— Como assim não topa? Pensei que quisesse mostrar pro Akaashi que é alguém que vale a pena!

— O que uma coisa tem a ver com a outra?

— Depois dessa exposição de cuecas e trombas, precisa reaver sua honra! Seu orgulho! Sua dignidade! – Kuroo batia na mesa a cada palavra, fazendo as peças pularem sobre o tabuleiro – Se bem que essa última parte você não tem.

— Claro que tenho. – resmungou, fazendo bico, lançando um olhar em direção à porta da cozinha – Então… quem perder… tira tudo?

— Tudinho! Até a última peça!

— E depois?

— Bom, você pode sair correndo pela casa, se quiser. – deu de ombros, entregando o livro para o amigo – Te dou uma vantagem. Você começa!

Bokuto pegou a contragosto, temendo aquele sorriso felino. Nem com toda a vantagem do mundo se imaginava ganhando de Tetsurou sozinho.

— Vejamos… – folheou algumas páginas, em busca de alguma palavra que tivesse vários significados, a fim de confundi-lo – Candeia.

— Candeia. Boa escolha, minha cara coruja. – Kuroo ficou pensativo, levando o dedo à boca – Só uma dúvida, quer uma definição mais elaborada sobre a peça de iluminação, a vela ou arbustos e árvores que levam o mesmo nome?

— Droga!

— Acho que o ponto é meu.