Just One More Life Is Gone

Capítulo 11 - Bill voltou:


Uma figura magra e alta veio na minha frente já devia ser umas 2 da madrugada quando o Bill, o BILL veio e se sentou do meu lado:
-Quer sair daqui. –Murmurei com raiva.
-Achei que fosse um lugar publico. –Disse ele.
-Se você não vai sair pode deixar que eu saio. –Quando me levantei para sair do banco ele me puxou e disse:
-Calma ai, eu não andei 5 horas em NY para nada! –Falou ele.
-O que você quer comigo? –Perguntei tirando a mão dele do meu pulso.
-Olha, eu sei que eu fui rude e grosso com você, mas poxa da um desconto eu to mau e você sabe disso e apesar de as coisas entre eu e você não derem certo não coloca o Tom no meio ele gosta de você. –Eu não queria ter largado o Tom eles realmente estavam acreditando nisso achavam que eu era uma sem coração??!
-As coisas entre eu e o Tom nunca dariam certo nós pertencemos a mundos diferentes daqui a alguns dias vocês vão embora não poderíamos ter aprofundado nada nem devíamos ter começado ia dar nisso nós sabíamos, mas estávamos cegos por uma paixão impossível. –Então Bill se levantou ele era mais alto que eu, bem mais alto e abaixou a cabeça para nossos olhares se encontrarem segurou meu rosto e disse:
-Nada é impossível quando realmente se quer, e o amor é a ligação mais forte que existe ela pode fazer o mais diferente virar exatamente igual. –Ele encostou sua testa na minha eu sentia sua respiração roçando em minha pele e ele continuou a falar: - Deixa eu te levar para casa, amanhã você e o Tom conversam. –Eu não ia para casa com aquele garoto.
-Não, eu não quero que você me leve para a casa. –E me afastei dele.
-Ta, então vai ficar vagando por ai em NY e se metendo em encrencas? –Eu suspirei.
-Eu não vou pra casa com você, me empresta um celular e eu ligo pra minha madrasta vir me buscar, mas não volto pra casa com você! –Ele revirou os olhos e disse:
-Teimosa... Ta bom pega. –Tirou o celular do bolso e me entregou, minha sorte é que eu tinha decorado o numero da Dani quando eu ia discando ele perguntou:
-A propósito, o que aconteceu com seu celular? O Tom ligou feito louco para ele. –O Tom tinha me ligado aquilo foi à frase, mas consoladora do meu dia.
-Caiu num bueiro. –Respondi, o celular chamou, chamou até que a Dani finalmente atendeu:
-Alô?
-Oi Dani sou eu Donna.
-Nita!!!! Na onde você ta? Seu pai ta louco atrás de você!
-Você disse o que a ele?
-Que eu tinha te deixado numa boate que você pediu para ir, ele se acalmou, mas ainda ta meio bravo.
-Ai brigada, bem você pode me buscar?
-Na onde?
-Na frente... É do hotel onde os TH tão...
-Ta to indo! - Eu desliguei o telefone e devolvi para o Bill eu ainda estava com raiva, medo sei - lá tudo misturado era uma sensação bem estranha eu pensava se eu ainda ia encontrar o Tom se sim se ele ia dizer que me queria que me amava realmente, que não era só uma diversãozinha e que não foi nada, minha cabeça estava prestes a explodir, Bill falou, interrompendo minha onda de pensamentos agonizantes:
-Só tem um problema como você vai chegara ao hotel? –Aff que praga não conhecer Nova Iorque!
-Ta bom! –Disse com raiva já que eu sabia que ele ia falar que eu ia ter de aceitar sua carona e eu ia mesmo ter que aceitar, eu e ele seguimos até o carro eu sentei e no banco do passageiro com a cara fechada e Bill iniciou uma conversa que bem... Era supeeeeeer desagradável!
-Você vai subir pra falar com o Tom? –Perguntou ele, e eu respondi seca:
-Falar o que? –Ele me olhou e disse:
-Sobre as coisas entre vocês... –Quando decidi dizer aquilo parecia que minha garganta tinha travado eu tive que juntar muita força para dizer acho que foi pior que passar uma lamina afiada em meus pulsos:
-Achei que tinha deixado bem claro que tudo tinha acabado... –As lagrimas transbordavam em meus olhos e quanto mais eu fazia força para segurá-las mais elas se juntavam.
-Você realmente quer isso? –Eu odiava mentir e era pior ainda ter que mentir aquilo.
-Sim. –No momento em que eu disse as lagrimas escorreram por minhas bochechas e eu não consegui, mas segurar.
-Então porque está chorando? –Perguntou Bill.
-Porque eu me sinto uma completa idiota por ter começado algo que só ia me fazer sofrer, porque eu sei que mesmo que isso não tivesse acontecido ia acabar quem sou eu pra ser alguém na vida de Tom Kaulitz? E qual é?! Porque eu achei que eu, eu uma misera garota brasileira sem experiência nenhuma ia mudar o jeito garanhão de seu irmão?! E tem mais... Eu já gostava do seu irmão poxa... Eu achava o sorriso dele lindo e o olhar o corpo a personalidade era engraçada divertida pelo menos nas entrevistas e realmente é assim... Ta que minha queda maior sempre foi por você, mas depois que eu experimentei o beijo doce do seu irmão meu mundo foi abaixo... E agora pra completar eu estou aqui fazendo um discurso patético pra alguém que a menos de 10 horas me chamou de “fútil” e me insultou pra caramba! –Quando terminei de falar não tinha nem mais ar e o Bill para minha surpresa disse:
-O meu irmão ia mudar por você ia... Bem ia no começo, vocês nem engataram um namoro sério em publico e ele... Acho que eu não devia dizer isso... Já te chifrou... Mas não porque ele não gosta de ti, mas porque ele é assim e é difícil para ele mudar, e não é só sua culpa de isso estar acontecendo é dele também ele sabia que nunca ia dar certo, e sobre mim realmente desculpa eu estava irritado eu estava sentindo algo semelhante ao que você esta sentindo e você não é patética você é humana. –Quando ele terminou percebi que nós estávamos no estacionamento. Ele se virou limpou minhas lagrimas e me abraçou, ele sussurrou no meu ouvido:
-Vou dizer ao Tom que você já está decidida e que não quer conversar pra não gerar mais brigas é isso que você quer? –Eu entre soluços disse:
-Sim... Você vai mesmo dizer isso a ele? –Ele se soltou do abraço olhou em meus olhos e disse:
-Se você me desculpar eu digo... –Eu dei uma risada e o abracei...
-Eu já vou, obrigado e desculpe por te insultar e te bater. –Ele disse:
-Tudo bem, mas... Sua mão é pesadinha hein?! –Eu ri limpei meu rosto e desci do carro, ele puxou meu braço e disse:
-Só mais uma coisa... –Eu me virei para ele e ele continuou. –Espero que eu te veja em julho.
-Eu não sei se posso dizer a mesma coisa. –Então eu sai do estacionamento do hotel e voltei para a rua... Procurei e logo avistei Dani em seu carro normal era de noite de madrugada pra falar a verdade, mas muitas pessoas estavam nas ruas entrei no carro da Dani esperando ouvir uma bela bronca, mas em vez disso eu recebi um abraço ela examinou meu rosto com as mãos e disse:
-Graças a deus você está bem... –Eu olhei pra ela e lembrei-me de minha mãe então eu soltei as lagrimas.
-Ah, Dani eu... Eu não sei como agradecer o que você vem fazendo por mim.
-Não precisa me agradecer, eu faço isso porque te amo.