Enquanto isso dentro da mansão, Beatriz começou a acordar e Lalinha a pegou no colo e foi com ela até a janela para abrir a cortina e logo viu seu patrão cercado por homens armados, imediatamente ela colocou Beatriz de volta no berço e correu até o quarto de Paola que estava terminando de vestir-se e assustou-se com o modo que Lalinha entrou em seu quarto.

— Que isso Lalinha? Quer me matar do coração?

— Não senhora...

— Aconteceu alguma coisa com a Beatriz? — Perguntou Paola terminando rapidamente de fechar sua calça.

— É o seu Douglas senhora. — Ela puxou a patroa até a janela e Paola desesperou-se ao ver o marido naquela situação.

— Meu Deus! — Disse ela e em seguida desceu correndo e Lalinha foi atrás dela.

— Senhora pode ser perigoso.

— Lalinha sobe e fica com a Beatriz lá no quarto e não são sai de lá para nada.

— O que houve senhora? — Perguntou Bráulio percebendo a movimentação.

— Bráulio chama a polícia, o Douglas está em perigo. — Disse Paola antes de abrir a porta e correr pelo jardim até chegar próximo ainda estavam Douglas e os bandidos.

Um dos bandidos percebeu Paola e sorriu fazendo sinal para seus comparsas que imediatamente viraram-se para a direção em que ela estava. Douglas arrepiou-se ao ver a amada ali e ela ficou paralisada ao vê-lo na mira de uma arma.

— Chegou quem faltava. — Disse o bandido que segurava Douglas.

— Não ousem encostar nela. — Ameaçou Douglas sem tirar os olhos de Paola que continuava no mesmo lugar paralisada.

— Se não o que riquinho? Vai jogar um bolo de dinheiro na gente? — Zombou um dos bandidos aproximando-se de Paola e a segurando por trás pelos braços apontando uma arma para ela também.

— É a mim que vocês querem matar, eu já estou aqui, mas soltem ela, por favor. — Implorou Douglas.

— Nem pensar, isso vai ser melhor do que planejamos, você não se perguntou por que queremos matá-lo?! Pois a resposta é simples, para que a gostosa da sua mulher SOFRA. — O bandido deu uma risada e Paola começou a chorar.

— Não chora não preciosa, e você deve estar se perguntando por que queremos fazê-la sofrer... Na verdade não somos nós e sim alguém que te amava e que você usou, manipulou e depois jogou fora como sempre faz, e dessa vez foi ainda mais longe armando para ele ser preso novamente, quando finalmente tinha conseguido fugir.

— Donato... — Sussurrou ela.

— Exatamente, ele está preso, mas nós estamos aqui para fazer esse trabalhinho por ele.

— Claro... Eu conheço sua voz, você é amigo do Donato, lembro que sempre estava no apartamento dele quando ia visitá-lo... Você é o JM da mensagem... João Manoel, não é?! DESGRAÇADO, VOCÊ VAI FAZER COMPANHIA PARA O SEU AMIGUINHO NA CADEIA. — Disse Paola com raiva.

— Calma princesa, vejo que além de inteligente é irritadinha também, mas isso vai passar agora quando der adeus ao seu milionário. — O bandido segurou Douglas mais forte e apontou a arma ao lado da cabeça dele e a destravou.

Paola sentiu que o bandido que a segurava a havia soltado por estar concentrado na cena e assim que viu que João ia puxar o gatilho ela jogou-se na frente de Douglas e ouviu-se o barulho de tiro.

— PAOLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. — Gritou Douglas assim que ela caiu no chão e ele abaixou-se apoiando a cabeça dela em seu colo.

— Olha o que você fez cara, o chefe vai nos matar. — Disse um dos bandidos.

— Deu merda cara, vamos vazar. — Falou o outro já correndo.

João, que havia disparado ficou parado olhando para Paola e não acreditando no que tinha feito, até que sentiu um dos comparsas o empurrando para fugirem dali o quanto antes.

— Meu amor aguenta firme, eu vou chamar a ambulância e você vai ficar bem. -Disse Douglas acariciando a face de sua amada que ainda estava consciente e com a mão na barriga onde tinha levado o tiro.

— Eu não vou aguentar muito tempo meu amor... Eu só quero que saiba que você e nossa filha são as coisas mais importantes para mim, são quem eu mais amo e por vocês eu não me importo em dar minha vida. — Declarou Paola com a voz fraca.

— Não fala assim pelo amor de Deus, você não pode morrer... Você não vai morrer. — Ele beijou a testa dela. — SOCORRO, CHAMEM UMA AMBULÂNCIA. — Gritou desesperado.

— Esse ano que passamos juntos foi o melhor da minha vida, eu te agradeço por tudo que fez por mim, você é o amor da minha vida, eu te amo muito e só peço que seja feliz e cuide bem da nossa filha...

— Para de falar como estivesse se despedindo, por favor. — Ele já estava chorando desesperado. — Você não pode se esforçar.

— Me deixa terminar... — Pediu Paola já com a voz mais falha do que antes. — Promete que sempre vai estar para nossa princesa quando ela precisar, que nunca vai deixá-la se sentir sozinha e sempre vai protegê-la de quem quiser lhe fazer mal?... Promete?

— Prometo meu amor, mas você vai estar aqui comigo para fazer tudo isso pela nossa filha, você não pode nos deixar. — Ele a olhou nos olhos e ela não pode mais segurar as lágrimas. — Se acalma meu amor, a ambulância já deve estar chegando.

Paola fez uma negativa com a cabeça e fez sinal com uma de suas mãos para que ele se aproximasse mais dela, assim que ficaram próximos, Paola deu um beijo nos lábios do amado que retribuiu transmitindo todo seu amor.

— Eu te amo Paola, seja forte, por mim, pela nossa filha...

— Eu não posso mais... — Ela estava apenas sussurrando. — Eu... amo... vocês. — Ela fechou os olhos e a mão que segurava a de Douglas caiu para o lado.

— PAOLA? PAOLA? - Ele a sacudiu desesperado e em seguida pegou a mão dela para checar seu pulso e não sentiu nada. - NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

— NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – Gritou Douglas sentando-se na cama assustado olhando para os lados e percebendo que tudo não tinha passado de um pesadelo. — Eu não acredito, graças a Deus foi só um pesadelo. — Ele sorriu ainda ofegante e passou a mão no outro lado da cama e logo se lembrou de que estava dormindo no quarto de hóspedes.

Douglas levantou-se rapidamente e passou no quarto de Beatriz, mas estranhou o fato de ela não estar ali, imaginou que talvez ela tivesse chorado e Paola deveria estar amamentando-a. Seguiu até seu quarto e assim que abriu a porta, seus olhos automaticamente encheram-se de água, Paola estava dormindo com a mão segurando a de Beatriz, que estava deitada na cama com ela. Ele sorriu ao ver as mulheres de sua vida dormindo tão tranquilamente, ele ainda estava um pouco assustado e desconsertado com o pesadelo horrível que teve, não poderia imaginar perder sua esposa daquela maneira, nem de nenhuma outra, sentiu-se um idiota por desconfiar dela novamente, o pesadelo foi uma espécie de aviso para ele, algo para reforçar que Paola o amava e que seria capaz de dar a vida por ele, serviu para que ele se convencesse de vez do amor que sua amada tinha por ele e prometeu para si mesmo que nunca mais duvidaria dela.

Rapidamente ele deitou-se ao lado da amada, que sentiu sua presença e virou-se para o lado dele, ela abriu os olhos lentamente, ainda sonolenta e ficou em silêncio olhando para ele.

— Shiii, pode voltar a dormir meu amor, eu vou estar aqui quando você acordar. — Disse Douglas.

— Promete? — Ela perguntou com um sorriso.

— Prometo. — Respondeu e a beijou de leve.— Me perdoa Paola, eu sou um imbecil e prometo que nunca mais vou deixar o ciúme me cegar, nem desconfiar de você, eu te amo e não suportaria te perder.

Paola não respondeu nada, apenas se aproximou mais e o beijou intensamente, demonstrando que o perdoava e que acima de tudo, o amava. Assim que finalizaram o beijo, ela deu uma última olhada em Beatriz, que dormia profundamente e se aconchegou no deitando no peitoral de Douglas e em poucos minutos os dois adormeceram.

ANOS DEPOIS...

Era o dia do aniversário de 10 anos de casamento da Paulina e do Carlos Daniel, ele havia acordado mais cedo e preparado uma linda bandeja de café da manhã para ela, assim que Paulina acordou não sentiu o amado ao seu lado e quando olhou pelo quarto viu que ele já havia saído, enquanto ela se espreguiçava, Carlos Daniel entrou no quarto e ela não pôde deixar de sorrir ao ver a bandeja que ele havia preparado.

— Bom dia senhora Bracho. — Ele disse dando um selinho nela e colocando a bandeja sobre o criado mudo.— Era para ser surpresa, mas a senhora acordou mais cedo. — Ele fez uma cara fingindo que estava bravo.

— Bom dia meu amor, não se preocupe, pois, como sempre você conseguiu me surpreender. – Em seguida ela o puxou para um beijo mais intenso.

— Feliz aniversário de casamento minha vida, espero passar muitas décadas mais ao seu lado. — Falou Carlos Daniel assim que finalizaram o beijo.

— Feliz aniversário também meu amor, esses 10 anos que passei ao lado não poderiam ter sido melhores.

Em seguida, Carlos Daniel a deitou novamente na cama e ficou por cima dela, ele começou a dar vários beijos no pescoço da amada enquanto suas mãos acariciavam toda a extensão do corpo dela. Paulina já estava ofegante e rapidamente tirou a camisa do amado e começou a acariciar as costas desnudas dele enquanto recebia as carícias que foram ficando cada vez mais quentes.

Enquanto beijava o pescoço de Paulina, Carlos Daniel começou a acariciar o corpo dela por baixo da camisola até chegar aos seios, ele sorria ao ouvir os gemidos abafados que sua esposa dava a cada toque dele, Paulina em meio ao delírio de prazer que sentia o afastou um pouco para poder tirar a camisola, quando a peça já estava no chão, ele voltou a deitar-se sobre ela começou a lamber e mordiscar um dos seios dela enquanto acariciava o outro com a mão. Paulina foi ficando mais excitada e quando estava quase chegando ao ápice ela o puxou para um beijo e sussurrou em seu ouvido: - Me faz sua meu amor, como da primeira vez.

Carlos Daniel enlouqueceu ao ouvi-la e rapidamente tirou sua calça e a cueca, logo depois fez o mesmo com a calcinha dela e começou a penetrá-la com movimentos lentos prolongando o prazer que sentiam, ambos estavam sentindo a magia que sentiram da primeira vez que se amaram, o que aumentou ainda mais o prazer, quando Paulina sentiu que estavam próximos do orgasmo, ela o virou e sentou-se sobre ele fazendo movimentos acelerados, com uma das mãos Carlos Daniel segurava a cintura dela e com a outra acariciava um dos seios da amada o que rapidamente os levou ao ápice do prazer.

Paulina deitou sobre ele e assim que suas respirações voltaram ao normal, o casal tomou o café da manhã que Carlos Daniel havia preparado, enquanto trocavam mais beijos e carícias.

NA MANSÃO MALDONADO...

Paola estava tomando café da manhã ao lado de Douglas e de Beatriz, que agora estava com 6 anos de idade, a pequena era super estilosa e vaidosa como a mãe, andava sempre impecável e tinha uma beleza tão marcante com a de Paola, e ao mesmo tempo era uma menina doce e amorosa.

— Mamãe que horas nós vamos ao salão nos arrumarmos para a festa da tia Paulina? — Perguntou Beatriz.

— Logo depois do almoço filha. — Respondeu Paola.

— Isso porque a festa será à noite, acho que nunca vou entender porque as mulheres demoram tanto para se arrumar. — Brincou Douglas.

— Para ficarmos lindas papai. — Respondeu Beatriz arrancando risadas dos pais.

— Pois é meu amor agora você tem duas mulheres para esperar horas se arrumarem. — Falou Paola rindo.

— Já vi que estou ferrado.— Comentou Douglas e os três terminaram o café em clima descontraído.

O casamento de Paola e Douglas estava melhor do que nunca, os dois nunca mais tiveram problemas por causa de brigas, nem discussões por ciúmes, os negócios de Douglas estavam indo cada vez melhores e Paola o assessorava em alguns casos e os dois dedicavam-se a Beatriz, que era bem apegada com os pais. Douglas sempre sentia orgulho ao acompanhar a mudança de Paola ao longo dos anos, ver como ela tornou-se uma mãe tão dedicada à sua filha e uma esposa fiel e amorosa com ele. Já Paola, estava realizada com o rumo que sua vida havia tomado, ela estava em um casamento onde era plenamente feliz e todos os medos que ela sentia em respeito a ser mãe, haviam ficado no passado, pois, ela estava criando sua filha com todo seu amor e sentia-se orgulhosa de sua princesinha.

Horas depois, Paola e Beatriz encontraram-se com Paulina e suas filhas no salão de beleza onde se arrumariam para a festa de aniversário de casamento de Paulina e Carlos Daniel, Estephanie e Patricia logo depois também se juntaram a elas.

Estephanie teve uma filha com Miguel que se chamava Ivana, a pequena estava com 3 anos e era muito unida com seu irmão Raimundinho. Patricia e Rodrigo também deram uma irmãzinha ao seu filho Felipe, a Isabela, que tinha a mesma idade de Ivana, as pequenas também foram ao salão com suas mães.

HORAS DEPOIS NA MANSÃO BRACHO...

Paulina e Carlos Daniel estavam recepcionando os convidados e logo avistaram Paola chegando com Douglas e Beatriz.

— Sejam bem-vindos! — Cumprimentou Paulina sorridente.

— Parabéns irmãzinha! — Disse Paola abraçando a irmã.— Eu sei que já nos vimos hoje e eu já parabenizei, mas agora é oficial. — Brincou.— Que vocês sejam muito felizes e comemorem muitas e muitas décadas juntos.

— Obrigada mesmo Paola. — Paulina agradeceu e Douglas também cumprimentou o casal.

— Deixa eu dar um beijo nessa minha sobrinha linda. — Falou Paulina se aproximando de Beatriz.— Esse vestido ficou lindo em você.

— Obrigada tia Paulina, é bem lindo né? — Ela girou mostrando o vestido completo era um vestido vermelho com babados e ela usava por cima um casaco de couro da mesma cor.— Mamãe me ensinou que se de uma coisa temos que ter certeza é da nossa beleza. — Falou a pequena arrancando risadas de todos que estavam próximos.

— Essa é minha garota. — Disse Paola abraçando a filha.

Beatriz foi brincar com os primos e Paulina e Carlos Daniel seguiram atendendo os convidados e Paola logo chamou a atenção deles e de todos os demais para assistirem um vídeo que ela havia mandado fazer como presente ao casal, onde continha várias fotos contando a história de amor deles, junto à família Bracho, deles com os filhos em viagens e em vários momentos, Paulina e Carlos Daniel estavam emocionados, assim como os demais convidados que acompanharam a história deles desde o inicio.

— Muito obrigada Paola, nós amamos. — Agradeceu Paulina abraçando a irmã.

— Obrigado mesmo Paola, foi um lindo detalhe.— Comentou Carlos Daniel.

— Não precisam agradecer, era o mínimo que eu podia fazer nesse dia tão especial. Quem diria que toda aquela história de usurpação terminaria assim, não é?

— Pois é, nunca imaginei que algum dia acabaria te agradecendo por ter mandado a Paulina ocupar o seu lugar. — Comentou Carlos Daniel.

— É para vermos que tudo na vida é guiado pelo destino, todo o sofrimento que passei foi mais do que recompensado quando eu me casei com o Carlos Daniel.

— E eu também sai ganhando nessa história, pois, pude reencontrar a mulher da vida e dessa vez convencê-la a ser feliz ao meu lado. — Disse Douglas abraçando Paola.

— E para mim foi uma segunda chance, para eu poder reparar um pouco do mal que havia feito ao Carlos Daniel e a família Bracho e com isso ainda tive a sorte de voltar a ser amada por esse homem maravilhoso que é o Douglas e com ele construir uma família e ter ganho esse lindo presente que foi a minha filha. Confesso que depois de tudo o que passou, não pensei que algum dia estaríamos assim em paz e felizes.

— Nem eu, mas graças a Deus tudo o que aconteceu de ruim ficou no passado e tudo está no seu lugar. — Disse Paulina.

Os quatro conversaram por mais alguns minutos até que Carlos Daniel chamou Paulina no centro da sala para fazerem o brinde.

— Gostaria da atenção de todos nesse momento mais que especial, esse brinde é para comemorar o nosso aniversário de casamento, há 10 anos eu me tornei o homem mais feliz do mundo graças a essa mulher maravilhosa que é a Paulina, ao lado dela eu aprendi que o verdadeiro amor pode superar qualquer obstáculo e vencer qualquer barreira. As bodas de 10 anos de casamento, para quem não sabe, são chamadas Bodas de Zinco, pois, o zinco é conhecido por servir de proteção contra a ferrugem de alguns materiais, como o ferro e o aço, por exemplo, e comparando ao matrimônio, esta é uma característica dos casais que, neste período da vida a dois, já desenvolveram uma barreira contra os pontos negativos e que interferem a construção de uma boa relação no casamento. O que é o nosso caso, pois, tudo o que aconteceu de ruim nas nossas vidas, conseguimos superar e ficarmos ainda mais unidos com o nosso amor cada vez mais fortalecido. Obrigada meu amor por esses 10 anos juntos e eu espero que essa seja a primeira de muitas décadas que iremos passar juntos, eu te amo. — Declarou Carlos Daniel, Paulina estava emocionada e o puxou para um beijo, ele a abraçou e secou as lágrimas dela.

— Meu amor, eu nem sei o que dizer depois dessas palavras tão lindas. Com você eu conheci a felicidade, o verdadeiro amor, o significado de ter uma família e de lutar por quem você ama, com você eu me tornei mulher e mãe, você me deu uma família e filhos lindos e eu só tenho a agradecer a Deus por ter me colocado no seu caminho. Não foi fácil ficarmos juntos, mas o nosso amor sempre foi mais forte, no final conseguimos vencer as provações e estamos aqui comemorando essa data tão especial com nossa família e amigos. Obrigada por ser esse marido e pai maravilhoso, eu te amo demais e tenho certeza que iremos passar muitas e muitas décadas juntos, porque como eu disse uma vez, toda uma vida seria pouco para amar você.

Carlos Daniel a ergueu e a puxou para um beijo enquanto a girava pela sala. O casal fez o brinde e receberam as felicitações dos seus amigos e familiares.

Enquanto isso, Paola foi com Douglas até o jardim.

— Você está se sentindo bem amor? — Perguntou Douglas assim que sentaram em um dos bancos do jardim, pois, Paola falou que queria pegar um ar.

— Estou sim amor, eu só te trouxe aqui para termos privacidade. — Ela respondeu sorrindo ao ver como a expressão de seu marido havia mudado.

— Ah é? E posso saber para que a senhora quer privacidade? — Perguntou beijando o pescoço dela que imediatamente ficou arrepiada.

— Calma queridinho que não é o que você está pensando. — Respondeu ela rindo ao ver a decepção do amado.

— Não? — Ele fez uma carinha fingindo que estava triste e ela se aproximou para lhe dar um beijo.

— Não, mas acho que você vai gostar. Eu soube pelas crianças que elas pediram em segredo para a Paulina e o Carlos Daniel separados fazerem uma carta para o outro, como presente pelo aniversário, onde era para eles listarem os 10 momentos mais inesquecíveis que viveram juntos, referentes aos 10 anos de casamento. Nosso aniversário de 6 anos de casamento é só daqui alguns meses, mas eu achei legal a ideia de compartilharmos alguns momentos que foram especiais para nós.

— Adorei a ideia meu amor e já me lembrei de um momento, a primeira vez que eu te vi, lá naquela festa na praia em Acapulco, lembra? Você estava linda como sempre e eu acho que me apaixonei no primeiro olhar, sem contar o momento depois da festa... — Ele deu um sorrisinho malicioso.

— Nossa primeira noite de amor, como esquecer.— Comentou Paola. — Mesmo sem saber que você era o amor da vida, aquele momento foi mágico para mim. O momento em nos reencontramos depois de anos, também não pode ficar de fora, eu lembro que quando entrei na sua mansão e vi que se tratava de você, fiquei ainda mais entusiasmada com os nossos encontros.

— Quando eu soube que você e a Noélia eram a mesma pessoa fiquei enlouquecido, mas, depois aconteceu aquele episódio no Havaí e eu preferi me afastar de você, mas, quando eu extava na Europa e soube da sua ‘morte’, fiquei arrasado e decidi seguir com a minha vida até nos reencontramos naquele café em Londres quase um ano depois.

— Sim, quando eu vi você lá eu acreditei no que falavam sobre o destino e senti que nossos caminhos estavam cruzados. Todo o apoio que você me deu quando eu voltei ao México disposta a me vingar do Carlos Daniel e o fato de você ter me perdoado e ter me amado mesmo quando eu ainda acreditava que estava apaixonada pelo Carlos Daniel, foi muito importante para mim. Quando você se declarou para mim e pediu uma chance eu me senti tão feliz e amada, que você não tem ideia.

— O dia em que você aceitou ser minha esposa foi um dos mais felizes da minha vida apesar de depois eu ter conseguido estragar nossa festa de noivado, eu nunca vou me perdoar completamente por ter feito você passar aquela humilhação. — Douglas abaixou a cabeça e Paola delicadamente levantou o queixo dele e o beijou.

— Eu já disse que isso é passado meu amor, eu fiquei muito magoada sim, e logo depois ainda descobri sobre a gravidez da Beatriz, foi um momento bem difícil, pois, eu achava que estaria sozinha e inclusive inventei aquela história de que o filho não era seu.

— Confesso que foi um baque quando você me falou aquilo, mas, logo depois me caiu a ficha do quanto eu tinha te magoado e que você só tinha falado aquilo porque estava com raiva de mim e ao mesmo tempo quando soube da gravidez fiquei tão feliz ao imaginar um filho nosso que meu coração me dizia para lutar para ter você de volta o quanto antes.

— Nem fala, depois disso quando o Donato me sequestrou eu senti tanto medo, tive medo de nunca mais te ver e de perder nossa filha, mas no final deu tudo certo e depois disso teve o nosso casamento que foi sem dúvida um dos melhores momentos da minha vida.

— Da minha também, e a lua de mel então? Quando eu pensei que iria te surpreender, você já tinha uma surpresa preparada para mim.

— Você ficou sexy naquela farda de policial. — Paola mordeu os lábios.

— Sem falar na volta na roda gigante, eu nunca pensei que poderia sentir tanto prazer em tão pouco tempo.

— Sem dúvida foi um momento inesquecível. Depois teve o nascimento da Beatriz e depois disso ficamos ainda mais unidos e felizes.

— Com certeza, a gente lembrar desses momentos fazem ver que tudo que passamos valeu a pena para estarmos aqui agora, completando quase 6 anos de casamento, com nossa filha crescendo como nós sonhávamos.

— Obrigada por ter me dado todos esses momentos incríveis e por nunca ter desistido de mim, eu te amo muito. – Disse Paola acariciando a face do amado.

— E eu agradeço por você ter se permitido ser amada e ter se esforçado para ser uma pessoa melhor sem nunca perder sua essência, eu também te amo minha rainha. – Em seguida ele a puxou para que ela sentasse em seu colo e a beijou.