Alguns anos mais tarde...

Em uma linda tarde de sábado, Kate terminou de arrumar Lily. A menina estava linda com um vestidinho cuja estampa era de pequenos ramos de flores rosadas sobre um fundo bege. No cabelo, sua mãe o repartiu de lado e, usando um elástico, amarrou uma mecha lateral, deixando soltas as madeixas restantes. O elástico foi camuflado por um vistoso laço de fita cor de rosa, no mesmo tom das flores do vestido. O charme se completava com a franjinha sobre a testa na altura das sobrancelhas.

Kate afastou-se um pouco da filha e a mirou cheia de amor — Meu anjinho, você está linda, parecendo uma boneca.

— Eu não sou uma boneca, mamãe! – a linda menina de quase quatro anos contestou o comentário de sua mãe — Eu sou uma garota! Olha, mãe, eu sei falar... Sei andar... – com um sorriso traquinas, a garotinha saracoteou na frente da Kate, balançando a saia rodada e os cabelos sedosos que se encontravam um pouco abaixo dos ombros.

Lily era espirituosa, desembaraçada, comunicativa, destemida, voluntariosa, muito simpática, obediente e sabedora dos seus limites, além de bastante inteligente e extrovertida como seus pais.

— Muito bem... Então, “garota” linda do meu coração... – Kate tinha o coração quase explodindo de amor pela filha — ... Vá chamar seu pai e diga a ele que não podemos chegar atrasados no aniversário de sua irmã.

— Sim, mamãe!

Kate consultou o seu relógio de pulso e viu que faltavam quase duas horas para o início da festa, no entanto, como a festa era do aniversário da sua filha mais velha, a boa educação manda que os donos da festa devem chegar ao local do evento antes de todos os convidados.

Lily saiu quase correndo para dar o recado ao pai e o som que a sola de couro do sapatinho dela fazia no piso de madeira, ecoou pela casa.

— Não desça a escada correndo, Lily! Cuidado para não cair, filha! – Kate avisou e já se preparava para sair do quarto da menina quando Alexis entrou, esbaforida.

A linda mocinha ruiva estava com os cabelos compridos e soltos e usava um belo vestido em vários tons de azul. Ela estava deslumbrante!

— Mamãe! – agitada, Alexis entrou no quarto de Lily — Eu não quero chegar atrasada... É a festa do meu aniversário... Eu ainda quero chegar lá a tempo de comemorar meus dezesseis anos e não dezessete, ou quem sabe, dezoito... – Alexis mostrou-se aflita e passou do ponto ao falar com a mãe.

“- Aaahhh!!! Adolescentes...” (Kate pensou e deu um longo suspiro para não perder a paciência com a ousadia da filha) .

Com autoridade, mas sem perder a tranquilidade, Kate repreendeu a filha num tom de voz nada exaltado — Querida, que tal você falar com modos comigo, eihm, meu anjo? Você pode ter dezesseis, dezoito, trinta ou cinquenta anos, mas vou continuar sendo sua mãe, ou será que a senhorita esqueceu deste “detalhe”? – Kate frisou a palavra “detalhe” ao mirar Alexis. Ela falava baixo e bem devagar, de modo que a garota assimilasse toda a mensagem.

Ao ouvir a reprimenda, Alexis prendeu a respiração, demonstrando que percebera seu erro.

— Desculpa, mamãe! – Alexis se aproximou de Kate com um olhar doce e verdadeiro, comprovando que estava sendo sincera.

Kate a olhou com amor, mas demonstrou estar triste com a atitude inicial da filha — Meu amor, eu já te disse que você tem que ter cuidado ao se expressar, principalmente quando estiver tensa. Você tem que respirar fundo e analisar qual a mensagem e qual a imagem que você quer passar para as pessoas.

— Você está certa, mamãe. Desculpa! Eu vou tomar mais cuidado!

Acreditando que não deveria esticar a reprimenda, decidiu mudar de assunto, pois a filha já reconhecera seu erro e já se retratara.

Kate atualizou a filha das últimas novidades — Alexis, eu já mandei a Lily chamar seu pai... E eu já estou pronta, filha... – neste momento olhou o rosto da filha com mais atenção — Hey, mas a minha princesa não colocou nem mesmo um batom, meu anjo...

Com uma carinha de pedinte, a menina fez um bico tristonho — Eu estou tão tensa, mamãe... Eu até queria inaugurar a maquiagem que a senhora comprou para mim, mas fiquei com medo de exagerar e parecer um palhaço...

Kate sorriu ao constatar que toda aquela irritação era nada mais nada menos do que insegurança, muito embora, nada justificasse aquela explosão anterior da adolescente.

Kate iria fazer a filha relaxar.

— Oh, meu Deus! A minha ruivinha está com receio de fazer sozinha a maquiagem... Então, que tal sua mãe cuidar disso para você, eihm?

— Eu ia te pedir isso mesmo, mamãe. – Alexis se jogou nos braços da mãe e a apertou em um abraço apertado e a encheu de beijos — Te amo, mãe!

— Também te amo, filha!

Kate foi ao quarto de Alexis e a colocou sentada de costas para a bancada de estudos, onde havia um grande espelho. Com a experiencia que Kate tinha, ela passou a maquiar a filha com esmero, fazendo tudo o que uma garota de dezesseis anos tinha direito. Sem excessos.

Ao final, girou a cadeira para que a menina se visse refletida no espelho e a reação de Alexis foi de puro contentamento.

— Mãe! Eu estou linda! – a adolescente ficou boquiaberta.

— Filha, você “É” linda!

Alexis se olhava de um lado e do outro, atenta a todos os detalhes — O batom nude e as maças levemente coradas valorizaram o tom ruivo do meu cabelo, mamãe!

— Que tal seus olhos, eihm, meu anjo?

— Mãe, você passou uma sombra tão delicada... Adorei o delineador e o rímel... Está igual como você faz nos seus olhos...

— Que bom que você gostou, filha.

Alexis mostrou-se preocupada — Será que o papai vai mandar eu lavar o meu rosto?

— Ah, não, minha querida, ele jamais faria isso, sabe porquê?

— Porque, mãe?

— Simplesmente porque você não ficou com cara de adulta... A maquiagem salientou apenas suas feições de mocinha...

— Mamãe, já que nós duas usamos a mesma numeração de sapatos, que tal você deixar eu usar um dos seus saltos agulha, eihm? – a ruivinha pediu.

— Querida, você não tem prática com salto agulha. Corre o risco de cair, ou seja, ao invés de chamar atenção com sua beleza e seu charme, vai chamar atenção com uma possível queda e não é isso que você quer, não é? Que Deus nos livre!

— Você sempre certa, não é, mamãe? – Kate e Alexis sorriam felizes.

Kate foi à sapateira da filha e de lá trouxe um scarpin preto novo com salto alto, adequado para a filha — Eu comprei este aqui para você usar hoje. Compramos juntas e você adorou, lembra? É alto, sofisticado e belíssimo!

Alexis calçou o scarpin e mirou-se no espelho, ficando satisfeita com o que via e depois olhou para a mãe, procurando aprovação no olhar dela, atitude normal das adolescentes.

— Linda demais, filha! – Kate deu um beijo na face da filha — Mas agora vamos descer... Ou será que quer chegar atrasada ao seu aniversário de dezesseis anos, eihm? – Kate brincou com a filha.

— Não! Ah, mamãe, você é demais! A melhor mãe do mundo!

Ao chegaram à sala, Alexis foi até o grande espelho que havia próximo à porta da rua e, mais uma vez, ficou analisando sua imagem e, como muitas meninas daquela idade, a insegurança bateu forte — Será que Matheus vai me achar linda, mamãe?

— Só se Matheus for louco ou cego para não te achar linda, meu anjo.

— Quem é Matheus? – Castle perguntou ao entrar repentinamente na sala, fazendo o coração de Alexis quase saltar pela boca, pois ela não contara ao pai nada sobre Matheus.

— É o namorado dela, papai! – Lily comentou, inocentemente.

— Mamãe! – Alexis falou entredentes, pedindo socorro para Kate, e logo olhou chateada para a irmãzinha de quase quatro anos — Você é uma fofoqueira, dona Liliane! Aliás, você é uma mentirosa, porque eu não sou namorada do Matheus! Ele é... Ele é... é... Ele é meu colega! Isso mesmo... Ele é meu colega!

— Mas eu te vi de segredinhos com a Paulinha pelo Skype... Eu ouvi você dizendo para ela que gosta do Matheus... E menina que gosta de menino é namorada dele... – Lily falava sem nenhuma malícia.

— Eu vou acabar perdendo a paciência com esta pestinha! – Alexis vociferou.

— Você não vai perder a paciência com ninguém, mocinha! – Kate empostou a voz ao ralhar com a filha mais velha.— Sua irmã é pequena e nem sabe o que está falando.

— Eu sei sim! – Lily confessou e recebeu um olhar de repreensão da mãe — A Lexis tá namorando o Matheus. Tá namorando! tá namorando! tá namorando! Lily cantarolava.

Kate olhou para a filha caçula e, com um olhar reprovador, a repreendeu — E você, dona Liliane, acho melhor a senhorita ficar quietinha, está me ouvindo?

O silêncio tomou conta do loft. Ambas as filhas fizeram sinal afirmativo com a cabeça, pois tinham muito respeito pela mãe.

— Vamos! – Kate chamou o marido e as filhas.

— Ops! – Castle levantou a mão indicando que todos deviam ficar parados — Ninguém sai de casa antes de me contarem quem é esse tal de Matheus. – ele parecia chateado, mas no fundo, Kate viu que seu marido estava era com ciúme da filha mais velha e Kate até achou fofo, contudo, não deixaria que isso atrapalhasse a festinha.

Só que antes da Kate falar qualquer coisa, Lily tomou a dianteira e começou a explicar ao seu modo — Mas papai, eu já disse que esse Matheus é o namorad...

Temendo o pior, Kate interrompeu a filha caçula — Liliane, meu amor, você não deve falar o que realmente não sabe! – Kate a repreendeu de modo suave.

— Desculpa, mamãe. – a menina assentiu e, pensativa, ficou alisando a saia do seu próprio vestido.

Kate se dirigiu ao marido e falou bem baixinho para as filhas não ouvirem — Querido, Matheus é um coleguinha da nossa filha. Eles são amigos e gostam de conversar e isso é muito normal na idade deles.

— Sei... – ele falou com sarcasmo — Conversar, não é? Agora mudou de nome... – Castle olhou sério para a esposa e para Alexis.

Alexis aguardava ansiosa o final da conversa entre os pais.

Interpretando o sinal silencioso que a mãe lhe enviou, Alexis não falou nada nem mesmo sorriu ou fez qualquer outro trejeito no rosto, só que o Castle percebeu aquela comunicação entre Kate e Alexis.

— Estou entendendo a troca de olhares de vocês duas... Estão tramando alguma coisa... Mas tudo bem! Eu vou ficar a festa toda de olho na senhorita. – Castle advertiu a filha ruiva.

— Depois nós dois conversamos, meu amor. – Kate sorriu para o marido — Então... Vamos? – ela foi dar um selinho no marido, mas ao se aproximar dele, ela fez uma careta e colocou a mão direita na boca, como se fosse vomitar — Oh, meu Deus! Que perfume horrível é esse, Rick? – Kate se afastou rápido do marido e foi na direção da janela, pois precisava de ar puro.

Ao ver a atitude da mãe, Alexis se encostou no pai e, como um cão farejador, sentiu o cheiro agradável do perfume do pai.

— Mamãe, o cheiro do perfume do papai é maravilhoso! Ele usa este perfume há nem sem quantos anos... Acho que eu ainda nem tinha nascido... E a senhora mesma sempre compra para ele. – a ruivinha, provando ser madura, falava a verdade e tentava acalmar a mãe.

Ao ver a reação de sua esposa ao cheiro do perfume e ao ouvir o comentário de sua filha, Castle teve um insight e sentiu-se como se já tivesse vivido aquilo antes.

Sendo observado pelas filhas, Castle ficou onde estava, mas olhava para a esposa que estava à janela, respirando ar puro — Kate, será que estamos tendo um replay de uma cena que já vivemos antes, ou é impressão minha, meu amor?

Tanto Castle quanto Kate refletiam sobre isso quando, ao mesmo tempo, os dois começaram a rir e falaram juntos...

— Eu estou grávida, Rick!

— Você está grávida, Kate!

Ao ouvirem os pais, as duas meninas também falaram ao mesmo tempo...

— Uauwww! Que beleza!!! Um novo bebê! – Alexis mostrou-se feliz com a notícia.

— Eu vou ganhar mais uma irmãzinha para brincar comigo? – Lily perguntou, curiosa.

— Ou um irmãozinho! – Alexis brincou.

Kate e Castle estavam atônitos e felizes com a perspectiva de uma nova gravidez.

Kate correu para abraçar o marido — Querido, será que teremos outro bebê?

— Tudo indica que sim... Pelo menos você reagiu assim mesmo quando ficou grávida da Lily. – Castle comentou sorrindo de felicidade.

Kate ia dar um selinho no marido quando a sensação de enjoo retornou muito forte e muito rapidamente correu para o lavabo e vomitou, sendo amparada por Alexis.

Castle tentou ajudar, mas Kate não permitiu — Richard Castle, você não vai chegar perto de mim antes de tomar um banho com esfregão e tirar esse cheiro insuportável. E trate de colocar outra roupa... – ela o advertiu.

— Ah, meu Deus! Eu vou chegar atrasada ao meu próprio aniversário. – Alexis se queixou.

— Alexis!

— Alexis!

Os pais a repreenderam ao mesmo tempo e a adolescente se acalmou.

Enquanto Castle seguiu para a suíte principal para tomar outro banho, Kate permaneceu no lavabo a fim de higienizar a boca. Em seguida, passou o batom e foi se sentar no sofá da varanda com o objetivo de se restabelecer e respirar ar puro. Precisava esquecer o cheiro do perfume do marido.

— Trouxe água gelada para a senhora, mamãe. – Alexis sempre era gentil com a mãe e mostrou-se preocupada com ela.

— Obrigada, filha, você é um amor! – Kate deu alguns goles de água e respirava fundo para se recuperar.

Alexis e Lily sentaram-se na varanda com Kate, no mesmo sofá, cada uma de um lado.

Lily pegou a mão da mãe — Mamãe, eu só quero o bebê se for uma menina, viu? Eu não quero menino... Eles são muito chatos! – Inocente, a menina fez uma careta de nojo ao se referir a meninos.

Aquele comentário ingênuo, trouxe um sorriso nos lábios de Kate — Ah, meu anjo, se a mamãe estiver mesmo grávida, não dá para escolher se é menino ou menina. – Kate sorriu.

— Por que? – Lily estava na “idade dos porquês” e isso, no geral, era até engraçado, contudo, naquela situação, em particular, Kate não via tanto humor, já que aquele era um assunto delicado, mas teria que responder dentro dos limites que a garotinha entenderia.

— Porque se a mamãe estiver grávida, o bebê já está dentro da minha barriga, filha.

— Ah, tá... Mas se for um menino a gente devolve e pega uma menina, igual como fazemos nas lojas quando queremos trocar um brinquedo ou uma roupinha, né, mamãe? – Lily falava com naturalidade, sem nenhum traço de malícia.

Kate ficou atônita com aquela alternativa completamente inocente sugerida pela filha caçula.

— Não podemos fazer isso, Lily. – de forma carinhosa, Alexis intercedeu, achando fofo o pensamento da irmãzinha — Mas não se preocupe com isso, meu bem. Fique certa que você vai amar, sendo menina ou menino... Quando você nasceu, eu te amei imediatamente.

— Huuummm!!! Isso não está certo! Bem que a gente podia trocar...

Kate e Alexis se entreolharam e deram um leve sorriso, admirando a inocência de Lily.

Lily não gostou muito da ideia de não poder trocar o irmãozinho, mas entendeu a explicação da irmã e deu de ombros — Ah, tá... – e logo já mudou de assunto — Mamãe, porque este bebê está dentro de sua barriga, eihm? Como ele foi parar aí dentro?

Pega de surpresa com mais um “porque?” da sua filha caçula, Kate refletiu e rapidamente deu uma explicação que parecia bem fácil — O bebê está na minha barriga porque a mamãe namorou com o papai e então...

Ao ouvir aquela resposta, Lily ficou boquiaberta e interrompeu a mãe — Ops! Então quer dizer que a Alexis também está grávida, é?

— Lily!

— Lily!

Alexis e Kate falaram ao mesmo tempo.

Muito rápida, a menina tentou justificar seu raciocínio — É porque a Alexis e o Matheus estão namorando que eu sei... – a menina completou seu posicionamento que, para ela, parecia lógico.

— Eu não estou namorando o Matheus, Lily! – Alexis ralhou com a irmãzinha, mas Kate piscou para sua ruivinha, pedindo paciência, e a adolescente entendeu a mensagem e ficou quieta.

— Lily... Nós temos que ir ao aniversário de sua irmã... Mas não converse sobre esse assunto com ninguém, ok, filha? Depois a mamãe vai te explicar melhor.

— Entendi. – como qualquer criança daquela idade, Lily superara o assunto anterior e já pensava em outra coisa — Mamãe, na festa de aniversário de Lexis vão ter outras crianças para brincar comigo?

Alexis e Kate se entreolharam e até sorriram, diante da inocência de Lily e passaram a conversar sobre a festa de aniversário enquanto aguardavam o Castle.

Depois de um banho muito bem tomado, mas muito rápido, Castle chamou Kate e ela foi encontra-lo na suíte e ao chegar lá ela constatou que não havia mais nenhum vestígio do perfume.

Eles se olhavam com amor e logo estavam nos braços um do outro — Meu amor! Não quero te pressionar, mas já estou muito feliz só de pensar na possibilidade de te ver grávida novamente... – Castle sussurrou — Outro bebê...

— Eu também, amor... Eu não consigo me controlar, mas estou muito feliz, Rick... Enquanto você tomava banho eu fiquei refletindo sobre os sintomas que eu tive na gravidez da Lily... Estou tendo tudo novamente... Eu tenho quase certeza que estou grávida...

— Você desmaiou? – ele perguntou aflito.

— Não! Mas os outros sintomas... Eu tive todos e mais alguns outros que conheço...

Castle fez um carinho no rosto da esposa e a beijou com o mesmo amor de sempre.

— Vou fazer um exame de gravidez na segunda feira.

— Você até pode fazer um exame no hospital... Mas primeiro você vai fazer os famosos testes de farmácia e tirar a prova. Compraremos também aqueles medicamentos para atenuar as náuseas e vômitos da gravidez.

— Mamãe! Papai! Vamos, por favor!

A voz de Alexis chegou até o ouvido dos pais.

— Querido, temos que ir agora. A nossa filha tem que chegar antes do que os convidados.

— Sim, mas lembre-se que eu vou ficar de olho nela e nesse tal de Matheus, entendeu, Sra. Castle?

— Sim, senhor! – Kate brincou — Mas eu gostaria muito se você também ficasse de olho em mim, pois estou carente... Ops! Mais um sintoma de gravidez... – ela deu um selinho nele ao fazer o comentário divertido.

— Nunca vou tirar os olhos da minha mulher que é a mais linda e a mais amada do planeta.

A família Castle saiu de casa para o aniversário de dezesseis anos de Alexis e, apesar de todos os contratempos, chegaram com meia hora de antecedência.

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Continua...