O dia amanheceu, estava longe de seu destino, não queria parar, queria encontrar. Mas sem descanso, não conseguiria chegar muito longe, então repousou num lugar tranquilo e aparentemente longe da presença de outras pessoas.

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Com os guerreiros foi diferente, com os lindos raios do astro rei sobre eles, acordaram dispostos para uma longa caminhada, e quando digo todos, digo todos os Cinco. Po ainda não acordou, e não conseguiam acordar. Pelo menos os rapazes.

– O que, ainda não o acordou?!

– Tá difícil!

– Mas você sempre gostou de fazer pegadinhas com ele.

– Pois é, eu tentei, mas não consegui. - Falou Macaco

– E eu pensando que ele teria enfim mudado...

– Tigresa, não existe tais milagres! - Disse Garça.

– Mas bem que poderia! Só tomamos café porque temos alimentos reserva, temos que aproveitar o dia para sairmos daqui! E estamos tão perto!

– Por que não tenta você acordá-lo Ti? - Perguntou Víbora.

– Porque eu nunca fiz isso! - Respondeu.

– Tudo tem sua primeira vez, vai lá e só volta quando acordar o dorminhoco! - Falou Louva-Deus empurrando a ruivinha para dentro da barraca.

~na barraca~

Po ainda dormindo, não parava de babar, segurando o travesseiro contra seu corpo, estava dormindo de lado. Tigresa vendo aquilo não sabia que achava fofo, bobo, ou nojento (>,<).

>>Pensamentos de Tigresa: ON>>

– E agora, como acordo ele? Não posso gritar porque ele pode morrer de susto. Não posso bater porque ele poderia morrer, pois a raiva que sinto dele é grande. Não posso chamar de forma delicada porque os mongolóides estão ouvindo tudo e podem pensar merda. Então, o que eu faç... Ah! Já sei!

Tigresa saiu da barraca em silêncio, pegou sua mochila, a abriu e tirou de lá um cântaro médio, foi até o rio (ainda em silêncio) encheu o cântaro, voltou em silêncio e entrou de volta na barraca. Até então as perguntas se formavam na mente dos outros 4 que estavam do lado de fora.

– Mas o que ela pensa em fazer com iss...? - Mau acabou de falar e se ouviu um barulho de águas caíndo sobre o rosto do jovem Dragão Guerreiro.

– VOCÊ FICOU MALUCA?!

– FIQUEI! CULPA SUA!

– MINHA CULPA?

– SIM!

– O QUE EU FIZ?

– DORMIU DEMAIS! - Respondeu a magrela saindo da barraca com raiva, e logo em seguida, um rapaz ensopado também saía. A risada incontrolável dos amigos fez Po ficar vermelho de raiva e vergonha.

– Agora podemos ir? - Perguntou a apressada.

– Como assim, "podemos ir"? - Perguntou Po repetindo a frase com voz fina.

– Se não estivesse dormindo mais que tudo, já estaríamos bem longe daqui!

– E como vou me arrumar, ainda nem comi...

– Você já acordou e já tomou banho, você pode e consegue muito bem andar e comer ao mesmo tempo.

– Nossa, assim você me mata de tanto amor! - Respondeu Po ironicamente, Ti nem deu muita confiança e se sentou, esperando os rapazes desarmarem a barraca.

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– Quem são vocês?

– Camponeses, que perderam as terras por inimigos e quer apenas viver em paz.

– De onde vieram?

– Da mais alta montanha, perto de um enorme rio, onde plantávamos muito até inimigos tomarem nossas terras e matarem alguns de nossos familiares.

– Hum... Bem vindos a nossa província, a província dos felinos. Agora, fiquem junto dos outros para que possam fazer seus cadastros.

– Sim.

– Bom, até aí foi fácil! Né, pai?

– Sim filho, mas não podemos nos convencer da vitória agora, temos muito chão pela frente. Meu desejo de vingança está apenas florescendo!

– Sim, mas temos que nos cadastrar e procurar abrigo. Aquelas nuvens tem cara de que vieram para ficar. - Disse Akira quando avistou nuvens negras.

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– É... lá vem chuva!

– Pois é, e não tenho ideia de onde procuraremos abrigo, estamos num lugar longe de tudo e de todos!

– Vamos gênia dos planos! Mostre sua inteligencia e jogue na minha cara mela milésima vez que você têm mais neurônios que eu! - Disse o mais bricalhão, querendo satirizar e zoar com a cara da líder dos Cinco.

– Não zoa, ok? Não estou boa para isso!

– Muito menos eu!

– Então pára!

– Calma, já parei! Mas essas nuvens não tem cara de que vão... chover agora! - Respondeu Po, mostrando seu otimismo... Que não adiantou de nada, pois as primeiras gotas de chuva caíam sem parar. Tigresa o encarou com raiva:

– Obrigada, boca abençoada!¬¬

– De nada! ¬¬

– Será que nem chovendo vocês param de brigar?! - Perguntou Víbora.

– Ela tem razão. Agora pare de implicar e vamos encontrar algum lugar para nos esconder!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.