Ela olhou a tela. Havia uma mensagem dele. Ele queria saber se ela estava viva, se ele havia conseguido avisá-la a tempo. Ela hesitou, deveria responder? Olhou pela janela do trem e viu a Lua em pleno esplendor, completamente magnífica. Ela estava livre, tinha conseguido o que queria. Mas ele estava longe, e era impossível ficarem juntos. Será que a liberdade era tão importante? Viu seu reflexo na janela, junto com a Lua. Será que isso importava? Ela havia conseguido a sua liberdade, e sorriu, era um sorriso bem sincero. O passado deveria ficar para trás. Desligou o aparelho, mas continuou pensando: Valia a pena renunciar a ele? Como seria a partir daquele momento? Isso a deixava triste. Mas ela não podia voltar atrás. Ela estava livre, ele não.