Kuroo respirou fundo, juntando os rebotalhos de sua dignidade e erguendo roupa de baixo, agradecendo pela camiseta ser comprida o suficiente para cobrir o que era necessário. Tentou se manter de cabeça erguida, mas o som das gargalhadas de Bokuto preencheu o ambiente, levando tudo por água abaixo. Kenma ficou mais vermelho que um tomate, as mãos cobrindo os olhos, sentindo a vergonha que Tetsurou teimava em não demonstrar.

— Kenma, se puder fazer o enorme favor de jogar, para deixarmos essa cena no passado, agradeceria muito. – Kuroo tentou usar um tom ameno, mas apertou as mãos em punho quando viu que o amigo escondia o riso também.

— Claro, sem problemas. – Kenma jogou, movendo a peça até a casa vinte e cinco – Jogue novamente. – Mais dez casas, parando em um quadro vermelho: outro castigo – Uma anátema caiu sobre o grupo, cada um tira uma peça. Por que só escolheram castigos pra tirar a roupa?

— Porque eu não ia passar vergonha sozinho, meu caro amigo. – Kuroo riu esnobe, jogando o resto de dignidade fora junto com a camiseta. Akaashi e Bokuto o imitaram, o segundo girando a peça no ar antes de soltá-la. Kenma retirou a bermuda, rezando para a mesa escondê-lo.