ficarei cuidando da vovó. — Falou Carlos Daniel.

— Nada disso filho, amanhã você precisa trabalhar e não pode passar a noite aqui. — Disse Vovó.

— Mas vovó...

— Mas nada, a Adelina vai ficar e você vai junto com sua mulher para casa. – Respondeu Vovó Piedade.

— Como a senhora mandar. — Falou Carlos Daniel dando um beijo nos rosto da vovó.

— A senhora está bem mesmo? Não quer alguma coisa de casa? — Perguntou Paulina.

— Não precisa filha, eu vou ficar bem. — Respondeu a vovó.

— Está bem, então nós já vamos, porque eu estou preocupada com as crianças.— Paulina deu um beijo na testa da vovó. – Adelina, qualquer coisa que precisar pode nos ligar, não importa a hora, fica com o meu celular para qualquer emergência. — Em seguida Paulina entregou seu celular para Adelina, se despediram e voltaram para a mansão.

Assim que chegaram à mansão, Paulina e Carlos Daniel colocaram as crianças para dormir, Paulina mandou uma mensagem para Paola avisando que estava tudo bem com a vovó e em seguida também foram recostar-se e dormiram abraçados.

Na mansão Maldonado...

Assim que Beatriz dormiu, Paola a colocou em seu berço e seguiu tomar banho. Douglas estava no escritório resolvendo uma pendencia de trabalho e quando foi para o quarto, escutou o barulho do chuveiro que vinha do banheiro e despiu-se ali mesmo, em seguida entrou no banheiro sem fazer barulho, Paola estava de costas para a porta de olhos fechados e não notou a presença do amado. Douglas sorriu maliciosamente e ficou alguns segundos apreciando a beleza dela sobre o vidro, quando percebeu que sua ereção começa a crescer ele não aguentou e entrou no box agarrando Paola por trás, que deu um gritinho de susto e logo arrepiou-se ao sentir a ereção do amado, ela fechou os olhos e sentiu sua respiração acelerar com as caricias que Douglas a fazer em seu corpo, as mãos dele percorriam desde o pescoço, até as cochas, ele ia subindo e descendo até que parou nos seios dela e ficou um bom tempo massageando-os deliciando-se em ouvir os gemidos de sua amada, uma de suas mãos desceu até a intimidade dela e começou a estimulá-la, quando Paola já não estava aguentando mais se virou e o beijou ferozmente.

Ele em um movimento muito rápido a pegou no colo e a encostou na parede beijando-a intensamente passando as mãos pelo corpo escultural dela, que foi acariciando o peitoral de seu amado, sua mão gelada o deixou arrepiado e ainda mais excitado. Enquanto Douglas beijava seu pescoço, ela foi estimulando seu membro com uma das mãos, enquanto a outra arranhava as costas dele. Douglas foi enlouquecendo com as carícias quentes de Paola e voltou a provocá-la também, ele foi depositando beijos molhados sobre o pescoço dela e em seguida foi descendo até os seios onde foi beijando e mordiscando, fazendo-a delirar de prazer. Ela intensificou as carícias no membro dele e Douglas começou a excitá-la também com seus dedos e em seguida segurou os braços dela e os prensou na parede, ele ficou de joelhos e começou a beijar e a lamber a intimidade de Paola por alguns minutos e soltou os braços dela e voltou a acariciar os seios dela.

Nesse instante, Paola ficou arrepiada e enlouquecida, ela estava em êxtase e completamente excitada, não aguentando mais a tortura, ela ergueu a cabeça de Douglas e o beijou intensamente.

— Não me torture mais. — Sussurrou Paola em seu ouvido.

Ele a puxou para mais um beijo ardente, desligou o chuveiro e a foi guiando em direção a cama sem cessar o beijo. Ao chegar à beira da cama, Paola deitou e ele posicionou-se sobre ela. Douglas foi beijando o ombro de sua amada e enquanto suas mãos passeavam frenéticas sobre o corpo dela todo entregue a ele, Paola já estava enlouquecida com as carícias de seu amado, ela sentiu que logo teria um orgasmo.

- Eu preciso te sentir meu amor, agora! - Disse em meio aos gemidos.

— Ahh Paola— Respondeu louco de desejo.

Em seguida ele a girou na cama, ficando sobre ela fazendo o encaixe perfeito e começou a amá-la. Ele iniciou com movimentos lentos e foi aumentando à intensidade os levando a loucura. Paola acariciava e apertava as costas de Douglas para extravasar seu prazer. Ela então o virou ficando por cima dele e começou a movimentar-se, ele segurava firme em seu quadril para dar ainda mais intensidade aos movimentos, ela rebolava sobre ele aumentando ainda mais o prazer que ambos sentiam.

Douglas voltou a ficar sobre ela, sentia o corpo de Paola arder em seus braços, ela se movia embaixo dele, enquanto ele beijava cada milímetro do corpo dela que estava ao alcance de seus lábios. Ela inclinava o corpo para cima e puxava os cabelos dele, apertando cada vez mais contra seu corpo quase os fazendo fundir em um só.

Ambos queimavam de desejo, o corpo de Douglas movia-se sobre o dela sem cessar. Ele, sem dificuldade alguma, arrancava suspiros e gemidos dos lábios dela. Paola o ajudava apertando seu corpo a ele. Ela, perdida em desejos, morde o lábio dele e o puxa. Ele quase entra em combustão.

As unhas dela aranham as costas dele levando-o ao delírio. Aquilo tudo era simplesmente perfeito. Douglas tira a mão que estava debaixo do corpo dela, e apoia-se a cama, dando a ela todo o prazer que desejava. Ele, alguns centímetros distante dela, admirava o movimento que o corpo dela fazia a cada nova estocada. As mãos dela correram para o peito dele acariciando-o. Seus corpos suados se amavam completamente, desejando nunca sair um dos braços do outro.

Douglas ao vê-la daquela maneira, estava indo ao delírio. Paola observando o olhar dele que queimava sobre sua pele, agarrou firme sua nuca e puxou seus lábios. Mais uma vez seus corpos ficaram completamente colados, se amando, desejando.

— Isso Douglas... – Ela gemeu com os lábios entreabertos.

— Minha Paola... — Ele mergulha o rosto no pescoço dela.

Sem cessar os movimentos tão prazerosos, Paola abraça as costas dele com todas suas forças. Os lábios dela beijavam a pele dele exposta coberta por suor. Seus corpos se completavam de uma maneira única, indescritível. Os dois seguiram com os intensos movimentos de prazer e logo chegaram juntos ao ápice do prazer.

Eles ficaram alguns minutos ainda colados recuperando o fôlego, depois Douglas desencaixou com cuidado o seu corpo do dela e deitou-se na cama, fazendo com que ela deitasse em seus braços.

— Eu te amo tanto Douglas você foi maravilhoso como sempre queridinho. — Disse Paola sorrindo e olhando nos olhos de seu amado.

— Eu também te amo Paola! Cada dia que passa que passa eu tenho ainda mais certeza de que quero passar o resto dos meus dias ao seu lado. — Respondeu ele acariciando os cabelos dela, a puxou para um beijo terno e em seguida voltaram para o banheiro tomar um banho rápido se acomodaram para dormir de conchinha.

No dia seguinte, Douglas despertou-se ainda sonolento, olhou para o celular que estava no criado-mudo para checar a hora e viu que precisava levantar, pois, tinha uma reunião. Ele virou-se para o lado em que Paola estava dormindo e ficou admirando-a por alguns segundos, deu um beijo de leve no ombro dela e foi até o closet, enquanto ajeitava sua gravata, ele ouviu o celular de Paola vibrar e foi pegá-lo, para que não fizesse barulho para não despertá-la. Quando foi colocar o celular sobre a cômoda que ficava mais afastada da cama, ele viu que ela havia recebido uma mensagem que parecia ser de um número desconhecido, preocupado por pensar ser alguma coisa ruim ele abriu a mensagem e ficou em choque com o leu.

‘Paola meu amor, quando podemos nos ver? Eu não vejo a hora de tê-la novamente em meus braços para te fazer minha como você gosta. Invente uma desculpa para o seu marido e venha me encontrar no lugar de sempre. Te espero com todo meu fogo e amor.

Do seu JM.’

Douglas jogou o celular no chão e saiu do quarto batendo a porta.