Bokuto colocou a mão no queixo, mais uma vez analisando qual número seria ruim de tirar. Talvez um pouco da sorte de Kenma e Akaashi tivessem ficado nos dados, porque se dependesse de Kuroo, estaria com sérios problemas.

Se tirasse um quatro, pararia na casa de Kuroo e não ia jogar na próxima rodada, o que não chegava a ser tão ruim quanto tirar um onze e ter que desvendar aquela charada. Se fosse um quatorze, ia parar na mesma que Akaashi, que estava numa casa neutra. Se errasse o dado para um a mais ou a menos, sofreria sérias consequências.

— Anda logo, Bokuto! Eu quero jogar! – apressou Kuroo, recebendo um dedo em riste como resposta.

— Você não joga na próxima Kuroo. – lembrou Akaashi, para desgosto do outro.

Koutarou enfim jogou, conseguindo o valor máximo. Dezoito. Andou as casas, chegando na vinte e sete.

— Taxativo está para 'o que taxa', assim como puxativo está para…

— O que puxa? – arriscou Bokuto, sem pensar muito.

— Correto. Essa foi fácil. Minha vez. – Akaashi jogou os dados, avançando mais algumas casas, caindo em um castigo reverso.

— Retire uma peça de roupa de alguém da mesa… – Kuroo se prontificou a ler, abismado – Por que você?!