Após sair da Mansão, Paulina dirige por algumas quadras, e volta a ligar para Willy perguntando onde podiam se encontrar para fazer a troca. Ele passa um endereço que era de um lugar afastado na saída da cidade. Em seguida ela vai para lá.

Enquanto isso Carlos Daniel entra em casa correndo, todos que estavam na sala de jantar se assustam com a atitude dele e vão rapidamente ver o que houve. Preocupado Rodrigo logo pergunta. – O que aconteceu Carlos Daniel? Por que está assim?

– A Paulina... ela... sumiu, e eu tenho certeza que foi atrás do Willy. – Carlos Daniel responde tentando controlar o choro.

– Eu não acredito que ela fez isso, será que ela não percebe que Willy pode matá-la? – Diz Vovó Piedade inconformada.

– Não diga isso Vovó! – Fala Patrícia assustada.

– Eu preciso ir agora à delegacia e pedir reforços para tentar encontrá-la.– Diz Carlos Daniel.

– Eu vou com você, não pode dirigir nesse estado. – Fala Rodrigo.

E assim eles foram até a delegacia e contaram ao delegado sobre o telefonema, e o sumiço de Paulina. Os policias tentam rastrear o número do qual Willy ligou. Nesse momento Paulina se aproxima do lugar combinado, mas não vê ninguém, então ela para o carro no acostamento e espera por algum sinal. Há uns 100 metros dali, Willy estava conferindo se ela estava sozinha e assim que tem certeza começa a buzinar, Paulina logo percebe e o avista ele faz sinal para ela o seguir, e ela o faz. Willy não estava sozinho, havia um homem com ele (que por sinal era irmão de Laura) Paulina ao ver os dois começa a ser tomada pelo medo, mas mesmo assim continuou seguindo eles. Willy entrou em um bairro pobre e afastado, Paulina estava logo atrás, ele para o carro em um beco deserto, ela faz o mesmo. Ele desce do carro, pega uma arma e vai até ela que devagar desce do carro, Willy se aproxima.

– Olha só Usurpadora, como a vida é cheia de surpresas, nos encontramos novamente, não é engraçado? – Diz apontando a arma pra ela e ri, depois pega seus braços por trás e a leva em direção ao seu carro.

– Não vai dizer nada Paulina? Ou devo chamá-la de Senhora Bracho?

– Vamos acabar logo com isso Willy, eu quero ver minha filha. - Responde Paulina irritada.

– Sua filha? Que eu saiba a Lizete é filha do Carlos Daniel com a primeira esposa. – Willy provoca.

– Você sabe muito bem que eu amo a Lizete e o Carlinhos como se fossem meus filhos. Agora vamos logo! – Responde Paulina já impaciente.

Willy a vira de costas para o carro e pega um lenço para vendá-la, assim ela não veria o caminho. Ele praticamente a joga no banco de trás e parti para uma casa abandonada que ficava em uma rua pouco movimentada daquele bairro que mais parecia uma favela.

Enquanto isso na delegacia a polícia consegue rastrear o número que Willy ligou para Carlos Daniel, eles juntam alguns policiais e vão para o local onde supostamente estão os seqüestradores com Lizete, e agora com Paulina, Carlos Daniel e Rodrigo vão atrás.

Chegando ao cativeiro, Willy tira a venda de Paulina e ela logo pergunta.

– Onde está a Lizete?

– Calma o nosso amigo já vai buscá-la. Responde Willy.

A menina estava em um quarto da casa com Laura que estava disfarçada, assim que o irmão dela chega para buscar Lizete, ela sai pela porta dos fundos, pois não poderia ser reconhecida por Paulina. Gustavo (o irmão de Laura) pega Lizete no colo e a leva até a sala onde Willy está preparando uma cadeira para amarrar Paulina.

Ao ver a mãe, Lizete pula do colo de Gustavo e corre para abraçá-la, Paulina a pega no colo e abraça forte a filha, acariciando seu rosto e seu cabelo.

Mamãe, você veio me buscar? – Pergunta Lizete.

– Sim meu amor, agora a mamãe está aqui, e vai ficar tudo bem! – Diz Paulina voltando a abraçar a filha em meio a lágrimas incontroláveis que não param de descer em seu rosto.

Willy boceja como se estivesse entediado ao ver a cena.

– Ok já chega de drama e chororô, Gustavo leva a menina pro quarto e fica lá com ela, se eu precisar te chamo.

Gustavo pega novamente Lizete pelo braço, mas agora a menina abraça forte a mãe, e diz que não quer ir.

Paulina chora ao ver a filha sendo tirada de seus braços, mas tenta tranquilizar a menina.

– Vai com ele princesa, daqui a pouco a mamãe vai lá com você. – Paulina dá um beijo em sua filha, que no mesmo instante é levada para longe dela.

– Agora somos só você e eu U-SUR-PA-DO-RA! – Fala Willy com um sorrisinho irônico.

– Eu já estou aqui, quando você vai devolver a Lizete? – Pergunta Paulina.

– Quem disse que eu vou devolver?! – Responde Willy.

– COMO ASSIM? O NOSSO COMBINADO ERA EU FICAR AQUI E EM TROCA VOCÊ DEVOLVIA A LIZETE. – Paulina fala com tom de revolta e indignação.

– Calma usurpadora, houve uma mudança de planos. Eu vou aproveitar essa chance e te MATAR! Depois a Lizete eu aproveito para tirar um bom dinheiro dos Bracho.