Jogos de sedução - Scorpius e Rose

Capitulo 7 - A descoberta de Rose.


Rose andava sozinha pelos corredores do castelo, uma das melhores partes de ser monitora era poder andar livremente mesmo a noite, os corredores estavam desertos e ela conseguia sentir o frio penetrando suas vestes, porém ele não era cortante, ele era delicioso enquanto se esteva aquecida embaixo de alguns casacos. Ela tinha marcado de encontrar com artilheiro do time de quadribol da grifinória na torre de astronomia. Já fazia um tempo que eles estavam ficando, mas devido aos últimos acontecimentos eles mal conseguiam se ver, quando Rose finalmente chegou lá ele já a esperava e sorriu ao vê-la. Ela se aproximou dele, também esboçando um sorriso e sentou-se. Eles se encontravam lado a lado, cada um com grossas camadas de roupas em si, o chão parecia mais frio que o vento, a sala era ampla e, sem os telescópios utilizados nas aulas de astronomia para ocupa-la, parecia um salão de baile com vários pilares e várias aberturas para ver o céu, nas paredes tinham runas gravadas e Rose só conseguia pensar em quão maravilhoso seria dançar com alguém ao som da sua música favorita naquele enorme salão.

- Pode ser clichê de falar, mas faz tempo que não nos vemos e eu realmente senti sua falta. – Falou Jones.

- Mas nós nos vimos faz dois dias. – Falou Rose evitando dizer o mesmo a ele.

- Nos vimos em aula, Rose. Você sabe o que eu quero dizer.

- Sim, eu sei. – respondeu ela rindo.

Depois de algum tempo de conversa, a qual Rose ansiava que simplesmente acabasse logo, eles se beijaram. O beijo era conhecido e terno, era bom, mas a ruiva sentia que não era tão bom quanto antes, era quase como se faltasse alguma coisa e como que em um estalo na sua mente ela percebeu o que faltava. De solavanco ela levantou e soltou um sonoro:

- PUTA MERDA.

Jones estava aturdido sem entender nada do que estava acontecendo, e a única coisa que conseguiu fazer foi perguntar:

- Rose, eu... Eu fiz algo? Aconteceu algo?

- Não Jones... Você não fez nada... A culpa é minha. Eu só preciso ir está bem?

Mas antes que ele pudesse responder qualquer coisa, Rose já havia abandonado a torre e caminhava rapidamente em direção as masmorras. Ela não sabia bem o que queria fazer, nem onde queria chegar, mas os seus pés simplesmente guiavam ela, por sorte ou não, no meio do caminho ela esbarrou com alguém.

- Mas que porra – ouviu uma voz rouca dizer.

- QUE PORRA, MESMO. VOCÊ É UM GRANDESSÍSSIMO IDIOTA, MALFOY.

Notando pela primeira vez em quem ele tinha esbarrado Scorpius falou:

- Rose? O que é que eu fiz com você agora?

- Você me beijou, seu babaca. Me beijou e estragou tudo, sabe? – Falou a ruiva tentando controlar o volume da voz.

- Eu não estou entendendo mais nada, sabe?

- E não é pra entender mesmo. – Essa última frase saiu quase como um sussurro, e antes que o loiro pudesse responder qualquer coisa, ela andou até ele encostando-o na parede e o beijou. Nada entre eles era calmo, era como se todas às vezes em que suas bocas se encontrassem ou seus corpos se entrelaçassem, uma descarga de energia fosse passada de um pro outro. Malfoy se recuperou do choque e logo subiu sua mão para a nuca dela, enquanto a mão de Rose já passeava por seus cabelos. Quando ele puxo a parte baixa do cabelo da ruiva, ela mordeu levemente seus lábios e os dois arfaram, no tempo em que se separaram para pegar folego ele a girou e a encostou contra parede suspendendo ela com as pernas em seus quadris para só então selar seus lábios novamente, o beijo parecia conter todas as coisas jamais ditas pelos dois, ele beijou seu pescoço e ela gemeu baixinho em seu ouvido fazendo com que todo o corpo do loiro se arrepiasse e seu membro ficasse automaticamente ereto, Scorpius pressionou ainda mais seu corpo contra o dela e Rose sentindo a pressão que ele fazia voltou a beija-lo, um beijo cada vez mais urgente. Quando finalmente se separaram os dois estavam vermelhos, arfando e sem folego algum, e acima de tudo os piores temores de Rose tinham se concretizado.

- Posso... Posso saber o que foi isso tudo? – Indagou Scorpius ainda sem ar.

- Não reconhece um beijo quando vê um, Malfoy? – Falou em tom irônico.

- Eu não sei você, ruiva. Mas eu não vi beijo nenhum, mas senti bastante coisa. – Ele viu Rose revirar os olhos e então completou. – Rose, olha. Tem algo que eu preciso falar para você... Sabe...

- Acho que agora não é o melhor momento, Malfoy. Eu preciso ir tudo bem?

E pela segunda vez, Rose foi embora deixando alguém sozinho e confuso.

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