Ao chegarem à Mansão, todos aguardavam por Paulina e Carlos Daniel, ela entrou empurrando a cadeira de seu amado. Assim que viu o neto naquela situação Vovó Piedade lutou para conter as lágrimas, pois todos precisam passar força para ele neste momento.

– Carlos Daniel meu filho, que alegria ver você! – Disse Vovó indo até ele e abraçando-o.

– É bom estar de volta, mas se soubesse que ia ficar assim... teria preferido...

– Carlos Daniel nunca mais volte a repetir essa besteira! – Interrompe Paulina.

– Paulina tem razão meu neto, e têm mais, os médicos disseram que você tem grande chance de se recuperar. – Completou Vovó Piedade.

– Papai, papai! – Carlinhos e Lizete desceram correndo as escadas e indo até o pai, a pequena abraçou o pai e sentou-se em seu colo em cima da cadeira.

– Papai, por que está nessa cadeira? E por que ela tem rodinhas? – Perguntou Carlinhos.

– Ai seu bobo, o papai trouxe essa cadeira pra brincar de carrinho com a gente. – Lizete fala e todos caem na risada apesar da situação.

– Não meus amores, essa cadeira não é brinquedo, papai está com a perna machucada e até se recuperar vai precisar dessa cadeira para se locomover. – Paulina responde aos filhos com toda paciência do mundo.

– Venham crianças vamos brincar lá fora e depois arrumar as coisas para irem à escola. – Disse Lalinha, levando as crianças para brincar no jardim.

Rodrigo, Patrícia, Estephanie e Miguel que também estavam ali, ficam mais um tempo conversando com Paulina, Carlos Daniel e Vovó Piedade. Depois eles voltaram para a fábrica, Carlos Daniel queria ir também, mas Paulina não deixou, pois ele ainda precisa ficar mais uns 3 dias de repouso, afinal estava se recuperando de um grave acidente que quase lhe custa a vida. Apesar de contrariado ele entende e admite que realmente não se sentia em condições de trabalhar.

– Senhor eu arrumei suas coisas e as da dona Paulina a pedido dela, no quarto aqui em baixo, o que era da dona... – Tenta falar Lalinha.

– Da Paola, quando armou aquela farsa de que não podia andar só para voltar para casa e infernizar a vida de todo mundo. – Disse Carlos Daniel com raiva no olhar.

– Carlos Daniel, por favor, Paola errou muito sim, mas ela se arrependeu e agora está morta, vamos deixá-la descansar em paz. – Falou Paulina com tristeza ao lembrar-se da irmã.

– Desculpa minha vida, eu sei que você não gosta que a mencionemos, mas, é que não posso controlar ela nos fez muito mal, principalmente a você e isso ainda me causa revolta.

– Eu entendo meu amor, mas não vamos mais falar disso!

E assim seguiram para o quarto que era de Paola, Paulina arrumou mais algumas coisas, e ajudou seu amado a deitar-se. Depois foi ver seus filhinhos que estavam dormindo, mas com toda a movimentação na casa acordaram e começaram a chorar.

– Olá meus amores, não chorem mamãe está aqui! – Disse Paulina pegando no colo Gaby, ela sentou e Adelina lhe entregou Fernando, e então deu de mamar aos pequenos e os levou para o quarto onde estava Carlos Daniel, que logo quando os viu abriu o maior sorriso.

– Olha quem veio ver o papai. – Disse Paulina fazendo voz de criança e entregando Fer ao amado enquanto segurava Gaby.

– Meus amores, é por nossos filhos, e por você minha vida que eu não desisto de tudo, eu quero muito voltar a ser o Carlos Daniel de antes pra vocês.

Paulina ao ouvir isso se emociona e dá um beijo terno em seu amado.

– Que bom meu amor, todos estamos torcendo e iremos ajudá-lo a se recuperar logo, mas tem que fazer isso por primeiramente por você.

– Obrigado minha Paulina por sempre me dar forças.

E assim passam-se 3 dias, Carlos Daniel um pouco mais conformado, e fazendo fisioterapia diariamente, Paulina ia algumas horas na fábrica para ajudar Rodrigo.

À noite Paulina após o jantar colocou as crianças para dormir, e foi para o quarto com Carlos Daniel, ela tomou seu banho e vestiu uma linda camisola rosa com detalhes em renda, ela foi até o espelho pentear seu cabelo e Carlos Daniel a ficou observando. O olhar de Paulina encontrou o do amado através do espelho e ela perguntou:

– O que foi meu amor? Por que está me olhado assim?

– Estou te admirando e ainda não acostumei com o fato de que essa perfeição é toda minha. – Responde ele com um olhar malicioso.

– Pois pode se acostumar, pois eu serei sua para sempre.

Paulina deita na cama e o beija com muita paixão, ele a puxa para cima de si e vai acariciando cada parte do corpo da amada sem parar de beijá-la. Paulina já estava muito excitada, mas Carlos Daniel se preocupava, pois em outras ocasiões ele já estaria louco só ao vê-la com aquela camisola e agora por mais que se esforçasse não conseguia sentir nada. Paulina já louca de desejo tira a camisa do amado, vai beijando seu peitoral sarado e vai descendo ela também tira a bermuda que ele usava. Já Carlos Daniel por sua vez lentamente tira a camisola de Paulina e começa a beijá-la no pescoço e vai para os seios, o que a fez soltar vários gemidos, e cravar suas unhas nos ombros do amado. Enquanto a beijava tira rapidamente a calcinha dela e ela sua cueca, Paulina deitou sobre ele roçando suas intimidades, ela então percebeu que Carlos Daniel não estava pronto para amá-la, e logo entende o que está acontecendo.

– Paulina minha vida me desculpa, eu quero muito, mas não consigo, eu simplesmente não consigo sentir nada. – Fala ele com a cabeça baixa.

– Meu amor, eu entendo e peço desculpas sabendo da situação deixei chegar longe demais, mas não se preocupe, porque é uma questão de tempo e tudo voltará ao normal.

– E se não voltar? E seu ficar assim para sempre? – Fala ele com os olhos marejados.

– Por favor, Carlos Daniel nunca mais repita isso! Você vai se recuperar sim e tudo voltará ao normal.

Ela volta a vestir suas roupas e ajuda Carlos Daniel a vestir as dele, e dormem abraçadinhos.

No outro dia, Paulina após levar as crianças para a escola passou na fábrica, e Jorge a esperava em sua sala.

– O que você está fazendo aqui? – Perguntou ela surpresa ao vê-lo ali depois de tudo.

– Oi Paulina. Eu vim ver como você está e também saber sobre o Carlos Daniel se ele já está bem, se recuperando, porque confesso que me senti muito culpado por tudo o que aconteceu, afinal eu não tenho nada contra ele, a única infelicidade foi do destino em me reaproximar de você que agora está casada com ele.

– Não precisa se sentir culpado, já está tudo bem e ele aos poucos vai se recuperar.

– Eu também vim por que tenho uns projetos para a Fábrica Bracho e queria saber se você está interessada.

– Depende que tipo de projeto? É que agora tenho uma reunião com uns fornecedores, quem sabe a gente fala sobre isso mais tarde.

– Que tal às 19h00 horas a gente janta e eu te explico o projeto, e também não é tarde para você chegar e ficar com seus filhos.

– Está bem te encontro no café aqui perto, mas agora eu realmente tenho que ir. – Responde Paulina pegando sua bolsa e indo em direção a porta.

– Ok Paulina, até depois então!

Os dois saem e Paulina vai com Rodrigo para a reunião. Jorge vai à casa de Leda contar sobre o sucesso de seu plano. O dia segue à tarde Paulina passou em casa com os filhos e com seu amado e mais tarde foi se arrumar para o tal jantar, ela falou para o marido que era um jantar com um cliente da fábrica, preferiu não dizer que era com Jorge pois conhecia bem o gênio do amado.

Ela vai até o café, estaciona seu carro e logo avista Jorge que a estava esperando do lado de fora, e vai até ele.

– Oi Jorge!

– Oi Paulina. – Ele dá um beijo em sua bochecha o que a deixa um pouco sem jeito. – Você está ainda mais linda.

– Obrigada. Vamos entrar?

– Na verdade aqui perto tem um barzinho melhor pra gente conversar, vamos até lá no meu carro.

Paulina fica meio desconfiada mais acaba aceitando e eles seguem para o bar, lá escolhem uma mesa mais reservada e Jorge pede 2 drinks. Paulina não gostava de beber, mas acabou aceitando a bebida. Eles conversam sobre uma falsa proposta que Jorge havia feito só para usar como desculpa para levá-la ali. Depois de uma meia hora, Paulina pede licença e vai ao banheiro, e nessa hora Jorge aproveita e coloca uns estimulantes sexuais na bebida dela, pois sabia bem do estado de Carlos Daniel e queria levá-la pra cama de qualquer jeito achando que assim iria conquistá-la.

Ao voltar Paulina bebe mais um pouco e eles conversam mais uns 10 minutos, e ela começa a sentir um calor, ele sugere darem uma volta, pagam a conta e vão para o carro, Paulina vai cada vez tendo umas sensações estranhas, até que Jorge para o carro em uma rua deserta, tira o cinto e pergunta:

– O que foi Paulina? Não se sente bem?

– Não sei estou com calor e com umas sensações diferentes. – Fala ela se abanando.

– Deixa que eu te ajudo.

Em seguida ele abaixa o vestido que ela usava abaixo do ombro e começa a beijá-la...