Capítulo 5

- AI – Alguém aí já bateu a testa na de outra pessoa? Isso dói, eu não consegui segurar o riso, aquela noite estava sendo muito loca.

- Acho melhor eu ir buscar umas velas – Ele ria comigo. Senti-o tirando os braços da minha cintura e passar por mim em direção a porta, segui o pouco de luz que entrava pela janela e fiquei olhando através dela, as vezes o céu era iluminado por um relâmpago, é eu não iria embora hoje o pior é que ficava mas difícil resistir ao Bruno e tinha que resistir porque ele só queria se divertir comigo, ele podia ter qualquer garota no mundo inteiro e por que me escolheria? Eu não era tão especial assim e nem tão bonita – Achei só 3 velas.

Me virei para encara-lo, a luz da vela ele parecia ainda mais lindo e até mais difícil de se acreditar que era de verdade. Ele acendeu as outras 2 velas, levantou a cabeça, olho para mim e deu um sorriso torto, que fez me coração parar por 1 segundo. Ele deixou uma vela na mesinha ao lado da cama, uma em cima da estante do outro lado do quarto, e a ultima vela em cima da pia do banheiro, veio andando em minha direção, parou na minha frente, segurou minha cintura e disse no meu ouvido, me fazendo arrepiar:

- Onde nós paramos?

- Hum... Sabe que não me lembro? – Eu sabia onde isso iria acabar mas mesmo assim provocava.

- Posso te relembrar numa boa.

Ele foi se aproximando devagar e então me beijou. Foi o beijo mais perfeito da minha vida, o primeiro beijo com o qual eu sempre havia sonhado, o meu primeiro beijo foi um fiasco. Passei os braços em volta do seu pescoço o puxando mais para perto e ele apertou minha cintura diminuindo ainda mais o espaço entre nós. Naquele momento era como se mais nada no mundo importasse, se mais nada existisse, o temporal lá fora tinha sido bloqueado, eu não ouvi-lo e muito menos pensar nele, na verdade eu não conseguia pensar em mais nada, só sentir o calor do corpo dele colado no meu.

Ele colocou a mão dentro da minha blusa ~que no caso era a camisa dele~ as mãos dele ainda estavam na minha cintura e elas pareciam ainda mais quentes, o beijo estava mais rápido, senti que começava a suar, meus batimentos estavam acelerados. Quando finalmente o beijo foi interrompido, ele me olhou nos olhos e sorriu, então eu o joguei na cama e pisquei um olho para ele, que me olhou com uma cara meio confusa, deu um sorriso torto e perguntou:

- Tem certeza?

- Absoluta – Eu só sabia que queria aquele homem, queria ele mais perto e queria sentir aquele calor, o corpo dele, mais nada, eu o queria. Então ele me puxou pela mão e me jogou na cama com ele. Então eu pensei: eu não iria transar com ele? Bom, eu podia quebrar algumas promessas de vez em quando não é?