Katherine Stevens - A Quinta Marota

3ª Temp.: 7º ano – E o Inimigo Ataca.


3ª Temp.: 7º ano – Capitulo 5 E o Inimigo Ataca.

Katherine abriu os olhos lentamente e se remexeu abaixo das cobertas quentinhas de sua cama no dormitório feminino da Grifinória. Ela esboçou um sorriso enquanto se espreguiçava e lançava suas cobertas para o lado, colocando os pés descalços no chão gelado. Abriu suas cortinas e viu que suas companheiras de dormitório ainda dormiam, pois todos os cortinados estavam fechado.

Se levantou em um pulo, andando até seu malão e pegando uma roupa, para em seguida tomar um relaxante e demorado banho. O motivo de tanta alegria? Era o primeiro passeio a Hogsmeade do ano, e o primeiro em que iria com Sirius, como um casal.

Vestiu-se rapidamente. O tempo estava meio frio e chuvoso, mas nada que diminuísse sua animação. Vestiu um vestido azul marinho que batia no meio de suas coxas, uma meia-calça fina e uma bota com salto baixinho. Colocou um casaquinho branco para proteger-se do possível frio e uma touca. Deixou os cabelos soltos e não passou maquiagem.

Logo Lílian acordou, assim como Alice e Sarah. Elas se cumprimentaram animadamente levantando e indo se arrumar para o grande dia que Hogsmeade prometia dar.

Alice iria com seu namorado Frank, Sarah com Amos e Lily estava sozinha e planejava nem ir. Mas Katherine fez sua melhor carinha de cachorrinha abandonada e Lily aceitou ir. Katherine tinha um plano.

Ela sairia com Sirius em uma parte da tarde. Remo sairia com Dorcas sobrando somente James. Os dois ficariam sozinhos e Katherine jurava que mataria James se ele estragasse tudo.

Sorrindo, ela desceu as escadas do dormitório e vasculhou o salão comunal com os olhos, a procura dos melhores amigos e não os encontrando. Meio frustrada, Katherine foi andando em direção ao buraco do retrato da mulher gorda sendo parada por um corpo masculino.

– Kath, posso falar com você? – perguntou Luis, olhando dentro de seus olhos. Katherine o olhou e fez que sim com a cabeça e olhou para trás, vendo o olhar tenso de Marlenne sobre si. Luis a puxou para os vermelhos e sentou do lado esquerdo, convidando Katherine a sentar-se também e assim ela o fez.

– O que está acontecendo com Marlenne? – ele disse baixo. Katherine olhou para Marlenne que parecia desesperada e resolveu dar uma ajudinha.

– Olha – disse Kath – Eu sei que esta muito confuso e que Marlenne não quer dizer o que tem, mas vá falar com ela. Isso é assunto para os dois tratarem sozinhos.

E esperando não ter sido grossa, Katherine se levantou e rumou para as escadas do dormitório e subindo indo direto para o dormitório dos Marotos. Bateu a porta e logo Remo a abriu. Ele estava sem camisa, com uma calça moletom e com um arrepio Katherine pode ver a marca da mordida que o transformou em um lobisomem.

Sorrindo, Aluado deu espaço para Katherine entrar e o dormitório estava a maior bagunça. Pedro ainda dormia e roncava altíssimo. O chuveiro estava ligado e Sirius devia estar lá, já que James estava procurando algo por baixo das roupas jogadas.

– O que tanto procura James? – perguntou Katherine segurando o riso. James a olhou e estava sem o óculo, ele cerrou os olhos procurando um visão melhor e Katherine logo entendeu – Accio óculos!

(N/A: É horrivel perder o óculos. Eu agradeceria muito se esse Accio realmente funcionasse na via real)

Os óculos de James voaram em direção á mão de Kath que os entregou para James, que o limpou e colocou em seu rosto.

– Aqui precisa de uma limpeza não acha? – disse Katherine franzindo o cenho ao sentar na cama de Sirius e ver embalagens de vários doces espalhados pela cama e chão – Isso por que ainda estamos no começo do ano. – Remo riu de sua cama que era, de longe, a mais bem arrumada e limpa.

Sirius saiu do banheiro que lançou uma onda de vapor por todo o dormitório. Já estava devidamente vestido e secava os cabelos com uma toalha, parecendo um cachorro balançando os pelos depois de tomar chuva.

Sorrindo, ele se aproximou de Katherine e deu-lhe um beijo. James resmungou algo como “pornografia grátis” antes de acertar o casal com uma almofada.

– Cadê as autorizações de vocês? – Katherine perguntou depois de tidos terminarem de se vestir e juntos descerem as escadas do dormitório.

– Aqui – disseram juntos levantando os pergaminhos.

– Kath – disse Lílian chegando e sorrindo. James logo lhe deu um sorriso, mas era só isso.

Atravessaram juntos o quadro da mulher gorda e começaram a descer as grandes escadarias.

James queria se mostrar mais educado, gentil e menos criança para Lily. Após um pequeno empurrãozinho de Kath, James percebeu que em todo esse tempo, Lílian dava os próprios conselhos de como ele conseguiria conquista-la.

– Vamos? – a ruiva perguntou, olhando James confusa. Estava claro que ela esperava uma cantada ou algo parecido.

Katherine sorriu vendo a ruiva estreitar os olhos para o sorriso falsamente ingênuo de James.

A ruiva estava com uma calça preta e uma blusa branca de mangas longas com alguns babados. Usava um sobre tudo verde escuro que combinava com seus olhos e destacavam ainda mais o seus cabelos já chamativos ruivos, que estavam soltos com delicados cachos nas pontas.

– Vamos logo – disse Katherine puxando a mão de Sirius e de Remo fazendo-os a acompanhar.

Já fora do castelo eles entregaram as autorizações para o zelador ranzinza e mal humorado com sua gata irritante que miava irritantemente ao ver tantos alunos juntos no mesmo lugar. Os cinco foram para uma das carruagens e entraram em uma, começando um bate papo animado.

~*~

Eles estavam entrando no Dedosdemel, agora em companhia de Dorcas, que estava ao lado de Remo. Katherine, parecendo uma criança, correu para as prateleiras para ver os inúmeros e totalmente deliciosos doces que aquela loja oferecia.

Katherine pegou algumas varinhas de alcaçuz e sapos de chocolate enquanto seus amigos pegavam outros doces.

– O que será que é isso? – disse Katherine ao observar uma embalagem pequena, toda vermelha nomeada de “Feijões Mágicos”. – Esse não é o nome de um conto trouxa?

– É sim – concordou Lílian, olhando curiosamente a caixa – O que será que é?

– Vamos experimentar – disse Sirius já com uma caixa aberta colocando duas balinhas verdes na boca. Ele fez uma careta.

– Tem gosto de mato – disse e todos riram. Katherine comeu um também, mas ao contrário do que Sirius disse tinha um ótimo gosto.

– Tem gosto de hortelã – ela mastigou mais um pouco e sorriu.

– Deve ser quase como Feijõezinhos de Todos os Sabores, só que para ervas– disse Lílian rindo.

– Quem é o inútil que criou isso? – perguntou James as gargalhadas. Logo todos estavam rindo e comprando seus doces. Todos estavam rindo e comendo quando ouviram uma forte explosão ao lado de fora da loja.

– Será que é algum produto da Zonko’s? – perguntou Remo, com o cenho franzido.

– Acho que não –disse Katherine se esquivando das pessoas curiosas – Foi muito forte para ser apenas um logro.

E um grito se foi ouvido. Estridente, amedrontado e horrorizado. Logo coisas começaram a pegar fogo, explodir, pessoas começaram a correr, aparatar e se defender. Com a varinha em punho, os Marotos, Lílian e Dorcas saíram da loja e viram, pela primeira vez, o seu inimigo.

Todos usavam máscaras douradas e seus olhos eram frios; até zombeteiros com a dor das pessoas. Usavam vestes longas e negras e tinham uma postura superior.

Katherine começou a estuporá-los sem pensar duas vezes. Sabia bem quem eram aquelas pessoas e o objetivo de estarem ali. O ódio estava a cegando. Sua falta de memórias da mãe, o abraço maternal que nunca recebera...

Logo se perdera de seus amigos. O céu nublado parecia mais escuro, as lojas queimando, pessoas sob a maldição Cruciatus berrando, crianças chorando e alguns lutando. Era uma cena horrível, desastrosa.

Katherine saiu de trás de um banco em que se escondia após avistar Sirius estuporando um mascarado, que se desviou facilmente e se preparava para amaldiçoá-lo quando uma mulher, igualmente vestida como os mascarados a para e aponta a varinha.

Katherine a reconheceu na hora: Aqueles cabelos cacheados e crespos, a risadinha insana... A prima louca de Sirius, Bellatriz.

Crucio – Katherine caiu ao chão, se debatendo horrivelmente. Era uma dor insuportável, era como se tivessem facas em brasa atravessando seu corpo...

E a dor cessou, sua visão estava turva.

Em um pequeno momento de lucidez, Katherine visualizou a marca horrenda no céu. Era horrivel, exalava o mal. Ela mostrava o caminho que a comunidade bruxa estava fadada a seguir. Mostrava que ninguém estava mais em segurança. Aquela cobra, cruzada com a caveira, mostrava que a guerra estava chegando e vidas seriam perdidas.

E Katherine não conseguia ver mais nada, os sons pareciam distantes e a ultima coisa que seus ouvidos captaram antes de cair na inconsciência foram braços magros a levantando.