Inês Huerta la Diaba - LA

>>> 20 - Eu sou a sua Diaba


Os olhos ficaram escuros e Natália sentiu muito medo ao vê-la sumir pela porta. Inês iria se vingar de todos e como a boa diaba que era ninguém ousaria novamente se meter em seu caminho.

Olhou aquelas ruas e deixou suas lágrimas rolarem, seriam as últimas por eles dois e ao olhar para o seu disse antes de sumir.

— É por vocês dois... - e ela sumiu dali no primeiro táxi que passou...

Diferente do que Inês tinha ouvido de Loreto e Natália apenas tinha se passado apenas alguns dias e ela deu graças a Deus de não ter perdido todo aquele tempo com sua menina, pediu que o motorista a levasse para casa e que ele fosse discreto e lá ela o pagaria. Ele nada disse e apenas dirigiu a olhando hora ou outra chorando com sua alma desgarrada por imaginar o quanto Victoriano estava a recriminando e acreditando naquelas barbaridades que tinham plantado contra ela, mas ela iria se vingar de todos.

Foi mais ou menos uma hora em que ela ficou ali dentro daquele carro e do mesmo modo como ele entrou em sua fazenda ele saiu discretamente e ali de dentro de sua fortaleza ela iria resolver tudo que precisava para reaver tudo que era seu e de Victoriano, porque não iria permitir que Loreto ficasse com o dinheiro dela. Deu ordens a todos que não falassem um "A" de sua volta e depois de um banho se trancou no escritório com ordens precisa de apenas ser incomodada com comida e por seus seis advogados que ela colocou no caso.

E assim ela ficou por um mês, doeu os seios, doeu a alma por deixar sua menina tanto tempo sem seu alimento que sempre que podia conseguia a ver escondida com a ajuda dos empregados e com ordens de nunca contar a Victoriano o que se passava a seu redor. Era um modo de protegê-lo e a sua menina também, Loreto tinha sumido assim como sua mãe, mas não conseguiu levar muita coisa do dinheiro já que tudo estava no nome dela e com muita cautela, ela moveu todas as ações contra os dois e colocou a fazenda a venda.

Victoriano quando descobriu que a fazenda estava a venda pirou por imaginar que nunca mais encontraria Inês e que sua filha cresceria sem aquela maldita diaba que era a sua perdição e que nem se quer a odiar conseguia mesmo depois de ter feito o que fez. Mas no fundo ele não queria acreditar que ela tinha mesmo ido para o lado de Loreto. Passava a maior parte da manhã resolvendo os problemas da empresa que nunca parecia ter fim e as tarde ele voltava para casa querendo que a filha tivesse tudo dele enquanto Inês não dava as caras.

(...)

AGORA...

Victoriano entrou em casa furioso batendo as botas e o chapéu, a fazenda de Inês tinha acabado de ser vendida e ele nem se quer podia saber para quem tinha sido, entrava já pegando o telefone para falar com seus advogados queria saber para onde tinha ido o dinheiro que por direito pertencia a ele já que ela tinha o roubado. Gritou por uns vinte minutos até que desligou e a empregada veio até ele.

— Necessita de alguma coisa patrão? - falou temerosa pela cara dele e sabia que mais ódio estava por vir ainda naquele dia quando ele soubesse as novidades.

— Traga minha filha! - falou rude.

Ela sentiu o corpo estremecer e com medo disse:

— A senhora Inês veio e levou a menina... - se afastou com medo de apanhar quando viu o rosto dele ficar velho tamanho o ódio que sentiu naquele momento.

— Como levou a minha filha? - gritou.

A empregada deu a ele um papel e saiu correndo não tinha o que explicar apenas saiu correndo com ele gritando para ela e como ela não regressou, abriu o papel e ali estava escrito. "Encontre-me onde tudo começou, ai vamos terminar". Ele amassou o papel e saiu de dentro de casa como uma flecha, laçou o primeiro cavalo que encontrou e saiu dali galopando, xingava cada uma das arvores que encontrava pela frente como se assim fosse resolver o seu problema.

Demorou cerca de dez minutos para chegar a cachoeira, nunca tinha se esquecido do primeiro encontro e naquele momento não esqueceria mesmo, desceu de seu cavalo com o coração acelerado e o amarrou de qualquer jeito e caminhou a passos largos e olhou para os lados vendo que a filha estava deitada sobre a manta e dormia tranquilamente alheia tudo que se passava ao seu redor e seus olhos foram para a pilha de roupa que estava no chão e logo seus olhos foram a água.

A silhueta perfeita de Inês estava ali com ela mergulhando completamente nua, era um maravilhoso mergulho que ele se perdeu nas curvas fartas dela que sorriu assim que o avistou a olhando daquele modo e sem medo da reação dele saiu da água torcendo seu cabelo mostrando a ele o corpo que era a sua perdição e sua ruína naquele momento em que eles tinham tanto a falar um para o outro. Ela pegou a toalha e passou apenas no rosto mais não se cobriu deixou que ele visse o que era dele.

Victoriano sentiu o membro endurecer dentro da calma e respirou pesado e a pegou para ele a encostando em seu corpo.

— Diaba... - a voz carregada a olhando em seus olhos com a respiração forte.

— Eu sou a sua Diaba! - o braço foi ao pescoço dele e ela o puxou o beijando na boca sem cerimônia e sem medo da reação dele.

Victoriano pensou em recuar, mas seu amor por ela era tão maior que ele apenas a segurou apertando em seus braços e a beijou com sofreguidão, Inês se agarrou a ele que a levantou em seus braços e ele não mais pensou apenas com a rapidez que tinha em suas mãos a penetrou com força a vendo gemer alto e soltar seus lábios o abraçando. Victoriano a prendeu contra uma arvore e sem pena investiu com força como se fosse um animal no cio e ela o arranhou por cima da roupa sentindo que seu corpo se quebrava com aquele toque.

Não faziam amor desde antes de Luna nascer e agora estavam ali afogando aquele sentimento de amor e ódio que existia dentro dele, porque ela era somente amor para ele e estava ali para provar que ele era o seu homem o seu amor e não abriria mão de nada que tinha construído com ele. Victoriano sugou os seios, mordeu, voltou aos lábios dela chupando com loucura sem deixar que seu membro a invadisse um minuto se quer e quando o gozo chegou eles gritaram juntos aquele prazer e ela o abraçou forte ofegando.

— Eu te amo Victoriano! - o olhou nos olhos mordendo seus lábios cheia de saudades de estar daquele modo com ele sem ninguém atrapalhando apenas os dois.

Mas Victoriano já tinha voltado a si mesmo depois daquele gozo maravilhoso e a olhou bem serio e disse:

— Você não vai levar a minha filha! - falou bem serio sentindo que o membro não baixava dentro dela.

Inês riu e tocou o rosto dele, era tão lindo e tão terco quando colocava uma coisa em sua cabeça.

— Atenda ao telefone! - ela falou com calma e ele então sentiu o vibrar em seu bolso da calça. - Mas não me solte! Se for pra me matar já estou pronta!

Victoriano pegou o celular do bolso com um pouco de trabalho e se moveu dentro dela que gemeu abraçando mais o corpo dele, o celular foi ao ouvido e ele apenas escutou o que era dito e logo desligou deixando o celular cair ao chão e a olhou segurando pelos cabelos que fechou os olhos sentindo desejo com aquela pecada.

— Olhe pra mim! - falou bem serio e ela abriu os olhos o encarando. - Você os destruiu sozinhos? - estava com o coração acelerado com tantas informações.

— Eu não podia deixar que eles mexessem com a diaba! - os olhos pegaram fogo naquele momento. - Inês Huerta é a diaba e ninguém pisa!

Victoriano sorriu por fim e a comeu em um beijo que a fez perder o ar e ela o agarrou querendo mais e mais de ele e ele deu a ela e moveu seu membro dentro dela novamente e ela o arranhou sentindo que ali era a sua casa e eles fizeram os movimentos juntos e tão perfeitos que gozaram rápido com o coração disparado olhando um para o outro.

— Eles nunca mais serão problema par nós dois! - ela falou ofegante.

— Eu te amo! - falou lindo e ela sorriu o beijando.

— Eu te amo muito mais! - ia beijá-lo, mas Luna começou a chorar os fazendo rir e ele a soltou no chão com ela fraquejando pelo momento de amor. - Oi princesa da mamãe... - limpou os seios e sentou para da mama a ela.

Victoriano tirou sua camisa e colocou nos ombros dela para que ela ficasse um tanto vestida e ela sorriu com os ciúmes dele e o beijou na boca selando aquele momento que era somente dos três. Inês tinha conseguido mandar para a cadeia, Loreto, sua mãe e o padrasto por formação de quadrilha e mesmo com o coração aos pedaços por saber que era sua mãe, ela não buscou seu perdão e sim mais uma vez a desdenhou como se de fato ela fosse a vilã da historia.

Olhou a filha que era a luz de seus olhos e depois de um beijo nela os dois se olharam com um sorriso no rosto, ali tinha começado tudo lindo e terminava assim também. Longe da maldade de todos porque ela era a Diaba e ninguém iria passar por seu caminho e destruir, porque antes ela o faria primeiro...

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.