No último capítulo...

Eles começaram a conversar e eu fiquei os olhando.


POV’s Park Bom

Eu Minzy e Dara, fomos para a sala de ensaios para treinarmos nossos vocais. Quer dizer... Elas porque eu não estava conseguindo me concentrar.


–Vamos de novo! –Teddy gritou do lado de fora da cabine de som. Então ele ligou o som de novo.


–I don't... I don't... I don't... Argh! Eu não consigo! –declarei desistindo.


–Você consegue sim Bom, vamos todas juntas! –Minzy sussurrou deixando de lado o microfone para que Teddy não ouvisse do outro lado da sala, de fora da cabine de som.


–Um... Dois... Três... I don't care, ê ê ê ê... –Dara fez um sinal para que eu prosseguice.


–I don't ca... Ca... Não dá! –gritei.


–Unnie! –Dara declarou exausta. –Mas Por quê? –ela perguntou com uma cara fechada e a mão na cintura.


–Porque eu me importo! –Me lembrei do Ta-Bi.


–Você já falou com ele hoje pra esclarecer as coisas? –Minzy sussurrou.


–Não quero falar com ele. Vou falar o quê? “Oi TOP, você me deixou plantada te esperando em uma praça pra vadiar de noite!” – fui sarcástica.


–Tá mais pelo menos, limpa essas lágrimas porque o Teddy Oppa está começando a desconfiar! –Minzy disse preocupada desviando o olhar do Teddy para o lado, indiferente.


–O que tá acontecendo meninas? –Teddy perguntou com o microfone do outro lado da sala.


–Não é nada Oppa! –Dara foi rápida, respondeu sorrindo.


–Então cantem! – ele disse deixando o microfone de lado levando toda a atenção para os equipamentos de som. – De novo do começo. Um, dois, Um, dois...


–I don’t care, ê ê ê ê! –Dara e Minzy cantaram animadas, apenas segurei no microfone, mas a voz não saía.


–Espera! – Teddy disse começando a se irritar no microfone. Foi ai que ele entrou na sala onde estávamos. – Porque estou escutando apenas a voz da Dara-noona e da Maknae? Bom o que está acontecendo? Como vou saber como está sua voz se você não canta?


–Miane, eu me desconcentrei. –sorri forçado.


–Então vamos de novo! Vê se presta mais atenção! –ele disse com olhar de bravo.


–Bom para de pensar no TOP. Sua vida é mais importante! –Minzy advertiu irritada.


POV’s TOP

Eu e os bang’s, fomos uns dos mais atrasados á chegar na YG, por causa da noite de ontem. Espero que eu seja curado dessa ressaca no colinho da Bombom.


–Aish, que dor de cabeça! –murmurei.


Tae Yang estava ao meu lado igual uma palerma rindo da minha cara. Ele é o único que não chegou bêbado em casa. GD é um outro sã, por ali. Pois ele acordou bem cedo e tomou um banho gelado que segundo ele cura a ressaca. Eu fiz o mesmo. Não curou porra nenhuma! Espero que o Yang não perceba!


Fomos em direção a sala do Teddy Hyung.


–Neusaldina resolve! – ele disse rindo.


Quando entrei na sala de som, encontrei Bom-noona, Dara-noona e Minzy do outro lado da cabine. Bom-noona estava desanimada, e nesse instante que ela cantava baixo ela me viu e parou imediatamente de cantar.


–Nossa... Os olhos da Bom-Noona! – Tae sussurrou ao meu lado surpreendido.


–Ayo~, o que será que aconteceu? – perguntei surpreso ao vê-la com os olhos tão inchados. Ela não me encarava...


–Tudo bem por hoje meninas. Já percebi que a Bom não está afim de, cantar mesmo. Podem ir! –Teddy disse no microfone para as garotas. Elas arrumaram os microfones e se retiraram da sala à prova de som. Bom passou por mim, parou bem na minha frente e desviou seu olhar “Isso não é nada bom!”.


Mais tarde, nós nos preparávamos para voltar pra casa. Eu e os bang’s menos o GD, pois ele havia de ficar na YG para terminar uma canção para o novo álbum dele. Por coincidência, o Yang pediu para que a CL arrumasse uns papeis para ele. Então apenas os dois iriam ficar ali. Sorte do GD!


Eu e os Hyungs fomos para a porta da YG, assim que entramos no carro, avistei Bom-noona e as outras saírem da empresa apressadas. Bom estava tendo uma “discussãozinha” com Minzy algo haver com milho. (Foi tudo que deu pra escutar). Assim que elas se aproximaram, tentei chamar atenção da Noona.


–Hey~ – gritei sendo ignorado.


(Vácuo)


Bom junto as outras, passaram direto para o carro aonde o “6 7 8” as esperava. Bizarro o apelido desse, motoristas delas!


–Vocês viram? Elas ME ignoraram! – Seungri disse apontando assustado para o carro delas que seguia partida.


–“Te ignoraram”? Óbvio né! – eu disse. O carro delas passou bem do nosso lado. – Bom! – gritei, ela deu uma olhadinha revirou os olhos e abaixou o vidro. – Vem cá! Quero conversar com você! – eu disse sério.


–Agora não posso, tenho que chegar em casa, e fazer o jantar. Amanhã agente se fala! – deu de ombros com o carro cantando pneu.


–Droga! Ela tá assim, Por quê... Argh! Por quê... Eu não disse que a amava logo?– murmurei olhando para baixo.


–Simples: Porque você não a ama! – Seungri disse


–Não fala besteira! – Tae disse ligando o motor. – É óbvio que nós amamos as meninas. Só que é sempre bom aproveitar um pouquinho das outras né! – sorriu com o comentário escroto. Todos nós olhamos, para ele sério. Então ele corrigiu: –Claro que não... é só uma brincadeira galera!


–Sinto muito mais quem está falando besteira aqui é você! – D-lite resolveu largar o mangá.


–Olha a “Virgem Maria” resolveu falar? – perguntei surpreso ao vê-lo todo “santinho” com seus lindos mangás. – Nem parece o mesmo de ontem... Ôh PEGADOR! – – gritei no ouvido dele.


Todos começaram a rir.


–Bebidas nos transformam! Apenas isso! – ele foleou o mangá.


–É mais quando você estava com fogo no rabo ontem, você ainda não tinha bebido! –Seungri disse rindo.


POV’s Ji Yong


As Traines se despediram e foram embora para suas casas. CL ficou sentada com os pés em um banco concentrada, escrevendo algo em um papel que o Yang pediu antes de sair. E eu escrevendo no papel sentado no chão, tentando compor pelo menos uma linha para minha canção. Ficou um clima tenso lá. Não havíamos assunto, não havia o que dizer... Bem, para falar a verdade, havia, mas queríamos que o outro desse o primeiro passo. Os dois sozinhos, os únicos na YG, de noite... Isso é um sonho quase realizado, QUASE. “Como é que eu explico pra ela que eu perdi a aposta?”


Fiquei olhando para ela, tentando não mostrar que eu a olhava. Tão linda! É ela que é a minha inspiração para compor. Ela apenas escrevia concentrada no papel. Droga! Por que ela não se rende, e vem logo aos meus braços? Tudo bem eu sei que eu errei. Mas como todo mundo sabe: errar é humano! Pausei a canção para olhá-la. Vagamente ela deixava de lado o papel e a caneta e anotava algo no celular. Resolvi dar o braço a torcer pelo menos uma vez.


–Loira! – chamei sendo ignorado. Ela me olhou como se eu fosse um nada. Depois voltou sua atenção para o papel.


Aproveitei o momento. Eu me levantei e me sentei ao seu lado no banco. Ela respirou fundo, me encarou por menos de cinco segundos, pegou seu celular, os papeis de qualquer jeito, e os colocou dentro da bolsa. Levantou-se preparando para ir embora.


Fui esperto: Corri até a porta e atrapalhei sua passagem. Entrei na frente dela. Qual é? Estamos sozinhos, poderíamos aproveitar bastante dessa situação milagrosa e rara. Ela olhou para baixo, respirou fundo, entediada.


–Sai do meu caminho! – ela disse fria porem baixo.


–Por favor, Chae! Me escuta. Prometo que saio se você me escutar! – implorei.


–Tá bom! – ela disse sorrindo.


–Vai me escutar? – perguntei esperançoso abrindo um sorriso.


–Claro que não! – ela me empurrou pelo tórax, e eu a segurei pela mão.–Tá legal, se você não me soltar juro que grito! – ela tentou seguir à diante.


Soltei-a mesmo sabendo que não havia mais ninguém por lá. Afinal de contas, quero apenas que ela me escute. Ela se retirou da sala, corri até o chão e peguei meus papeis e minhas coisas e corri até ela.


–Eu vou com você. – cheguei perto dela.


Ela recuou o passo revirando os olhos com os braços cruzados.


–Escuta... Será que dava pra parar de me perturbar? – ela perguntou sem me olhar.


–Não vou desistir enquanto você não me deixar explicar! – eu disse pegando-a pelo braço.


–Me solta! – ela se desfez. – Aqui tem câmeras sabia?! – ela disse irônica.


Hn, ela se preocupou com as câmeras. É um bom começo! Então ela voltou à atenção para o seu percurso, e eu continuei seguindo a.


–GD! Para sério, para de me seguir. Isso incomoda! – ela disse séria.


–Não dá vamos pelo o mesmo caminho! – tentei ser divertido, mais ela revirou os olhos.


–Tô nem ai! – ela apressou o passo.


–Então isso significa que você vai me escutar? Pelo amor de Deus! Pelo menos uma vez, me escuta! – perguntei enquanto descíamos as escadas frontais da YG.


–Aish, Mais que insistência! – ela gritou com fúria. – Você devia ir morar no Brasil, ouvi dizer que “Brasileiros não desistem nunca!”. Ela respirou fundo, pegou minhas mãos e nos sentamos em um degrau da escada. – Tá... Eu te dou cinco minutos para dizer tudo.


–CINCO?! – perguntei incrédulo.


–Quatro... – ela disse com o olhar preso no relógio.


–Bom... Tudo começou quando eu duvidei que o D-lite conhecesse bem as mulheres, e então ele propôs uma aposta, que quem pegasse mais mulheres, ganharia a aposta. E eu não pude recusar! – deixei um sorriso besta crescer em meus lábios. Logo me recompus pigarreando.


–Quê? – percebi que os olhos dela estavam marejados. Deixou uma lágrima escapar, logo ela limpou depressa. -Você me fez perder os cinco... Quatro valiosos minutos da minha vida! – ela declarou se levantando e ajeitando em seu corpo sua bolsa, que atravessava a parte frontal e traseira do corpo.


–Poxa CL! Não te entendo ás vezes. Você se zanga por eu mentir, se zanga por eu dizer a verdade. Você queria a verdade ou não?! – gritei.


–Eu esqueci que a verdade sempre... – ela deu um sorrisinho cínico. – Hã... Posso ir? – perguntou como se não se importasse.


–Ah fazer o quê?! A verdade mesmo você não acreditaria ou se irritaria como sempre faz! Melhor nós realmente nos afastarmos! – coloquei as mãos no bolso à procura da chave do carro, e segui a diante, saindo de perto dela.


–Melhor mesmo! – escutei a dizendo atrás de mim.


Bati as mãos no bolso e percebi que as chaves não estavam ali. “Devem estar na sala de ensaios” recuei o passo voltando para trás, passei por ela que estava no mesmo lugar. Ela me olhou assustada com olhar “eu não quero te ouvir oppa~” eu revirei os olhos e continuei caminhando deixando para trás. Subi as escadas e abri novamente as portas da YG. Fui até a sala de ensaios, e não havia nada lá. Lembrei que da última vez que eu fui embora, fui com os bang's com Tae Yang dirigindo seu carro. Foi ai que eu lembrei que minha chave estava na sala de ensaios vocais. Voltei até lá e encontrei Teddy editando umas canções em um computador. No mesmo instante que entrei, Teddy ouvia uma música da qual reconheci a voz da CL: “I’m CL, the only the Baddest Female!” essa frase ficou ecoando na minha mente.


–Droga! – pensei alto, socando a parede.


–Ei! – Teddy se assustou retirando os Headphones do ouvido. – Calminha aê Hyung! – ele disse surpreso ao me ver, naquele estado alterado.


–Eu tô calmo! – gritei respirando ofegante. “Se eu não estivesse dava uma lição naquela marrenta!”


–Não você não está! Senta aí! – ele apontou para uma cadeira me forçando a sentar. Pegou uma cadeira e virou ao contrário para mim e se sentou do lado contrário dela. – Diz logo o que aconteceu? – ele mandou essa na lata.


–Tudo aconteceu desde que... – “~ Êh boca maldita!” – Não aconteceu nada hyung! Que isso. – me levantei da cadeira e comecei a mexer em algumas gavetas à procura da chave.


–Que isso, raiva causa Amnésia também? Colé cara. Nós somos parceiros! Bota pra fora o que tú tá sentindo!


–Me responde uma coisa: Você já se apaixonou? – perguntei como quem não queria nada.


–Claro! – percebi ele corar. – Todo mundo já se apaixonou ué?! – ele olhou pra outro lado envergonhado. – Se não se apaixonou, ainda vai desfrutar do amor! – ele disse se levantando da cadeira. – E ainda vai sofrer muito... – ele disse baixo.


Hesitei.


–E como foi? – arrisquei.


–Bom, até o dia que eu menti para ela! – ele ficou abatido nesse instante.


Engoli seco.


–É... – tinha receio


–Nunca mais nosso namoro foi o mesmo... Mas me fala, de quem você tá afim hein garanhão?!


“Nunca mais nosso namoro foi o mesmo” essa frase... – Eu não estou apaixonado por ninguém... Eu “G-dragon”? Hyung, parece até que não me conhece! – sorri falso.


–Wow, Kwon Ji Yong! Você se superou! – ele disse sorrindo.


–Ai meu saco! – murmurei. Sei esconder nada, de ninguém Puta que pariu!


–Só uma coisa pra te deixar desse jeito. Eu te conheço muito bem GD. Sei que você não é assim. Fala logo o nome da sortuda que mexeu com essa pedra que você tem aí dentro e chama de “coração”. -insistiu.


–Vamos encerrar esse assunto! –fugi olhando atrás de uns livros. -Caralho, onde é que tá essa chave?! – murmurei.


–Me fala: Ela é daqui da Coreia do Sul? Já sei é de alguma turnê que você fez pelo Japão não é?


–Aiiish, Você tá muito curioso não acha não? – me virei para ele. – Mas pra matar essa sua curiosidade vou te dar uma dica: Ela é... – me aproximei dele – Uma mulher! – gargalhei.


–Ah-ah-ah! Não estranharia se fosse homem! – ele disse irônico sorrindo. – Mas tudo bem. Se a Maria não quer falar não fala!


–Argh! Cadê a porra daquela chave? – gritei eufórico, cansado.


–Aquela ali serve? – ele apontou para o chaveiro onde ficavam chaves de todos os que trabalhavam ali.


Começamos a rir da confusão.


–Vam’bora?


–Eu vou. Você ainda tem que ficar aqui bonitinho. Você se esqueceu das canções do seu novo álbum filhão?


–Mas amigos são pra toda hora!


–Sou teu Hyung. Mas agora tô cansado! Falou aê! – ele fez um toque com a minha mão e vazou.


–Poxa... Legal! Num momento desses todo mundo vaza! – murmurei digitando no computador.


–Nem todo mundo! – reconheci a voz da CL.


Olhei surpreso para trás e me surpreendi com ela escorada na porta com um sorriso no rosto.


–Nem vem! – eu disse sem dar importância.


–O que foi?


–Nada. Porque não vai procurar o que fazer?


–Vim colocar os papeis do Yang na sala dele.


–Então... Tchau! –continuei a digitar.


–Porque você tá assim?


–Assim como?


–Assim... Estranho.


–Eu sou estranho. Esquisito, Idiota, Mentiroso, Feio! Prazer G-dragon! –me virei pra ela e estiquei a mão.


–Esqueceu-se de palhaço.


–Palhaço. Esse é uma qualidade que eu não poderia esquecer! –declarei sarcástico.


–Talvez não “qualidade” e sim “defeito”.


–Olha CL, porque não vai pastar e me deixar trabalhar?


Ela arregalou os olhos.


–Olha como você fala comigo!


–Pode deixar que eu vou pensar bem como falar com colegas de trabalho ok? Agora se me der licença, preciso terminar a minha canção. –Voltei a atenção para o computador. Que espécie de garota é aquela? Bipolar? Uma hora ela quer falar, na outra não? Só sei que quem manda aqui sou eu.