Just One More Life Is Gone

Capítulo 18- Virgem Não Mais


Chegamos lá e Tom pegou um champanhe tirei meus sapatos de saltos e cai na sua cama macia ele trouxe uma taça para mim eu a peguei e bebi, olhando pra ele e como eu já esperava:

-Você é tão sexy sabia? –Eu ri.

-Ai Tom. –Eu corei e o beijei.

-Eu to falando sério! –Eu ri novamente. –Sabe que eu tava pensando que você agora vai ter um recomeço e que você poderia começar seu recomeço de um jeito diferente não é?! –Disse Tom tirando a camisa e revelando aqueles peitorais lindos ele mexeu no piercing e eu resolvi não contestar.

-Eu acho que isso seria ótimo. –Tirei minha blusa e o Tom veio em cima de mim e me beijou, juro gente que agora eu não to mais com raiva da cara que a Chantelle Paige fez quando o Tom beijou o pescoço dela porque eu fiz a mesma é algo mágico ele te excita de um jeito sei lá muito estranho, ele me levantou e ficamos nos agarrando sentados eu estava com medo não sabia o que fazer eu tava deixando ele me guiar ele desabotoou o feixe do meu sutiã e tudo que eu consegui pensar foi /aimeudeus! Ele beijou meu colo e esfregou seu rosto em meus seios, lambeu minha barriga (eu sei parece estranho e nojento mais no dia que vocês fizeram vão ver o quanto é bom.) e nós fomos tirando o resto de nossa roupa depois de uns 10 minutos o Tom tinha literalmente entrado em mim, AQUILO DOIA, eu apertava cada vez mais o braço de Tom enquanto ele se enfiava em mim e me beijava (agora entendo o porquê de tantos gemidos!) depois de uns 15 minutos estávamos ali dormindo feito anjinhos e agora eu queria fazer sexo de novo! Acordei e o Tom ainda tava dormindo eu ainda não acreditava que tínhamos feito aquilo! Eu fui tomar banho me vesti e voltei pro quarto para olhar o Tom ele era tão inocente dormindo (só dormindo) eu deitei em seu peitoral delicadamente para não acordá-lo o calor de seu corpo era tão bom, ele era pra mim o doce de uma criança, ele acordou e eu não percebi só continuei ali deitada e derrepente uma lagrima quente de meu olho escorreu atingindo sua barriga ele rapidamente colocou a mão em minha cabeça como se quem tivesse levado um susto e sentou na cama obviamente eu tive que sentar também ele olhou meu lápis borrado e perguntou evidentemente preocupado:

-O que foi “ma belle”? –Eu desabei em choro quando ele me chamou de “minha bela” em Frances com aquele olho de garoto apaixonado e aquele rosto com os traços todos preocupado, até suas olheiras o deixava mais perfeito ainda, eu não tinha como fugir daquela realidade não mais, eu não podia mais simplesmente achar que era um sonho e que aquilo ia acabar porque não ia, e aquela preocupação era designada a mim.

-Ah, Tom. –Eu o abracei com toda minha força apoiei a cabeça em seu ombro e chorei todas as minhas lagrimas.

-O que foi? –Eu não tinha forças para falar então eu demorei pra conseguir dizer.

-É só que... Só que... Às vezes eu penso que tudo isso é só um sonho e que eu preciso acordar... Mas eu não quero porque eu acho que agora sem você meu mundo desabaria. –Ele riu e me beijou, foi um beijo tão delicado tão extremamente cuidadoso tão doce, tão bom.

-Nunca nada vai nos separar ouviu? Eu só vou sair de perto de você se você quiser que eu saia, se eu pudesse, eu trocaria todas minhas entrevistas e colocaria que as coisas mais importantes da minha vida são meu irmão, minha mãe, a banda, e você, porque você conseguiu roubar meu coração e me fazer me entregar de corpo e alma a você um feito que ninguém tinha conseguido antes, e agora você sabe que eu não tenho mais motivos para te trair. –Quando ele terminou, eu me lembrei da noite de ontem e não pude conter a excitação. Logo me lembrei da minha falta de sutiã, (eu tinha esquecido ele em algum lugar do quarto que eu ainda não tinha descoberto qual era.) Tom viu ou sentiu meus seios, ele me beijou furiosamente colocou a mão pela minha saia e rasgou minha calcinha de renda eu fui puxando sua blusa ele apertava minha perna freneticamente e passava a mão por entre as minhas coxas e na minha intimidade. Estava tudo acontecendo muito rápido. Tom me abraçava e me beijava loucamente me deixando sem ar. Aquilo era bom de mais para ser verdade. Eu tinha que parar com essa mania de achar que tudo vai dar errado, tinha que acreditar que ele estava agora, ali, naquele exato momento comigo, me beijando e abraçando. Nesse momento me toquei ainda mais de como eu o amava! Ele é tudo para mim, e com esse pensamento me entreguei pela segunda vez por completo para o amor da minha vida, Tom.

Enquanto Tom passava aquelas mãos enormes pelas minhas pernas, eu já havia tirado a sua camisa, pude ver o abdômen bem definido. Passei minhas unhas pelas costas dele fazendo-o se arrepiar por inteiro. Tom foi subindo suas mãos da minha coxa para o meu abdômen,e como eu estava só de camisa sem o meu sutiã , ele foi direto aos meu seios. Aquilo foi maravilhoso, ele estava sendo tão carinhoso e ao mesmo tempo tão esfomeado que me deixava mais excitada ainda. Sem mais delongas eu tirei sua cueca. Tom olhou para mim com cara de safado e disse no meu ouvido:

-A segunda vez não dói tanto meu amor- falou rindo daquele jeito maroto e safado que somente ele sabe fazer.

-Serio?- disse a ele em tom de ironia. Eu já não me importava com mais nada, só me importava de estar ali com ele, falando palavras excitantes no meu ouvido.

-Serio!

Ele se deitou contra o meu corpo me deixando por baixo do seu! Enquanto me beijava procurou algo no criado-mudo tirando de lá uma camisinha. Eu não sentia mais vergonha de estar pelada na frente do Tom. E ele parecia nem ligar para isso também.

Colocando a camisinha, ele se deitou contra o meu corpo me olhando nos olhos e disse:

-Eu te amo! “Ma belle” – dizendo isso ele me penetrou com toda a delicadeza do mundo! Aquilo foi incrível, ele tinha razão à segunda vez não doía muito. Ele se movimentava sem presa, beijando meu pescoço e acariciando minhas pernas. Eu arranhava as suas costas, sabia que isso o deixava louco, isso me enlouquecia também!

Depois de muitos minutos, MUITOS minutos mesmo nós chegamos ao clímax juntos, em perfeita sintonia, isso era incrível. Pude ver eu seus olhos que ele me amava!

Abracei-o forte com todas minhas forças. Não queria perde-lo nunca! E como o próprio Tom disse: ”Nunca nada ira nos separar”

Ele deitou-se ao meu lado cansado! Ele sorria. Era um sorriso tímido e encantador. Virou-se e me olhou dizendo!

-Você é tão boa quanto inexperiente! –Ele me abrangia com um olhar que eu não sei explicar, tinha tudo misturado: Malicia, amor, paixão, safadeza! Ai como eu amo esse homem!

Levantei-me para tomar um segundo banho, já que estava toda suada novamente. Quando estava entrando no banheiro Tom me chama deitado na cama:

-Donna!

Virei-me, rapidamente, olhando-o!

-O que meu amor!-eu disse vendo Tom se levantar e ir em direção a uma gaveta perto da TV. Ele abril a gaveta e tirou de lá meu sutiã que tinha sumido!

-Você planejou tudo isso? –Eu olhei pra ele com um olhar de desconfiada.

-Ah toda mulher fica sentimental depois do primeiro sexo e... Sabe? Eu me aproveitei um pouquinho... –Ele fez cara de anjinho.

-Tom, seu... Seu pervertido! –Ele caiu na gargalhada e eu não contive a risada também.

-A culpa é toda e extremamente sua! –Eu o olhei pasma.

-Eu sou enganada friamente e agora a culpa é minha? –Ele fez sinal pra eu ir à cama perto dele e sussurrou em meu ouvido.

-Totalmente, afinal é você que me deixa louco de desejo com esse seu jeitinho de garota desentendida. –O fogo subiu por meu corpo de novo, mas naquela vez só rolou um beijo, ele claro queria mais.

-Você gostou disso não é? –Eu neguei. –Ta. E eu acredito. –Eu dei um Celinho nele.

-Poço até ter gostado, mas agora vou pro meu banho que eu tenho coisas a fazer. –Ele levantou uma sobrancelha.

-Ta bom menina compromissada o que tem pra fazer?

-Tenho que ficar um pouco com minha mãe. –Eu fui para o banheiro.

-Pera ai, que tal se nós economizássemos água hoje hein? –Eu fiz cara de desentendida.

-Mas você é abusadinho né? –Ele mexeu no piercing.

-Vai dizer que não gostou da idéia? –Eu revirei os olhos.

-Vem logo. –Ele veio até mim e tomamos banho juntos na banheira do hotel, e de novo ele queria mais uma dose.

-Putês, menino arretadinho hein? –Ele riu e me beijou de um jeito sexy que só ele sabe fazer, ele mordeu meu beiço e voltou a roçar sua língua na minha quando vi já estava em cima dele. Eu me controlei. –Não, não! –Ele fez cara de chateado.

-Por quê? –Perguntou inocentemente.

-1- Estamos sem camisinha, 2-Chega por hoje né? –Ele ficou de cara fechada eu apertei a bochecha dele. –Saímos da banheira e nos enxugamos.

-Amor, eu já tenho que ir pra casa. –Ele fez aquela maldita carinha de cachorrinho sem dono. -Eu tenho que ficar com a minha mãe um pouquinho. –Ele levantou a sobrancelha, eu sabia que ele estava tramando alguma coisa.

-Que tal se eu você e minha sogrinha fossemos passear então? –Eu sabia!

-Só você mesmo hein Tom? –Ele me deu um Celinho e eu fui colocar minha roupa agora tinha um problema eu estava com falta de calcinha, já que Tom tinha feito o favor de rasgar a minha calçinha, nossa agora eu tinha um sutiã e não tinha uma calçinha que coisa linda.

-Valeu por ter rasgado minha calcinha hein? –Ele soltou gargalhadas.

-Você não tem outra? –Eu revirei os olhos.

-Não quer que eu use a calcinha suja né? –Ele riu mais ainda.

-Em falta da limpa... –Eu ri.

-Eca!

-Você não tem opções vai logo é só até a sua casa. –Coloquei minha roupa e a calcinha suja (ainda tenho nojo de mim por isso) Tom colocou sua roupa típica e fomos para a minha casa. Chegando lá minha mãe abriu a porta com aquele olhar “quero conversar com você” ela cumprimentou Tom e eles ficaram conversando enquanto eu ia trocar de roupa. Fiquei no meu quarto escolhendo a roupa e me perguntando a todo instante o que eles estavam falando tentei ser rápida pelo motivo da curiosidade intensa finalmente escolhi uma roupa decente coloquei-a e fui correndo pra sala.

-Oi filhinha. –Disse minha mãe. –Bebe você acertou na escolha hein? O Tom é um rapaz ótimo. –Ai meu deus. O Tom ia “zoar” de mim o resto da minha vida.

-Obrigado sogrinha. –Já estava assim, pelo visto eu tinha perdido muita coisa enquanto estava no banho.

-Ta chega de mimos vocês dois já estou ficando com ciúmes. –Os dois riram muito.

-Então onde vocês querem ir? –Perguntou Tom, eu sei que Tom havia convencido minha mãe a ser uma folgada e o deixar pagar tudo então eu tomei a frente.

-Em um lugar onde possamos pagar. –Ele olhou pra minha mãe.

-Não disse? –Minha mãe assentiu.

-Que tal se eu escolhesse o lugar então? –Tom concordou e eu fiquei de cara feia mais deixei.

-Vamos a um restaurante que chama Brazilian Foods. –La vem ela com aquela história. –Tom, quero que você conheça a comida brasileira. –Ele assentiu.

-Mas porque tem que ser nesse restaurante? –Eu já havia comentado algo com ele sobre isso.

-Quando eu e o pai da D. viemos na nossa lua de mel aqui nos EUA queríamos comida brasileira e esse foi o restaurante que agente foi e logo depois de agente sair de lá fizemos a Donna. –Ele riu.

-Nossa sogrinha já ta querendo netinhos? –Eu tava pra morrer ali.

-Por que não? –Eu tive que interromper aquilo.

-Vamos então? –Tomei a mão de Tom e o puxei para a porta, durante todo o caminho minha mãe e Tom ficaram conversando, Tom até me deixou dirigir o seu carro pra conversar com minha mãe. Entendeu a gravidade da coisa? Ele deixou DIRIGIR o CARRO ESPORTE DELE! Chegamos ao restaurante e já que eu escolhi comer comida típica do Mato Grosso que era Maria Isabel e peixe assado minha mãe fez o Tom provar de tudo um pouco e ela comeu comida baiana, rimos juntos durante o jantar mais a maioria das vezes eu era totalmente excluída na hora de pagar a conta Tom conseguiu pagar sozinho eu fiquei pra matá-lo, mas agora já era. Ele voltou dirigindo e parou em frente ao meu prédio.

-Tchau Tomzinho amanhã eu te vejo. –Disse minha mãe saindo do carro e me deixando a sós com o Tom.

-Sua mãe é muito legal amor. –Disse Tom entusiasmado.

-Hm. –Murmurei.

-Ta com ciuminhos de quem? –Disse ele rindo.

-Não achei graça. –Disse de cara feia, ele riu ainda mais. –E de nenhum de vocês.

-A ta, vou fingir que eu acredito em você. –Eu revirei os olhos.

-Eu só agradeceria se vocês não me deixassem boiando. –Ele riu e me beijou. Como todos os beijos do Tom aquele despertou algo estranho dentro de mim um fogo que subia em todo meu corpo enquanto sua língua roçava na minha me fazendo delirar de tanta paixão eu fiz com que o beijo fosse o mais demorado do mundo porque aquela sensação era maravilhosa eu me sentia segura e amada. Ele começou a passar a mão por minha perna fazendo com que eu me arrepiasse todinha.

-Tom! –Exclamei quando ele tentou tirar minha blusa. –Estamos no carro. –Ele levantou a sobrancelha.

-E daí? –Eu revirei os olhos.

-Não! –Ele suspirou.

-Ta bom, que horas te pego amanhã? –Eu não lembrava de nada sobre amanha, eu tinha me esquecido completamente.

-O que tem amanhã? –Ele indignou-se.

-Como você pode ter esquecido? –Indagou-me. –Amanhã é o dia da gravação do seu demo! –Eu me desnorteei era amanhã e eu nem tinha me preparado na verdade nem lembrava nem nada.

-Ai meu deus, ai meu deus, ai meu deus, Tom eu não treinei não fiz nada hoje, ai meu deus!!! –Exclamei com o coração na boca.

-Eu poço te ajudar. –Eu o olhei.

-Ok, minha mãe meu pai e minha madrasta vão sair pode ficar aqui em casa comigo? –Ele riu.

-Acho que seu pai não vai gostar. –Eu suspirei.

-E dês de quando você se importa? –Perguntei com sarcasmo.

-A ta, agora você me magôo! –Eu o beijei.

-Vamos logo! –Ele estacionou o carro na minha garagem e subimos, cheguei lá e minha mãe se assustou quando o viu de novo.

-Ué? Tomzinho, você não ia embora? –Eu fiquei enjoada com o “Tomzinho”.

-Hmm, espero que não se importe de eu ficar para ajudar a Donna para amanhã. –Ela o abraçou.

-Imagina. –Ele deu um beijo na bochecha da minha mãe eu tava com tanto nojo daquele mel todo que fui pro meu quarto logo em seguida Tom entrou lá, eu já estava com a minha guitarra. Ele a tirou da minha mão.

-Não existe outro treinamento melhor! –Disse ele arrancando sua camisa e me beijando fogosamente.

-Tom... –Ele tirou minha blusa enquanto nos perdíamos nos beijos e amassos.

-O que? –Disse ele ofegante.

-Eu te amo. –Ele parou.

-Repete? –Eu não entendi.

-Eu te amo! –E então tudo pegou fogo ele arrancou minha calça e eu arranquei a dele entre beijos eu arranhava suas costas e seu rosto o que o enlouquecia de desejo enquanto eu delirava de paixão quando ele passava suas mãos em mim ele me pediu algo estranho.

-Dança pra mim? –Eu ri, mais aceitei indo dançar para o Tom eu dei uma de dançarina de “pole-dance” rebolando e dançando de um jeito sexy para o Tom ele não agüentou e veio até mim tirando minhas roupas intimas e caindo ao chão comigo ele como sempre usava de meus seios como arma principal tendo fascinação por eles, agente cometeu um grande delito esquecemos completamente da camisinha mais naquela hora nada importava, Tom penetrou dentro de mim me fazendo gemer de prazer, ele me deixou no auge da excitação ele também soltava gemidos abafados depois de minutos dormimos no chão colados um com o outro. De manhã acordei tomei banho e peguei minha guitarra fui para a sala tocar um pouco temendo acordar alguém revisei as musicas toquei todas elas pelo menos duas vezes, Tom acordou e tomou banho sem eu nem perceber foi pra sala e disse:

-Bom dia amor, vai se arrumar. –Eu dei um beijo de bom dia nele, e fui colocar minha roupa. Arrumei-me e fomos para o estúdio chegamos lá e uma secretaria nos levou ao lugar onde eu ia gravar, Tom ficou na cabine enquanto eu gravava, eu tava quase morrendo é sério, nunca tinha sentido tanto medo e ansiedade na vida, quando finalmente terminei e escutei o resultado original percebi que eu tinha ido muito bem.

-Parabéns amor, eu tenho certeza que esse contrato já esta conquistado. –Eu ri e o abracei.

-Donna, vamos editar e ai entregamos uma cópia pra você daqui a três dias, se gostarem pode ter certeza que em uma semana te ligam ok? –Disse o produtor que Tom havia contratado pra mim.

-Claro, eu aguardarei então. –Dei um aperto de mão no senhor: Pluskavolk, Tom também deu e fomos comemorar, fomos almoçar em um restaurante chique e dessa vez eu que paguei com minhas economias. Tom pegou na minha mão.

-Agora seremos concorrentes como lida? –Eu ri.

-Engraçadinho! –Ele também riu, nós passeamos por NY, depois Tom me deixou em casa.

-Amor, amanhã eu te ligo ok? –Perguntou Tom.

-Sim, ok! –Respondi, eu o beijei eu amava a sensação de beijá-lo com aquele piercing.

-Te amo muito viu? –Disse Tom, meu mundo de novo flutuava porque a cada vez que ele dizia isso a mim era como se a gravidade sumisse.

-Eu te amo mais. –Ele e eu rimos, eu dei mais um beijinho nele e desci do carro entrei no prédio e subi para minha casa. Cheguei lá e minha mãe me puxou para o quarto.

-Filha! –Ela exclamou praticamente gritando. –O Tom é um rapaz maravilhoso... –Ela falou mais um monte de baboseiras que eu nem ouvi porque estava ocupada de mais pensando em minhas noites maravilhosas com o Tom desses últimos dias. –Mais e ai? Vocês transaram? –Perguntou minha mãe, assim mesmo na lata.

-Mãe!–Dei um tapinha na perna dela.

-Sim ou não? –Ela insistiu.

-Hm não... –Ela fez uma cara de como quem diz “Não minta pra mim” - Ta bom, sim transamos. –Ela surtou, realmente, ela teve um ataque.

-Como foi? Gostou? Doeu muito? Ele foi carinhoso? Ele te machucou? Foram quantas fezes? –Ela fez um interrogatório.

-Ai meu deus mãe! –Ela ainda surtava.

-Fala logo! –Eu ria muito dela.

-OK, OK, foi estranho, Sim muito, Doeu, muito, não claro que não, três! –Disse respondendo todas as suas perguntas.

-Meu deus três? Vocês são rápidos hein? –Nós caímos na gargalhada.

-Mãe se dependesse dele teriam sido cinco já. –Ela rio mais ainda.

-Nossa! –Eu a abracei.

-Ai mamãe, então, eu estou cansada vou tomar banho e vou pra cama. –Eu fui tomar meu banho ainda rindo da conversinha com minha mãe, dormi e sonhei de novo parecia que aqueles sonhos estranhos tinham acabado mais eu estava errada no sonho eu estava em um palco com uma roupa que eu nunca usaria por sinal e o rotineiro garoto dos sonhos apareceu pra mim:

-Olá minha querida. –Ele estava mais sinistro do que nunca com aquele olhar maldoso e o hálito gélido.

-O que você quer comigo? –Perguntei aflita.

-Sei lá, talvez que você morra de uma forma menos dolorida, ou que sofra tudo e um pouco mais. –Eu estava ficando realmente assustada.

-Eu vou morrer quando eu tiver que morrer, e você não tem nada a ver com isso. –Eu improvisei a tentativa de insulto.

-Eu não teria tanta certeza disso querida. –Ele colocou a mão no meu rosto eu acordei assustada tive o impulso de falar com o Tom só ele me acalmava, ele demorou para atender:

-Alô? –Disse ele com voz de sono.

-Desculpa te acordar amor, é só que... –Entre soluços eu balbuciava as palavras ele me interrompeu.

-Amor o que foi? Calma. –Eu não sabia por que aquelas emoções tomavam conta de mim.

-Na verdade é tão bobo.

-O que foi? –Perguntou ele de novo.

-Esquece boa noite. –Desliguei o telefone ele tentou ligar de novo mais eu não atendi voltei a dormir sem sonho algum de manhã acordei com o telefone era o Tom ele estava realmente preocupado eu tinha me arrependido de ter ligado para ele.

-Oi amor. –Ele disse ansiosamente.

-Amor, o que foi? O que tinha acontecido? –Ele insistiu.

-Um pesadelo. –Ele suspirou.

-Você me deu um susto sabia?

-É que foi tão real tão assustador. –Meus olhos se enchiam de lagrimas.

-Quer que eu vá ai? –Eu estava com saudades dele.

-Claro, eu to morrendo de saudades de você. –Ele riu.

-E eu de você meu bebe. –Ele falou de um jeito bonitinho.

-Você fica tão bonitinho falando assim. –Ele riu de novo.

-To indo pra ai, beijos minha garota. –Ele desligou, eu corri pro banho me arrumei e tomei café da manhã. Um tempinho depois a campainha tocou eu

Abri a porta e o Tom estava lá com aquele olhar reluzente brilhando para mim, não hesitei em beijá-lo, encostei meus lábios nos dele e lentamente nos beijamos com um gosto adocicado e delicioso ele encostava sua língua na minha eu ouvi minha mãe acordando e voltando para o quarto de fininho parei de beijá-lo tirei a mão do pescoço dele e ele continuou com a mão na minha cintura e sorriu pra mim.

-Eu tava com tantas saudades do seu beijo. –Eu ri.

-Até parece que não nos vemos há séculos. –Ele deu gargalhadas.

-Pra mim parece que sim, eu não agüento mais um dia sem você. –Aquilo me fazia delirar.

-Eu te amo sabia? –Sussurrei no seu ouvido e depois dei um leve Celinho nele.

-Claro quem não ama?

-Nem se acha né? –Nós rimos.

-Mas não é verdade?

-Bobinho! –Murmurei.

-Eu também te amo. –Aquilo era tão lindinho. –Vamos ficar aqui na porta mesmo? –Eu puxei ele para dentro sentamos no sofá.

-Já comeu? –Perguntei.

-Já, amor eu tive uma idéia que é ótima, mas só vou te contar se você me prometer que vai aceitar. –Eu assenti.

-Prometo. –Eu não queria nem discutir agora tudo era exatamente perfeito.

-Vamos viajar! –Eu ri.

-Você é um louco, mas eu já prometi. Pra onde quer ir? –Perguntei curiosa.

-Sei lá, eu queria que você fosse pra Alemanha comigo, mas como é longe e tem tudo aquilo do tempo e tal, eu pensei em ir pra algum lugar daqui dos EUA mesmo. –Eu fiquei encantada com a idéia de viajar com o Tom.

-Eu não tenho dinheiro pra pagar minha passagem! –Ele revirou os olhos.

-Eu vou pagar sua passagem e nem ouse falar que não você já me prometeu. –Maldita promessa.

-Meu deus Tom quantas vezes tenho de dizer que eu não quero que gaste seu dinheiro comigo... –Ele tapou minha boca.

-Eu vou gastar o meu dinheiro como quiser e com quem quiser e eu só quero gastá-lo com você me entendeu?

-Tom só deixarei porque eu já prometi. –Ele revirou os olhos de novo.

-Vamos pro aeroporto comprar as passagens logo? Ah, seria ótimo se sua mãe fosse com agente não quero ser o responsável por você não passar um tempo com ela. –Era tão fofinho aquela preocupação principalmente vinda do Tom, eu chamei minha mãe e dentro de alguns minutos estávamos no carro do Tom ele dirigiu minha mãe se encantava com a beleza de NY e eu ia mostrando pra ela todos os mínimos pontos da cidade.

-Mãe, eu pensei aqui agora... Eu perdi o ano não é? –Agora que tinha me lembrado de me preocupar com a escola.

-Perdeu filha mais você não vai ficar atrasada você é nova. –Tom olhou como se não estivesse gostando do assunto.

-Ah, tomara que não precise de aulas extras.

-Pra onde vocês vão? –Perguntou minha mãe.

-Não sei, mais acho Miami uma boa. –Respondeu Tom.