Capitulo 1- Quase tudo bem

-O que?

-Perguntei se quer casar comigo, Já estamos juntos já faz tempo Giane, e eu quero morar junto com você, em um lugar grande e só nosso.

Fabinho já tinha mencionado casamento pra mim antes, mas nunca desse jeito.

-Fabinho...eu...Quero me casar com você, é claro, mas não quero aquelas festas cafonas de casamento não.

Disse sorrindo.

Fabinho sorriu pra mim e chegou mais perto,pegando minha mão com delicadeza e colocando um anel ali, peguei o outro anel e fiz a mesma coisa.

-Vai ser do jeito que você quiser pivete, desde que a gente se case e fique juntos. Disse ele.

Sorri pra ele, e nos beijamos

Um mês que tudo tinha terminado, descobrimos o resto dos podres de Amora e também quem era o responsável por fazer varias coisas e incriminado a mesma, agora, ela dava aulas de inglês. Ela e Bento ainda eram amigos, mas por enquanto não passaram disso novamente, ela morava com André e Mayara em um apartamento na cidade e não tinha arrumado confusão de novo, mas isso não quer dizer que ,eu, Fabinho e os outros fossemos amigos dela ou coisa assim, na verdade, fazia tempo que ela não vem na Casa Verde.

Margot e meu pai se casaram e moram juntos na casa de Silvério, Eu ainda morava com eles e Fabinho ficara sozinho em sua casa que antes dividia com a mãe.

E agora, Giane e Fabinho estavam noivos, felizes e ainda teimosos, esquentados e discutindo diariamente.

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-Você é muito ruim mesmo né, nunca vai aprender a chutar direito uma bola não fradex?

Disse Giane tomando a bola do domínio desajeitado de Fabinho, e guiando a bola em direção ao gol.

-Nem vem o moleque, eu estou muito melhor e você não vai fazer outro gol não. Disse ele correndo e tentando tomar a bola dela, mas a corintiana não deixou e fez mais um gol.

-AHAA! Fiz mais um hahaha.

-Não não não não, isso daí não valeu, o sol estava contra os meu olhos.

-Que sol o que, deixa de ser Fraudinha, olha o tempo, eu acho até que vai chover daqui a pouco. Vai, de novo, quero fazer mais um gol antes do jantar.

-A não Giane, chega, to cansado.

-É um molenga mesmo.

-Anda moleque, larga essa bola e vem aqui.

Fabinho puxou Giane para mais perto dele, fazendo seus lábios quase se tocarem.

-Não, so tem beijo se tiver mais um gol.

-E eu virei o que agora? Premio seu? Nem vem pivete não vou ficar implorando pra você me beijar, ta achando o que? Se eu quiser em 2 minutos eu encontro alguém muito mais legal e bonita do que você, alguém que saiba me dar o devido valor e não ficar correndo atraz de uma bola por ai.

Provocou.

-Seu cretino, então vai La, ta pensando que eu vou atraz de você pedir pra voltar pra mim?Você não aguentaria 4 minutos longe de mim.

-Convencida você né, olha que eu vou mesmo.

Os dois ainda não tinham se separado nem um pouquinho, se provocavam quase que sussurrando um para o outro.

-Vai, pode ir. Ela disse com um sorriso provocativo nos lábios.

Fabinho olhou em seus olhos por alguns segundos, sorriu e disse:

-Eu até poderia ir procurar, mas jamais iria achar alguém como você por ai, porque você é única e só minha, minha e de mais ninguem.

-Seu bobo.

-Te amo.

Giane sorriu para ele, os lábios a milímetros de distancia um do outro.

-Tambem te amo.

Os dois se beijaram, a bola foi esqueci ao lado e os dois ficaram o resto do tempo ali namorando, discutindo e se curtindo, até que escureceu, começou a chover e os dois foram pra dentro tomar um banho e jantar.

-Eu vou La buscar e já volto, é rapidinho.

Disse Giane se levantando do sofá.

-A, qual é Giane, é só uma bola.

Disse Fabinho a puxando de novo e colando seus labios nos dela.

- Fabinho, eu só vou La fora pegar e já volto, não vou fugir. Disse ela se separando dos lábios dele se levantando de novo, correu até a porta e a abriu.

Procurava a bola, mas não estava ali,a chuva havia parado.

-Boa noite tia Salma. Cumprimentou Salma que estava entrando em casa.

-Boa noite Giane.

Quando finalmente avistou a bola no canto do beco próximo ali, devia ter rolado com a água da chuva.

Caminhou até aonde estava a bola e a pegou do chão, estava molhada e nojenta.

Sentiu uma mão precionando um pano umidecido em cima de seu nariz e boca, tudo a sua frente escureceu e então perdeu a concienciencia.

Alguem vestido de preto a pegou no colo e correu com ela até uma vã, assim que entrou na vã alguém começou a dirigir, sumindo pela rua.