L O L L I P O P

No Telefone com a Chae. / No telefone com o GD.


No último Capítulo...

“Talvez eu e o Jiyong-Oppa~possamos ser amigos” –Pensei abrindo um sorriso bobo no rosto.

POV’s Jiyong

Depois da bronca que eu e a CL levamos, fui andando para o apartamento. Fiquei com raiva porque nenhum dos bang’s teve a sensibilidade de aparecer na YG. Mas eu também de ser zoado. O que também ficou martelando na minha cabeça foi o fato daquela loirinha durona, ser um tanto amigável ao não me deixar assumir a culpa sozinho, “talvez ela não seja tão durona”. Sorri feito idiota com esse pensamento bobo.

-É loirinha... Você ainda tem uma coisa que eu quero. –Sorri de canto abrindo a porta de casa.

Assim que abri a porta de casa, fiz uma cara de enterro, e fiz questão de chorar. “Aqueles cães vão perder a pose.”

-Olha aí, quem é vivo sempre aparece. –TOP disse, vindo da cozinha, seguido dos outros. Sentei-me no sofá calado fingindo estar triste abatido e arrependido com as mãos na boca.

-O que aconteceu Jiyong? –Dae perguntou bebendo algo. Todos se sentaram para ouvir a explicação.

-Você está bem Jiyong-Hyung? –SeungRi perguntou mordendo uma maçã, bastante assustado, me olhando fixamente.

-Fala Hyung. –Tae perguntou curioso. Eu apenas abaixei a cabeça e tampei o rosto, e comecei a chorar feito uma criança.

-Eu... Eu... –Fingi que não conseguia me expressar, eles abaixaram as cabeças tristes.

-Não precisa falar nada Jiyong. –Tae disse colocando a mão no meu ombro abatido balançando a cabeça negativamente. –Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. –Completou.

-Nós estamos aqui pra o que der, e vier. –SeungRi com a voz triste abaixando a cabeça.

-Foi isso mesmo que estamos pensando? –TOP perguntou levantando a sobrancelha.

-Eu... –Comecei a “chorar” alto.

-Tá, tá bem! Confesso que fomos um tanto covardes, em deixar o Jiyong passar por tudo isso sozinho. –Dae levantou-se e foi em direção a uma janela. Segurei-me pra não rir.

-Tá decidido. Vamos lá, na YG, dizermos que também estávamos na boate junto à ele. –Tae disse abatido. Eu estava acho que chorando de verdade, mais de tanto rir por dentro.

-Se te expulsarem, também terão de nos expulsar. –Dae completou.

-Não! O GD que se dane. –SeungRi disse ainda comendo a maçã, todos o fitaram com os olhos. –Ei, ei! É só uma brincadeirinha... aigo~~ ninguém tem senso de humor. –Mas, e agora? O que vai ser do BIGBANG sem o Kwon Leader? –Ele disse abatido. Foi à gota d’água, não me contive. Comecei a rir freneticamente, exageradamente, convulsiva, desenfreadamente, da cara de idiota deles.

-Não achei graça. –Tae disse irritado com os braços cruzados.

-Mas eu tô achando... –Meus olhos estavam lacrimejados. Eu me contorcia.

-Eu acreditei. –SeungRi disse inconformado.

-Para de rir imbecil. –TOP disse sério. –Conta logo como foi. –Ele disse mudando de assunto.

-Agora vocês ficaram interessados né? –Sorri sarcástico me recompondo. –Descubram sozinhos. –Dei de ombros.

Fui para o quarto, tirei a camisa e deitei sobre a cama, com a cabeça apoiada em cima das mãos. Fiquei feito um adolescente apaixonado, lembrando-me de tudo que eu “vivi” com a loirinha. Sorri feito bobo com as lembranças; Meu objetivo era dormir, mas o sono não vinha.

-Argh! Preciso dormir. –Bati inúmeras vezes no travesseiro e deitei-me de lado.

-Conta carneirinho que ajuda. –SeungRi gritou lá da sala sarcástico.

-Vá pro caralho porra! –Gritei me virando de lado e finalmente dormi.

No dia seguinte...

Acordei com um barulho infernal do celular.

-Aiish~! Quem é o filho duma porca que estraga meu sono. –Murmurei irritado. –Alô? –Levei o celular ao ouvido sem ao menos tirar a cabeça debaixo do travesseiro.

-Alô GD? –Reconheci a voz da loirinha. Dei um pulo da cama e acabei sentado.

-Hum... Loirinha. –Sorri abobado.

-Eu te acordei? –Ela perguntou sorrindo.

-N-Não. ~Kyaah~ Mas parece que meu dia começou bem, hein... –Sorri caminhando atéo banheiro.

-Seu bobo. –Escutei ela sorrir no outro lado da linha. –Bom, pra ser sincera, eu estava pensando se...

-Se...?

-Se você aceita sair comigo.

-Sair? –Olha, parece que a loirinha, já tá minha.

-É, sair como... Como amigos né Jiyong-Oppa~.

–Mas, quem tinha que fazer o pedido, devia ser eu Loira.

–Corrigiu. –Você não se apressou, eu agilizei. –Continuou a brincadeira.

-Hum. Só como amigos né? –Provoquei.

-GD, não começa. –Ela cortou. –Só não quero conviver com um inimigo no ambiente de trabalho.

-Ah tá! Só está fazendo isso pela YG? –Fui até o banheiro e joguei água gelada no rosto.

-Lógico.

-Não sei não... Acho que você sente algo por mim...

-Já mandei você parar.

-Eu paro se você confessar.

-O quê?

-Que você tá louquinha pra sair comigo. –Provoquei vestindo uma camisa branca bem fresca.

-Mas você é muito convencido. –Declarou sarcástica.

-Sou realista. –Corrigi deitando novamente à cama. Escutei ela rir na linha.

-Adoro quando te faço rir. –Provoquei mais.

-Adoro rir de palhaços.

-Se considere uma palhacinha.

-HÃ? Não entendi sua piadinha infame.

-Já que sou um palhaço... Você é uma palhaça.

-Eu seria, se eu TIVESSE algo com você.

-Prepare-se para ser minha futura ex-mulher. –Contrariei.

-Ex-mulher? –Ela perguntou chocada. –Porque ex-mulher?

-É... Porque pelo jeito que você está, nunca vamos entrar em um acordo. Você não quer confessar que me ama. Então já que estou caidinho por você irei te sequestrar, aí faço você casar comigo à força. Aí quando você for minha, irá pedir o divórcio, eu estarei farto de esperar você confessar. E assinarei o divorcio.

-Eu num disse que você era um palhaço?

-Você adora me colocar apelidos: Moleque, Palhaço, Infantil.

-Você também adora: Loirinha, Palhacinha, Insensata.

-Eu nunca te chamei de insensata. E sim de difícil. –Corrigi.

-Difícil?

-É. Isso que me prende a você.

Ela ficou em silêncio.

-Tá aí?

-Tô aqui sim. Pensando...

-Pensando em que, em mim?

-O quanto você me deixa sem argumentos.

-É sempre provoco isso quanto estou realmente certo. –Eu estava adorando provoca-la.

-Você certo?

-Sempre.

-Nunca.

-Sempre.

-Prova. –Desafiou-me perversa.

-Você é a prova viva disso.

-Eu? Acho que você insiste tanto para que eu confesse que eu te amo, que tô começando achar que é você está louquinho por mim.

-Eu? Seu sonho gatinha.

-Sério. Vai continuar mentindo?

-Eu não amo você loira... Eu nem gosto de loiras, acho todas elas burras.

-Você me A-M-A. Ninguém enche o saco de uma garota atoa.

-Eu te encho o saco pois você é chata, insuportável...

-Linda. –Me interrompeu.

-É mesmo... Muito linda convencida... Ela sorriu baixo.

-Tô só brincando. Eu te acho uma delícia. –Tenho certeza que ela corou.

-Jiyong-Oppa~!? –Declarou envergonhada.

-É sim, uma coxa bem grossa... –Peguei meu Tablet, e procurei uma foto dela na web.

-Jiy...

-Seios sadios...

-Jiy...

-Uma bela bunda. Redondinha até... –Provoquei.

-JIYONG! –Ela gritou. –Para com isso!

-Ficou molhadinha? Foi?

-Não acredito que escutei isso. –Ela disse.

-Só paro com essas molequices quando você confessar que me quer.

-Para de falar esse tipo de coisa por telefone.

-Ah então você quer atitudes? É pra já.

-NÃÃAO! –Ela gritou. –Só quero que pare... Agora que surgiram os boatos dos beijos nas fotos, não podemos ficar dando mole. O presidente Yang poderia muito bem ter grampeado nossa linha telefônica.

-Ele não faria isso.

-Não duvide do poder de um PRESIDENTE. –Deu ênfase.

-Quando estou quase “marcando um gol”, você vai lá e foge do assunto.

-Assunto? Que assunto? –Fingiu-se de desentendida.

-Assunto: Nós. –Desci as escadas e fui até a sala.

-Nós quem?

-Nós dois.

-Não existe nós dois Jiyong~. Para de falar essas coisas...

-Ou você é uma loira burra, ou está se fazendo de uma.

-O que você disse? –Perguntou incrédula.

-Você é uma loira burra.

-Prefiro ser uma loira burra, do que ter um pênis minúsculo! –Declarou nervosa.

-Mas, eu nem te apresentei meu “amiguinho”. –Ainda.

-Mas...

-Porque não quis...

-Vou ignorar isto que acabei de escutar. –Escutei ela respirar fundo.

-Então você aceita sair comigo? –Provoquei.

-Vem cá, quem te convidou foi eu.

-Bobinha... Mas quero fazer como todos os homens. Como vou contar pro nossos filhos que nosso primeiro beijo, rolou no nosso primeiro encontro, que você me convidou?

-Quem disse que vai rolar beijo?

-CL, vamos para um cinema.

-Vai ficar como um pedido de desculpas, por eu ter sido insensata, imatura, e ter te chamado de moleque. Porque afinal de tudo, você provou que é bem fo... Generoso.

-Você sabe realmente o que eu quero né loirinha?

(Silêncio)

-Não sabe?

-Não.

(Silêncio)

-Não vou te dar beijo nenhum GD, sem fazermos isso já aconteceu um monte de problemas.

-Só um.

-Não. –Declarou sorrindo.

-Hein?

-Eu disse não. Garoto insistente.

-Mais eu te quero.

-Por uma noite, todos querem.

-Não é só por uma noite.

-Duas noites? Todos ainda querem.

-Pra uma vida toda.

-Como você pode dizer isso para uma garota estranha que acabou de conhecer?

-Agente sente quando encontra o amor.

-Por favor. Não diz essas coisas, porque eu me apaixono fácil.

-Essa é a ideia baby.

-...E sempre saio magoada...

-É bem difícil de acreditar que uma garota como você já tenha se apaixonado por alguém.

-Sou uma humana, não sou um alien. Sabia?

-Quem foi o sortudo.

-Não foi. Ele ainda é.

-Você ainda gosta dele?

-Sim.

-Tá.

-Tá o quê?

-Vou parar de te encher.

-É sério?

-É. Vou até desligar...

-Ficou magoado bobinho.

-Claro que não.

-Ficou sim.

-Não enche loira.

-Garoto Mala.

-Garota Lin...

-Não termina essa frase. –Ela interrompeu.

-Porque não? Você sabe que é a mais linda do 2NE1.

-Legal! tô sem argumentos de novo. Para de me deixar assim Por favor?

-Eu disse que sempre provoco isso quando estou certo.

-Tá... Você também não é lá digamos... De se jogar fora...

Sorri meio bobo.

-O garoto que você é afim sabe que você está flertando outro?

-Claro, abertamente.

-Ele te ama?

-Não sei, ele diz sempre, acho que é apenas pra me machucar...

-Que canalha.

Ela riu.

-Iremos num cinema hoje à noite?

-Ahãm.

-Só nós dois?

-E se alguém nos ver?

-Tomaremos cuidado.

-Não sei não... Acho melhor chamarmos todo o grupo para não causar mais problemas. –Deduziu.

-Tão tá.

-E a que horas?

-Hoje á noite tá bom pra você?

-Perguntei as horas, não o horário que o sol ou que a lua vai estar no céu.

-Ah-ah-ah engraçadinho você né?

-Eu já disse que adoro quando te faço rir?

-É? Eu adoro rir das suas piadas.

Corei.

SeungRi entra no mesmo instante no quarto. Nossa! Acho que fiquei horas conversando com ela. Nem vi o tempo passar.

-Hyung, a onde está minha cueca az...

-Ah Chae, não fala isso. –Andei pelo quarto meio bobo dando má nota, sem perceber a presença dele.

-Chaerin? –Ele perguntou mais eu o ignorei. –Ôh galera... –Ele saiu correndo gritando feito louco fora do quarto.

-Ah que lindo o amor é lindo! –Os bang’s todos voltam zoando.

-“Ah não fala isso Chae-ssi~” –SeungRi imitou simulando estar conversando ao celular.

-Ah GD! PARA! RIARAARARRARARA!–Dae imitou igualzinho a um gay.

-Ah amor, eu quero seu corpo nu. –SeungRi abusou da paciência.

-Então Chae, eu vou desligar.

-Tá, ok. Te vejo, à noite... –Ela disse sorrindo.

-Não se atrase.

-Eu?

-É eu sei muito bem como é mulher.

-Você deve ter seduzido depois levado, várias pra cama, né?

-Não Chae, essa história de novo não.

-Tá, tchau GD um beijo.

-Na bochecha ou na boca.

-Na bochecha.

-Ah não... Diz na boca.

-Não.

-Diz.

-Não.

-Diz.

-Promete que se eu falar você cala a boca?

-Prometo.

-Mas eu não vou falar. –Sorriu sarcástica e desligou.

-Ela já tá no papo. Ah papai! –Pulei com um sorriso idiota no rosto.

-Olha lá G-dragon todo apaixonado! –TOP disse sorrindo de braços cruzados.