James, o assassino

4) Quando dançamos


Meu corpo abaulado em um gesto simples de reverência e respeito e meu coração a bater mais forte, eram dois sinais claros que estava cometendo um grande erro. Bem, era assim que meu lado mais lógico e pensante estava a me dizer.

A mulher movia-se com graciosidade, como se flutuasse conforme a melodia era tocada, me vi naquele momento completamente hipnotizado por ela e tanta graça. Mas ainda recordava-me de meu real objetivo; o alvo principal.

A dançar com um burguês de aparência tosca, sequer sabia como venerar uma mulher e parecia conseguir encantá-la de uma forma que jamais entenderei como.