Capítulo 20 – Natal na mansão dos Potter - Part. 2

Assim que chegaram em um ponto deserto, todos desceram do carro (o carro era enfeitiçado, cabendo todos ) e descarregaram suas malas.

– Plink – chamou Eduardo e uma Elfa apareceu. Ela não usava um trapo velho, e sim, uma blusa vermelha comprida que ia até seus joelhos ossudos e uma única meia no pé direito.

– Mestre chamou Plink e Plink veio. O que Plink poderia fazer pelo senhor? – disse se curvando, seu nariz comprido quase encostou no chão.

– Plink, quero que leve as bagagens de Katherine para a Mansão Potter, no quarto dela. – disse e a Elfa assentiu, com seus olhos brilhando, indo rapidamente ao lado das bagagens e sumindo com um alto craque com elas.

Os Potter também tinham chamado seu Elfo, que fez o mesmo procedimento que Plink.

– Katherine, segure meu braço direito. Josh, você vai com Charlus. James e Sirius, com Sarah – disse Eduardo, estendendo o braço direito, que Katherine pegou.

Logo sentiu o puxão no umbigo e a incomoda sensação de estar em um cano apertado, quando tudo parou de girar, ela quase caiu, se não fosse por seu pai segurando-a.

– Acho que vou enjoar – disse com a voz tremula.

– Calma ai Kath, chega no banheiro primeiro – disse seu pai, ainda segurando-a.

Ela fechou os olhos e quando tudo pareceu parar de girar, ela abriu e todos estavam a sua frente.

– Aff Kath, vê se cresce, até eu não passei mal – disse Josh rindo da irmã.

– Você tá muito folgado, não acha? – disse Katherine, com uma sobrancelha arqueada. Ele deu de ombros.

– Kath – disse Sarah – seu quarto ainda é no mesmo lugar, leve ela lá James.

– Eu sei onde é... – disse, mas James a acompanhou mesmo assim, seguido de Sirius.

– Seu irmão é diferente do meu – comentou Sirius. – ele é legal.

– Meu irmão legal? – exclamou Kath incrédula – ele é uma peste!

– Você já viu, ou ouvir falar no Régulos da Sonserina? – disse Sirius – você sabe o sobrenome dele?

Ela negou com a cabeça.

– Régulos Black – disse Sirius com azedume. Ela o fitou meio incrédula.

– Aquele metidinho com mania de sangue-puro? – perguntou para confirmar. Ele assentiu. – Uou, bem que vocês são parecidos.

– Aqui, Kath, seu quarto está como você deixou – disse James sorrindo.

– James, é por isso que você nunca me deixou entrar aqui – disse Sirius, olhando o quarto.

Era um quarto médio, com uma janela com uma vista linda do jardim muito bem cuidado da mansão. O quarto era simples e bem arrumado. Tinha uma parede vermelha e as outras eram brancas, com notas musicais espalhadas por ela, uma estante cheia de livros, e encostada na parede vermelha, tinha uma cama de casal, que ficava do lado esquerdo da estante e de frente a janela. Tinha um closet enorme ao lado da estante e Tinha grandes almofadas espalhadas pelo chão do quarto, seu malão estava num canto do quarto, ao lado da porta que dava ao banheiro.

– Nossa – disse com os olhos brilhando. – faze tempo que não venho aqui. – ela correu para a janela – JAMES, A NOSSA ARVORE AINDA ESTA ALI. – disse sorrindo. James sorriu também.

– Minha mãe cuida especialmente dela, toma o maior cuidado, pode ver – se aproximou dela. – tem até flores crescendo em volta dela.

– Eu lembro de quando agente plantou ela. – disse suspirando.

Sirius estava se sentindo excluído ali, eles estavam lembrando de sua infância e de seus momentos e ele não tinha o que compartilhar. Começou a sair de fininho, mas três passos depois, Katherine se virou pra ele sorrindo.

– Onde Sirius vai dormir? – disse, enquanto os três saiam do quarto.

– Aqui – apontou para a porta de frente.

– Eu não me lembro dessa porta – comentou Katherine curiosa.

– O cachorro vai se abrigar aqui – disse James e Katherine riu.

– Falou o veado. – disse pra provocar e abriu a porta. Ao contrário do de Katherine, parecia ter sido usado recentemente. Era um quarto simples de paredes azuis escuras, com uma janela que dava pra ver o por do sol, tinha algumas roupas espalhadas pelo chão e latinhas de refrigerante trouxa espalhados também. A cama estava dessarrumada.

– Totalmente organizado e limpo – ironizou Katherine.

– Eu não tive tempo pra limpar, OK? – Sirius de defendeu.

– Nem se tivesse você limparia – disse James rindo.

– JAMES, VEM AQUI POR FAVOR – ouviram o grito da Sarah e James saiu.

Katherine foi até a janela, o sol estava se pondo, e o céu estava em um tom alaranjado. Ela observava fascinada, ela era apaixonada pelo céu. (Duas, há coisa mais fascinante que o céu? *----*) e as nuvens estavam cobrindo o sol.

– Quer trocar de quarto comigo? – disse Katherine – depois de Limpar, é claro – acrescentou rindo.

Limpar! – disse fazendo um movimento com a varinha, e as latinhas foram para o lixo e as roupas para um cesto de roupa-suja.

– Não adiantou muito – disse olhando para a cama desarrumada. Ele bufou.

– Eu limpo depois, se é tão importante – disse se aproximando da janela e ficando ao lado de Katherine, tão próximos que seus corpos estavam roçando um no outro.

Ela sorriu se virando para ele e ele se virou para ela. Seus olhos azuis refletiam as cores do céu no mais lindo brilho que Katherine já vira. Eles estavam próximos, seus olhares conectados e a luz do por do sol, iluminando-os. Katherine sentia a respiração de Sirius em seu rosto, era uma sensação tão boa...

Mas foram interrompidos pela mãe de James, Sarah, que os olhou com um sorrisinho de desculpas e malicioso.

– Oh, desculpe, mas Kath, seu pai está te chamando. – disse olhando-os com um sorrisinho de canto de boca.

Katherine estava corada e não disse nada, só saiu do quarto, descendo as escadas em encontro a seu pai. Sarah mandou um olhar de “sei-o-que-vocês-fizeram” antes de sair do quarto, deixando Sirius sozinho com seus próprios pensamentos e perguntas.

(...)

(Pessoal, eu vou pular pra o Natal, tudo bem? Ficaria muitoooo grande se eu colocasse tudo. Espero que vocês não se importem ;x)

Katherine acordou no dia seguinte num pulo. Estava animada, seria o natal que ela amava. Sua família e os Potter. Não seria mais ela, Eduardo e Josh junto com qualquer outra vadia momentânea de seu pai, comemorando o natal em uma casa qualquer em um pais diferente a cada ano.

Seria uma comemoração em família, onde todos estariam juntos comemorando como sempre faziam.

Ela olhou na ponta de sua cama e tinha uma pilha de presentes. Correu para pegá-los e começou pelo maior.

Era uma caixa, de embrulho azul e laço vermelho. Era uma caixa e ela balançou, e viu que tinha muitas coisas. Ela abriu e viu uma caixa com bombas de bosta, era de James . Ela riu enquanto colocava a caixa de lado. Pegou o embrulho amarelo vibrante.

Era um telescópio trouxa, que ela queria fazia anos. Havia um bilhete escrito “Você estava apaixonada por isso, não tive como não comprar.” E era de seu pai. Ela abriu um sorriso gigante e colocou de lado pegando os outros.

Havia ganhado um cobertor de seu irmão, alegando que era bom pra tirar o medo do escuro. De Sarah, um vestido verde, de Charlus, um salto (que sabia que fora Sarah quem escolhera) E de Sirius, um pedaço de espelho, quadrado, aparentemente normal, mas havia um bilhete dizendo “Olhe bem para o espelho e diga Sirius Black” e assim ela o fez.

Olhou bem para o espelho e disse: Sirius Black.

Ele apareceu no lugar de sua própria imagem, sorrindo com uma cara de sono.

– Dia! Que espelho é esse? – perguntou Katherine curiosa.

– Dia! James tem um também. Agente usa pra se comunicar durante as detenções – disse, depois levantou um livro. – Gostei do presente. Pena que eu não vou ler.

Katherine revirou os olhos.

– Mas é a sua cara. Pragas e Contrapragas (Encante os seus amigos e confunda os seus inimigos com as últimas vinganças: perda de cabelos, pernas bambas, língua presa e muitas, muitas mais). Praticamente berra “Sirius Black” – disse rindo. – Vou me trocar, nos vemos lá em baixo.

A imagem dele desapareceu. Ela vestiu um short e uma regata branca e um chinelo. Seus cabelos estavam presos em um coque alto na cabeça com alguns fios soltos.

Ela saiu do quarto, descendo as escadas pulando, chegou lá me baixo, Plink estava servindo o café da manhã, Sarah, Charlus, Eduardo, James e Josh já estavam lá, comendo.

– FELIZ NATAL – gritou, pulando no pai e beijando-lhe o rosto.

– Feliz natal – responderam todos sorrindo. Ela se sentou.

– Josh, me passa o suco de abóbora? – pediu e seu irmão deu a jarra.

– Paai, ameeei o presente. Foi perfeito – disse com os olhos brilhando.

– Que bom que gostou. Joyce que disse que você adoraria... – comentou distraidamente. Josh e Kath levantaram a sobrancelha.

– Joyce? - perguntaram juntos, ele corou.

– Bem, eu ia apresentá-la a vocês. – se apressou. – mas não tive tempo. Ela mora na Itália.

– Pai, você não cansa de trocar de mulher não? – perguntou Katherine irritada.

Ele corou, mas antes de responder, Sirius chegou.

– Feliz natal! – disse se sentando ao lado de James.

– Feliz natal – responderam todos, Sarah passava correndo pela cozinha, sendo seguida por sue elfo doméstico, com decorações natalinas. Ela berrava lugares para onde ele devia colocar, lugares de onde devia tirar, enfeitiçando velas para flutuarem e miniaturas de papai Noel voassem pela sala. Ela estava agitada e era capaz de matar a primeira pessoa que ousasse atrapalhar.

~*~

Quando a noite chegou, tudo estava pronto. A sala principal da mansão Potter estava linda. Tinha um Pinheiro que ia até o teto, com luzes e papai Noel que estava enfeitiçado, voando em volta dela, deixando um rastro de brilho.

Katherine vestiu o vestido que Sarah havia lhe dado, que era verde que ia até metade de sua coxa, tinha um decote em V. Juntamente com os saltos que Charlus também havia lhe dado.

Ela desceu as escadas com cuidado. Não era acostumada com saltos altos. Seu telescópio estava no jardim, posicionado para mais tarde. A sala estava cheia, os elfos domésticos corriam para todo lado, servindo os convidados, arrumando, limpando e ajeitando tudo que estava fora do lugar.

Quando Katherine chegou a sala, logo avistou James, Sirius e Remo sentados em um sofá.

– Hei, Remo. Quando chegou? – perguntou Curiosa, enquanto o cumprimentava.

– Quase agora – disse sorrindo e dando espaço pra ela sentar. Mas ela fez que não com a cabeça.

– Pode ficar ai. Estou esperando uma pessoa chegar – sorriu.

– Quem? – perguntou James.

– Lílian – disse simplesmente. O queixo de James caiu.

– Sério? – perguntou abobado. Ela sorriu, mas depois ficou séria.

– Vem aqui comigo, rapidinho – ele a seguiu até o corredor vazio.

– Primeiro: Quando a Lílian chegar, não a chame pra sair – frisouNão mexa nos cabelos só por que ela esta por perto, não mude seu tom só para parecer mais legal. A chame de Evans, pra evitar gritos e, o essencial, não fale com ela. – disse sorrindo.

– Como eu não vou falar com ela? É impossível. É a mesma coisa de pedir pra eu parar de respirar – disse.

– Confia em mim. É meu plano de Cupido. – disse marotamente. – Lembra que você pediu, no dia do passeio a Hogsmeade? Eu não esqueci. Vou cumprir – disse e ele pensou um pouco, mas sorriu.

Os dois saíram e ele foi atrás de Sirius, Katherine foi para a lareira, esperar por Lily. Ela não podia aparatar e não teria como chegar de carro na mansão, então viria através da rede de Flu.

Alguns convidados a mais chegaram, para depois, ela vir. Quando mirou Katherine sorriu pulando na amiga.

– Kath! Feliz natal – disse entregando-lhe um embrulho. Katherine sorriu.

– Feliz natal! Meu presente está no quarto, depois eu te entrego OK? – disse e Lily assentiu.

– Esses são meus pais – disse, apontando para a ruiva e para o moreno, que encaravam tudo admirados. – Rosa e Flávio – eles se viraram e sorriram.

(Óbvio que não são os nomes dos pais de Lily. Mas, eu não me lembro de J.K ter escrito os nomes deles, então inventei.)

– Sintam-se a vontade – disse sorrindo e depois cochichou – eles sabem sobre os Elfos domésticos?

– Sim – garantiu Lily.

– Plink – chamou Katherine, logo sua elfa chegou, se curvando seu nariz quase encostando no chão.

– A senhorita chamou e Plink veio. Em que Plink pode ser útil? – disse a Elfa.

– Plink, esses são o Sr. E a Sra. Evans, quero que os trate direito, são trouxas e não estão acostumados OK? – disse baixinho para a elfa. Que assentiu com suas orelhas de morcego balançando pra cima e pra baixo, pra depois sumir em um alto craque.

– Cadê todo mundo? – perguntou Lily olhando em volta.

– Ali – Katherine apontou, Lily se virou para dizer aos seus pais, mas eles estavam muito ocupados seguindo o papai Noel com os olhos. Ela riu e seguiu Kath.

Ao chegarem perto dos meninos, Kath percebeu que Rabicho havia acabado de chegar. James, quando mirou Lílian, quase levou a mão aos cabelos, mas parou no meio do caminho.

– Oi pessoal – disse Lily quando chegaram.

– Oi Lily – responderam todos.

– Oi Evans – disse James o mais frio possível.

Lily aparentemente ficou chocada. Pois o olhou como se ele fosse um guaxinim que sabe falar (KKKKKK de onde eu tirei isso?) mas logo recuperou a expressão normal.

Eles começaram a conversar e a se entreter um nos outros. Kath, Sirius e Remo conversavam sobre seu futuro N.O.Ms que estava chegando, Rabicho havia ido comer em uma mesa próxima.

James havia ido para o jardim, onde perto de sua arvore e a de Katherine, havia o telescópio dela. Se aproximou e observou o céu dali. O céu estava estrelado e uma estrela cadente passou.

Ele fechou os olhos e pediu sua ruiva de presente. E sentiu uma presença ao seu lado, abriu os olhos e viu Lílian o observando.

– Desde quando sabe sobre hábitos trouxas? – perguntou.

– Sei muito mais do que você pensa, Evans – disse James, olhando dentro de seus lindos olhos verdes.

Ela deu de ombros.

– Eu sempre pedia para estrelas cadentes, quando via uma – comentou. – Mas eu perdi o hábito.

– Mas você gosta de observar o céu. – comentou James e ela o olhou curiosamente.

– Como você pode saber disso? – disse com a sobrancelha levantada.

E se esquecendo do que Katherine havia dito, respondeu:

– Sei muito sobre você, Evans – disse James sorrindo de lado. – Sei que sua cor favorita é verde, por causa de seus olhos. Sei que você lê Hogwarts: Uma história sempre que esta irritada ou quer se desligar do mundo. Sei que você gosta de tomar sol nos intervalos das aulas e nos horários livres. Sei que você gosta quando mecho no meu cabelo, pois segue o movimento com os olhos. – sorriu sedutor – Sei que você, pode dizer que não, mas gosta quando te chamo de Lírio – sorriu ao ver sua face corada, e chegando perto e sussurrando em seu ouvido disse – Sei também, que me seguiu porque não gostou de como te tratei. Sei que gosta de mim, mesmo alegando que não.

Estava muito perto, seus lábios estavam se roçando... Mas desviou-se no ultimo segundo, tirando forças sabe-se lá de onde, olhando-a nos olhos e dizendo;

– Venha falar comigo, quando estiver preparada para se entregar para o meu amor. Feliz natal. – deu-lhe o beijo na bochecha antes de ir calmamente para dentro de sua casa, deixando Lílian estática no meio do jardim.