La Usurpadora... a história continua

Agora nada mais nos impedirá de sermos felizes


Todos os olhares voltaram-se para a limusine que adentrava o jardim da mansão, o motorista estacionou em frente ao tapete vermelho que dava para o altar, onde o noivo a aguardava. Ele foi abriu a porta e ajudou Paola a descer. Ela se posicionou e começou a tocar a marcha nupcial.

Carlinhos e Lizete eram os daminhos e foram na frente dela jogando pétalas de rosa pelo caminho.

Assim que viu sua amada, o coração de Douglas disparou, ele sentiu uma emoção tão grande que nem conseguiria explicar, logo o olhar dela encontrou o dele e ela deu um lindo sorriso enquanto caminhava em direção ao altar e ia cumprimentando alguns convidados com o olhar.

Paola estava deslumbrante, o vestido era um modelo tomara que caia que marcava sua cintura e abaixo era armado, na parte de cima, era coberto de bordados em pedras vermelhas e renda, embaixo, ele tinha vários caimentos e de um lado, os bordados continuavam até o fim do vestido. O sapato de Paola também era vermelho. No cabelo, ela usava um penteado erguido muito elegante e tinha em véu que ia até a altura do vestido que deslizavam pelo chão. Sua maquiagem destacava os olhos, mas o batom num tom de vermelho escuro dava o seu toque pessoal.

Quando Paola estava mais próxima do altar, Douglas foi encontrá-la.

– Está magnífica meu amor. – Falou dando um beijo na mão dela.

– Obrigada. – Respondeu Paola enganchando seu braço no dele e continuando seu caminho até o altar.

O padre deu início a celebração, fez todos os rituais e chegou na parte da troca das alianças que foram levadas por Lizete. Ele as abençôo e os noivos começaram a fazer os votos.

– É por livre e espontânea vontade que estão aqui? – Perguntou o padre.

– Sim. – Responderam juntos.

– Douglas Maldonado, aceita Paola Montagner como sua legítima esposa, prometendo ser fiel, amá-la, respeitá-la até que a morte os separe?

– Sim. – Respondeu Douglas olhando para Paola e sorrindo.

– Paola Montagner, aceita Douglas Maldonado como seu legítimo esposo, prometendo ser fiel, amá-lo, respeitá-lo até que a morte os separe?

– Com certeza. – Respondeu Paola sorridente olhando para Douglas.

O padre entregou as alianças para eles e disse os votos para eles repetirem.

– Eu, Douglas Maldonado, te recebo Paola Montagner, como minha legítima esposa, e prometo ser fiel, amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das nossas vidas, até a morte os separe. – Disse Douglas colocando a aliança em Paola e em seguida beijando sua mão.

– Eu, Paola Montagner, te recebo Douglas Maldonado, como meu legítimo esposo, e prometo ser fiel, amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, por todos os dias das nossas vidas, até a morte os separe. – Falou Paola colocando a aliança em Douglas e beijando também sua mão.

– Sendo assim, se alguém tiver alguma coisa contra esse matrimônio, que fale agora ou cale-se para sempre. – Disse o padre e os noivos se viraram para trás e todos começaram a se olhar, até que Carmem se levantou.

O coração de Paola gelou quando a viu se levantar e Douglas encarou sua mãe com um olhar de reprovação.

– Atenção todos! Eu tenho algo a dizer padre. – Falou Carmem.

– Pode falar filha. – Respondeu o padre.

– Carmem o que vai fazer? – Perguntou Elias preocupado.

– Calma, não é o que está pensando. – Cochichou ela.

– Eu gostaria de dizer, que antes eu era contra esse casamento e não acreditei no sentimento da Paola pelo meu filho, mas ela com poucas palavras, me vez enxergar que eu esses anos todos não fui uma boa mãe e não estive com meu filho nos momentos que ele mais precisou de mim. Mas agora quero me redimir de alguma forma dando minha benção para essa união e desejando toda a felicidade do mundo para esse casal e eu e meu marido vamos nos mudar para a capital para ficar perto da nossa netinha e acompanhar o crescimento dela. – Disse Carmem sinceramente e muito emocionada.

– Me alegra muito ouvir isso mãe, e fico feliz em ter vocês mais próximos. – Falou Douglas aliviado.

Paola respirou fundo também aliviada e deu um sorriso para Carmem.

– Bom, se ninguém tem mais nada a declarar, eu os declaro marido e mulher. – Disse o padre. – Pode beijar a noiva.

Douglas e Paola ficaram de frente um para o outro, se olharam nos olhos e ele acariciou a face dela e se aproximou, quando estavam com seus rostos colados falou: – Eu te amo muito minha vida.

E em seguida, a beijou, no beijo expressavam além do amor, a felicidade que sentiam por finalmente poderem estarem juntos e viver plenamente o seu amor. Assim que finalizaram o beijo, Douglas se abaixou e deu um beijo no ventre de Paola o que emocionou ela e a todos os convidados.

O padre deu a benção, eles assinaram os papéis e foram fazer as fotos com os convidados.

Logo depois, serviram o jantar e na sequência deram início festa com a valsa dos noivos.

Enquanto dançavam, Paola e Douglas se olhavam e sorriam.

– Estou tão feliz. – Falou ela.

– Eu também minha rainha, não imagina o quanto sonhei com esse momento. – Respondeu Douglas.

– Nossa filha também está muito feliz, agora que ela aprendeu não para de mexer. – Comentou Paola rindo.

Os demais convidados começaram a entrar na pista de dança e a dançar também.

– Isso me fez lembrar do nosso casamento. – Disse Paulina enquanto dançava com Carlos. Daniel.

– Foi o dia mais feliz da minha vida, principalmente à noite quando fomos para a lua de mel. – Respondeu Carlos Daniel rindo.

– Carlos Daniel, isso é coisa que se fale assim. – Falou Paulina ficando vermelha e depois rindo também.

Todos seguiram dançando e logo começaram a tocar outros estilos de música.

Meia hora depois, Douglas e Paola foram cortar o bolo e os demais convidados foram servidos logo depois.

Depois disso, Paola vai até a Paulina, e agradece por todo apoio que ela e Carlos Daniel haviam dado para eles apesar de tudo o que ela tinha feito com eles.

– Imagina Paola, não precisa nos agradecer, nós só fizemos isso porque vimos o quanto se esforçou para mudar e conseguimos sentir que estava arrependida de verdade por tudo o que fez. – Disse Paulina.

– Todo o agradecimento do mundo seria pouco depois do que eu fiz, mas não sabe como me alegro em ter vocês aqui nesse dia tão especial e principalmente em poder contar com sua ajuda com as questões da gravidez, já que eu não tenho mais ninguém da minha família. – Respondeu Paola.

– E eu fico mais feliz ainda em poder ajudar. Eu sempre quis ter uma irmã, e quando soube da verdade sobre nós, fiquei comovida, tanto que quando estava doente eu me ofereci para cuidar de você, inclusive deixei que me prendessem para salvar você e apesar de tudo, não me arrependo de nada, porque agora vejo que o meu sacrifício valeu à pena e finalmente estamos podendo ter uma relação de irmãs de verdade. – Falou Paulina.

– Você se sacrificou muito por mim e eu prometo que vou recompensar sendo a irmã que você sempre sonhou. – Disse Paola abraçando Paulina, Carlos Daniel que estava conversando com um de seus amigos olhou para as duas e sorriu ao ver que por fim elas se entenderam e agora todos eles seriam felizes, sem nenhuma mágoa, ódio ou ressentimento que os atrapalhasse.

– Será que eu tenho direito a uma dança com a noiva. – Perguntou Carlos Daniel com tom brincalhão se aproximando das duas.

– Tem sim. – Respondeu Paola rindo. – Se a minha irmãzinha deixar é claro.

– Pode sim. – Respondeu Paulina sorrindo também. – Enquanto isso vou ali conversar com a Patrícia.

Carlos Daniel e Paola dançavam pelo salão e conversavam.

– Continua dançando muito bem Carlos Daniel. – Elogiou Paola.

– Você também, vejo que não perdeu a leveza para dançar que tinha quando nos conhecemos. – Respondeu ele.

– Bons tempos aqueles. – Comentou Paola lembrando-se de quando ainda namorava com Carlos Daniel e ele a levava para dançar. – E melhores ainda os tempos que virão, a verdadeira felicidade demorou a chegar para nós, mas agora nada mais nos impedirá de sermos felizes.

– Deus te ouça. – Brincou Carlos Daniel dando uma risada. – Mas temos que admitir que tudo o que passou serviu para te trazer o homem da sua vida e a mulher da minha.

– Com certeza. – Respondeu Paola sorrindo e continuaram a dançar.

Assim que acabou a música, Paola procurou Douglas com o olhar e não o encontrou, então foi até onde Paulina estava junto com Patrícia e Estephanie e ficou conversando com elas.

Enquanto conversam, se surpreenderam quando o Douglas subiu ao palco e pediu atenção de todos.

– Atenção de todos, por favor! Eu preciso aproveitar esse momento para dizer na presença de todos, o quanto eu amo a Paola, que agora é minha esposa. – Falou Douglas olhando para Paola que o olhava admirada. Os demais convidados também olhavam atentos e admirados para ele. – Desde o primeiro momento que a vi, mesmo que ela estivesse disfarçada e fingindo ser outra, eu soube que era ela a mulher da minha vida, quando ela sumiu, eu fiquei desesperado e quando a Paulina, irmã gêmea da Paola, para quem não sabe, apareceu na minha vida, foi como se uma luz tivesse acendido, pois pensava ser ela, mas não demorou muito a perceber que apesar da semelhança física, as atitudes eram completamente diferentes. Mas foi quando a Paulina foi embora e apareceu a verdadeira Paola, que eu senti minha vida mudar por completo, ali eu tive certeza que era ela a mulher por quem eu tinha sido apaixonado todos aqueles anos. E depois de várias reviravoltas nos encontramos novamente por acaso na Europa, ou melhor eu acredito que tenha sido por destino e agora além de estarmos casados, estamos esperando uma filha, a Beatriz. E para encerrar, aqui diante de todos os nossos parentes e amigos, eu prometo dedicar cada instante da minha vida para fazer vocês duas felizes, porque cada segundo de todo o restante das nossas vidas, é pouco para eu demonstrar o que sinto por vocês. – Terminou Douglas e em seguida Paola correu na direção ele, que a ergueu e a girou em um abraço e depois ele a colocou novamente no chão, acariciou a face dela, limpando as lágrimas de emoção e a beijou, enquanto os convidados aplaudiam emocionados.

A festa seguiu e Paola levou Douglas para uma parte mais reservada do jardim.

– Eu nem sei o que dizer meu amor, estou emocionada até agora. Você me faz a mulher mais feliz do mundo, eu te amo muito meu eterno queridinho. – Ela falou sorrindo.

Douglas não respondeu, apenas a agarrou pela cintura e a beijou intensamente. Ele começou a beijar o pescoço dela e a passar a mão no seu corpo, Paola estava perdida em meio as carícias, até que finalizou o beijo e se afastou.

– Calma queridinho. – Disse ofegante. – Vamos guardar nosso fogo para a lua de mel. – Ela piscou.

– Tem razão, mas lá você não me escapa. – Ele a agarrou por trás e deu um beijo em sua nuca o que a deixou arrepiada e em seguida deu uma piscada e os dois riram e foram até a pista de dança.

Todos estavam comemorando e se divertindo até que Paola olha para a entrada do jardim e vê ma mulher descendo de um carro e entrando na festa.

– Eu não acredito que teve a cara de pau de vir aqui. – Falou Paola irritada se aproximando da mulher.